Depois dos resultados das presidenciais, desfavoráveis ao candidato Francisco Lopes, o PCP reuniu o Comité Central para se realizar uma análise das votações e do quadro político actual, onde o secretário-geral do partido afirmou que os eleitores foram influenciados por campanhas de manipulação. «Este é o povo que temos, não estamos zangados com ele. Continuaremos a lutar por ele», disse Jerónimo de Sousa sobre o facto de os votos dos eleitores descontentes com as «políticas de direita» do Governo não se traduzirem no apoio à candidatura de Francisco Lopes.
Jerónimo de Sousa lançou críticas ao candidato eleito, Cavaco Silva, PS e Bloco de Esquerda, e sublinhou ainda os «preconceitos» e «trafulhices» verificados, numa alusão às sondagens. O comunista também não poupou críticas ao «discurso populista e demagógico» de Fernando Nobre e José Manuel Coelho.
Este tinha que ser mesmo um boneco a preto e branco, tão velha é esta visão do paizinho que se zanga com o filho mas não pode deixar de gostar dele. Afinal são pobres de espírito que não compreendem a palavra da razão do PCP, um povo que se deixa enganar por preconceitos e populismo. Não estará na hora de o PCP olhar mais para dentro de si mesmo, de fazer uma auto-critica, de pensar onde falham na comunicação, no seu comportamento e no relacionamento com os outros? Ou é o PCP como aquela mãe que ao ver desfilar o seu filho com o passo trocado diz que são todos os outros que estão errados?
Este país necessita de um PCP que compreenda a necessidade da esquerda poder ser alternativa de poder, da necessidade de dar a esses povo que temos uma alternativa em que possam acreditar. Essa alternativa não pode ser conseguida sem o PCP, mas não é nem será só o PCP sozinho. Enquanto mantiver esta postura é ele o principal obstáculo à mudança urgente e necessária para travar o avanço do capitalismo selvagem.
Jerónimo de Sousa lançou críticas ao candidato eleito, Cavaco Silva, PS e Bloco de Esquerda, e sublinhou ainda os «preconceitos» e «trafulhices» verificados, numa alusão às sondagens. O comunista também não poupou críticas ao «discurso populista e demagógico» de Fernando Nobre e José Manuel Coelho.
Este tinha que ser mesmo um boneco a preto e branco, tão velha é esta visão do paizinho que se zanga com o filho mas não pode deixar de gostar dele. Afinal são pobres de espírito que não compreendem a palavra da razão do PCP, um povo que se deixa enganar por preconceitos e populismo. Não estará na hora de o PCP olhar mais para dentro de si mesmo, de fazer uma auto-critica, de pensar onde falham na comunicação, no seu comportamento e no relacionamento com os outros? Ou é o PCP como aquela mãe que ao ver desfilar o seu filho com o passo trocado diz que são todos os outros que estão errados?
Este país necessita de um PCP que compreenda a necessidade da esquerda poder ser alternativa de poder, da necessidade de dar a esses povo que temos uma alternativa em que possam acreditar. Essa alternativa não pode ser conseguida sem o PCP, mas não é nem será só o PCP sozinho. Enquanto mantiver esta postura é ele o principal obstáculo à mudança urgente e necessária para travar o avanço do capitalismo selvagem.
A ver pelo tutu que dá mostra, mais parece uma menina esse menino de cara atrasada, realmente.
ResponderEliminarBom post!
ResponderEliminarPCP - o grande incompreendido, que não desiste e tudo perdoa. Acho que tem falta de auto-estima.
O BE falhou clamorosamente a estratégia ao apoiar um candidato que, em vez de unir, constituia à partida factor de divisão, por motivos que nem vale a pena relembrar. Mas o assunto só é motivo de conversa porque não houve 2ª volta. Se tivesse havido, o PCP lá teria engolido mais um sapo e, neste caso, o BE estaria agora a tecer rasgados elogios a "toda a esquerda", apesar da mesma derrota. Politiquices de principiantes.
ResponderEliminarQuando digo que os políticos do sistema são todos iguais e alguns não gostam do que digo, aqui está uma achega à minha razão. Francisco Lopes teve menos 166 mil votos que Gerónimo em 2006, tendo até a agravante de agora haver mais 587 mil inscritos (possíveis votantes). Ora foi uma derrota e que derrota. E aqui vem a honestidade ou a falta dela dos políticos do sistema, se teve menos votos que o seu antecessor, se ficou em quarto lugar apenas com 7,14%, porque razão não são frontais e dizem, PERDEMOS e não vêm com as desculpas da praxe. Até o Nobre se reclama de vencedor, aprendeu depressa. Aliás os políticos portugueses já nos habituaram a este circo na noite de eleições, todos ganham, ninguém perde. A única certeza que tenho é que quem perde somos nós, tendo tal gente tão desonesta. Continuo a pensar que a esquerda, tal como as putas pobres em vez de se unir faz o contrário, a direita, tal como as putas ricas une-se e o resultado está à vista, para mal de todos os que lutam por uma sociedade anti-capitalista. Já nada me admira, pois se até em manifestações existe o apartheid, ou seja, manifestantes bons de um lado e maus do outro, tendo estes até direito a guarda pessoal.
ResponderEliminarLamentamos que assim vejam as coisas.O grande capital agradece.Realmente é necessário conhecer bem o seio do Partido comunista( não é preciso ser militante),para perceber como estamos na vida e aquilo que defendemos.Há uma crónica interessante escrita pelo miguel esteves cardoso sobre a festa do avante,leiam , talvez compreendam um poucomais sobre isto.O pcp, não é o partido comunista da união sovietica, nem o partido comunista chines.è o particdo comunista portugues, somos nós proprios, fomos nos que lutamos por um portugal melhor na clandestinidade, esomos nós proprios que continuamos a lutar por uma sociedade melhor hoje em dia.é pena que quando escreveram estes comentários, ainda não sabiam o desfeiche de portugal , mas agora já sabem.POis é meus caros, o capitalismo já tem 200 anos de experiencia, enquanto que o pcp só tem 70.Dá que pensar...
ResponderEliminarSineramente caro bloguista esperava mais intiligencia de sí.Bem me queria parecer que é só um pequeno burguês mal comportado.Enfim, faça como os comunas, torne-se materialista dialéctico.
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