Passos Coelho afirmou, que não quer que aconteça a Portugal a «tragédia» que está a acontecer na Grécia, pelo facto de o país não ter conseguido cumprir o acordo da ajuda externa. «Já imaginaram o que pode acontecer por não se ter um Governo que não seja capaz? Eu não quero que isso aconteça a Portugal».
Assim, o presidente social-democrata defendeu um Governo «estável e sólido» saído das próximas eleições para que não se cometa «o mesmo erro que cometeram outros países que tiveram de recorrer à ajuda externa».
O Passos Coelho parece esquecer que a tragédia grega já está a ser representada no palco português; chama-se FMI. O que o Passos Coelho não quer dizer é que independentemente de quem nos governar a tragédia vai ser trágica demais. O dinheiro que aí vem é para pagar juros aos credores e não para resolver os problemas do país. Basta ver o estado em que estão Grécia e Irlanda um ano depois da ajuda. Ainda estão pior do que estavam e basta relembrar as palavras do Economista-chefe do Deutsche Bank de que uma reestruturação da dívida pública portuguesa é uma hipótese que não pode ser excluída. O destino está traçado nesta tragédia Europeia.
Assim, o presidente social-democrata defendeu um Governo «estável e sólido» saído das próximas eleições para que não se cometa «o mesmo erro que cometeram outros países que tiveram de recorrer à ajuda externa».
O Passos Coelho parece esquecer que a tragédia grega já está a ser representada no palco português; chama-se FMI. O que o Passos Coelho não quer dizer é que independentemente de quem nos governar a tragédia vai ser trágica demais. O dinheiro que aí vem é para pagar juros aos credores e não para resolver os problemas do país. Basta ver o estado em que estão Grécia e Irlanda um ano depois da ajuda. Ainda estão pior do que estavam e basta relembrar as palavras do Economista-chefe do Deutsche Bank de que uma reestruturação da dívida pública portuguesa é uma hipótese que não pode ser excluída. O destino está traçado nesta tragédia Europeia.
Portugal tem uma decisão difícil para tomar. A reestruturação da dívida é uma decisão difícil, mas não a fazer piora a situação a prazo. Este arco que nos governa desde 1976, mais a troika que lhes veio cá dar um puxão de orelhas, não tem capacidade, tomates e muito menos interesse em fazer (e negociar, com lealdade pela nação) o que o país mais precisa.
ResponderEliminarAcho que só a questão da deslealdade pela nação com que os partidos do arco do poder nos brindaram, nas negociações com a troika e nesta sua campanha eleitoral eivada de sofismas, deveria fazer os portugueses reflectir seriamente sobre a sua opção de voto.
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