Já aqui disse e redisse que não entendo nada de economia e que até tenho alguma raiva a quem diz entender. Se este país e este mundo se encontram no estado lastimável que todos podemos ver, a culpa é muito dos “economistas” que, com as suas teorias, tomaram conta das ideologias e do poder. Actualmente, aquilo que devia ser a finalidade de cada decisão politica, a melhoria de vida das pessoas, foi substituída por razões económicas.
A ultima grande “Revolução” chama-se “Globalização capitalista”, que se espalha, qual praga, por todo o mundo, com as consequências de miséria, destruição e desigualdades sociais que todos podemos ver. Até a China, o “Comunismo Vermelho” resolveu aceitar jogar neste tabuleiro, mas não sem fazer batota. Criou a ideia de um país, dois sistemas. Isto é, continua fechada ao mundo, abrindo só uma ou duas janelas, as zonas especiais, por onde nos atafulha de todas as chinesices que fabrica a preço de trabalho escravo. São janelas, mas só de saída, que os produtos vindos do exterior nunca podem chegar à China real, aquela onde a miséria reina.
A Europa, com os seus Socretinos, Chernes e Sarkozis, aflitos com o défice comercial, foi lá fazer uma cimeira para pedir que valorizarem a moeda e que abram a China aos produtos Europeus. Não li ainda as notícias sobre o que aconteceu, mas não tenho duvida que tudo o que vão trazer é um grande manguito que os chineses lhes vão fazer. Isto, entretanto, o comércio tradicional vai falindo e fechando, substituído pelas grandes superfícies e lojas de chineses.
Contributo para o Echelon: 15kg, DUVDEVAN
Se há quem chore de alegria porque não haveremos de rir de tristeza. Todas as imagens deste blog são montagens fotográficas e os textos não procuram retratar a verdade, mas sim a visão do autor sobre o que se passa neste jardim à beira mar plantado neste mundo, por todos, tão mal tratado. A pastar desde 01 Jan 2006 ao abrigo da Liberdade de Expressão.
quinta-feira, novembro 29, 2007
O Comunismo Coca-cola
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eu tb percebo pouco de finanças mas quer-me parecer que a europa está a ser substituída pela china enquanto mercado consumidor e a passos largos. vamos ficar mais pobres, já estamos, e os chineses vão ficar mais ricos, já estão. mas a coisa não irá durar muito. a continuar assim, e parece que não vai continuar assim - vai piorar -daqui a pouco morreremos todos de ataques de asma fulminantes. não é que isto sirva de consolo.
ResponderEliminarCaro Kaos,na verdade as relações economicas de Portugal com a China nada têm a ver com as relações económicas dos paises de tecnologias avançadas da UE com a China.
ResponderEliminarOs grandes monopólios europeus estão-se nas tintas para que os texteis ou o calçado dos paises menos desenvolvidos na UE entrem em competição com os produtos de confecção chineses. O que lhes interessa é que o mercado chinês se abra para a Mercedes, a Peugeot, Fiat, Motorolas ,Noquias,produtos electronicos, etc.
As economias com tais produtos de exportação nada sofrem com a concorrência chinesa. Certo que para lá entrarem (na China)com os seus produtos de maior tecnologia, tiveram que abrir mão dos têxteis e produtos afins, mas isto em nada os afecta, afecta sim Portugal, mas com governantes que não colocam estas questões em Bruxelas exigindo contrapartidas como seria lógico, Portugal sofre e sofre mesmo.Sarcozy não vai à China discutir as mesmas coisas que o nosso ridiculo Sócrates ainda que a vaidade dos socretinos possam transmitir tal ideia.
Leia hoje os artigos dedicados às afirmações daquele porco do Constãncio no Público ou no CM, por exemplo.
ResponderEliminarSe calhar dava um post...
1 Abraço!
Quanto a mim os produtos chineses estão a desempenhar um alto valor social na sociedade ocidental. Estando esta cada vez mais "tesa" só os artigos chineses, pelo seu baixo custo, podem alimentar a sua alienante dependência consumista.
ResponderEliminarCaro Kaos, É sempre tempo de aprender - por exemplo que o capitalismo arranca diariamente milhares de pessoas da miséria a que foram relegados por décadas de socialismo selvagem. Talvez reformulasse o seu ódio pela criação de riqueza.
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