O secretário-geral do PS, António José Seguro, afirmou que é «reduzidíssima» a hipótese do seu partido chumbar o Orçamento do Estado para 2012. António José Seguro remete uma decisão final para depois da apresentação do documento por parte do Governo, o que acontecerá na próxima segunda-feira, mas vai já adiantando que «a probabilidade disso acontecer é 0,0001%».
Uma percentagem tão pequena como a que me parece ir ser a percentagem do PS em futuras eleições se mantém este António como líder. É que a única segurança que dá é a de se chamar Seguro e isso é mesmo muito inseguro. Quanto à aprovação do orçamento para 2012 por parte do Partido Socialista parece ser mais um erro eleitoralista, primeiro porque vai ficar colado à carnificina fiscal que por aí vem e depois porque algo está a mudar um pouco por todo o mundo com o desabar do liberalismo financeiro. Dia 15 de Outubro lá estarei no Marquês de Pombal para dar uma mãozinha.
Uma percentagem tão pequena como a que me parece ir ser a percentagem do PS em futuras eleições se mantém este António como líder. É que a única segurança que dá é a de se chamar Seguro e isso é mesmo muito inseguro. Quanto à aprovação do orçamento para 2012 por parte do Partido Socialista parece ser mais um erro eleitoralista, primeiro porque vai ficar colado à carnificina fiscal que por aí vem e depois porque algo está a mudar um pouco por todo o mundo com o desabar do liberalismo financeiro. Dia 15 de Outubro lá estarei no Marquês de Pombal para dar uma mãozinha.
E se não cai,há que empurrá-lo.
ResponderEliminarUm abraço,
mário
O problema não é tanto do "liberalismo financeiro" quanto é do endividamento dos Estados. O mal está no dinheiro emprestado. O aumento drástico do nível de vida nesta "III República da Treta" foi possível à custa do endividamento. Agora estamos feitos.
ResponderEliminarA oposição que o PS faz ao Governo é patética. Os portugueses já o perceberam, daí o desastre eleitoral do PS, na Madeira.
ResponderEliminarAnónimo: o liberalismo financeira é o problema, sim. O endividamento extremo de entidades públicas e privadas e os investimentos duvidosos não teriam acontecido se a regulação financeira que vigorou entre 1945 e 1980 não tivesse sido destruída pelo neoliberalismo.
joaopft: Tem razão em parte, mas o endividamento dos Estados de que falamos é feito ao arrepio da Constituição, das normas do Ministério das Finanças e do próprio Tratado da Comunidade Europeia. Há alguma regulação, mas nunca houve foi punição. E o endividamento do Estado e de Portugal como um todo é um problema gravíssimo sem solução possível.
ResponderEliminarEm relação ao endividamento das famílias e particulares, não é possível pôr o Estado a decidir quem pode contrair créditos e quem não pode... A regulação tem muito que se lhe diga. Agora, acho que deveria haver punição com pena de prisão e multa para quem endividasse o Estado. Soares, Cavaco, Guterres (...) Sócrates deveriam estar todos na jaula e açoitados.
ResponderEliminarA adesão à Zona Euro trouxe-nos uma regulação macroeconómica (na taxa de câmbio do Euro e nas taxas de juro) desajustada da economia do país. Essa é a causa. Os problemas financeiros são a febre motivada pela doença, não são a doença propriamente dita.
ResponderEliminarEnquanto a doença não for resolvida, não haverá cura. Analgésicos e dieta matam o doente, não o curam.
Daqui a dois anos estamos completamente falidos; quando começarmos a cair a pique, o desastre vai ser ainda mais rápido que na Grécia.
ResponderEliminarIsto é apenas um estratagema para separar a queda da Grécia da de Portugal, tentando assim evitar o contágio aos gigantes: Itália e Espanha.
Aliás, já se devia ter tornado evidente a todos que os europeus do norte estão-se nas tintas para os portugueses. Eles acham que nos pagam os almoços nos nosso restaurantes. Se calhar, são eles que cultivam os nabos e as batatas e que fazem a comida... em espírito! Ou então o dinheiro tem poderes mágicos, sozinho lavra as terras de Portugal e remexe os tachos de cozinha!!!
ResponderEliminarCom o aumento do IVA decidido pela Troika e fielmente executado pelo coelhinho, o Zé Tuga deixa de ter capacidade para frequentar os nossos restaurantes, ou seja, de comer o que ele próprio produz; fica o saque para ser consumido, a preço de saldo, pelo turista estrangeiro.
Zita Seabra, agora camarada de partido do coelhinho, terá que explicar por que motivo passará a haver tantos restaurantes em Portugal como os que existiam em Moscovo, no tempo de Brejnev. Coitada... Ela que tanto se queixou da falta de restaurantes em Moscovo! Diziam-lhe que era do frio. Aqui, vão-lhe dizer o quê?
ResponderEliminarMas este PS existe? Ficava mais simples e pelo menos ficava-se de uma vez por todas a saber, ficava mais simples dizia, o PSD/CDS convidar o Seguro para o governo.
ResponderEliminarO PS assinou a punhalada nas costas ao país, com a Troika, e o PSD ficou com o punhal na mão para a executar. Este é um governo da Troika, com os vassalos (PS e PSD) a servir de executante e oposição patética (vão alternando papeis) mais o CDS, um vassalinho de que nada rezará nos livros de História a não ser mexericos.
ResponderEliminarParaos saudosistas do Botas,estas medidas não fazem mal a ninguem,agora é ve-los voltar á felicidade de andar a pé com a marmita a caminho do trabalho,entretanto ainda existir trabalho.
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