Sete em cada 10 novos empregos são precários em Portugal
Em 2005, apenas 29% dos trabalhadores por conta de outrem, com antiguidade até 12 meses no actual emprego, tinha contrato sem termo. Com base em dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o Jornal de Negócios de segunda-feira adianta que cerca de 70% do emprego gerado na economia portuguesa no último ano é precário. As empresas nacionais «recorrem cada vez mais a contratos não efectivos no recrutamento de novos trabalhadores», nota o artigo.
Partindo dos números do INE, o artigo refere que 71% dos novos postos de trabalho criados em 2004 e em 2005 eram «temporários ou sob a forma de recibo verde». Mais, o artigo refere que, em média, 40% das pessoas contratadas a prazo acabam por ser dispensadas. No final de 2005, a taxa de desemprego em Portugal situou-se sobre os 7,5% da população activa.
In “Diário digital”
Em 2005, apenas 29% dos trabalhadores por conta de outrem, com antiguidade até 12 meses no actual emprego, tinha contrato sem termo. Com base em dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o Jornal de Negócios de segunda-feira adianta que cerca de 70% do emprego gerado na economia portuguesa no último ano é precário. As empresas nacionais «recorrem cada vez mais a contratos não efectivos no recrutamento de novos trabalhadores», nota o artigo.
Partindo dos números do INE, o artigo refere que 71% dos novos postos de trabalho criados em 2004 e em 2005 eram «temporários ou sob a forma de recibo verde». Mais, o artigo refere que, em média, 40% das pessoas contratadas a prazo acabam por ser dispensadas. No final de 2005, a taxa de desemprego em Portugal situou-se sobre os 7,5% da população activa.
In “Diário digital”
O contrato a prazo foi a forma que o capital encontrou como solução para contornar os contratos colectivos de trabalho. Um trabalhador a prazo é sempre muito mais “manso”, aceita aquilo que lhe dão e não faz ondas. Como os números mostram acaba por não dar bons resultados já que 4 em cada 10 acabam dispensados. O neo-liberalismo defende a inexistência de uma lei do trabalho em que seja cada um a negociar pessoalmente o seu contrato, sem segurança, muitas vezes horário e sempre sujeito aos caprichos patronais. O famigerado D. Sebastião de Londres, António Borges, chegou mesmo a defender em entrevista televisiva o fim do trabalhador. Todos nó passávamos a ser empresários, e a nossa força de trabalho seria contratada como se de uma empresa se tratasse. Assim todos nós passaríamos a ser tarefeiros sob o pomposo nome de empresários.
Com a triste globalização que nos é imposta cada vez menos os estados possuem a liberdade de estabelecer as suas regras de trabalho. Em concorrência directa com quem não dá qualquer direito aos seus trabalhadores é-nos quase imposto que façamos o mesmo. A UE deveria criar uma lei de trabalho “mínima” ao qual todos os estados membros estariam obrigados. Deveria recusar o comércio livre com estados em que exista o trabalho infantil e escravizante. Só assim se poderia garantir que o trabalho serviria o homem e não o contrário.
Com a triste globalização que nos é imposta cada vez menos os estados possuem a liberdade de estabelecer as suas regras de trabalho. Em concorrência directa com quem não dá qualquer direito aos seus trabalhadores é-nos quase imposto que façamos o mesmo. A UE deveria criar uma lei de trabalho “mínima” ao qual todos os estados membros estariam obrigados. Deveria recusar o comércio livre com estados em que exista o trabalho infantil e escravizante. Só assim se poderia garantir que o trabalho serviria o homem e não o contrário.
Já se sabia que Portugal era a par do RU um dos países da UE com maiores taxas de precarização... E isso vai aliás anular os argumentos do liberais do Blasfemias (e outros) que defendem a total liberalização do "mercado" (não o é) de Trabalho.
ResponderEliminarDe manhã na obra:
ResponderEliminar-Olá Administrador João
-Olá administrador Zé
-Vamos beber um tinto Sr. Administrador.
-Bora Sr. Administrador.
mais uma explicação para a fraca adesão às greves....
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