A escolha desta personagem para Ministro da Agricultura só se pode justificar porque o cargo que lhe deram tinha como funções únicas o vegetar e atirar com muitos dos funcionários do seu ministério para a lista de excedentes. A política agrícola e das pescas é determinada pela União Europeia e Portugal pouco ou nada tem a dizer sobre a destruição da sua produção. Claro que este Ministério só existe para distribuir os subsídios Europeus, dando algumas migalhas aos mais pobres e distribuindo o bolo entre os do costume. Basta ver que em tantos anos de fundos europeus para a agricultura nada tenha melhorado e estejamos cada vez mais dependentes das importações de produtos alimentares. Como ponto alto fica a sua resposta a um pescador que se queixava da destruição do sector das pescas, quando afirmou que se ele, pescador, estava mal na União Europeia porque não saía. Mais um que não deixa saudades.
Se se tivesse realmente limitado a vegetar, talvez não tivesse sido tão mau. Maior vegetal é o do ambiente ou os que passaram pela cultura... absolutamente inexistentes. Mas tendo em conta que as couves e as beterrabas são o objecto de trabalho deste senhor, o prémio é sem dúvida adequado.
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