Voltou a polémica do Museu de Salazar que desejam construir em S. Comba Dão. Voltou porque deu discussão e foi votada na Assembleia da Republica. O problema parece estar na possibilidade desse museu se transformar numa “Cova da Iria dos fachizoides” onde se passariam a fazer romagens de saudade daquele que foi um ditador sangunilento e que conseguiram fazer votar como o maior português de sempre. Ofensa maior à história deste país e a todos os que lutaram pela sua existência, pela sua independência e que em nome dele praticaram actos de coragem e heroísmo, dando muitas vezes a sua vida em seu nome. Ofensa a todos os homens bons, a todos aqueles que, nascendo anónimos e assim vivendo até morrerem ainda anónimos aos olhos dos outros, trabalharam, riram, choraram e ajudaram a fazer este país. Também o argumento contrário, o de que não devemos branquear a história é verdadeiro pelo que apresento aqui uma proposta. Façam o Museu do Salazar, mas não em Santa Comba Dão, façam-no em Peniche, em Caxias, na António Maria Cardoso, em qualquer lugar onde esteja marcado a sangue aquilo que ele foi e representa. Façam com que todos esses recalcados, esses que por pequenez intelectual e moral só se conseguem sentir gente se puderem auto-intitular-se “raça superior”, ir prestar a sua homenagem ao assassino em frente aos horrores de que foi responsável. Faça-se o Museu, mas não como um lugar de culto mas sim de memória, para que o silêncio nunca mais volte a ser lei.
Contributo para o Echelon: 15kg, DUVDEVAN
Só para dizer que partilho da indignação e subscrevo o texto na integra.
ResponderEliminarEsse deixou uma herança que ainda corroi a sociedade.
bicho ruim
um abraço
DEMOCRACIA DA TRETA A VOSSA, PAÍS TRISTE ESTE EM QUE SE PODE SER COMUNISTA ESTALINISTA MAOISTA, MAS ONDE NÃO SE PODE SER SALAZARISTA.
ResponderEliminarQUANTOS FORAM MORTOS PELO SALAZAR? PARA O ESTAREM A CHAMAR DE ASSASSINO.
DEMOCRACIA DE MERDA.
Uma ajuda ao anónimo das 17.44.
ResponderEliminarSó a lista de assassinados pela PIDE, não conto os mortos na guerra colonial ou vítimas da fome:
# 931, o estudante Branco é morto pela PSP, durante uma manifestação no Porto;
# 1932, Armando Ramos, jovem, é morto em consequência de espancamentos; Aurélio Dias, fragateiro, é morto após 30 dias de tortura; Alfredo Ruas, é assassinado a tiro durante uma manifestação em Lisboa;
# 1934, Américo Gomes, operário, morre em Peniche após dois meses de tortura; Manuel Vieira Tomé, sindicalista ferroviário morre durante a tortura em consequência da repressão da greve de 18 de Janeiro; Júlio Pinto, operário vidreiro, morto à pancada durante a repressão da greve de 18 de Janeiro; a PSP mata um operário conserveiro durante a repressão de uma greve em Setúbal
# 1935, Ferreira de Abreu, dirigente da organização juvenil do PCP, morre no hospital após ter sido espancado na sede da PIDE (então PVDE);
# 1936, Francisco Cruz, operário da Marinha Grande, morre na Fortaleza de Angra do Heroísmo, vítima de maus tratos, é deportado do 18 de Janeiro; Manuel Pestana Garcez, trabalhador, é morto durante a tortura;
# 1937, Ernesto Faustino, operário; José Lopes, operário anarquista, morre durante a tortura, sendo um dos presos da onda de repressão que se seguiu ao atentado a Salazar; Manuel Salgueiro Valente, tenente-coronel, morre em condições suspeitas no forte de Caxias; Augusto Costa, operário da Marinha Grande, Rafael Tobias Pinto da Silva, de Lisboa, Francisco Domingues Quintas, de Gaia, Francisco Manuel Pereira, marinheiro de Lisboa, Pedro Matos Filipe, de Almada e Cândido Alves Barja, marinheiro, de Castro Verde, morrem no espaço de quatro dias no Tarrafal, vítimas das febres e dos maus tratos; Augusto Almeida Martins, operário, é assassinado na sede da PIDE (PVDE) durante a tortura ; Abílio Augusto Belchior, operário do Porto, morre no Tarrafal, vítima das febres e dos maus tratos;
# 1938, António Mano Fernandes, estudante de Coimbra, morre no Forte de Peniche, por lhe ter sido recusada assistência médica, sofria de doença cardíaca; Rui Ricardo da Silva, operário do Arsenal, morre no Aljube, devido a tuberculose contraída em consequência de espancamento perpetrado por seis agentes da Pide durante oito horas; Arnaldo Simões Januário, dirigente anarco-sindicalista, morre no campo do Tarrafal, vítima de maus tratos; Francisco Esteves, operário torneiro de Lisboa, morre na tortura na sede da PIDE; Alfredo Caldeira, pintor, dirigente do PCP, morre no Tarrafal após lenta agonia sem assistência médica;
# 1939, Fernando Alcobia, morre no Tarrafal, vítima de doença e de maus tratos;
# 1940, Jaime Fonseca de Sousa, morre no Tarrafal, vítima de maus tratos; Albino Coelho, morre também no Tarrafal; Mário Castelhano, dirigente anarco-sindicalista, morre sem assistência médica no Tarrafal;
# 1941, Jacinto Faria Vilaça, Casimiro Ferreira; Albino de Carvalho; António Guedes Oliveira e Silva; Ernesto José Ribeiro, operário, e José Lopes Dinis morrem no Tarrafal;
# 1942, Henrique Domingues Fernandes morre no Tarrafal; Carlos Ferreira Soares, médico, é assassinado no seu consultório com rajadas de metralhadora, os agentes assassinos alegam legítima defesa (?!); Bento António Gonçalves, secretário-geral do P. C. P. Morre no Tarrafal; Damásio Martins Pereira, fragateiro, morre no Tarrafal; Fernando Óscar Gaspar, morre tuberculoso no regresso da deportação; António de Jesus Branco morre no Tarrafal;
# 1943, Rosa Morgado, camponesa do Ameal (Águeda), e os seus filhos, António, Júlio e Constantina, são mortos a tiro pela GNR; Paulo José Dias morre tuberculoso no Tarrafal; Joaquim Montes morre no Tarrafal com febre biliosa; José Manuel Alves dos Reis morre no Tarrafal; Américo Lourenço Nunes, operário, morre em consequência de espancamento perpetrado durante a repressão da greve de Agosto na região de Lisboa; Francisco do Nascimento Gomes, do Porto, morre no Tarrafal; Francisco dos Reis Gomes, operário da Carris do Porto, é morto durante a tortura;
# 1944, general José Garcia Godinho morre no Forte da Trafaria, por lhe ser recusado internamento hospitalar; Francisco Ferreira Marques, de Lisboa, militante do PCP, em consequência de espancamento e após mês e meio de incomunicabilidade; Edmundo Gonçalves morre tuberculoso no Tarrafal; assassinados a tiro de metralhadora uma mulher e uma criança, durante a repressão da GNR sobre os camponeses rendeiros da herdade da Goucha (Benavente), mais 40 camponeses são feridos a tiro.
# 1945, Manuel Augusto da Costa morre no Tarrafal; Germano Vidigal, operário, assassinado com esmagamento dos testículos, depois de três dias de tortura no posto da GNR de Montemor-o-Novo; Alfredo Dinis (Alex), operário e dirigente do PCP, é assassinado a tiro na estrada de Bucelas; José António Companheiro, operário, de Borba, morre de tuberculose em consequência dos maus tratos na prisão;
# 1946, Manuel Simões Júnior, operário corticeiro, morre de tuberculose após doze anos de prisão e de deportação; Joaquim Correia, operário litógrafo do Porto, é morto por espancamento após quinze meses de prisão;
# 1947, José Patuleia, assalariado rural de Vila Viçosa, morre durante a tortura na sede da PIDE;
# 1948, António Lopes de Almeida, operário da Marinha Grande, é morto durante a tortura; Artur de Oliveira morre no Tarrafal; Joaquim Marreiros, marinheiro da Armada, morre no Tarrafal após doze anos de deportação; António Guerra, operário da Marinha Grande, preso desde 18 de Janeiro de 1934, morre quase cego e após doença prolongada;
# 1950, Militão Bessa Ribeiro, operário e dirigente do PCP, morre na Penitenciária de Lisboa, durante uma greve de fome e após nove meses de incomunicabilidade; José Moreira, operário, assassinado na tortura na sede da PIDE, dois dias após a prisão, o corpo é lançado por uma janela do quarto andar para simular suicídio; Venceslau Ferreira morre em Lisboa após tortura; Alfredo Dias Lima, assalariado rural, é assassinado a tiro pela GNR durante uma manifestação em Alpiarça;
# 1951, Gervásio da Costa, operário de Fafe, morre vítima de maus tratos na prisão;
# 1954, Catarina Eufémia, assalariada rural, assassinada a tiro em Baleizão, durante uma greve, grávida e com uma filha nos braços;
# 1957, Joaquim Lemos Oliveira, barbeiro de Fafe, morre na sede da PIDE no Porto após quinze dias de tortura; Manuel da Silva Júnior, de Viana do Castelo, é morto durante a tortura na sede da PIDE no Porto, sendo o corpo, irreconhecível, enterrado às escondidas num cemitério do Porto; José Centeio, assalariado rural de Alpiarça, é assassinado pela PIDE;
# 1958, José Adelino dos Santos, assalariado rural, é assassinado a tiro pela GNR, durante uma manifestação em Montemor-o-Novo, vários outros trabalhadores são feridos a tiro; Raul Alves, operário da Póvoa de Santa Iria, após quinze dias de tortura, é lançado por uma janela do quarto andar da sede da PIDE, à sua morte assiste a esposa do embaixador do Brasil;
# 1961, Cândido Martins Capilé, operário corticeiro, é assassinado a tiro pela GNR durante uma manifestação em Almada; José Dias Coelho, escultor e militante do PCP, é assassinado à queima-roupa numa rua de Lisboa;
# 1962, António Graciano Adângio e Francisco Madeira, mineiros em Aljustrel, são assassinados a tiro pela GNR; Estêvão Giro, operário de Alcochete, é assassinado a tiro pela PSP durante a manifestação do 1º de Maio em Lisboa;
# 1963, Agostinho Fineza, operário tipógrafo do Funchal, é assassinado pela PSP, sob a indicação da PIDE, durante uma manifestação em Lisboa;
# 1964, Francisco Brito, desertor da guerra colonial, é assassinado em Loulé pela GNR; David Almeida Reis, trabalhador, é assassinado por agentes da PIDE durante uma manifestação em Lisboa;
# 1965, general Humberto Delgado e a sua secretária Arajaryr Campos são assassinados a tiro em Vila Nueva del Fresno (Espanha), os assassinos são o inspector da PIDE Rosa Casaco e o subinspector Agostinho Tienza e o agente Casimiro Monteiro;
# 1967, Manuel Agostinho Góis, trabalhador agrícola de Cuba, more vítima de tortura na PIDE;
# 1968, Luís António Firmino, trabalhador de Montemor, morre em Caxias, vítima de maus tratos; Herculano Augusto, trabalhador rural, é morto à pancada no posto da PSP de Lamego por condenar publicamente a guerra colonial; Daniel Teixeira, estudante, morre no Forte de Caxias, em situação de incomunicabilidade, depois de agonizar durante uma noite sem assistência;
# 1969, Eduardo Mondlane, dirigente da Frelimo, é assassinado através de um atentado organizado pela PIDE;
# 1972, José António Leitão Ribeiro Santos, estudante de Direito em Lisboa e militante do MRPP, é assassinado a tiro durante uma reunião de apoio à luta do povo vietnamita e contra a repressão, o seu assassino, o agente da PIDE Coelha da Rocha, viria a escapar-se na "fuga-libertação" de Alcoentre, em Junho de 1975;
# 1973, Amilcar Cabral, dirigente da luta de libertação da Guiné e Cabo Verde, é assassinado por um bando mercenário a soldo da PIDE, chefiado por Alpoim Galvão;
# 1974, (dia 25 de Abril), Fernando Carvalho Gesteira, de Montalegre, José James Barneto, de Vendas Novas, Fernando Barreiros dos Reis, soldado de Lisboa, e José Guilherme Rego Arruda, estudante dos Açores, são assassinados a tiro pelos pides acoitados na sua sede na Rua António Maria Cardoso, são ainda feridas duas dezenas de pessoas.
2º anónimo:
ResponderEliminarObrigado pela listagem, mas já esperava ver aparecer os anonimos primeiros. Sempre me surpreendem aqueles que defendem que a democracia deve acolher no seu seio tumores que foram ditaduras. Infelizmente os Salazaristas só aprenderam a palavra liberdade quando deixaram de a poder tirar aos outros. Gente reles
COITADO DO SALAZAR, MATARAM UMA DEZENA DE OPOSITORES AO REGIME, GRANDE CRIME.
ResponderEliminarQUANTOS MORRERAM COM AS DESCOLONIZAÇÃO?
QUANTAS GUERRAS HOUVE EM ÁFRICA DEPOIS DO 25 ABRIL?
QUEM FOI OU FORAM OS CULPADOS?
UM DELES TEM UMA FUNDAÇÃO.
DEIXEM-SE DE LÉRIAS, CONSTRUAM O MUSEU, A VONTADE PERTENCE AO POVO DE SANTA COMBA DÃO.
PRECISÁVAMOS ERA DE 18 SALAZRAES UM PARA CADA DISTRITO.
ESTA MANIA DA ESQUERDA , VAMOS FAZER UM MUSEU A LENINE, STALINE E AO OUTROS.
ESTEES PORTUGAS SÃO BURROS
Por aqui se vê que a violência exercida pelos algozes não é igual aquela feita pelo povo vilipendiado aos psicopatas do dinheiro a todo o custo.Para eles a vida é o dinheirinho,os outros que se fodam na fome,na doença,no abandono.
ResponderEliminarTambém acho que deviam abrir um museu à gente pequeninha mesquinha e sexualmente perversa(estou-me a lembrar daquele verme q matou duas pequenas,depois de as comer, na zona de Mortágua ou stª comba,q foi géninho,ia a fátima a pé,tinha as fotos de salazar,do cavaco e 'nª senhora de fatima.
Ó senhor Anónimo.
ResponderEliminar1º Tenha vergonha
2º Estude história
3º O Staline e Lenine não tem rigorosamente a ver com assunto, Portugal não viveu sobre jugo de nenhum.
Podemos agradecer a Salazar a mentalidade mesquinha e tacanha que ainda hoje impera.
Se não sabe Salazar foi aliado de Hitler, Franco e Mussolini.
Salazar criou uma policia politica.
Pessoas como Humberto Delgado, que não eram de todo comunistas foram mortas.
Pessoas como Aristides de Sousa Mendes foram desacreditadas e lançadas para a miséria por serem humanos.
O povo foi educado a toque de fome e porrada.
As pessoas que se refere o 2º Anonimo, foraam presas, mortas e torturadas só por não concordar com o Regime de Salazar.
Se não fossem essas pessoas você hoje não tinha o direito de vomitar as bacoradas que vomitou, sobre a capa do anonimato.
Uma geração foi ceifada sem sentido numa guerra injusta e inglória.
Pelo desculpa Kaos pela extensão
... pertence ao povo de Santa Comba Dão??? Olhe que as pessoas que lá vivem não querem, na sua maioria, tal Museu. Falo com conhecimento de causa! No dia da manif de 2 de Março de 2007, a maioria dos locais fugiram da sua cidade ... ficaram lá as carpideiras e os fascstas e os outros, jornalistas e antifascistas.
ResponderEliminarMuita polícia, estradas super controladas ... em resumo, criem esse 'bocado' de má sina em lugar isento e não tornem essa terra mais massacrada só por ter dado à luz tal bestial homem! Fátima já há uma ... que lugar de culto mais mentiroso, criado por Salazar ...sim ... ele deixou obra, como dizia um fascista que andou pelo blogue que tenho como casa.
Kaos,
beijinho,
M.
... referia-me ao anónimo fascizóide das 20horas
ResponderEliminarGanmhou-se um ditador de merda e perdeu-se um mau padre..se calhar pedófilo mas mesmo assim era melhor ter seguido essa carreira e não ter amongolizado este país
ResponderEliminarCaríssimo filho de uma grande puta, anónimo das 17:44 e como se não bastasse, V. Exa. como aborto que é, ainda regressou às 20:00, sim senhor, é que graças ao evento que despreza, falo do 25 de Abril de 74, é que sua Senhoria pode vir para aqui escrever o vómito préviamente elaborado pela sua clara diminuta massa cinzenta, que se transformou nos caracteres expostos nos seus comentários, fruto de uma condizente intelectualidade ao nível de um galináceo.
ResponderEliminarEu estou de acordo que construam não um, nem sómente 2 museus a António de Oliveira Salazar, mas tantos quantas prisões houve, lá mesmo nessas prisões, tal como aqui o amigo KAOS propõe, a imagem desse Grande Português, salvador da Pátria, Pai de todos os Portugueses, apoiante incondicional de Mussolini, aliado de Adolf Hitler e de Paco Franco, devería ser colocada à entrada de cada ex-prisão, seguido pelas imagens de todos os mortos pelo regime, assim como de reconstituições em cera das torturas, as paredes e o chão manchados de sangue, sons deveríam ser colocados a criar uma verdadeira envolvência, tudo devería ser lá bem explicado e bem real, assim pegaríamos em todas as crianças, jovens e adultos deste País e levá-los-íamos em "peregrinação" a essas prisões e eles viam com os seus olhos, o que foi para alguns, o saudoso regime do Prof. Dr. António de Oliveira Salazar.
Podería ser que assim, o choque da realidade demonstrado à nossa juventude e aos homens e mulheres do pós ditadura, lhes marcasse bem fundo, para que energúmenos como V. Exa., pudessem sequer vocíferar como suínos que são e desaparecerem de vez da face desta Terra.
Respeitosamente peço desculpa ao KAOS pelo espaço tomado e, quero que o Sr. vá para a puta que o pariu.
Ó anónimo salazarento, vai dar banho ao cão.
ResponderEliminarConcordo com a sugestão do kaos acrescentando apenas que o inginheiro se pode encarregar da «engenheiria civil e sanitária» da obra.
ResponderEliminarAproveito para lembrar que o Hitler e o Estaline entenderam-se tão bem, que antes de guerrearem motivados pelas suas posições imperialistas, fizeram um pacto.
Não quero o Salazar de volta a Portugal e - pelas mesmíssimas razões - dispenso os maoismos, os estalinismos, os leninismos, os fundamentalismos, e todos os «ismos» aparentados.
Mais uma vez Kaos acertaste em cheio.
ResponderEliminarA memória dos feitos horrendos te tão asquerosa criatura deve ser mantida bem viva.
Pois!
ResponderEliminarHá pessoas que são cegas ou, talvez da idade, esqueceram o passado. Em alternativa são seres desprezíveis, intrinsecamente maus que não merecem o tempo que se perde a contestar as suas ideias.
O que me preocupa é como vou amanhã conviver com a «crise» que afecta a maioria dos portugueses.
E a mim também e de uma forma que nem vos conto...
anonimo salazarento:
ResponderEliminar"COITADO DO SALAZAR, MATARAM UMA DEZENA DE OPOSITORES AO REGIME, GRANDE CRIME.#
Realmente matar só uma dezena não justifica que lhe chamem assassino. Quantos é que tinham de ser? 20, 100, mil. Matou muitos mais, matou a liberdade, a dignidade, torturou e condenou este povo ao analfabetismo e à miséria. Foi um assassino e não há volta que possas dar para o evitar. ASSASSINO e essa é a memória que dele deve ser guardade e mostrada.
PS: Quando os vejo a gritar com letras maiusculas é porque pensam que a razão está no falar mais alto. Foi assim no tempo do Botas mas tu ainda pareces lá viver.
SALAZAR FILHO DA PUTA, FACHO NOJENTO!!!
ResponderEliminarNUNCA DEVIAS TER NASCIDO PEDAÇO DE MERDA!!
QUE A TERRA TE SEJA ETERNAMENTE DURA AMOSTRA NOJENTA DE PESSOA E LEVES NO CÚ NO INFERNO!!
INFELIZMENTE ANDAM AI MUITOS COMO TU À ESPERA DE UMA OPURTUNIDADE DE VOLTAREM A IMPOR A TUA CARTILHA NOJENTA, HIPÓCRITA E BAFIENTA SEM RESPEITO ALGUM PELO SER HUMANO.
FASCISMO NUNCA MAIS!!!
25 DE ABRIL SEMPRE!!!
Uma informação suplementar relativamente ao Amílcar Cabral - que não chegou a viver para ser um exemplo como o Mandela. Está por esclarecer o protagonismo do Nino Vieira - a quem esta república dos xuxas e centrão deu estatuto de refugiado político - no assassinato do Amílcar Cabral...
ResponderEliminarKaos é chegada a altura de construir um memorial com os nomes dos que morreram por se terem oposto ao fascismo.
Por amor de Deus, façam o museu, em Santa comba ou noutro sitio qualquer. Mas façam-no.
ResponderEliminarÉ um museu. É o primeiro passo para o que aconteceu começar a ocupar o seu lugar na História.
Parabéns pelo blogue. Apesar de nem sempre estar de acordo consigo admiro muito as motagens que faz.
Concordo como Kaos, o museu deve ser feito. No Tarrafal!
ResponderEliminarAbraços.
Ricardo, o vermelho.
A História não se pode branquear nem enegrecer.
ResponderEliminarPreserve-se a casa de Salazar, a de Cunhal, a de Delgado, Peniche, Caxias, a sede da Pide.
Preserve-se a memória de tudo o que é memória, mas com verdade, sem embranquecer nem enegrecer.
De um lado e do outro da barricada há pessoas enganadas e há falsários. Salazar não foi o que uns dizem ter sido nem o que outros querem que seja.
O local ideal para esse museu
ResponderEliminaré
o Campo de Concentração do Tarrafal
.
Cambada de fascista com aparente pele de cordeiro ...
ResponderEliminarRefiro-me a Tinos e afins como muitos que aqui comentaram e por aí andam infiltradinhos ...
O melhor local para construir o museu é numa qualquer sanita, ainda mais se for projectado pelo "inginheiro"!
ResponderEliminarAté o boneco cheira mal. Postar cheiro sem fios na rede (wireless smell)não deve ser fácil!
ResponderEliminarEu bem digo mas não me quiseram ouvir, a merda dos brandos costumes deste povo de treta estão a vir ao de cima. Se tivessem enfiado com os filhos de puta no Campo Pequeno nada disto acontecia, assim temos de levar com estes escarros humanos. Alias, quem se esconde no anonimato é COBARDE e, tal como o ditador, não merecem o ar que respiram.
ResponderEliminarQuanto ao museu a ser construído é a maior ofensa ao Povo, estes peseudo-salazaristas nem sabem (ou não querem saber) que a lista que vem em cima são os que eles querem que se saiba, então os 13 mil mortos e 50 mil feridos graves da guerra colonial, e a autêntica devastação étnica antes da guerra, principalmente no norte de Moçambique, levada a cabo pela PIDE, contam-se mais de 20 mil os "desaparecidos" (a influência da África do sul racista), já para não falar das vítimas de racismo, sim amigos racismo principalmente no sul de Angola aquando da "colonização" dos anos 40 e 50. A PIDE assassinou e torturou mais por lá que por cá.
Só quem não estiver atento à história recente de Portugal ou seja tão ou mais assassino que o ditador, não vê o que se passou por cá e em África.
Mas, os culpados deste ressurgimento do nazi-fascismo é destes governantes após 1976/77, e se não forem travados a tempo, depois pode ser tarde.
Abraço
Coloquei aqui um post ontem em resposta ao Moriae.
ResponderEliminarEstranhamente desapareceu.
Volte a ler o que escrevi.
Se continuar a não entender, o problema é grave.
Se finalmente conseguir entender o sentido e o alcance das minhas palavras, peça desculpa a si próprio porque apenas se ofendeu a si com a ofensa que me lançou a mim...
Que disparate pegado ... Estará a tentar chamar alguém de burro ou no mínimo limitado e ao que parece coloca a hipótese do coitado do Salazar ter sido injustamente mal caracterizado ... Realmente foi, pelos Salazarentos... O que vale é que os factos são por demais óbvios e só mesmo a extrema direita e alguns 'enviezados' mentais e/ou limitados é que o apreciam.
ResponderEliminarBjos, Kaos!
Ok Moriae
ResponderEliminarA literacia é uma competência cada vez mais rara em Portugal.
Incomoda-o que se preserve a casa de Salazar. A mim não me incomoda nada que preservem a casa Salazar, a de Cunhal, a de Mário Soares, a de Humberto Delgado, a de alma Inácio, a de Henrique Galvão, que preservem as prisões do Estado Novo, que construam estátuas de homenagem a pessoas que morreram vítimas do Estado Novo.
A mim não me incomoda a verdade.
Incomoda-me a mentira.
Se ainda não percebeu eu quis dizer que há quem queira fazer de Salazar um Santo, enquanto outros querem fazer dele um Diabo. Ele foi apenas um Homem, com os seus defeitos e as suas virtudes, como todos os homens.
Acontece que, para o mal ou para o bem, foi a figura mais importante da História portuguesa do século XX, como Pombal no século XVIII, como D. João II no século XV, como o Infante D. Henrique no século XIV.
Todos estes homens fizeram coisas boas e más, foram amados por uns e detestados por outros.
Todos eles têm monumentos e edifícios preservados ligados à sua existência.
E por vontade de alguns, nenhum deles tinha um monumento em sua honra. Todos eles tiveram no seu tempo e alguns ainda têm grandes opositores e detractores.
Há muita gente que não tem grandeza e sabedoria para entender a Vida e perceber a História.
Não queria perder mais tempo com a sua falta de educação e ignorância. Passe bem e seja feliz.
Estes gajos que ainda insistem em preservar casas, memórias e outras merdas desse sabujo não sabem do que falam, depois dizem que o ditador foi apenas um "homem" com virtudes e defeitos, não amigos, que virtude tem um tipo que enquanto viveu só fez mal ao seu Povo. Sabiam que pronunciar a palavra "Salazar" dava prisão? dizer que se tinha fome dava prisão? durante da II guerra mundial falar das vitórias dos aliados dava prisão? no mesmo período, onde havia senhas de racionamento alimentar quem fosse apanhado com comida não racionada era preso? (por ex. fazer pão em casa), e muitas outras. Acham que este filho de puta era virtuoso?
ResponderEliminarAcham que gente desta merece alguma consideração?
Como ainda há pessoas que vão atrás da demagogia e da mentira.
Abraço a todos
Iluminada/o Tino,
ResponderEliminarassim é bem melhor... não perca o seu tempo porque desse modo é menos lixo virtual que por aí fica ...
Boa ida, são os votos da mal-educada e ignorante... :-)
Tenho enorme dificuldade em lidar com ignorantes enfatuados e com indivíduos (intelectualmente) desonestos.
ResponderEliminarOs intelectuais honestos colocam a preservação da memória histórica numa perspectiva de objectividade, imparcialidade e neutralidade.
Há os outros para quem a preservação da memória ou a sua eliminação é posta ao serviço de interesses, de conveniências e de ideologias.
Estão do mesmo lado os que endeusam e os que diabolizam Salazar: estão do lado da obsessão, da mistificação, da ilusão e alucinação.
Eu, modestamente, estou do lado dos que querem estudar, investigar, saber, longe das politiquices e das tribais guerras ideológicas.
Olha filho, se marrasses com o cabedal no Aljube, com uns quantos filhos de puta a dizerem que a tua mulher ficou a foder com o amante, ou que a tua mãe era a maior puta da tua terra, de certeza que não falavas assim, vocês ignorantes armados em intelectuais de meia pipa não sabem (e ainda bem) o que foi o terror salazarista. Sabem qual foi a minha "culpa" para ir lá parar, pensar um pouco em voz alta, apenas isso.
ResponderEliminarSe querem saber o que foi "viver" naquele tempo não perguntem a intelectuais iguais ou parecidos com vocês, vão ao Barreiro, à Covilhã, à Marinha Grande, ao Alentejo e falem com aqueles em que os livros nunca falaram, falem com aqueles a quem a fome ensinou a sobreviver, falem com aqueles que trabalhavam de sol a sol recebendo como salário ao final do dia, uma malga de água quente com toucinho rançoso, sim esses podem-lhes dizer algo mais sobre o ditador, o que se escreveu sobre o mesmo é pura fantasia, é branquear a verdade.
Abraço solidário a todos
Ferroadas,
ResponderEliminarabraço solidário para si. Admiro veementemente os resistentes da época (a outra e desta tb).
Bjos, Kaos&Kaotica
O Ferroadas e a Moriae continuam a não perceber nada daquilo que está em causa.
ResponderEliminarO que está em causa é preservar a casa de uma personagem histórica, que mal ou bem, governou o País durante quarenta anos.
A Câmara Municipal local não pretende fazer do edifício nenhum monumento glorificador da personagem.
Há quem veja no facto um pretexto para fazer propaganda em favor de certas ideologias extremistas e até racistas. Esses até prejudicam a concretização do projecto e são tão ignorantes que não sabem o que Salazar pensava desses extremismos ideológicos, a ponto de os ter isolado e manietado.
A casa de Salazar, como espaço público de uma autarquia terá de ser ideologicamente neutral. Cada um visitará a casa com o espírito que entender, vendo em Salazar as facetas que preferir. Uns vão visitar a casa de um "ditador" e está no seu direito. Outros vão visitar a casa de um "salvador da pátria", e também está no seu direito. Eu, que dificilmente lá irei, iria visitar a casa de um chefe do governo que governou um país durante 4 décadas, que poderia ter sido a França ou a Finlândia, sem preconceitos, sem obsessões ideológicas.
Em vez de tentarem impedir de forma que até é antidemocrática a mera preservação de um edifício, proponham à Câmara Municipal a criação de um centro de estudos sobre o 25 de Abril ou sobre a resistência ao Estado Novo, ou um monumento às pessoas que foram perseguidas por esse regime. Isto já me parece correcto.
Tentar apagar a memória seja de quem for não é honesto, como não é honesto só ver mal seja em quem for e não conseguir ver um único ponto positivo nessa como noutra personagem.
Concluo dizendo que em todos os meus comentários as minhas considerações foram abstractas, aplicando-se a qualquer personagem histórica.
Os comentadores que dizem ter vivido essas experiências passem-nas a escrito, deixem memórias, seja para os filhos e netos, seja para publicação.
Toda a memória do passado deve ser preservada. Só razões de falta de espaço ou de inviabilidade técnica ou financeira podem justificar que não se preservem todas as memórias.
A preservação da memória é sempre selectiva. Mas essa selecção não pode ser feita por razões ideológicas, o que infelizmente sucede com demasiada frequência.
"O Ferroadas e a Moriae continuam a não perceber nada daquilo que está em causa"
ResponderEliminar- o que está em causa então?
"o que está em causa é preservar a casa de uma personagem histórica, que mal ou bem, governou o País durante quarenta anos"
Palavras bonitas para a geração do ano 2100, quando já não houver ninguém "daquele" tempo....
Como podemos, aqueles que sofreram na pele a brutalidade do ditador, permitir que se preserve a sua memória, isso era quase que ignorar que realmente existiu uma ditadura e um ditador, a acontecer tal, aqueles que tombaram às suas mãos assassinas, nunca nos perdoariam, para nós, resistentes anti-fascistas a honra e a dignidade não são palavras vãs.
Ainda hoje, 34 anos depois a palavra "Salazar" me causa arrepios e podem crer, não só a mim.
“uns vão visitar a casa de um "ditador" e está no seu direito. Outros vão visitar a casa de um "salvador da pátria", e também está no seu direito”
Então porque não fazer uma casa/museu ao Hitler, ao Estaline, ao Pol-Pot, ao Mussolini, que eu saiba tudo o que era edifício, estátua ou afim que perpetuasse essa gente foi tudo deitado abaixo, nós como originais e provincianos tacanhos vamos fazer uma (ou mais)….
Abraço
Caro Ferroadas
ResponderEliminarQuando na Alemanha e na Polónia se decidiu preservar alguns campos de concentração nazis, muitos defendiam a sua demolição para apagar uma memória que consideravam horrível.
Se essas ideias tivessem prevalecido, teria sido melhor do que é a utilização desses edifícios para ilustrar uma época?
Aqueles que ainda hoje negam o Holocausto teriam ficado a ganhar com a eliminação dessa memória.
Eu compreendo que haja pessoas que guardam más memórias e ressentimentos do Estado Novo, que foram presas e torturadas.
Não me repugna que preservem a casa de nenhuma figura histórica, seja Hitler ou PolPot, Estaline ou Suharto.
As memórias das pessoas e dos povos compõem-se de coisas boas e más, de vivências agradáveis e desagradáveis. Com ambas se moldam as consciências e as personalidades..
Estão a dar demasiada importância a uma coisa que não tem tanta importância assim.
Importante é estarmos a assistir a um ataque sistemático ao Estado de Direito Democrático por este medíocre aprendiz de ditadorzeco que é Sócrates, com o senhor Cavaco Silva a ficar quieto para gerir a sua carreira política.
Isso é que é importante e preocupante.
Se não estou errado, Salazar com todos os seus defeitos era um seminarista comparado com este Sócrates que é o maior escroque que vejo em 800 anos de História de Portugal. Nunca houve um chefe de Governo em Portugal tão perverso, tão falso, tão mentiroso, tão falho de escrúpulos como este crápula.
Querido amigo Kaos,
ResponderEliminareste teu blogue está a ser alvo de interesse pelos mesmos - ou parecidos - broncos que ameaçaram o Ricardo (*****) e a sua família.
Ferroadas,
grande abraço solidário porque é preciso ser-se mesmo resistente ...
solidariedade,
M.
Muito estimável Moriae
ResponderEliminarA minha paciência costuma ser infinita, ao contrário do meu tempo.
Seja feliz e tenha mais respeito pela sua pessoa.
As ofensas cometidas sobre os outros atingem sobretudo ou exclusivamente os seus autores.
Além da ofensa, fica-lhe mal ser tomada por alguém que tem dificuldade de entender e sobretudo de pensar sem submissões ao pensamento único de que se afigura ser adepta, ao menos pelas atitudes reveladas...
Amigo Tino
ResponderEliminarNão me queira mandar areia para os olhos, preservar os campos de concentração nazis, o Tarrafal, Peniche, etc., (entretanto a sede da PIDE na Ant. Maria Cardoso virou condomínio de luxo) aí sim, é perpetuar para as gerações vindouras o horror nazi/fascista, agora fezer o mesmo a tiranos? a bestas como as que proferiu?
Temos pontos de vista diferentes (ainda bem) pois com aqueles assassinos nem pensar se podia.
De todo, quero-lhe dizer que o seguinte:
Só quem não sofreu na pele a tirania, pode pensar como o amigo.
Abraço
Lamentável Tino,
ResponderEliminarDeixe-se de lerias ... já todos o/a entendemos, ok? A superioridade moral é algo de uma absoluta relatividade e por isso, sinta-se bem no pedestal onde julga sentar-se.
Você é um insulto à inteligência de qualquer um ... cresça e apareça.