Afinal o Vitor Gaspar não é um mau Ministro das Finanças porque o homem não é um Ministro das Finanças mas sim um actor de Stand-up Comedy. Foi um erro de casting deste governo e ninguém notou. Nem mesmo quando ele falava com aquela voz arrastada e dizia barbaridades todos se deixaram enganar. Se hoje na Assembleia da Republica ninguém morreu com um ataque de riso com aquilo que ele disse é porque aquilo é tudo gente muito sisuda e séria.
15h15 "Tivemos sete avaliações positivas", disse o ministro das Finanças. 15h21 Vítor Gaspar fala sobre a consolidação orçamental. "Julgo que vale a pena destacar que 4,9% do PIB é o défice como apurado de acordo com a metodologia acordada com a troika"
15h31 - Vítor Gaspar diz que Portugal pode beneficiar do apoio dos parceiros europeus.
15h34 - Só será possível obter empregos em Portugal com bons salários se houver recapitalização da economia
15h44 - O envelope de financiamento para Chipre reflecte o consenso económico entre o Eurogrupo e o governo do país.
15h46 - "Na ausência desta medida, os cipriotas estariam a enfrentar consequências ainda piores."
15h49 - "O pacote de medidas é naturalmente da iniciativa e da responsabilidade de cada país", disse Gaspar.
15h50 - Vítor Gaspar diz que não houve radicalismo na execução do programa.
15h52 - A recuperação de crescimento será o motor da recuperação económica.
15H54 - "O grupo tem sabido usar o papel de bom aluno para bater o pé à troika", disse o deputado do PSD
16h07 - O ministro das Finanças sublinha que o desemprego não é uma preocupação macroeconómica, mas humana e social, constituindo o problema mais dramático. Segundo o governante, a melhor forma para combater o desemprego é procurar primeiro as bases para recuperação económica com vist ao crescimento sustentado e criador de emprego.
16h19 - "Portugal está empenhado no aprofundamento da união bancária a nível europeu e na harmonização da garantia dos depósitos a nível da União Europeia, que conjuntamente com outros elementos da união bancária são vitais para a confiança no sistema bancário europeu", declara o governante.
16h25 - O regresso aos mercados, explica Vítor Gaspar, serve para poder distribuir a consolidação orçamental num período mais alargado, sendo que o programa não terá mais tempo.
16h40 - O ministro das Finanças afirma que, de acordo com os cálculos, a dívida pública portuguesa é sustentável, estando abaixo dos níveis que se verificam na Itália, por exemplo, e muito perto dos níveis da Irlanda.
16h55 - "A tomada de uma medida deste tipo [a taxa sobre depósitos] está completamente fora de causa", reitera o ministro das Finanças.
16h57 - Vítor Gaspar explica que os números que foram apresentados hoje aos deputados e os números que decorrem do sétimo exame regular ao programa de ajustamento são consensualizados entre o Ministério das Finanças, o BCE, CE e FMI. Relativamente à questão do Orçamento Rectificativo, o ministro das Finanças explica que o mesmo só se justifica quando é necessário rever ou aumentar limites orçamentais, frisando que neste momento o tesouro português tem uma posição muito confortável, pelo que não há qualquer calendário para um Orçamento Rectificativo.
17h34 - Vítor Gaspar garante que a decisão em relação aos depósitos no Chipre não foi apoiada inicialmente pelo Eurogrupo, nem consequentemente apoiada pelo primeiro-ministro e pelo próprio ministro das Finanças. A iniciativa partiu do governo cipriota, sendo posteriormente apoiada pelo Eurogrupo.
"Considerações de estabilidade sistémica e de confiança aconselhavam que não fosse tocado qualquer depósito abaixo do limiar garantido", afirmou.
17h38 - "A procura interna já está alinhada com a oferta interna e consequentemente a urgência do financiamento não se coloca da mesma maneira, sendo que a procura interna deverá primeiro contrair a um nível mais lento e depois recuperar gradualmente ao longo do tempo", afirma o ministro das Finanças, sublinhando ainda que o sector exportador está a recuperar e as taxas de juro estão também a ajustar.
Vítor Gaspar diz também que há perspectivas de recuperação do investimento privado nacional e do investimento direito estrangeiro.