Já nos disseram muitas vezes que é imprescindível salvar a banca, como aconteceu no caso BPN, que há riscos sistémicos, que sem ela não há quem financia e economia e outras coisas que tais. Quer-me parecer que um banco do estado podia fazer tudo isso e muito mais, mas a sua adoração pela banca é sagrada. Por isso o Estado assume a garantia de empréstimos de muitos milhares de milhões aos bancos, paga outros milhares de milhões para salvar roubalheiras como o BPN, que depois vende por 40 milhões e agora já se fala de um Bad Bank que mais não é que um Banco do Estado para recolher todos os activos tóxicos que a banca criou na sua ânsia de lucro fácil. O mais grave é que o Estado acabamos por ser todos nós quando chega a hora de pagar os prejuízos. Não há dinheiro para carapaus, mas para o caviar nunca vai faltar.
Muito bom o vosso blog. Parabéns!
ResponderEliminarObrigado Luis
ResponderEliminarabraço
kaos
O pior é que quando nos rimos,rimos de nós próprios.
ResponderEliminarPode ser que o lixo tóxico os esmirre.
Um abraço,
mário
lamento mas nem o banco nacional ultramarino nacionalizado algures
ResponderEliminarpelo decreto de 13 de Setembro de 1974 se num me falha a memória
Criado como Banco Emissor para as ex-colónias portuguesas exerceu também funções de Banco de Fomento e Comercial no país e no estrangeiro. o capital social será de 12.000:000$000 réis, dividido em 120:000 acções de 100$000 réis cada uma, ou 133:333 1/3 de 90$000 réis.
Angola e Cabo Verde (1865), S. Tomé (1868), Moçambique (1877), Guiné (1903), Macau (1902), Índia (1868) e Timor (1912).
No século XX, o BNU ÁFRICA DO SUL – 1884 – abertura de uma agência em Pretória. Em 1965 foi fundado o Bank of Lisbon and South Africa Ltd, em cujo capital o BNU participou com 42%. HONG-KONG – 1904 – nomeação do primeiro correspondente em Hong-Kong e em 1984, abertura de um escritório de representação. BRASIL – 1913 - abertura da uma filial no Rio de Janeiro. A rede de Agências no Brasil cresceu desde então até que em 1953, por força de nova legislação naquele país, foi integrado num novo banco, o Banco Ultramarino Brasileiro
1929 se transformou no Anglo Portuguese Colonial & Overseas Bank Banque Franco Portugaise, no qual o BNU, após uma reestruturação do capital, manteve uma participação residual de 9%, que vendeu no ano 2000 à CGD, accionista a 100%
abertura de uma dependência em Bombaím CHINA – 1993, abertura de uma sucursal em Zhuhai (Região Económica Especial). TIMOR- LESTE – 1999 – abertura de uma sucursal em Dili.
diga-se a bem da verdade que depois de nacionalizado
dinamizou mais empréstimos à BPN
(para figuras várias de regimes vários)
do que antes do
A partir de 1974, o BNU sofreu uma profunda reestruturação e passou a direccionar a sua actividade por critérios de natureza comercial quer no espaço nacional quer internacional. Foi nacionalizado pelo Decreto-Lei nº. 451/74 de 13 de Setembro, e nos termos dos acordos celebrados entre o Governo Português e os Governos nos novos Países de Língua Oficial Portuguesa, que nessa altura adquiriram a independência, o BNU transferiu o activo e passivo de todas as suas dependências das ex-colónias para os Bancos Nacionais recém constituídos....
foi um bom negócio para alguns
até acções da coca-cola foram para os déspotas locais e nacionais
e o pessoal dos bancos tamém trouxeram lembranças
o qué nacional é bom
Basta ver o papel dinamizador da CGD que limpa o sebo a uma indústria de metalomecânica com uma dívida de 30 mil euros
e vende as instalações e máquinas por 40 mil
(e as máquinas são revendidas por 80 mil 10 dias depois)
é de Bancos nacionais destes que precisamos?
se calhar é.....
eu nem sou a favor de bancos nacionais nem nacionalizados
ResponderEliminaros privados são maus
mas os nacionalizados metem todos os primos lá dentro
e vendem a velhotes de 92 anos produtos com maturidades a 10 anos
olhe que as CGD's sunt bancos com muita fé....
e empréstimos a Tierry-Rousseau's e outras melgas do Brejão cavaquista
viva us bancos púbicos