Se há quem chore de alegria porque não haveremos de rir de tristeza. Todas as imagens deste blog são montagens fotográficas e os textos não procuram retratar a verdade, mas sim a visão do autor sobre o que se passa neste jardim à beira mar plantado neste mundo, por todos, tão mal tratado. A pastar desde 01 Jan 2006 ao abrigo da Liberdade de Expressão.
domingo, maio 31, 2009
Outdoors cá do Jardim - Frederico Duarte Carvalho PPM
A privatização do PREC
“Ele fala como se estivesse no PREC. Parece que quer que só haja iniciativa pública”, afirmou o candidato europeu do PSD no almoço do American Club, em Lisboa.
O puto do Rangel resolveu falar sobre aquilo que pelos vistos não sabe nada. Para falar do PREC ainda vai ter de comer muita “Papa Maizena”. (Seria talvez engraçado alguém fazer o exercício de imaginar qual seria o estado deste país se aquilo que chamaram de “Processo Revolucionário em Curso” não tivesse sido sabotado e quais os direitos que essa sabotagem nos retirou). Mas, é de privatizações que se fala e é engraçado vir o Rangel tentar empurrar o Engenheiro para a Esquerda (tentativa desesperada para tentar mostrar que há diferenças entre os dois partidos?). Desde o fim do PREC que PS e PSD não fizeram outra coisa que privatizar tudo quanto era público, desde a banca, aos combustíveis, á electricidade, às águas, ás estradas e já pouco falta para privatizarem o próprio estado (se é que ainda não está, porque acaba a servir mais os interesses privados que os públicos).
Está nas nossas mãos travarmos esta gente e as suas pérfidas tarefas de destruir o publica e o social. Temos de correr com eles e exigir uma verdadeira democracia em que a vontade dos cidadãos seja respeitada. Quem está no governo deve estar para servir quem o elege e não o grande capital internacional.
sábado, maio 30, 2009
Outdoors cá do Jardim - Carlos Gomes
As meninas da TV
sexta-feira, maio 29, 2009
Outdoors cá do Jardim - Laurinda Alves
Quem anda pela rua não consegue ir a lado nenhum sem lhe surgirem pela frente outdoors por todo o lado. Os partidos mais ricos não deixam escapar qualquer nesga de paisagem ou estrada para colocar mais um. Mesmo nesta floresta, outros há que também conseguem plantar os seus Outdoors. É o caso do MEP, um partido novo e que tem como cabeça de cartaz a Laurinda Alves (Aquela senhora que andou por aí a dizer horrores quando do referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez). Para mim é uma personagem de que não gosto, sempre com aquele ar de santinha, mas que não esconde uma arrogância e um puritanismo obsessivo. Claro que há sempre aquela ideia de que se fosse eleita ia para o Parlamento Europeu e nós ficávamos livre dela por cá, mas por outro lado é a imagem de Portugal que ela transportaria para Bruxelas. Aqui fica a minha versão do seu outdoor.
Ódio obscurantista
Aqui fica o texto para que todos o possam ler.
A educação sexual é indispensável na formação de todos. Por isso, as escolas devem interessar-se pelo tema e dar aulas sérias e formativas. Há anos que a questão é discutida nos meios didácticos e políticos e o Parlamento tem analisado sucessivos projectos de lei. Apesar disso, a educação sexual não melhorou nem se prevê que melhore nas próximas décadas em Portugal. Os responsáveis só complicam um assunto que não precisa de ajuda para ser difícil.
A educação política também é essencial e as escolas devem incluí-la. Mas que pensaria se esses programas lectivos fossem baseados nos projectos de um partido minoritário e extremista, por exemplo o Bloco de Esquerda? Que acharia se na escola as crianças e jovens aprendessem que "a energia deve ser pública" (porque não o pão?), que no meio da crise se deve adoptar a semana de 35 horas e palermices semelhantes? Para não falar na ditadura do proletariado e revolução permanente, escondidas nas suas raízes maoístas e trotskistas. Seria um terrível abuso do sistema educativo.
É exactamente essa infâmia que tem sido cometida nos últimos anos no campo da educação sexual escolar. Um grupo de iluminados, defendendo fanaticamente posições extremistas que assumem como únicas razoáveis, tem capturado o ensino impondo essas ideias como "educação sexual". Ideias que, por acaso, são opostas às da maioria das famílias portuguesas, que esses especialistas desprezam como conservadora e tacanha, pretendendo iluminá-la do alto da sua ciência.
De forma sub-reptícia nos corredores do ministério ou abertamente nos debates políticos, tem-se assistido a intensa campanha para coagir a sociedade a seguir alguns princípios, auto denominados de progressistas, justos e livres. Esses princípios são aqueles a que a sociedade até há pouco chamava "porcalhões". As aulas devem mostrar órgãos sexuais às crianças e explicar os detalhes de carícias, coito e contracepção. A masturbação é natural, o impulso sexual deve ser promovido, se praticado com segurança, e há perfeita equivalência entre todas as opções sexuais. Pudor, castidade e matrimónio são disparates.
Já deve ter reparado que no nosso tempo existe uma intensa controvérsia acerca das questões da família e do sexo. Aspectos consensuais há milénios são momentaneamente polémicos e vivemos enorme confusão de valores e critérios. Isso não nos deve escandalizar, porque todas as gerações têm os seus debates fundamentais. Se vivêssemos há uns séculos, ver-nos-íamos envolvidos em discussões, hoje abstrusas, acerca do sistema político, empresarial ou religioso. Aliás são os mesmos activistas revolucionários que, órfãos dessas antigas lutas político-económicas, vêm agora atacar a instituição familiar com a fúria dos velhos combates laborais. A alcova substituiu a empresa e o direito à greve foi trocado pelo direito ao deboche. Os esquerdistas andam agora paradoxalmente aliados a marialvas e proxenetas.
Em consequência, o Governo, incapaz de resolver desemprego e falências, preocupa-se com a facilitação do divórcio dos casais e a promoção do casamento de homossexuais. Os ministros, que fizeram explodir o défice, subsidiam abortos e querem distribuir preservativos gratuitos nas escolas. O mais incrível é não se darem conta do ridículo. As gerações futuras vão rir à grande com a tolice dos nossos políticos que pateticamente se encarniçam a regular o baixo-ventre.
Devemos terçar armas nas lutas do momento mas sem temer pelos valores vitais. Em breve, as posições extremistas contra o matrimónio e a castidade, hoje julgadas indiscutíveis e gritadas com fúria, serão tão cómicas e obsoletas como são as ideias económicas do Bloco de Esquerda, tão respeitadas há 50 anos (altura em que também o PS as defendia). As tolices acabam sempre vencidas. O mal são as vítimas que criam entretanto.
Felizmente, não são os partidos, deputados e especialistas em educação que dão aulas, mas os professores. Professores que em geral têm filhos e amam a família. O mundo é sempre melhor que a caricatura legal.
quinta-feira, maio 28, 2009
Outdoors cá do Jardim - Ilda Figueiredo
A Precária de um Oliveira e Costa
Dias Loureiro já se demitiu do seu cargo de Conselheiro do Estado pois as pressões para isso estavam a tornar-se fortes de mais e saídas direitinhas de Belém. Esperemos agora para ver se não volta a desaparecer num nevoeiro da comunicação social e só o veremos durante algum tempo escondido em cantos de salas onde se reúne o poder económico deste país. Experiência disso não lhe falta.
quarta-feira, maio 27, 2009
Outdoors cá do Jardim - Miguel Portas
Abriu a caça ao bastonário
terça-feira, maio 26, 2009
Outdoors cá do Jardim - Vital Moreira
A Padeira da Aljubarrota Europeia
Tenho de concordar com o Vitinho quando afirma que o PSD está rendido às posições neo-liberais, mas esqueceu-se de dizer que também o PS há muito segue o mesmo caminho. Aliás, quem anda pela Europa a defende-la acaba por ser cúmplice ao legitimar uma pseudo-democracia de uma Europa que defende o capitalismo global e segue no caminho do desmantelamento dos serviços públicos e sociais.
Sabendo que o Vitinho, pode não ter jeito nenhum para andar em campanha, mas não é nenhum analfabeto, só se pode considerar como uma certa desonestidade social o querer meter no mesmo saco a extrema-direita e a esquerda. A extrema-direita é realmente nacionalista e a sua posição soberanista assenta na xenofobia, enquanto a extrema-esquerda, pelo menos aquela que defende a ruptura com a União Europeia, baseia-se na necessidade de romper com as politicas neo-liberais, com a ditadura do banco Europeu, com as imposições do Tribunal Europeu e com as directrizes que destroem o tecido produtivo de Portugal. O discurso não é anti-europeu nem há a vontade de construir um muro que nos separe da Europa, mas sim construir uma nova Europa de Nações livres e soberanas que cooperam no desenvolvimento dos seus povos. Nessa Europa eu acredito, nesta que nos querem enfiar pela goela abaixo, como fizeram com o Tratado de Lisboa, só posso desconfiar e combater.
PS: Aproveito para deixar aqui também a minha homenagem ao grande Vilhena que tantos bonecos fantásticos publicou na sua "Gaiola Aberta"
segunda-feira, maio 25, 2009
Outdoors cá do Jardim - Nuno Melo
Hoje foi dia do Flamengo Socialista
domingo, maio 24, 2009
Banda Paralamentar da A.R.
A notícia levantou polémica, no Parlamento, quando surgiu a informação de que os administradores do banco, assim como os da Anacom e da Autoridade da Concorrência iam ser aumentados em 5 por cento. Mas depois ficou a saber-se que pelo menos no caso do Banco de Portugal os salários vão ser congelados, o que implica que o mesmo aconteça com a Anacom e a Autoridade da Concorrência, cujos salários estão indexados aos do banco central. A oposição aplaude, mas não se dá por satisfeita. Miguel Fasquilho considera «uma atitude sensata» o congelamento dos salários, mas afirma que houve «por parte do Ministério das Finanças nenhum desmentido, nem nenhuma notícia a dizer que nunca lhes passou pela cabeça que houvesse estes aumentos». O PCP concorda. Honório Novo afirmou que «Registamos esse recuo, mas lançamos um outro desafio: o senhor ministro das Finanças é quem assina estes aumentos, e nós, naturalmente desafiamos a que não aprovasse (…) qualquer aumento dos administradores do Banco de Portugal e das demais entidades reguladoras em 2009. Já Francisco Louçã, do Bloco de Esquerda, pede regras claras para quem ocupa os altos cargos das entidades reguladoras e defende que, no caso do Banco de Portugal, os salários são já muito elevados. «Estamos a falar de salários que em alguns casos são três vezes o do Presidente da República».
Aplaudem os deputados o não aumento dos administradores, mas não usam o mesmo critério em causa própria. Nem resolveram não ser aumentados este ano nem os vejo utilizar o seu poder legislativo para criar regras que impeçam a vergonha e a imoralidade de alguns salários de detentores de cargos públicos que existem neste país. Será que é porque sabem que, muitas vezes, é na Assembleia da Republica e no governo que são “recrutados” os próximos senhores a ocupar esses cargos?
Outdoors cá do Jardim - Paulo Rangel
Inicio por isso aqui a minha visão de alguns outdoors que vão "forrando" a paisagem deste país.
sábado, maio 23, 2009
Capataz Azevedo no Reino dos Criseminosos
Segundo o "patrão" da Sonae, "nos países que têm uma relação com os trabalhadores muito mais transparente, agressiva e pró-desenvolvimento, as pessoas mexem-se mais depressa e a economia começa a trabalhar mais depressa". "Nos países como Portugal e os nórdicos, onde as pessoas têm um discurso muito concentrado nos direitos adquiridos, qualquer dia estão agarradas a um caco muito pequenino no meio do mar e vão ao fundo com o caco", alertou. Para Belmiro, "o direito ao emprego deve existir, mas é preciso ser empregado e é preciso que o empregador exista também. Se o empregador desaparece o barco vai ao fundo".
Belíssima essa ideia de que devemos aceitar tudo só para manter o emprego. Provavelmente se o patrão decidir que ao toque do chicote trabalhamos mais devemos até agradecer-lhe. Não se preocupe o Sr. Belmiro que quando formos ao fundo com o caco lhe vamos dar a mão para ir connosco. Esquece o Belmiro que foi em Portugal que ficou rico com o suor dos portugueses. Esta gente enquanto os trabalhadores tiverem um direito que seja, enquanto este país tiver um único sistema social não vão descansar. (Até os países Nórdicos que lhes serviram de modelo são agora vistos como perigosos exemplos pelos direitos que concedem aos seus cidadãos). Aproveitam-se da crise de que são os principais responsáveis para imporem mais precarização, aumentarem os horários de trabalho e baixarem salários. Talvez esteja na hora de lhes darmos uma respostas, exigindo mais direitos e melhores salários em troca de não lhes darmos um pontapé no cú e assumirmos a auto-gestão das suas empresas. Todos os povos têm o poder de fazer revoluções se o poder vigente se mostrar incapaz de lhes garantir uma vida digna. Já não falta muito.
Ruptura com o conformismo
A turba tem de ser direccionada para fins inofensivos graças à gigantesca propaganda orquestrada e alimentada pela comunidade de negócios, que consagra uma energia e um capital enormes para transformar as pessoas em consumidores atomizados – isolados uns dos outros, sem a mínima ideia do que poderá ser uma vida decente – e em instrumentos dóceis de produção (quando têm a sorte de encontrar trabalho). É crucial que os comuns sentimentos humanos sejam esmagados; não são compatíveis com uma ideologia ao serviço dos privilégios e do poder, que celebra o lucro individual como valor supremo.
Quantos de nós, como eu, sentados em frente do computador ou de uma televisão, não nos revoltamos diariamente com a hipocrisia dos tempos que vivemos, com as mentiras a que somos sujeitos e com a propaganda com que somos bombardeados. Quantas coisas que nunca nos foram importantes se tornam bens sem os quais não podíamos viver, quantas ideias que nos pareciam ilógicas se tornam axiomas de tantas vezes repetidas e afirmadas. Quantos de nós sabemos que é urgente mudar o rumo das coisas e nos sentimos sozinhos e impotentes para o fazer. Quantos de nós, aceitamos a perda de direitos e liberdades, recusamos lutar por aquilo em que acreditamos pelo medo de perdermos o pouco que ainda temos. Quantos de nós temem avançar por medo do desconhecido.
Todos sabemos que esta Europa que nos impõe as suas políticas liberais e nos está a conduzir para a perda de direitos, para uma maior pobreza e uma maior subserviência perante o poder económico das grandes multinacionais. Todos sabemos que esta Europa nos está a destruir o sistema produtivo, forçando fábricas a fechar por serem incapazes de competir no mercado global, retirando-nos direitos laborais em nome da competitividade que temos de ter perante países que tratam os seus trabalhadores como escravos, deslocalizando empresas para aumentar lucros. Todos nós sabemos que os nossos pescadores viram sua capacidade de pesca reduzido para que outros possam vir limpar os nossos mares, que a nossa agricultura está a ser devastada para que outros possam vender cá os seus produtos. Todos nós sabemos isso e que durante séculos sobrevivemos como país independente. Todos nós sabemos tudo isso, mas já nos convenceram que agora só o podemos fazer dentro da União Europeia e nos incutiram o medo de que fora dela não sobreviveríamos. Lá no fundo sabemos que estamos ser vítimas de uma mistificação, mas a solidão e o medo tolhem-nos a acção.
Se este medo e este caminho nos estão a conduzir ao desemprego, á pobreza, à descriminação e à perda de todos os direitos que tínhamos não está na hora de mudarmos. Vamos fazer a Ruptura com a União Europeia e determinarmos nós o nosso caminho, proibindo os despedimentos e utilizando o dinheiro que os estado esbanja a pagar o prejuízo dos grandes especuladores e a gastar a subsidiar o desemprego, na manutenção dos postos de trabalho dos portugueses. Vamos perder o medo e ter a coragem de assumir nas nossas mãos o nosso destino, que não tem obrigatoriamente de ser um triste fado.
sexta-feira, maio 22, 2009
Os devoradores de queijo
Enganou-se o Ministro, não foram impostas pelo governo PSD/CDS, mas sim pela União Europeia. Tanto ele, os governos PS, como os governos do PSD/CDS imporiam essa medida fosse quem fosse que estivesse no poder. Até se os partidos mais à esquerda, que continuam a defender a União Europeia e aceitam participar na sua falsa democracia, estivessem no poder teriam de acatar e implementar todas estas medidas que lhe imporiam. Essa e todas as outras que nos têm imposto e que têm destruído a nossa agricultura, as nossas pescas e toda a nossa industria. Só a ruptura com este sistema, com este neo-liberalismo, com esta Europa, cada dia mais subjugada nas suas decisões pelo poder dos grandes grupos financeiros, nos permitirá encontrar as soluções para a miséria e a pobreza para onde nos empurram todos os dias. Vamos lutar todos por uma Europa unida, mas numa união de nações livres e soberanas. Há que quebrar as correntes, fazer a ruptura com esta Europa, com este Banco Europeu, com este Tribunal Europeu, com toda esta farsa que nos fazem viver.
As lágrimas de crocodilo
O ministro das Finanças garantiu, esta quarta-feira, compreender o aumento dos «spreads» por parte dos bancos. Segundo o mesmo, esta é a resposta possível das instituições bancárias face ao actual cenário de crise. «Não estranho que haja um aumento de spreads», refere o Governante, mas promete que não ficará de braços cruzados perante eventuais abusos.
Teixeira dos Santos diz, no entanto, que estes assuntos não vão ser tratados na praça pública e chama a atenção para a existência de supervisores, salienta na Comissão Parlamentar de Orçamento e Finanças.
Quando questionado sobre o papel da banca na economia, o ministro apontou os números da Caixa Geral de Depósitos, cujo crédito total subiu mais de 14% até ao final da semana passada.
Claro que o Teixeira dos Bancos compreende as dificuldades dos bancos e lhes dá todo o seu apoio. Coitado do BES que só obteve 101,3 milhões de euros de lucro no primeiro trimestre deste ano, o BCP de 106 milhões e a CGD de 180 milhões. Estão na penúria e o Sr. Ministro compreende as suas dificuldades, Pelos vistos compreende melhor as deles que a dos cidadãos que têm prejuízo todos os meses na sua contabilidade.
Até quando vamos assistir impávidos e serenos a este despudor, a este sacar a quem já tem pouco para pagar salários, prémios e reformas milionárias a administradores e seus compinchas? Quando vamos ver o Estado mais preocupado com os cidadãos que com os as grandes empresas? Seria tão bom ver quem nos diz representar ser tão solidário com os cidadãos como mostra ser com a banca.
quinta-feira, maio 21, 2009
Clones politicos
Pela primeira vez concordo com uma afirmação da Horribilis Manela quando diz que se insistirmos nestas politicas estaremos a agravar a situação de pobreza deste país. A questão que se coloca é a de estas afirmações serem feitas por quem menos as pode fazer. Afinal ela e o Sócrates são duas faces da mesma moeda, que é como quem diz das mesmas politicas. Sendo ambos os partidos, partidos de alterne do poder, em que um substitui o outro quando os portugueses se fartam dele, as alternativas que representam é nenhuma. Deve vir com a lições dos Bilderberg bem fresquinhas, agora que acabou de chegar da sua reunião anual, mas não podemos esquecer que há muito que o Engenheiro se rege por essa mesma cartilha. Cabe-nos a nós dizer não a esse destino para onde nos conduzem e escolher outro rumo que garanta o emprego, proibindo os despedimentos e recusando a ideologia neo-liberal que nos impõe a União Europeia fazendo já a ruptura com as suas instituições.
The show must go on
quarta-feira, maio 20, 2009
Um Abraço de consolação
Por outro lado, o ministro da presidência, Pedro Silva Pereira, destacou o papel da Igreja Católica na sociedade portuguesa e referiu que o Governo participa nas comemorações por se tratar de uma manifestação religiosa que também é popular.
Pois é, cá estamos todos á espera de um abracinho do Cristo Rei e ele não há maneira de mexer aqueles braços. Já o Silva, o outro, fez-me ficar confuso sem saber se o governo não participaria se a cerimónia fosse só religiosa e não popular, ou se pelo contrário não o faria se fosse só popular e não religiosa.
Internacionalização do sindicalismo capitalista
Texto “raptado” do blog Anarkismo.net
Mais de 330 organizações, de todos os continentes, reivindicando 167 milhões de sindicalizados vão criar a Confederação Sindical Internacional (CSI).
Esta internacional sindical teria o exclusivo, na prática, como interlocutor dos organismos internacionais de «regulação» da mundialização capitalista.
Emílio Gabaglio está na base deste projecto: ele é o ex-secretário geral da CES (Confederação Europeia de Sindicatos). Esta, sob a sua direcção, sofreu uma viragem no sentido de uma mais acentuada subordinação aos objectivos políticos da Comissão Europeia. Por exemplo, a CES esteve oficialmente implicada no apoio à guerra imperialista do Kosovo, aprovando a guerra ilegal e o bombardeamento às populações civis pelas forças da NATO... Mais recentemente, a CES tomou posição a favor da «constituição» europeia, documento que institui a desregulação completa do mercado laboral. Aliás, ao repudiar a «directiva Bolkestein», a CES entrou em contradição consigo própria, pois esta directiva se situa no directo cumprimento do projecto (abortado) de «constituição» europeia.
Ao nível mundial, pretende esta corrente sindical, dita de sindicalismo de acompanhamento, «representar em exclusivo» os trabalhadores.
Isto revela sua ambição totalitária, tendo em vista anular a possibilidade de expressão independente de outras correntes. Nomeadamente, remetendo para o gheto as correntes do sindicalismo alternativo e do anarcossindicalismo, ambas com expressão significativa em vários países europeus e não-europeus, não apenas em termos numéricos, como de capacidade de intervenção ao nível local, nacional e mesmo global (nomeadamente nos dias de acção global, com apoio de organizações sindicais diversas).
É mais um passo DA GLOBALIZAÇÃO CAPITALISTA E DA SUA INFLUÊNCIA DIRECTA NO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES, AO NÍVEL MUNDIAL.
terça-feira, maio 19, 2009
Os brincalhões do CDS
Continuem a "brincar" e talvez o Paulinho das Feiras tenha a triste noticia de que o Nuno Melo não vai para Bruxelas e vai continuar por cá a fazer-lhe sombra.
Ainda iremos ver estas duas comadres a contarem-nos "verdades" no próximo congresso do CDS?
A luta dos Gatos-Pingados
segunda-feira, maio 18, 2009
Manual para professores papagaios
ATENÇÃO
A partir daqui, siga cuidadosamente os procedimentos descritos no Guião de Aplicação de cada prova.
Não procure decorar as instruções ou interpretá-las, mas antes lê-las exactamente como lhe são apresentadas ao longo deste Manual.
Para consultar o texto completo “Clique AQUI”.
Felizmente não sou professor porque não tinha estômago para aturar tanta humilhação. Fazer do professor um incapaz de tomar conta de um exame, dizendo-lhe exactamente, não o que deve dizer, mas o que deve ler em voz alta. O que isto quer dizer é que não há necessidade de na sala da avaliação estar um professor. Podia estar um polícia, um estivador ou um Engenheiro da Independente, desde que soubesse ler.
Até quando vão os professores calar a sua indignação e correr com esta gente? Até quando vão gritar nas manifestações e calar nas escolas? Até quando vão jurar lutar contra as medidas impostas pela sinistra e cumprir às escondidas as ordens do ministério? Até quando?
Conquistas sindicais
Onde falharam? Falharam ao não assumirem a luta nas suas mãos e em confiarem em quem os dizia representar. Falharam ao acreditar que quem “luta” dentro do sistema esteja interessado em o destruir ou até em o modificar.
Acredito que para lutar contra este sistema há que começar por o negar e começar a lutar fora das regrazinhas e do ser politicamente correcto. Há que lutar sem se procurar protagonismo ou esperar que nos ofereçam um lugar ao sol. Infelizmente os sindicatos que temos fazem mais jogo politico que luta real pelos interesses dos trabalhadores. Em cada manifestação acabam mais a tirar a pressão à panela do descontentamento que em resolver realmente os problemas. Vivemos tempos de mentiras e de consolidação de uma falsa democracia. Acredito que só na independência dos poderes políticos e na união de todos pode estar a resposta.
Desta vez, não vou estar presente na manifestação dos professores porque não acredito que vá mudar seja o que for. Prefiro ir para a rua falar com as pessoas, falar-lhes da necessidade de acabar com este estado de coisas, de proibir os despedimentos, de construir uma verdadeira democracia em que não sejamos, o “rebanho tolo” que querem que sejamos.
Acredito nos sindicatos e na sua força para mudar o mundo, mas isso só será possivel quando agirem, não em nome dos trabalhadores, dizendo-lhes o que têm e devem fazer, mas quando forem a união da sua verdadeira vontade. Não os lideres que conduzem as lutas dos trabalhadores, mas a arma nas mãos desses trabalhadores.
domingo, maio 17, 2009
Que engraçadinho que ele é
Estes guardam bem a sua "casa"
sábado, maio 16, 2009
E alegre se fez triste
Como sempre o Manuel Alegre continua a sua batalha quixotesca sem se perceber muito bem onde quer chegar. Esta sua posição, ao facilitar a vida ao Engenheiro, por obrigatoriamente acabar por ter de entrar na campanha eleitoral com o argumento de derrotar a direita, só pode indicar a sua vontade de ser candidato às Presidenciais em 2011 pelo PS. Se esse é o seu sonho que o persiga, mas esse sonho que trespassa, as notícias no meu país, esse sonho cala a desgraça, esse sonho nada me diz.
Os pobres que paguem a crise
Para Lobo Xavier, caso a crise se agrave e o défice chegue aos oito por cento, deverá ser equacionada a hipótese de alargar um possível aumento de impostos. «Só subindo os impostos de todos será possível ter receita para controlar de alguma forma o défice a que vamos chegar no fim de 2009», defendeu o fiscalista.
Lobo Xavier chamou, à defesa de um aumento de impostos alargada, uma justiça de largo espectro para que não sejam apenas penalizados as grandes fortunas e os administradores.
O fiscalista, apesar de ressalvar que quer apenas responder a uma tendência socialista de aumento de impostos, gostaria, caso isso aconteça, que todos levassem pela mesma tabela. «Não é perseguir os ricos porque os ricos fogem. Os trabalhadores não fogem num país com pouca mobilidade como Portugal, mas os titulares de grandes rendimentos fogem», justificou.
Não se preocupe o Lobo Xavier que os ricos não vão pagar a crise de que são os principais responsáveis. Só se fala dessa possibilidade agora porque vêm aí três eleições, mas mal passe esse tempo, serão os trabalhadores, os reformados, os mais pobres que mais uma vez vão pagar a crise, como sempre pagaram. Não se preocupe que ninguém lhe vai pedir para pagar mais, antes pelo contrário, vão-lhe dar possibilidades de ganhar ainda muito mais. Vão ser aqueles que ganham os baixos ordenados que vão pagar, que, como ele próprio diz, os que ganham milhões de prémios e reformas vão continuar a fugir aos impostos como sempre fugiram.
Está realmente preocupado com o défice que nós já tínhamos pago para baixar para os 3% e que por culpa dos especuladores capitalistas e das políticas que ele defende vai saltar de novo para 8%? Acabem com os paraísos fiscais, deixem o fisco vasculhar as contas bancárias e seguir o rasto de cada euro que por lá existe, corram com os corruptos e os trafulhas, façam um politica fiscal justa e ponham a justiça a trabalhar com eficiência, rapidez e independente do poder politico e económico. Vão ver que rapidamente este país resolve os seus problemas. Infelizmente não parece ser isso que desejam, mas sim ter um local corrupto onde possam fazer os seus jogos impunemente. Os outros, esses que se lixem, que paguem as crises com que nos vão presenteando para justificar a pobreza e a miséria. Vai-te lixar oh Xavier.
sexta-feira, maio 15, 2009
Bilderberg 2009
PS: Quem desejar saber mais sobre esta corja:
Um site para navegar
Um filme
Habemos Pilatos...2
quinta-feira, maio 14, 2009
As insónias do Engenheiro
O Engenheiro diz que o desemprego lhe causa insónia mas eu acredito mais que sejam as eleições que aí vêm que lhe tiram o sono. São afirmações tão credíveis como a sua indignação com os crimes que foram praticados no BPN e no BPN que têm sido noticiados. Só nós é que há muito tínhamos já razões para andar indignados com a roubalheira, ele só agora é que tomou consciência delas. Anda muito angustiado o Engenheiro.
O Sedutor
Realmente um sedutor irresistível este Sr. Silva.
PS: Continuando com a minha colecção das danças cavaquista nas suas viagens aqui fica a (türk halk müziği) dança turca, como sempre realizada com a sua cara metade, a inconfundível Maria.
quarta-feira, maio 13, 2009
Super Carmelinda Pereira
Impressões sobre pressões
Mais um bocadinho de luz sobre a Campanha Negra.
The King of the World
Se Bruxelas é a capital do mundo, o seu presidente deve ser o líder mundial mais importante do planeta. A esta hora o Obama já mudou o nome do cão de agia português para Barroso, o Putin pensou em reconstruir a URSS e o Hu Jintao se mijou de tanto rir.
É por haver gente como esta a querer dizer como devo viver, como devo pensar e o que devo fazer que não vou dar legitimidade a esta Europa para falar em meu nome. O meu voto é um não a esta União Europeia.
terça-feira, maio 12, 2009
O Porteiro da Guerra
Não podia estar mais de acordo.
A doença da democracia - Gripe do medo
Há muito que aqui falo de “medo” que anda a contaminar o nosso país. Um medo que coarcta a liberdade, um medo que assusta muita gente. Este governo de Socretinos tem usado a sua prepotência para tentar silenciar a critica, mas não são os únicos. Também o partido da Manelinha nos tem dado maus exemplos para não falar da sua ideia da necessidade de “suspender a democracia temporariamente”. Mas, o maior medo a que estamos sujeitos é ao da mentira e da pobreza com que estes partidos nos têm presenteado ao longo dos anos. Facilitam o despedimento, tornam-nos dependentes de uma Europa que de democrática só tem a mania de o ser. Acenam-nos com a crise em que estamos e com as que estão para vir. Entregam a nossa soberania aos grandes senhores do capital, sob a batuta dos Bilderbergs deste mundo. Um medo que, como uma gripe, é contagioso. Um medo que gostam que tenhamos e mostremos para não reclamarmos dos direitos que nos estão a tirar e dos sonhos de vida a que deixamos de poder aspirar para nós e para os nossos filhos. Esse medo é culpa de todos eles e daqueles de nós que o aceitam.
segunda-feira, maio 11, 2009
Eleições Europeias Parte II - Os Pobres
Quanto às despesas de campanha não as conheço, mas imagino que sejam bem mais baratas. Ai ganha o POUS que apresentou um orçamento de 720 euros.
Eleições Europeias Parte I - Os Ricos
domingo, maio 10, 2009
Danos colaterais
Os EUA já 'lamentaram' a morte de civis no bombardeamento e anunciaram que irão participar na investigação ao incidente. Considerando que 'qualquer perda de vidas inocentes é trágica', as forças norte-americanas anunciaram que vão oferecer assistência humanitária às populações afectadas para se retractarem do incidente. "As vítimas civis são sempre uma possibilidade quando se executa uma actividade contra insurgente". Estamos aqui para proteger a população civil e levamos isto muito a sério”.
O ataque foi conhecido no dia em que o presidente dos EUA, Barack Obama, se reúne em Washington com os seus homólogos do Paquistão Asif Ali Zardari, e do Afeganistão, Hamid Karzai.
No Paquistão, as forças militares estão a intensificar as operações contra a guerrilha taliban na Província da Fronteira Noroeste, multiplicando os bombardeamentos sobre posições dos rebeldes. Milhares de civis abandonaram a principal cidade no bastião tribal do Vale de Swat. Outros 500 mil permanecem encurralados na malha urbana de Mingora. Entre as dezenas de milhares de habitantes que fugiram e se refugiaram em campos de deslocados, aumentam os relatos que acusam tanto os militares como os talibans de matar civis, especialmente em bombardeamentos indiscriminados.
Afinal, para o “Anjo” que diziam ter descido sobre a América, as mortes de civis inocentes continuam a ser danos colaterais, na sua visão politica do mundo. Parece que há coisas que nunca mudam.
Um casamento a que não vou
Já notaram de como todos dizem que os que afirmam essa inevitabilidade o fazem porque consideram que a partir de Outubro é necessário um governo estável que possa aplicar medidas anti-populares para solucionar a gravíssima crise, (que eles criaram), em que estaremos na altura. Isto quer dizer que nos vão andar a mentir até às eleições, prometendo o paraíso quando sabem bem que é o inferno que nos vão oferecer. Adia-se o aperto do garrote até conseguirem o voto dos cidadãos para depois nos confrontarem com a inevitabilidade de mais e maiores sacrifícios. Já ouvi iminentes economistas falar mesmo da inevitabilidade de "suspender" a Constituição. Não sei o que pensam aqueles que aqui vêm, mas eu recuso-me a aceitar ser enganado por esta cambada e muito mais que me retirem direitos e liberdades. Recuso-me a votar em quem me está conscientemente a mentir e enganar e declaro desde já que não considerarei como sendo um governo democraticamente eleito um que atinja esse objectivo pela mentira e pelo engano. A democracia exige verdade.
sábado, maio 09, 2009
As Mordaças
A Foice e a Coroa
Foi-se a Foice, venha a Coroa.
sexta-feira, maio 08, 2009
Renuncia do contrato que nunca assinei
Estes dois pontos do "contrato europeu com os portugueses", assinado pelos 22 candidatos efectivos do PSD e também pelos suplentes numa cerimónia em Lisboa, foram depois sublinhados pela presidente do Partido, Manuela Ferreira Leite.
Assinaram um contrato com os portugueses para manter o Durão Barroso à frente da Comissão Europeia? Eu sou português e nunca assinei nem assinarei nenhum contrato com ninguém para esse fim. “Portugal na liderança europeia”, só podem estar a chamar-nos de parvos. Eu quero é Portugal longe dessa Europa e a existir em cooperação numa outra Europa de Nações livres e independentes. Eu quero a ruptura com esta Europa que se auto nomeia de democrática, mas nos enfia à força pela goela abaixo tratados, que nos retiram o direito ao livre direito de escolhermos o nosso caminho e destino. Eu não quero uma Europa onde os seus líderes políticos, os seus Tribunais e o Banco Europeu são nomeados pelos poderosos não nos dando qualquer direito a discordar. Eu não quero uma Europa que me imponha como tenho de ser, como tenho de viver, o que tenho de fazer e que sonhos posso sonhar. Acredito que há outra forma de relacionamento possível entre as pessoas, que há um lado mais solidário e feliz reprimido por sobre as ideias de produtividade, competitividade e meritocracia. Não tenho de ser inimigo, adversário ou concorrente com os meus vizinhos. Não é esta a Europa que eu quero e por isso nunca assinaria tal contrato com aquela alaranjada gente.