terça-feira, dezembro 18, 2007

As noites da morte branca ou o Big Parade show

The big parade

Ontem todas as televisões e rádios só falavam da operação “Noite Branca”, em que a PJ fez buscas e prendeu diversos suspeitos dos crimes das noites do Porto. Não fizeram mais que aquilo para que lhes pagam, estranha-se é que tenham levado tanto tempo para o fazer e que tenha sido necessário morrer tanta gente.
O mais triste de tudo isto é que esta operação parece ter acontecido, não tanto para resolver o problema das noites do Porto, mas para fazer o show mediático e “acalmar” as populações, um lavar de cara perante a opinião pública que cada vez questionava mais a passividade das autoridades. Se assim não fosse não teríamos visto uma equipa da SIC, logo às sete da manhã, a acompanhar as equipas dos polícias que faziam as buscas e as detenções. Quem os avisou e porquê? E porque estavam logo ali, prontinhos, o Ministro da Justiça e o Director Nacional da PJ para nos falar da operação, da sua importância e do seu sucesso?
O que os cidadãos querem é segurança e não só a imagem de que a segurança existe. O que os cidadãos querem é sentir-se seguros em casa ou quando andam na rua. O que os cidadãos querem é uma polícia que evite mais o crime do que ver grandes operações mediáticas em directo pela TV, mas infelizmente parece que também em segurança já vivemos na época das Baladas de Hill Street.

The big PJ parade Contributo para o Echelon: spies, IWO, eavesdropping

6 comentários:

  1. Votos de Feliz Natal!
    Abraços

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  2. Tudo isto para inglês ver
    já que a nós não nos convencem
    da sua eficácia em combater
    a criminalidade que nos fornecem

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  3. Amigo Kaos ,

    Não te esqueças que estamos na época do circo .

    Um abraço
    JOY

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  4. O bacalhau de asa branca e o do Tenreiro, o da Noruega, estórias e histórias, leva-as o vento, de manhã, confundindo sexo com trabalho, competência com sucesso, batatas fritas com kethup and so on were are now no meio dos filhos da puta globais.

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  5. Kaos:
    Também senti exactamente o mesmo quando, excepcionalmente,liguei a TV e assiti à abertura do Telejornal (já que ouço normalmente o noticiário da rádio). Ainda hoje, num almoço de trabalho, comentávamos o mesmo e um colega referiu que o que realmente interessaria aos cidadãos nem sequer é divulgado nas notícias.
    Abraço

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