Nas minhas deambulações blogosféricas cruzei-me com o blog “Claustro Fobias” e não resisti a roubar a imagem que lhe serve de título. Lembrando-me do caso do cigarro do Engenheiro, facto que por si não me faria diferença nenhuma se isso não fosse simbolicamente a demonstração que esta gente se considera acima das leis que nos impõem. Estou farto viver esta Claustrofobia de me sentir fechado nesta falta de espaço para a criação de alternativas, mais justas, mais humanas e sobretudo que não nos condenem à “crise” da pobreza. Eu não me conformo com isso nem estou disposto a deixar que esta gente me continue a lixar impunemente.
Contribuição para o Echelon: NATOA, sneakers, UXO
Se há quem chore de alegria porque não haveremos de rir de tristeza. Todas as imagens deste blog são montagens fotográficas e os textos não procuram retratar a verdade, mas sim a visão do autor sobre o que se passa neste jardim à beira mar plantado neste mundo, por todos, tão mal tratado. A pastar desde 01 Jan 2006 ao abrigo da Liberdade de Expressão.
sábado, maio 31, 2008
Claustrofobia
Paulojacking
Hoje o CDS apresentou no Parlamento 18 medidas para atacar o problema do carjaking. Medidas que iam desde o aumento das penas, á criação de equipas da policia só dedicadas exclusivamente a este crime, investimentos em novas tecnologias que permitam identificar os carros assaltados com maior rapidez e apoios financeiros á colocação de dispositivos nos carros. Um monte de propostas, uma preocupação com uma tipologia de crime, nunca vista em relação a tantos outros, desde assalto a idosos, a taxistas, ou aos nossos bolsos por burlões que usam a corrupção como arma. Quem veja parece ser este o crime mais grave e mais horrendo que por aí existe. Não sei se isto terá algo a ver com o facto dos carros sujeitos a este assalto serem na maioria de alta cilindrada, (BMW, Mercedes, Audi, etc), carros a que só alguns têm acesso. Não sei, mas imagino que se este crime fosse normalmente cometido sobre os pequenos utilitários não veríamos o Paulinho das Feiras tão preocupado.
Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI
Édipo e Quimera
Vi esta imagem e não sei porquê apeteceu-me fazê-la. Édipos, Quimeras e Esfinges, podem nada dizer nem nada representar nada. Pode não passar de uma imagem que me apeteceu fazer, mas se me apeteceu deve ter alguma razão. Está feita.
Já agora aproveito o “vazio” deste post para colocar este mail que recebi.
O Primeiro-ministro José Sócrates num momento de alucinação dirigindo-se a Francisco Louçã disse: ' Você não tem idade nem curriculum ...'.
Uma boa piada, diz o jornalista do Portugal Diário! Eu fui à Internet verificar o curriculum e não resisto a publicar:
Actividade política:
*Louçã, nasceu em 12 de Novembro de 1956. Participou na luta contra a Ditadura e a Guerra no movimento estudantil dos anos setenta, foi preso em Dezembro de 1972 com apenas 16 anos e libertado de Caxias sob caução, aderindo à LCI/PSR em 1972 e em 1999 fundou o Bloco de Esquerda. Foi eleito deputado em 1999 e reeleito em 2002 e 2005. É membro das comissões de economia e finanças e antes comissão de liberdades, direitos e garantias. Foi candidato presidencial em 2006.
Actividades académicas:
Frequentou a escola em Lisboa no Liceu Padre António Vieira (prémio Sagres para os melhores alunos do país), o Instituto Superior de Economia (prémio Banco de Portugal para o melhor aluno de economia), onde ainda fez o mestrado (prémio JNICT para o melhor aluno) e onde concluiu o doutoramento em 1996.
Em 1999 fez as provas de agregação (aprovação por unanimidade) e em 2004 venceu o concurso para Professor Associado, ainda por unanimidade do júri. É professor no ISEG (Universidade Técnica de Lisboa), onde tem continuado a dar aulas e onde preside a um dos centros de investigação científica (Unidade de Estudos sobre a Complexidade na Economia).
Recebeu em 1999 o prémio da History of Economics Association para o melhor artigo publicado em revista científica internacional. É membro da American Association of Economists e de outras associações internacionais, tendo tido posições de direcção em algumas; membro do conselho editorial de revistas científicas em Inglaterra, Brasil e Portugal; 'referee' para algumas das principais revistas científicas internacionais (American Economic Review, Economic Journal, Journal of Economic Literature, Cambridge Journal of Economics, Metroeconomica, History of Political Economy, Journal of Evolutionary Economics, etc.).
Foi professor visitante na Universidade de Utrecht e apresentou conferências nos EUA, Inglaterra, França, Itália, Grécia, Brasil, Venezuela, Noruega, Alemanha, Suíça, Polónia, Holanda, Dinamarca, Espanha.
Publicou artigos em revistas internacionais de referência em economia e física teórica e é um dos economistas portugueses com mais livros e artigos publicados (traduções em inglês, francês, alemão, italiano, russo, turco, espanhol, japonês).
Em 2005, foi convidado pelo Banco Mundial para participar com quatro outros economistas, incluindo um Prémio Nobel, numa conferência científica em Pequim, foi desconvidado por pressão directa do governo chinês alegando razões políticas.
Terminou em Agosto um livro sobre 'The Years of High Econometrics' que será publicado brevemente nos EUA e em Inglaterra.
Obras publicadas:
Ensaios políticos
Ensaio para uma Revolução (1984, Edição CM)
Herança Tricolor (1989, Edição Cotovia)
A Maldição de Midas – A Cultura do Capitalismo Tardio (1994, Edição Cotovia)
A Guerra Infinita, com Jorge Costa (Edições Afrontamento, 2003)
A Globalização Armada – As Aventuras de George W. Bush na Babilónia, com Jorge Costa (Edições Afrontamento, 2004)
Ensaio Geral – Passado e Futuro do 25 de Abril, co-editor com Fernando Rosas (Edições D. Quixote, 2004)
Livros de Economia
Turbulence in Economics (edição Edward Elgar, Inglaterra e EUA, 1997), traduzido como Turbulência na Economia (edição Afrontamento, 1997)
The Foundations of Long Wave Theory, com Jan Reinjders, da Universidade de Utrecht (edição Elgar, 1999), dois volumes
Perspectives on Complexity in Economics, editor, 1999 (Lisboa: UECE-ISEG)
Is Economics an Evolutionary Science?, com Mark Perlman, Universidade de Pittsburgh (edição Elgar, 2000)
Coisas da Mecânica Misteriosa (Afrontamento, 1999)
Introdução à Macroeconomia, com João Ferreira do Amaral, G. Caetano, S. Santos, Mº C. Ferreira, E. Fontainha (Escolar Editora, 2002)
As Time Goes By, com Chris Freeman (2001 e 2002, Oxford University Press, Inglaterra e EUA); já traduzido para português (Ciclos e Crises no Capitalismo Global - Das revoluções industriais à revolução da informação, edições Afrontamento, 2004) e chinês (Edições Universitárias de Pequim, 2005)
* Fonte Wikipédia
Sobre sócrates, sabe-se que é engenheiro civil tirado na Universidade Independente, ainda sob suspeita de ilegalidades. Que assinava como Engenheiro quando era Engenheiro-Técnico. Que elaborou ou pelo menos assinou uns projectos de habitação caricatos. Que a sua actividade política se deu com o 25 de Abril na JSD/PSD e depois no PS como deputado e como governante. Do seu curriculum sabe-se ainda (embora ele o desconhecesse) que teve uma incursão fugaz como empresário-sócio de uma empresa de venda de combustíveis.
Quanto a curriculuns estamos conversados! Quanto à idade devem ter diferença de meses...
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sexta-feira, maio 30, 2008
Raças perigosas XIV
Ontem, depois do líder do BE, Francisco Louçã, se ter referido aos protestos da bancada socialista enquanto falava como "uivos", o líder parlamentar socialista, Alberto Martins afirmou: "Senhor deputado Francisco Louçã não vou responder à sua linguagem imagética animalesca".
Em resposta, o líder parlamentar do BE, Luís Fazenda respondeu: "É bem certo que, numa acepção, animal é aquele que é dotado de animação. Nesse sentido, o senhor deputado é tão animal como nós".
Como é bom ver aqueles de quem gosto de fazer aqui o boneco, pouparem-me à necessidade de comentar o que dizem. Eu não o diria melhor que eles.
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Pesca ao fundo
Por toda esta Europa os pescadores estão de greve e recusam-se a sair para o mar. Cá, começou à meia-noite e não tem data para terminar. Claro que lá apareceu o Jaiminho, sempre muito elegante (e imagino-o sempre muito perfumado, não sei porquê), a dizer-nos para não estarmos preocupados que o peixe não ia faltar. Se ele disse está dito e acredito que o "Cherne" não vai faltar no prato dele, porque para os outros, não sei quem terá dinheiro para o comprar.
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Socrates, mentiras e Louça
- Tu és mentiroso!
- Não, mentiroso és tu!
- Mentiroso, estás a mentir!
- Não estou nada, tu é que estás!
No fim não entendi nada e fiquei a olhar para eles sem saber de que lado está a razão. Quem será afinal o maior mentiroso?
Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI
O Rapazito da Repsol
O amigo J.Lima enviou-me mais esta imagem, que não sendo a “Menina da GALP” teria de ser o “Rapazinho da Repsol”.
Já agora aproveito para perguntar se já notaram que o Portas não se cansa de elogiar a politica do Zapatero como contraponto à do Engenheiro? Um Liberal a elogiar um Socialista por usar o estado para controlar a liberdade dos mercados. Por este andar ainda o vou ver a manifestar-se de punho no ar. Será que o Portas virou à esquerda ou foi ultrapassado pela direita pelo PS? Ou será que o Portas é capaz de defender tudo e mais alguma coisa só para ganhar uns votos?
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quinta-feira, maio 29, 2008
E o Europeu que não começa, porra
Realmente as coisas não andam a correr nada bem para o Manelinho, todos o criticam e lhe exigem soluções para a crise, o investimento cai a pique e o campeonato Europeu que nunca mais começa para distrair o povinho. Depois vem o Sol, o verão, a praia, o golfe e o Allgarve.
Não quero ser agoirento, mas não me admirava nada que esta crise te vá estragar as férias. Não me parece que o mundo vá parar para isso.
Contribuição para o Echelon: NATOA, sneakers, UXO
Lá se vai o peixe
Onde já chegámos para ver patrões e trabalhadores unidos nas reivindicações ao governo. Armadores e pescadores reuniram-se com o Jaime Silva, o Jaiminho para os amigos, para pedir soluções que possam minorar o impacto da subida dos combustíveis nas pescas. O Ministro não tinha nenhuma solução para apresentar, não aceitou nenhuma das que lhe foram propostas e por isso a partir de sexta-feira, e por tempo indeterminado, não há pesca em Portugal. Não nos devemos esquecer que este Jaiminho foi o mesmo que, há uns tempos disse, em frente aos seus colegas Europeus, a um pescador que protestava, que se não estava contente por estar na União Europeia, que saísse. Esse mesmo Jaiminho que hoje também disse que não estava à espera que a reunião pudesse evitar a greve. Foi mesmo só para lhes dizer que não tinham sorte nenhuma, que compreendia que o gasóleo é muito importante para os barcos, que sabia que as quotas de pesca impostas pela EU faziam, com que as quantidades que estavam autorizados a pescar, fosse insuficiente para lhes garantir o sustento, que sabia isso tudo, mas o Governo não pode fazer nada. Modernizem-se, que é o mesmo que dizer “desenrasquem-se”, é a solução do Ministro. Um Cherne bem chapado no focinho era o que ele precisava.
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Incompetente
Se não está em condições de acabar com as classes mais desfavorecidas, ou seja com os dois milhões de pobres que por ai andam e para apoiar a classe média, a quem os sucessivos governos tem pedido todos os sacrifícios e utilizado para resolver todos os problemas, então é melhor ir-se embora e dar o lugar a quem tenha respostas. Foram vocês que com as vossas politicas, com as vossas ideias económicas que abriram a porta á entrada de toda esta insensibilidade social, a toda esta especulação. Pior, a receita que nos dão é a de manter tudo na mesma, ou seja na ladeira descendente da pobreza. Somos o país com mais desigualdade social, somos o que menos crescemos, a média de endividamento dos portugueses é de 129%, e tudo, tudo piora e vocês vêm dizer que nada podem fazer. Rua, peçam desculpa, e vão embora para não mais voltarem.
Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI
quarta-feira, maio 28, 2008
Socialista de Plástico
«Manuel Alegre declarou em Angra do Heroísmo, que o presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, "não é um socialista de plástico, feito por uma agência de comunicação".»
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As Lições do Marocas
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A Velha, o Rapaz e o Burro
terça-feira, maio 27, 2008
Raça de gente
Começo por dizer que ouvi partes do “Prós e Contras” de ontem e por isso me encontro ainda em estado de choque. Já bebi um bagacito, já tentei racionalizar aquilo que me vem à cabeça, já me distrai a pensar na imagem a colocar e ainda não me sinto suficientemente calmo para escrever aqui. A falta de vergonha, a desfaçatez daquela gente, perante a realidade é assombrosa. Da Fátinha ao Medina Carreira, passando pelo Basílio Horta e por uma tenebrosa velha carcaça que disse barbaridades, tudo aquilo foi um desfilar do capitalismo, do desprezo e desrespeito por todos nós. Safou-se um de Barbas, (que vim depois a saber ser um ex-deputado Europeu do PCP) que ainda disse uma ou duas mais acertadas e humanizadas. Aquela gente não presta, aquela gente não olha para nós como pessoas, somos coisas, números, instrumentos para seremos utilizados para lhes resolver os problemas deles. Cheguei a ouvir que a crise dos preços que atravessamos devia ser aproveitada para aprofundar ainda mais a lei do trabalho, que deveria ser ainda mais penalizante para quem trabalha. Ouvi dizer que não há capitalismo sem crises, mas que também é o único sistema capaz de as resolver, que não concordam com impostos sobre as grandes fortunas, mas defendem antes a solução de a saúde e educação passarem a ser pagas por quem dela necessita. Vi-os preocupados com a segurança, com a necessidade de a reforçar, como se muita da criminalidade não provenha exactamente da pobreza e da miséria que preconizam como necessária. A velhinha carcaça que lá estava, resolvia a crise esperando que ela passe, como se de um aguaceiro se tratasse. Quem não tiver abrigo, paciência, problema deles.
Esta gente não presta e tenho feito um esforço para não lhes chamar os nomes que merecem, mas nada garante que a mãe deles tenha tido alguma culpa. Esta gente não presta e é esta gente que quer determinar qual o país que devemos ter.
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Santana Jones - O Regresso
segunda-feira, maio 26, 2008
Chamem a Polícia que eles não pagam
Os Policias vão ver congeladas em 2008 e pelo terceiro ano consecutivo as subidas de escalões e promoções salariais, porque a PSP "não dispõe de recursos financeiros" para os prémios de desempenho.
Depois de o Engenheiro ter prometido que, a partir de 01 de Janeiro todos os escalões de todos os sectores da Função Pública estavam desbloqueados, e como todos sabemos que promessa do Engenheiro é sagrada, a única maneira de resolver este problema, de ele dizer que não pagam, é mesmo chamar a polícia.
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O PORTUGAL DE HOJE
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O Caramelo em Badajoz
Estava eu muito descansado quando vejo o Paulo Portas em Espanha. Primeiro pensei que lá tinha ido para abastecer o carro, mas depois pensei se não teria ido só aos famosos Caramelos de Badajoz. Claro que, como agora todas as televisões têm equipas de reportagem em todas as bombas de gasolina da fronteira, o Paulinho aproveitou para fazer a sua feira. Esqueceu-se foi de dizer que tem muitas culpas nisto tudo, afinal foi quem defendeu a venda da GALP e a liberalização dos preços em nome da concorrência. Vê-se agora o resultado.
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domingo, maio 25, 2008
A Eutanásia do SNS
A ex-ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite considera que a Saúde «não tem um problema de medidas, mas de políticas. E que a ideia de um serviço nacional tendencialmente gratuito para todos, deve ser revisto». Pedro Passos Coelho tem a mesma ideia e considera que a «universalidade na saúde» deve terminar. Já Santana Lopes, insiste na tendência da gratuidade e universalidade fazendo a distinção com «as taxas moderadoras progressivas» que não se aplicariam «nos internamentos e cirurgias».
Vejam bem as alternativas que nos querem dar para escolhermos. Ou o Engenheiro ou estas avantesmas. O Engenheiro anda a matar lentamente o Serviço Nacional se Saúde, os outros, esses propõem-se dar-lhe uma injecção letal de vez. Eu não, que não voto nesta gente, mas imagino a dificuldade daqueles que vivem no mundo da política de alterne para decidirem. Bem feito, talvez agora compreendam que este no é o único caminho, que não há um destino traçado a que temos de obedecer, que não temos de ter ASAES, que não temos de ter uma Europa a dizer-nos o que temos de ser e fazer, que há outras rumos e outros futuros em que o direito à saúde não seja sequer questionado. Talvez se apercebam da urgência de acabar com esta escumalha que nos tem andado a empobrecer de dia para dia, nos está a retirar o direito ao trabalho e que já se prepara para nos tirar também o direito à saúde. Talvez Portugal possa de novo voltar a ser um país.
Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI
Socialista de Meia-tigela
Vocês vejam lá o que o Santana Lopes foi dizer, que o Engenheiro "é um socialista de meia-tigela". Ninguém teria ligado muito a isso, afinal todos sabemos que socialismo ali só mesmo na casca do nome, que o sumo, esse já lho retiraram todo, se não fosse o “Vitelino Canas”, (personagem irritante, sempre com tiradas muito inteligentes, mas que sempre me deu vontade de rir), ter-se mostrado muito agastado com uma afirmação que considerou de «baixíssimo nível». Realmente deve ser muito ofensivo para o Engenheiro duvidarem do seu ideal socialista, da sua pureza das suas convicções. Coitado, isso não se faz, realmente. É de ficarmos todos, mas mesmo todos, muito indignados com tal blasfémia. O Sócrates socialista de meia-tigela. Isso não se diz ao Engenheiro. Coitado.
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Os Piratas Laranjas
Parece que, numa das televisões, houve um debate entre os candidatos à liderança do PSD. Não vi, preferi ver um filme de Piratas que estava a dar à mesma hora noutro canal. Piratas por piratas, antes os outros que, embora também lutassem por poder e dinheiro, pelo menos eram bem mais divertidos.
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sábado, maio 24, 2008
Culpados...até prova em contrário.
O Clone Socretino, Silva Pereira afirmou que o Governo nunca teve conhecimento que os voos serviam para transportar prisioneiros para a base cubana de Guantanamo e que se tem “escamoteado o facto de a responsabilidade exclusiva ser dos EUA e não de Portugal”.
Oh Sr. Pereira, então suspeita-se que os EUA estejam a passar presos para Guantanamo, os voos continuam a passar, e Portugal não tem nada a ver com isso? Procuraram saber junto dos Americanos o que se passa? Ou está-me a dizer que somos como a avestruz que mete a cabeça na areia para não ver? Está-se a fazer de parvo e a querer fazer-nos a nós todos também? Não há uma soberania portuguesa a defender? E não há direitos humanos, liberdade e justiça a que o estado português está obrigado? Como português sinto vergonha de ver o meu país comportar-se assim, como sinto por saber que o “Botas” apoiou o Franquismo e enviou para a morte certa, muitos Espanhóis que procuraram abrigo em Portugal. Este país e este povo não são assim, não merecem ter governantes destes.
PS. Silva Pereira considerou também que a ideia de Portugal ter sido conivente com as alegadas violações de direitos humanos dos EUA é “insultuosa” e “falsa”.
Contributo para o Echelon: 15kg, DUVDEVAN
Aviõezinhos
Afinal parece que o governo sempre sabia algo dos voos da CIA e não nos dizia nada. Andou a negar aquilo que todos nós já sabíamos que era verdade, coisa a que já vamos ficando habituados. É grave porque o assunto é grave e é grave porque nasce de silêncios concertados entre PS, PSD, e CDS. Todos sabem o que se passa e todos escondem a verdade que lhes parece ser tão incómoda. Este governo, que parecia só estar a encobrir os Durões Barrosos e os Paulos Portas, tão honrosamente condecorado pelo Bush por serviços prestados, afinal também ele parece procurar ganhar uma medalhinha na Casa Branca. Depois de saberem aquilo que se passava, de ouvirem da necessidade de se saber todos os factos sobre estes voos da tortura e da ilegalidade, este governo continuou a ser conivente com essa ilegalidade e cúmplice nos crimes de tortura e rapto. Vêm sempre com a bandeira do Inquérito da Procuradoria-geral da Republica, que está sempre quase a sair, mas que nunca mais sai. Até lá parece que a realidade não existe até lá, que tudo pode continuar como está, que não há gente que devia ser julgada em Haia por colaboração com crimes de violação de direitos humanos.
Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17
Sexo, drogas e Cantos Gregorianos
Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI
O Fumador
sexta-feira, maio 23, 2008
Somos os primeiros
Portugal é o Estado-membro da União Europeia (UE) com uma maior disparidade na repartição dos rendimentos, ultrapassando os EUA nos indicadores de desigualdade. O relatório indica ainda que em Portugal existem mais de 2 milhões de pobres, que vivem com menos de dez euros por dia.
Enquanto isso o “Engenheiro” e o Ministro Vieira da Silva andam muito preocupados em tornar ainda mais precário e emprego possibilitando o alargamento dessa mesma disparidade com o novo código de trabalho.
Claro que o governo já veio aflitinho dizer que os números não estavam certos, nunca estão nestes casos, mas a realidade está aí e não pode ser escondida. Estamos a falar de um relatório referente ao ano de 2004, pelo que podemos prever que agora esteja muito, mas mesmo muito, pior. Basta olhar para os valores dos aumentos de salários comparados com os da inflação, onde tirando os Administradores que se aumentam em quase 120%, todos nós estamos mais pobres a cada dia que passa. Não vos parece que devíamos fazer alguma coisa para mudar este estado de coisas? Não lhes parece que devíamos declarar guerra a esta gente e a este sistema, não parando enquanto não mandarmos dali para fora? A mim parece-me evidente.
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Alternativas
Desde Junho de 2007 os óleos recolhidos pela Freguesia da Ericeira junta eram valorizados numa central de transformação onde era produzido biocombustível. Durante um ano a autarquia produziu biocombustível para toda a frota, para oferecer aos bombeiros e a instituições de solidariedade social tendo agora que pagar uma coima (mais de seis mil euros) imposta pela Direcção Geral de Alfandegas o que a obrigou a abandonar a produção. A junta não pagou a multa e já recebeu uma carta da Direcção Geral de Impostos onde está escrito que findo o prazo de 30 dias o processo prosseguirá com a penhora de bens.
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Insónia
A Manuela Ferreira Leite diz esperar que, a partir de dia 31 com a sua eleição para líder do PSD, o “Engenheiro” passe a dormir mal. Não sei se será essa a melhor solução para resolver os problemas deste país e até duvido muito que ela consiga entrar nos seus pesadelos, (já nos nossos não digo o mesmo). Nem quero imaginar no horror por que vão passar muitos dos portugueses, aqueles que pensam que em Portugal só podem votar neste alterne PS/PSD, quando tiverem de escolher entre dois horrores. A mim o que me tira o sono não é a cara desta gente, mas as suas politicas e o mal que fizeram, fazem e querem continuar a fazer a este país. Com esta gente no poder, quem perde o sono não são eles mas sim todo este país.
Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17
quinta-feira, maio 22, 2008
A Borrasca
O Engenheiro veio dizer-nos que a crise que está aí, com os aumentos de bens essenciais a disparar e a economia a afundar, não passa de uma “borrasca” que não o fará mudar de caminho. Saber quem ainda a semana passada afirmava que o sol não ia deixar de brilhar neste jardim e até reduziu o IVA, quando as nuvens negras já se viam no horizonte, não me deixa muito descansado quanto à sua percepção da realidade. O que para si é uma mera borrasca, a grande maioria já a sente como uma tempestade que veio para ficar. Não sei quais os conhecimentos do Engenheiro em engenharia, mas de meteorologia financeira não são certamente muito brilhantes.
Esta borrasca do Engenheiro fez-me lembrar de como é agradável estar deitado quentinho na cama a ouvir a chuva a cair lá fora. Tão agradável isso, como doloroso se torna quando nos lembramos e tomamos consciência de que há gente a viver debaixo daquela chuva. Claro que pedir ao Engenheiro que tenha essa consciência também seria demais, ele tem tanta coisa em que pensar. Mas, sem me acusar de estar a fazer aproveitamento político ou populismo, que já sabemos, rejeita, deve concordar que é diferente aguentar a borrasca à frente de uma lareira, a beber uma bom vinho e a fumar um bom cigarro, que debaixo de uma varanda embrulhado em trapos velhos e jornais.
Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI
O Pinóqui Calimero
Hoje o Engenheiro considerou que esta crise mundial como uma injustiça para este governo que tanto fez para equilibrar as contas publicas e que agora vê tudo a desmoronar-se à sua volta. É uma injustiça para nós portugueses, não para o governo do Engenheiro que está a ser vitima exactamente das políticas que defende. Quem defende o liberalismo, quem defende o capitalismo global, quem defende que devem ser os mercados a auto regularem-se, quem defende a retirada do estado de todo o lado? Eu não certamente, e aqui já o referi diversas vezes, pelo que afirmo que a culpa é dele, do Engenheiro, dos Portas, dos Santanas, dos Cavacos, de todos os que deram mão livre aos senhores do grande capital e agora se admiram que eles abusem. Estavam à espera de quê?
Contributo para o Echelon: spies, IWO, eavesdropping
O Xerife de Nottingham
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quarta-feira, maio 21, 2008
O Sr. Dr!
O ministro de Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, garantiu hoje que o Governo português recusará políticas financeiras «populistas» e prometeu a redução da despesa pública. «Os choques externos que atravessamos, nomeadamente a turbulência nos mercados financeiros internacionais e a subida dos preços das matérias primas nos mercados internacionais, podem suscitar pressões para a implementação de algumas medidas discricionárias, que seriam meros paliativos perante transformações estruturais que estamos a observar».
Oh Sr. Dr.! Eu sei que uma aspirina não trata uma gripe, quanto mais um tumor maligno como o que corrói a economia deste país, mas sempre ajuda a tirar um pouco da dor. Sobretudo, quando vemos que o tratamento que escolheu para o mal que nos atinge só o agrava. Não nos podemos esquecer que a causa desta doença tem sido a cura que nos têm receitado, este liberalismo capitalista e global que faz, da guerra, da fome, da miséria e da morte, um instrumento da ganância de alguns. O Sr. Dr. parece ser um homem de fé. Acredita que vai acontecer um milagre e que essa gente gananciosa vai ver a luz e transformar-se em Madre Teresa de Calcutá. O Dr. pode acreditar, pode estar carregadinho de fé, mas isso em nada melhora a nossa situação. Comece lá por nos dar esse paliativo para nos avaliar um bocadinho em vez de nos vir avisar que ainda vai mandar fazer mais uma dieta. Já não há espaço para fazer mais furos no cinto.
Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17
O apagador de promessas
Imagem de José Lima /Wegavekaosinthegarden
Agora que se aproximam as eleições, (falta só uma ano), está na altura do Engenheiro mudar de discurso e de atitude. Ainda falta aprovar a nova lei do trabalho, mas vêm aí o Europeu de futebol, o verão, as praias, os incêndios florestais e o Allgarve para nos fazer esquecer as desgraças e para depois entramos na recta final em que vamos ver um outro Engenheiro mais sorridente. Não para nos mostrar as promessas que cumpriu, porque não me lembro de nenhuma, mas para ser um “Apagador de promessas” e nos mostrar as suas qualidades e virtudes. Mas talvez tenha azar, pois aqueles para quem tem estado a governar resolveram ceder à sua ganância natural e a mostrar que são predadores sem escrúpulos. Bem pode o Engenheiro passar as culpas da a crise internacional, que a culpa é também dele que deu cobertura a essa gente e colocou este país na rota dessa praga que tudo devora. Eu por mim não vou deixar que a sua música me adormeça e me faça esquecer tudo o que fez e o que não fez. Não vou esquecer que vendeu a pouca soberania que nos restava no Tratado de Lisboa, que mentiu, que não teve qualquer sensibilidade social e que fez com que um em cada quatro crianças deste país passe fome. Este blog coloca-se já na primeira linha da luta contra ele e compromete-se a não deixar esquecer tudo o que fez.
Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI
O Sorriso eterno
Anda sorridente e bem disposto o Sr. Silva. Alguém lhe deve ter dito que tem piada e não perde uma oportunidade para dizer uma e todos nos rimos muito com elas. Nos seus já famosos roteiros, mais uma vez dedicado á ciência e à tecnologia, que como diz são uma ferramenta essencial na luta por uma maior produtividade para as empresas, (e mais desempregos digo eu), confrontado com a possibilidade de ser possível saber-se a qualquer momento onde ele se encontra, não pôde deixar de dizer “É o big brother”, rematando que agora, os jornalistas podiam sempre saber onde estará e por isso ter de passar a estar sempre a sorrir. Claro que é o “big brother”, Sr. Silva, há muito que está a ser montado e não é um assunto com que deve brincar. Devia era preocupar-se em ver se as liberdades e as garantias dos cidadãos não estão a ser ameaçadas por gentes e estados pouco recomendáveis. Há muito que os “amigos” Americanos ouvem e lêem tudo o que dizemos ao telefone ou escrevemos em mails, o conhecido “Echelon”. Muito há ainda para saber sobre escutas em Portugal, quem as faz, legal e ilegalmente, quem vasculha computadores e quem usa as novas tecnologias como arma de controlo e opressão. Devia realmente preocupar-se com isso, mas não prefere pensar que isso o vai obrigar a andar de tacha arreganhada mais vezes. Por mim não se incomode, que para o meu gosto o seu sorriso não é especialmente bonito ou agradável.
Contributo para o Echelon: spies, IWO, eavesdropping
terça-feira, maio 20, 2008
Tudo corre bem neste jardim à West Coast plantado
«O investimento directo estrangeiro em Portugal caiu mais de 50% em 2007. Os dados são do Eurostat e mostram que Portugal segue uma tendência contrária à dos restantes países da Europa. O Governo desvaloriza os números. A forte queda antecipa já o abrandamento da economia portuguesa previsto para 2008. Nos restantes países da União Europeia (UE) o investimento aumentos 90%.
O Governo desvaloriza a queda do investimento estrangeiro directo em Portugal. "É um número que inclui desde o investimento dos chamados projectos novos, que aumentou substancialmente, ao investimento no sector imobiliário, que diminuiu", disse Manuel Pinho.»
Calma, está tudo bem, como diria o Engenheiro “Estes números são umas boas noticias para e economia portuguesa e para os portugueses”. Baixam todos os indicadores mas está tudo sobre bem. O país está cada dia mais pobre, mas está tudo bem. Os portugueses vêm a alimentação, a electricidade, a gasolina, os transportes, tudo, a subir num ritmo louco, mas está tudo bem. (Não confirmei qual o preço dos clubes e campos de golfe, mas, como está tudo bem, não deve ter subido muito). Já temos o “Allgarve” preparado para este ano e os cartazes desta “West coast da Europa” foram um sucesso.
Será que ninguém vê que todo este sistema do capitalismo global está a criar a desgraça, não para daqui a 100 anos, mas já para o ano, para o mês que vem ou para amanhã? Será que ninguém vê que isto tem de rebentar por qualquer lado? Até quando vão os cidadãos deste mundo aguentar isto sem se revoltarem? Basta o Bush o dar um “peido” , passar um tufão no México ou uma vaca chocar com um oleoduto, para subir o petróleo, os juros, o preço do papel higiénico e do quilo do arroz. Vivemos um tempo em que, em muitas partes deste mundo qualquer acontecimento, por mais pequeno que pareça, pode significar a diferença entre o sobreviver ou o morrer de fome. Mas, se o Manuel Pinho diz que está tudo bem, para quê duvidar.
Contribuição para o Echelon: NATOA, sneakers, UXO
Afinal havia outra
Raças Perigosas XIII
«O secretário-geral do PS, chegou cerca de duas horas atrasado a Braga porque foi fazer uns exames médicos no Porto. O estado febril e o cansaço das recentes viagens na América Latina foram tratados com antibióticos e o chefe do Governo recuperou a forma e a boa disposição. "Quero agradecer o desvelo com que os jornalistas acompanham a minha saúde, mal cheguei perguntaram-se se estava melhor. Estou, estou óptimo. E quero garantir o seguinte é que o médico nada me disse sobre se esta gripe era consequência de alguma síndrome de abstinência relativamente ao facto de há cinco dias não fumar"».
Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17
segunda-feira, maio 19, 2008
Ditadura democrática
«José Sócrates explicou que, a reforma laboral, «esta reforma é da maior importância para o país que deve ter por base um novo consenso social que deve resultar da concertação». O primeiro-ministro assegurou que a reforma laboral vai avançar e garantiu que o novo Código de Trabalho vai ser posto em prática mesmo sem o acordo dos parceiros sociais, muito embora tenha dito que prefira a existência de um acordo.»
Concertação? Acordo? Anda o Engenheiro realmente à procura de um acordo ou de um “Ámen”? Que direitos e liberdades dá aos parceiros sociais que não concordem com a proposta apresentada? A de terem de estar de acordo? Diz o Engenheiro que a reforma vai avançar com ou sem acordo pelo que na prática a concertação é irrelevante e desnecessária. Há os bons, os que querem o avanço do país e, os maus que não aceitam nem calam a sua discordância. Há uma lei que nos vai ser imposta e o que nos pedem é que a aceitemos sem refilar. Anda o Engenheiro a correr para reuniões de militantes para tentar criar uma força que trave uma contestação social muito forte, isolando-a politicamente na esquerda. Quem não estiver de acordo é comunista ou está ao seu serviço. O Engenheiro sabe que a rua o pode matar. O Engenheiro assustou-se com os professores nas ruas. O Engenheiro compreendeu que a rua o pode matar. Haja vontade, haja participação na luta, vamos para a rua, vamos gritar não ao Engenheiro, não na prossecução de nenhuma estratégia partidária ou sindical mas na certeza que iremos até ao fim, até o derrotarmos.
Isto é o que eu defendo porque acredito que é possível ser feito, embora receie que possam fazer deste tempo o tempo certo para nos imporem esta lei pela calada, da celebração dos golos do Europeu de futebol ou entre dois mergulhos nos primeiros dias de calor e praia. A decisão tem de ser nossa, pois como sempre, o poder está nas nossas mãos, desde que unidas. Falta saber o que queremos e sabemos fazer com ele.
Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI
ASAE - Um retrato
O presidente da Confederação das Instituições de Solidariedade Social aconselhou «sensatez e atenção» à ASAE nesta questão, tendo o padre Lino Maia considerado que esta entidade é «forte com os fracos e fraca com os fortes». «Isso é que deve ser condenado. Não pode haver aqui uma superpolícia. É polícia, é juiz e executante da pena».
Contributo para o Echelon: spies, IWO, eavesdropping
Santana no País das Maravilhas
O Chapeleiro ou como dizia o outro Santana, “Chapéus há muitos, seu palerma”
«Neste período de "contracção, de dificuldade", Santana Lopes defendeu a libertação de "recursos das pessoas, das empresas, das famílias para o investimento, para criar mais riqueza - é chamada a política anticíclica”.»
Contribuição para o Echelon: NATOA, sneakers, UXO
domingo, maio 18, 2008
Bolsos vazios
Teixeira dos Santos já nos veio dizer que o governo não pensa baixar o imposto sobre os produtos petrolíferos nem compensar, com um aumento intercalar, o aumento da inflação acima daquilo que foi previsto pelo governo. Teixeira dos Santos já nos veio dizer que somos nós que uma vez mais vamos pagar a crise e a incompetência do seu ministério e do seu governo. Incompetência politica ao aceitar a liberalização dos preços dos combustíveis, colocando a sua fixação nas mãos de empresas mais preocupadas com os seus astronómicos lucros que com a situação do país e dos portugueses, e incompetência governativa ao serem incapazes de calcular e garantir que os preços não aumentam mais que aquilo que foi previsto. Mostra também uma enorme insensibilidade social ao fazer os portugueses, já sem mais espaço para apertarem o cinto, perderem mais poder de compra e aumentando a miséria e a fome que já alastra por este país. Eles, os responsáveis por tudo isto, continuam a governar nas suas mordomias, com os seus carros abastecidos à custa do dinheiro publico e a não terem de fazer contas ao fim do mês para ver se o dinheiro chega para pagar o aumento do arroz ou do gás. Puta que os pariu.
Contributo para o Echelon: 15kg, DUVDEVANSozinho na Rua
Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17
O Bichinho do Desemprego
Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI
sábado, maio 17, 2008
O novo Zandinga
Contributo para o Echelon: spies, IWO, eavesdropping
O combate
Mais uma imagem, do amigo José Lima (a quem agradeço de novo), deste combate tão mediático e tão publicitado nas televisões, como irrelevante. É espectáculo, tão útil para subir audiências como para distrair o pagode.
Contribuição para o Echelon: NATOA, sneakers, UXO
Afinal sempre há crise de novo.
O Governo decidiu manter as previsões para a taxa de desemprego nos 7,6 por cento, tal como tinha sido antecipado no Orçamento de Estado para 2008, apesar de ter revisto em baixa as previsões do crescimento económico, esclareceu o ministro das Finanças.»
Contributo para o Echelon: 15kg, DUVDEVAN