Na entrevista ontem publicada, Catalina Pestana diz não ter dúvida de que “existem abusadores internos na Casa Pia” e suspeita de que “redes externas continuam a usar alunos da instituição para abusos sexuais”. No Tribunal de Monsanto, onde está a ser julgado o megaprocesso de pedofilia – que envolve sete arguidos e cerca de três dezenas de vítimas – “está apenas a guarda avançada: o grosso da coluna está cá fora”. O advogado Pedro Namora diz que há indícios de que os abusos continuam e que a situação se deteriorou, razão pela qual apoia a acção de Catalina Pestana. "O que nos preocupa é que permanecem na instituição abusadores referenciados". Sublinhou, a propósito, que "o que está a ser dito não é nada de novo" e criticou o facto de "hoje, enquanto as vítimas continuam a sofrer, se estar a assistir à tentativa de branquemaneto do caso". "O grande problema que nós apontamos é que, mesmo o anterior governo, não conseguiu afastar da Casa Pia a equipa que tudo fez para boicotar o trabalho de Catalina Pestana. Essa gente continua lá! No tempo em que Catalina Pestana esteve à frente da Casa Pia, foram mantidos em ordem. Agora não, agora estão de novo a desenvolver os seus procedimentos".
Na entrevista ontem publicada, Catalina Pestana diz não ter dúvida de que “existem abusadores internos na Casa Pia” e suspeita de que “redes externas continuam a usar alunos da instituição para abusos sexuais”. No Tribunal de Monsanto, onde está a ser julgado o megaprocesso de pedofilia – que envolve sete arguidos e cerca de três dezenas de vítimas – “está apenas a guarda avançada: o grosso da coluna está cá fora”.
O advogado Pedro Namora diz que há indícios de que os abusos continuam e que a situação se deteriorou, razão pela qual apoia a acção de Catalina Pestana. "O que nos preocupa é que permanecem na instituição abusadores referenciados". Sublinhou, a propósito, que "o que está a ser dito não é nada de novo" e criticou o facto de "hoje, enquanto as vítimas continuam a sofrer, se estar a assistir à tentativa de branquemaneto do caso". «O grande problema que nós apontamos é que, mesmo o anterior governo, não conseguiu afastar da Casa Pia a equipa que tudo fez para boicotar o trabalho de Catalina Pestana. Essa gente continua lá! No tempo em que Catalina Pestana esteve à frente da Casa Pia, foram mantidos em ordem. Agora não, agora estão de novo a desenvolver os seus procedimentos».
Falar do processo Casa Pia é difícil para mim porque não consigo entender, nem o que transforma alguémem pedófilo. Que força tão grande é essa que os leva a arriscar tudo para continuarem? Não duvido que a caça na Casa Pia continue e que haja muita gente a fazer todos os possíveis para manter o assunto enterrado. Não compreendo esta gente, mas sinto nojo por ela e vergonha que existam no mesmo mundo que eu. Se nos processos da Felgueiras, do Isaltino ou do Major eles se safarem não estranho, se o Furacão se transformar numa aragem é coisa que me chateia, mas trocava todos eles por apanharem toda essa corja, do mais humilde, até ao empresário sem esquecer os políticos. Todos apanhados, julgados e condenados. Talvez voltasse a acreditar na justiça que temos.
Na entrevista ontem publicada, Catalina Pestana diz não ter dúvida de que “existem abusadores internos na Casa Pia” e suspeita de que “redes externas continuam a usar alunos da instituição para abusos sexuais”. No Tribunal de Monsanto, onde está a ser julgado o megaprocesso de pedofilia – que envolve sete arguidos e cerca de três dezenas de vítimas – “está apenas a guarda avançada: o grosso da coluna está cá fora”.
O advogado Pedro Namora diz que há indícios de que os abusos continuam e que a situação se deteriorou, razão pela qual apoia a acção de Catalina Pestana. "O que nos preocupa é que permanecem na instituição abusadores referenciados". Sublinhou, a propósito, que "o que está a ser dito não é nada de novo" e criticou o facto de "hoje, enquanto as vítimas continuam a sofrer, se estar a assistir à tentativa de branquemaneto do caso". «O grande problema que nós apontamos é que, mesmo o anterior governo, não conseguiu afastar da Casa Pia a equipa que tudo fez para boicotar o trabalho de Catalina Pestana. Essa gente continua lá! No tempo em que Catalina Pestana esteve à frente da Casa Pia, foram mantidos em ordem. Agora não, agora estão de novo a desenvolver os seus procedimentos».
Falar do processo Casa Pia é difícil para mim porque não consigo entender, nem o que transforma alguém
Não tenho conhecimentos para poder compreender o que leva um "cavalheiro" a sobrepôr a sua animalidade primária, nojenta e repugnante, à sua racionalidade, mesmo que limitada.
ResponderEliminarSó de ouvir falar nesse hediondo crime, interrogo-me porque alguém classificou o HOMEM como ser superior aos outros animais !?
E não consigo entender como é que uma "doença" (?) pode atacar um vil violador e este não ter autoridade sobre si para se poder dominar e corrigir.
É um triste capítulo que nos deve envergonhar a todos por pertencermos à raça humana : é o pior de todos os crimes.
Tenho muitas reservas sobre os seres divinos que nos governam mas não deixo de dizer que o nojento cobarde que molesta uma indefesa criança, além de não dever ser perdoado pela sociedade, creio que nunhum Deus lhe aceitará desculpas.
é um puzzle?
ResponderEliminarA corja e os infames acabam sempre lavados e purinhos.
ResponderEliminarCatalina não era o hidro-avião de um luso-britânico, o Major Jaime Eduardo de Cook e Alvega?
Ugh
Se a justiça não age, antes empata e permite, então devia-se voltar ao tempo do linchamento. Um povo que cala e consente sem linchar os culpados é um povo de fracos, dando a outra face e oito tostões. Todos os que viram as próprias imagens e se calaram, são cúmplices. Ou então estão ameaçados de morte.
ResponderEliminarNão tenho respondido aos comentários, não por falta de vontade, mas de tempo. Neste caso tenho de vir discordar da Kaotica e da ideia da justiça popular. Um pov0o deveria era correr com a justiça que não lhe serve e criar uma que seja digna desse nome.
ResponderEliminarPara o Kaos, por causa dos linchamentos:
ResponderEliminarFalta lucidez humana. Mesmo muita.
A linchamentos assistimos quase todos os dias, os "templates"
abundam, o de Saddam por telemóvel é um caso flagrante.
Passam-se os séculos e os milénios, a ciência evolui espantosamente, mas os políticos, que deveriam gerir os conflitos e ajuízar e ensinar e julgar sabiamente (porque não?) parecem ser sempre os mesmos, a tal corja.
A política não é, definitivamente, uma ciência. É uma "merda". Uma
merda ainda maior que as chamadas ciências económicas e a religião.
Ugh
Posts como este deprimem-me! S O C O R R O!!!!
ResponderEliminarQuando pessoas que ao longo dos anos vão publicando a sua verdade demonstrando que são bem formadas e informadas, independentemente de poderem ou não ter razão, dizem que já não se importam que ladrões de desprotegidos, corruptos, branqueadores de capitais, etç, não sejam perseguidos, capturados, julgados e encarcerados caso se prove a sua culpa, quando isto acontece, dizia eu, é porque a Sul-Americanização do País atingiu o ponto de não retorno.
Vou fazer as malas.
Um abraço
Pedro:
ResponderEliminarEu não defendo que não sejam perseguidos, o que quero é demonstrar que o crime da pedofilia é do mais nojento que existe e que acabar com essas práticas devia ser um prioridade. Há por aí muito Sr. muito fino e muito importante que não pode ficar impune
Caro Kaos,
ResponderEliminarSe sequer me passasse pela cabeça que defendia, eu pura e simplesmente lhe deixaria aqui um chorrilho de insultos e não voltaria a visitar o blog. Escrevi “já não se importam…” e, queria eu que se subentendesse o sentido irónico da frase.
Eu compreendi perfeitamente o seu grito de indignação contra um crime que dificilmente, nas nossas cabeças, poderá ser superado em nojo e malvadez. Um crime daqueles que a mim chegou a provocar dúvidas sobre se terá sido avisado ter-se acabado com a pena de morte.
Mas quanto a mim, este regresso ao caso “casa Pia” que todos já percebemos no que vai dar, só voltou a ser notícia (ou novela já que a entrevista vem por episódios) precisamente para que, ao Zé Pagode, pareça que todos os outros crimes não valem nada.
Estou a imaginar a leitura da sentença ao único acusado do caso “casa Pia”:
O tribunal condena o arguido Bibi a 25 anos pelo abuso dos menores, mais 25 anos por todos os outros que também abusaram dos menores, mais 25 anos pelo apito dourado, mais 25 anos pelos sacos azuis de Felgueiras, mais…, mais…, num cúmulo jurídico de 25 anos, dos quais lhe são perdoados 10 por ter mostrado arrependimento. Como já cumpriu 2 anos em preventiva, sai condenado a 13 anos, dos quais perdoamos 10 pelo bom comportamento mostrado nos 2 em que esteve detido. Sobram assim 3 anos de prisão, suspendendo o tribunal a pena pelo período de 5 anos e vai em paz e o Senhor te acompanhe,
Amen
Receamos, infelizmente, que não seja feita justiça relativamente a este processo hediondo. O tempo passa e o «elo mais fraco» continua a ser abusivamente mal tratado. Já acreditei mais na justiça...
ResponderEliminarÓ kaos
ResponderEliminarParabéns por não deixares cair este assunto. Este tema impressiona-me e arrepia-me.
Tive conhecimento, muito recentemente, de um site americano sobre esta matéria. Simplesmente espectacular:
http://www.familywatchdog.us/
Fantástico! Para quando a versão portuguesa?
Se alguma vez acordardes com uma súbita crença de mudança, mesmo com uma ténue vontade de vos levantardes par ir votar, para o que quer que seja, desde a Europa à Autarquia, refreai o vosso ânimo, virai-vos para o outro lado e esperai que essa crise que vos atinge, passe!
ResponderEliminarAo anónimo que me antecede devo dizer que há muito tempo que o ânimo de votar me abandonou. Muitos me criticarão dizendo que votar é um direito mas também um dever, que não posso permitir que outros decidam por mim, que o meu comportamento é antidemocrático, etc, etc, etc...
ResponderEliminarQuando Abril aconteceu tinha eu regressado de uma guerra estúpida que todos sabíamos que nunca ganharíamos e onde ficaram muitos amigos que ainda hoje choro. Choro também pelos milhares que vieram definitivamente estropiados, fisica ou psicológicamente (o tal "stress pós traumático" que tardou anos a ser reconhecido como uma doença contraída na guerra). Estas razões acrescem às dos demais para eu esperar que o 25 de Abril alterasse radicalmente o regime político que até lá vigorara. E durante algum tempo tive essa esperança.
Que alegria eu tive no "1.º 1.º de Maio"!
Mas foi Sol de pouca dura. Pouco tempo depois começaram os exageros de uns que foram travados por outros que também exageraram. E continuaramm a exagerar até hoje. Quem tem tido acesso ao poder muito pouco tem feito pelos que realmente necessitam. Zelam pelos seus interesses e pelos demais membros da "família". Para nos tentarem iludir, vão alternando as moscas.
Votar para quê? Votar em quem se são todos filhos da mesma mãe?
O post fala da Casa Pia e do abominavel comportamento dos que ousam abusar de crianças para satisfação de apetites menos que animalescos. E eu pergunto: será que há alguém que não tenha percebido que as recentes e polémicas alterações ao Código do Processo Penal foram pensadas para certos destinatários como alguns arguidos deste e de outros processos também muito comprometedores?
Um bom Padrinho tem que cuidar da sua família...
JFrade
uma vergonha nacional. mas por esta causa não se movem. só a selecçao, o scolari e outros afins é que fazem mover as hostes
ResponderEliminaruma tristeza!!!!!!!!!!!
JFrade,
ResponderEliminarQuem era contra a guerra do ultramar, não porque era uma guerra injusta,não porque estavamos a ocupar territórios que não nos pertenciam, não porque exploravamos povos cujo único "pecado" era serem mais atrasados que nós, mas apenas porque sabia que não a podia ganhar e porque perdeu alguns amigos, parece-me bem que não vote.
Companheiro Pedro Barbosa Pinto. Porque não era esse o cerne da questão não me demorei a classificar a guerra colonial. Quando afirmo que era «uma guerra estúpida que todos sabíamos que nunca ganharíamos» estou a considerar, entre muitos outros, os aspectos que refere no seu malévolo comentário. Eu julgava que tinha sido claro, mas ao reler o que escrevi, aceito que me não tenham compreendido.
ResponderEliminarCumprimentos.
JFrade