Bem procurei eu, entre os nossos políticos, um parzinho com que pudesse assinalar a passagem de mais um Dia dos Namorados. O Sócrates está todos zangado com todos, as oposições porque finalmente lhe acertaram no calcanhar de Aquiles e estão a adorar vê-lo rabear, o seu próprio partido que já deve andar a pensar quem podia sentar-se na sua cadeira, e até os seus comparsas pois há sempre muito rato a fugir de um navio que se afunda. Nos laranjinhas, não é o aroma do “amor” que não anda no ar, mas sim o do poder, da liderança e, muito provavelmente, de governo. O Portas, esse sempre se amou mais a si e ao poder que outra coisa qualquer, quando o poder cai do pedestal só fica mesmo ele. Dos partidos mais vermelhos, esses continuam a não amar nem serem amados por ninguém. O Cupido parece que anda com falta de pontaria para os nossos políticos.
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