Paulo Portas voltou hoje a conseguir fazer-me rir com o seu "Estado da Arte". Tenho que dizer que ri com vontade, isto depois de quase ter desistido a meio caminho. É que uma hora de Portas é …chato. Aquele sorriso hipócrita, o ar de anjinho, aquele displicente erraram mas eu perdoo, todo aquele destilar de liberalismo, desprezo pela esquerda, afinal tudo aquilo que diz, representa, é.Mas, no fim, quando já quase desesperava a espera compensou. O Festival de cinema de Cannes, os filmes, o filme de Sophia Coppola, “Maria Antonieta”, personagem cuja história, muito o ajudou à sua opção pela direita politica. Afinal “ela nada mais era que uma jovem rapariga que gostava de se divertir”. Livros, mais livros, o livro definitivo sobre a história da revolução francesa, "Citizens", que lhe foi “apresentado pelo Vasco Polido Valente, em versão brasileira, escrito por um inglês para dai chegar novamente aos malefícios da esquerda. Ficamos aliás a saber, de viva voz, ali em directo um novo facto que pode mudar toda a nossa percepção da história, desde os seus primórdios ainda “amacacados” até aos dias de hoje. –“O terror começou com a revolução francesa”. Sim, é verdade, só nessa altura foi ele inventado por aqueles revolucionários esquerdistas. Persas, Gengis Kan’s, idades média, inquisições afinal nada mais causaram que alegria, indiferença, ou em muitos poucos casos, um pequeno arrepio na espinha de medo. Nada de mais. Até que, em pleno 1791, ali, em França, os revolucionários de esquerda finalmente inventaram o “Terror”. Há já quem diga que, foram também eles, quem criou as condições para a existência do nosso maior festival de cinema em Portugal, “O Fantasporto”. Assim se faz a cultura do nosso país.


















































