O ministro da Saúde garantiu hoje que não há qualquer decisão no sentido de deixar de comparticipar medicamentos anti-concepcionais nem sobre a reestruturação do Ministério da Saúde.
Ainda me lembro das ideias que o Passos Coelho defendia quando foi eleito lider do PSD e que depois contradisse quando o criticaram e das propostas que anunciava para o programa de governo e que depois desapareciam perante a contestação que provocavam. Já nessa altura não havia uma ideia clara nem um rumo para aquilo que dizia querer fazer.
Agora que é governo também aquilo que escreveu no programa de governo é história passada e acaba a fazer tudoi aquilo que criticava. Por isso não estranho que até o Paulo Macedo, que levou estes meses a estudar como reduzir os custos do Serviço Nacional de Saúde não consiga sequer defender durante mais de 24 horas as soluções que apresentou. O que ontem eram decisões e poupanças quantificadas passam rapidamente a opções em estudo quando as críticas sobem de tom. É verdade que as medidas anunciadas eram parvas e mostravam uma desumanidade sem sentido, mas o nem terem argumentos para as defenderem mostra impreparação e desleixo.
Este é um governo sem ideias, sem soluções e que navega à vista com uma única preocupação; o défice. As pessoas, a economia, a educação, a saúde, a cultura ou tudo o resto com que um governo se deve preocupar é deixado para trás. Um governo como o Primeiro -ministro que o lidera, subserviente e sem ideias nem estratégia. Pior não podia ser.
Ainda me lembro das ideias que o Passos Coelho defendia quando foi eleito lider do PSD e que depois contradisse quando o criticaram e das propostas que anunciava para o programa de governo e que depois desapareciam perante a contestação que provocavam. Já nessa altura não havia uma ideia clara nem um rumo para aquilo que dizia querer fazer.
Agora que é governo também aquilo que escreveu no programa de governo é história passada e acaba a fazer tudoi aquilo que criticava. Por isso não estranho que até o Paulo Macedo, que levou estes meses a estudar como reduzir os custos do Serviço Nacional de Saúde não consiga sequer defender durante mais de 24 horas as soluções que apresentou. O que ontem eram decisões e poupanças quantificadas passam rapidamente a opções em estudo quando as críticas sobem de tom. É verdade que as medidas anunciadas eram parvas e mostravam uma desumanidade sem sentido, mas o nem terem argumentos para as defenderem mostra impreparação e desleixo.
Este é um governo sem ideias, sem soluções e que navega à vista com uma única preocupação; o défice. As pessoas, a economia, a educação, a saúde, a cultura ou tudo o resto com que um governo se deve preocupar é deixado para trás. Um governo como o Primeiro -ministro que o lidera, subserviente e sem ideias nem estratégia. Pior não podia ser.
Paulo Dança?
ResponderEliminarÓ Mõe quele surde bê...
ó filhe quele surdo ê cegue
ó mõe quele surde achunchou-me nomi
ó filhe quele surde ê mude
ó mõe acoma a pírula
Olhe que não olhe que não
podia ser muito peor
podia ser sókras
ou louçã
ou 50% de desemprego
Como dizia o anónimo do IPO
as listas são longas e os favores compram-se
e mesmo nos transplantes
selecciona-se os que vão morrer
era como aquele médico que veio defender a morte dos hemodialisados acima dos 90
um drogado com as veias desfeitas por 20 anos de consumo dura 5 a 10 anos na hemodiálise
e contamina 10 ou 20 tipos com hepatite e HIV 1 e 2
é moral matar um toxicodependente de 35 ou 38 para aumentar a sobrevida de velhotes dos 50 ao 90?
e de gajas com 30?
ou de um bébé de 2 anos com poucas chances de se safar
os custos do serviço são salários e horas extraordinárias e prémios
e nisso pode-se tocar pouco
ou o pessoal entra em greve
e têm fundos pra ficar de greve um ano
o resto é em serviços equipamentos e medicamentos
e nos anti-tumorais e anti-virais
um estado que deve mil milhões aos fornecedores (quase todos lá de fora) não tem capacidade negocial