Ouvi algures que Luís Filipe Menezes pretende vender a Sede nacional e outro património do PSD. Segundo ele, para comprar sedes mais modernas, mais envidraçadas, contratar profissionais para preparar a oposição ao governo e empresas de imagem e comunicação. Para tudo isso admite mesmo recorrer à banca e ao crédito. Podíamos pensar que estava a vender os anéis, mas acaba por ser “desonestamente” espertalhão. Ele sabe bem que tudo o que gastar poderá recuperar quando for governo, a banca sabe que vivendo nós num “país de alterne”, chegará o dia em que o PSD poderá pagar quer em dinheiro quer em serviços. É por isso um empréstimo de baixo risco.
Claro que tentar não custa, e toda esta insistência em fazer um pacto de regime sobre as grandes obras públicas para os próximos 6 anos, (já estará a pensar que não vai ganhar em 2009), era uma forma de poder ir já satisfazendo as suas clientelas e garantir desde já alguns “simpáticos” patrocínios.
Porra, porque será que eu não consigo olhar para este país e não desconfiar de tudo?