segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Contestação à "arrogância" do Governo cresce no PS.

 A Sinistra Ministra

«Para uns, foi a reunião "mais complicada" dos últimos tempos; para outros, apenas uma reunião "viva e participada", como "é timbre do PS". Certo é que no grupo parlamentar socialista ouviram-se ontem fortes críticas à actuação do Governo, ou pelo menos de alguns sectores do executivo. A crítica é recorrente e prende-se com a acusação de falta de diálogo entre ministros e o grupo parlamentar sobre políticas difíceis e de grande impacto público. Mas ontem, subiu de tom, com os ministros da educação e da saúde a serem acusados de falta de espírito democrático e de arrogância pela forma como lidam com os deputados e os cidadãos. Dois dos protagonistas foram Luís Fagundes Duarte e Teresa Portugal, ambos da comissão parlamentar de educação, que na véspera tinha reunido com a ministra Maria de Lurdes Rodrigues. A reunião prendia-se com a análise de dois decretos-leis que, como instrumento legislativo do Governo, não passaram pelo Parlamento: o da avaliação dos professores (publicado) e o da gestão das escolas (em discussão pública). Os deputados quiseram, ainda assim, analisar os dois, na medida em que têm recebido muitas contribuições e queixas de cidadãos e professores. Mas a reunião não terá corrido bem e acabou com acusações mútuas: a equipa do ministério considerou que os deputados estavam a dar voz a "professorzecos", enquanto estes lembraram os governantes de que só estavam no Governo porque existia a maioria parlamentar. O mal-estar transbordou para a reunião da bancada depois de um vice-presidente ter feito um reparo quanto ao elevado número de declarações de voto entre os socialistas na votação da lei eleitoral autárquica. E depois de Maria de Belém ter levantado a voz contra a falta de consideração do ministro Correia de Campos pelos parlamentares. Mas também se ouviram vozes apaziguadoras. E o ministro das Obras Públicas, Mário Lino, acabou por ser elogiado como um bom exemplo de articulação entre o Governo e o grupo parlamentar.
Um texto de Leonete Botelho no público de 25.01.2008.

Quero agradecer à Elsa A. o mail que me enviou com esta Noticia. Já a tinha lido na altura em que foi publicada, tinha tirado notas para a referir aqui no blog, mas perdi o papel onde as tinha.
Vergonhoso o desprezo como a Ministra se refere à classe profissional com quem mais devia trabalhar e colaborar, os “professorzecos”, ou ao que denota pelos deputados e pelo sistema democrático que lhe permite estar a executar o seu trabalho de destruição da Escola Pública. Esta notícia devia ser mais que suficiente para que a Sinistra fosse imediatamente demitida, mas se o Engenheiro não se deu a esse trabalho na remodelação governamental, deviam ser os deputados a exigi-lo. Como pelos vistos, embora haja deputados da maioria que já tenham entendido o mal que esta Ministra está a fazer ao ensino e o desrespeito com que os trata e mesmo assim não parecem ter a coragem de afrontar o governo, cabe aos professores, mas também a todos nós que defendemos a existência de uma escola publica com qualidade, correr com ela. Quem fala como ela o faz, quem não respeita uma profissão tão honrada e útil como a dos professores, assim como as instituições democráticas do país, também não merece, da parte de todos nós, o mínimo respeito. Todas as formas que encontrarmos de o demonstrar passam, por isso a ser legítimas. A Sinistra para a rua e já.

Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI

7 comentários:

  1. Olha a bruxa!

    E, ai, deus a leve um dia, rais a parta, o quanto mais cedo, com mais socretinos, pò reino do limbo dos céus...

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  2. Para a rua porquê? Por estar a dar tiros no pé de quem a nomeou? Que fique até ao fim, antecipando o processo.

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  3. Pois então que fique, a bruxa, rais a parta, ó jserra, mas que a gaja é bruxa, isso é.

    Não é? Pois, e então sou eu que estou a montar na vassoura...

    E mais, que mesmo que monte, pensa, acaso, usted, que voo e que salto mais de meio a um metro no ar!

    E eu bruxinhas, ainda vá, agora essa freira gorda, ai, deusinho do céu...

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  4. Contestação sobe no PS?!?
    Deve ser o síndroma do «Ai que me foge o tacho!» que se agudiza à medida que se aproximam as eleições.
    Fdp de xuxas.

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  5. Embora atento às notícias, a verdade é que esta passou-me completamente ao lado. Distracção minha, ou o discurso da mulher foi vergonhosamente camuflado?.
    Seja como for, é absolutamente normal que fiquemos perplexos com a bestialidade arrogante desta tropa fandanga que teima em nos (des)governar. De que estamos pois à espera para varrermos dos putrefactos cadeirões do poder esta gente de consciência malformada? E que dizer do ruidoso silêncio dos correlegionários do Largo do Rato?
    Olha, neste exacto momento, a bruxa está a ser entrevistada pela Cecíli Carmo no Canal 2! Que nojo, brrrr!

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  6. Será que eu podia pedir um grande favor?
    Em Matosinhos temos novamente o Narciso Miranda à perna para tentar ganhar a Câmara. Depois de 28 anos a arquivar o nosso pilim ele quer continuar. Gostava muito, sei que isto não sai a pedido, de um "retrato" desta vil criatura.
    Acredite ficava grata para sempre.
    Beijo, Isaurinha.
    Nota: Parte de nós, anti-narcisos, estamos no blogue "O Porto de Leixões", sim porque parte desse blogue é narcisista, mas serve o mesmo para ver o clima que se vive em Matosinhos.
    Seja como fôr muito obrigada.

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  7. Et voilá!... Ainda bem que esta "madame minE" percebe muito de fenómenos sociais.
    Será que a substituição, pura e simples, da sinistra "madame minE" seria a condição necessária e suficiente para que surgisse um ponto de inflexão na linha traçada para a Educação? A sinistra não faz parte de um conselho de ministros? E não é nesse conselho de ministros que se discutem e aprovam os disparates próprios de um país subdesenvolvido? Pois é próprio de qualquer país subdesenvolvido responder às pressões externas para a redução do défice do OE com cortes masgistrais, SEMPRE, em dois sectores basilares: o da Saúde e o da Educação.
    E, vá-se lá saber porquê, "deve ser simples coincidência", verifica-se uma correlação negativa entre a variação da despesa pública naqueles dois sectores e o nível de corrupção. Será que é muita maldade se pensarmos que esta pioria na Educação (já tão debilitada por ter vindo, há anos, a baixar a fasquia de exigência) serve, simplesmente, fins pérfidos? Será que a intenção é mesmo tornar o povo mais lerdo para alargar as vias da corrupção? Se não é, até parece!

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