
Para as associações de defesa dos consumidores esta atitude constitui "um acto de exclusão bancária", uma situação que muitos países europeus já resolveram com a obrigatoriedade dos serviços mínimos bancários.
A banca continua a ser um dos negócios mais perversos, mas também dos mais protegidos da sociedade moderna. Tal facto só se entende por vivermos num mundo obcecado pelo dinheiro. Quem o tem abusa do poder que ele lhe concede e quem o deseja ter tudo faz para agradar a quem o tem. É assim que se cria a corrupção, o compadrio, o tráfico de influências e se permite a existência de negócios menos claros. Não é por acaso que o nome de algumas entidades financeiras apareça muitas vezes associadas a negócios meio nublosos em alguns casos ou a financiar investimentos e políticos. Também a justiça, muitas vezes, parece incapaz de escapar a este poder, e mesmo quando algumas notícias se tornam públicas envolvendo essas instituições, normalmente dissolvem-se em nada.
A reestruturação da Banca em Portugal e as novas tecnologias contribuíram para o despedimento de milhares de trabalhadores. Com uma taxa de IRC bastante inferior à das restantes empresas, a Banca tem vindo a aumentar os seus lucros de ano para ano em milhões de euros. Basta olhar para os números do último ano para se verem aumentos de lucros na ordem dos 30 e 40 por cento.
Todos os governos, em Portugal, têm mostrado receio de “mexer” com esse poder acabando sempre por aceitar as regras que ele lhe impõe. Com a faca e o queijo nas mãos no tocante à economia, a banca, impõe as suas leis, controla os outros poderes e assim reina omnipresente e omnipotente neste jardim à beira mar plantado. Quase que se pode dizer que já não são bancos, são autênticos tronos.
São sempre eles quem mais beneficia com as crises e provavelmente quem as cria.
ResponderEliminarÓ, Pacheco, vai levar na ventoinha!...
ResponderEliminarAssociando-nos a uma corrente de protesto, iniciada, no Kombate, "The Braganzzzzza Mothers" irá enviar um pedido aos seus blogues mais lidos, para que se associem ao movimento: o processo é simples: envie, por sua vez, o convite aos seus amigos, e eles que mandem, cada um com o seu sotaque próprio, o Pacheco levar na ventoinha.
Quem for ao BES e abrir uma conta tem de pagar uma taxa de gestão da conta. No entanto se a conta estiver sempre carregada com pelo menos 5000 euros fica-se isento da taxa. Os ricos ajudam-se uns aos outros.
ResponderEliminarA Banca usufrui ainda do favorecimento que a orientação da economia portuguesa para o sector terciário e que foi conduzida nos consulados cavaco. A contar com isso mais umas generosas contribuições para os cofres dos sempre ávidos partidos do centrão (e da campanha presidencial de Cabaco) isso explica o clima de impunidade em que vive a Banca.
ResponderEliminarA Banca portuguese funciona como um Vampiro que suga o sangue da economia que devia alimentar, isenta de riscos e aversa a responsabilidades sociais junto da sociedade de que depende.