A família Soares dos Santos que detém a Jerónimo Martins, dona da marca Pingo Doce, passaram a ser controlados indirectamente, através de uma sociedade com sede na Holanda. A operação deverá estar relacionada com o agravamento da tributação fiscal. Em comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o grupo informa que «no passado dia 30 de Dezembro de 2011 a sociedade Francisco Manuel dos Santos SGPS vendeu à sociedade Francisco Manuel dos Santos B.V. (subsidiária), que comprou àquela, 353.260.814 ações da sociedade aberta Jerónimo Martins SGPS»
Francisco Manuel dos Santos vendeu a Francisco Manuel dos Santos para o Francisco Manuel dos Santos deixar de pagar impostos em Portugal para os pagar na Holanda. Tinha aqui uma boa oportunidade para descarregar o meu desprezo por este tipo de gente e das politicas e políticos que os servem, num tempo em que pedem tantos sacrifícios e só nos prometem uma pobreza imensa. Mas, as causas de indignação são tantas, em tantas situações e por tantas razões que esta é só mais uma. Prefiro afirmar que não mais consumirei nada no Pingo Doce. Já o evitava, mas a partir de hoje, Nada. Esta gente só sofre quando lhes mexem na carteira porque coração não têm.
Francisco Manuel dos Santos vendeu a Francisco Manuel dos Santos para o Francisco Manuel dos Santos deixar de pagar impostos em Portugal para os pagar na Holanda. Tinha aqui uma boa oportunidade para descarregar o meu desprezo por este tipo de gente e das politicas e políticos que os servem, num tempo em que pedem tantos sacrifícios e só nos prometem uma pobreza imensa. Mas, as causas de indignação são tantas, em tantas situações e por tantas razões que esta é só mais uma. Prefiro afirmar que não mais consumirei nada no Pingo Doce. Já o evitava, mas a partir de hoje, Nada. Esta gente só sofre quando lhes mexem na carteira porque coração não têm.
Caro KAOS
ResponderEliminarEm primeiro lugar deixe-me esclarecer que estou de acordo com o que disse, mas ............
Sempre o mas !!!!!!!
Tambem não compras nada no :
- JUMBO ( É ESPANHOL )
- CONTINENTE ( DO BELMIRO E ESTÁ NA HOLANDA TAMBEM )
- ELECLERC ( FRANCES )
Só por curiosidade, ondes faz compras ??????
Estas palavras foram só para demonstrar que este rumo já é tomado há muito tempo, e não só pelos grandes.
Sugiro que leias:
http://ramirolopesandrade.blogspot.com/2012/01/fuga-de-empresas-para-holanda-e.html
É um texto muito interessante, já tem 6 anos, mas é tão actual como se tivesse sido escrito hoje.
Um abraço.
Ramiro Lopes Andrade
O problema, é que as nossa elites, (advogados, economistas, engenheiros e etc...) sempre trabalharam para se encherem e o país a produzir.
ResponderEliminarVinho e cortiça !
De resto, importamos de tudo....até vidros ! PORRA !!
Ramiro não há nada como as quase extintas mercearias de bairro, pequenas empresas familiares com bastantes produtos caseiros...
ResponderEliminarExistem várias hipóteses, eis algumas:
ResponderEliminarMercearia do bairro
Intermaché, pelo menos o dono é português e não tem precários.
Pluri-COOP (onde me abasteço)
Mercado Municipal - tem de tudo e português
Basta fazermos um esforço e deixar de ser comodistas.
Empresários à Portuguesa, pois claro. Investigação é zero (Doutores para quê? Vamos é vender fruta importada!), precariedade e fuga aos impostos à grande (e à Holandesa), encosto ao Estado quando é preciso (o grande empresário nacional não soube viver de outra maneira nestes 150 anos de capitalismo Português; pior capitalista do mundo ocidental) e fuga com a "valise d'argent" daqui para fora, com os serviços de centrais de corrupção, perdão, grandes sociedades de "advogados".
ResponderEliminarE ainda há quem apoie este escroque do Pingo Doce; nem sequer me refiro ao Sr. António Barreto, empregado honorário do Pingo Doce, mas sim aos "ilustres" anónimos que comentam nos artigos dos sites dos jornais.
País de cornos mansos.
Vergonhoso! Os pobres que paguem a crise que são mais!
ResponderEliminarMais do que boicotar o Pingo Doce, é importante apoiar uma proposta como esta para impedir que isto passa impune!
ResponderEliminarMais uma a demonstrar que os partidos NÃO são todos iguais!
http://economia.publico.pt/noticia/pcp-quer-alterar-lei-para-impedir-deslocalizacoes-como-a-do-jeronimo-martins--1527447
Eu estou de acordo com a saída da Jerónimo Martins.
ResponderEliminarPode ser rico e qual é o problema? Fez por isso e dá trabalho a meio país e é cercado por impostos e mais impostos. Não se pode ter uma visão simplista. Para continuar a dar emprego e a trabalhar sem prejuízo é preciso fazer algumas manobras (legais) como esta. Falar é fácil, fazer é que é pior e este é o grande problema deste povo. Criticar sem conhecimentos nenhuns ou primários sobre o que falam.
Apesar disto continuará a pagar alguns impostos (altíssimos para a produtividade e rentabilidade que este país permite) aqui por isso não percebo porquê tanto alarido.
Estou quase a chorar...
ResponderEliminarcoitadinho do "Sr." !
Dar empregos ...dá!
Que paga miseravelmente...PAGA.
Paga o normal do país para as funções e qualificações. Querem 1500€ para estar na caixa do supermercado? Ou 2000€ para arranjar peixe? E como é que se pagava esse ordenado? Há receita para isso? A carga fiscal permite? A concorrência permite? Deves ser daqueles que não sai de casa por 600€ e prefere ganhar 200€ sem fazer nada.
ResponderEliminarAbre uma empresa e depois vais ver o que é ser "rico".
http://informacaoincorrecta.blogspot.com/2012/01/o-patriotismo-de-treta.html
ResponderEliminarContinuem a defendê-los, continuem, caros cornos mansos, como o Pedrinho (Passos Coelho?). Bem se vê que não trabalham em nenhuma empresa do grupo Jerónimo Martins.
ResponderEliminarDão emprego, e então? Como cornos mansos e cobardes intelectuais que são, vão logo para o lúmpen: as peixeiras e pessoal que enche as prateleiras. Sabem quanto paga o dito grupo a quem tenha qualificações a nível de ensino superior? Não? Ide descobrir, que terão uma (des)agradável surpresa.
Os coitadinhos não podem pagar impostos, que dão emprego, mas a populaça dos pequenos negócios já pode?
Incongruentes e imbecis, eis estes defensores dos proxenetas legalizados, quer na política, quer na "economia".
Em primeiro lugar, não nos podemos esquecer de que os impostos cá são elevadíssimos para suportar o monstro da despesa dum Estado falido e ineficiente. O Estado sorve 50% da riqueza, não nos esqueçamos disto!
ResponderEliminarNão aplaudo nem condeno a opção da JM. Sendo legal, por que não fazê-lo? Eu também o faria, se pudesse. Ou terão de ser os donos da JM mais nacionalistas que os Governos que venderam a "soberania" de Portugal?! Os ingénuos talvez acreditem nisso...
Há o outro lado da moeda: talvez assim não tenham de fechar supermercados, baixar ordenados e/ou despedir pessoal. Baixem o IRC e reformulem a justiça e as leis do trabalho para atrair investimento, não para o afastar. Quem está mal é o Estado, não são os investidores nem os empregadores de iniciativa privada. Sem eles, o flagelo do desemprego seria muito maior, como é óbvio.
Sendo legal uma operação deste tipo, é claro que a "culpa" em relação à operação é culpa dos políticos (dos portugueses e dos políticos da União Europeia) pois são eles quem aprovam as leis que permitem este mesmo tipo de operações.
Repetindo-me, é de salientar que, não obstante a parte "ética" (que os políticos seguramente não a têm desde os anos 70 quando começaram a escalavrar o Estado (mais a partir da década de 90), tal como a História, a Economia e a Estatística o comprovam), é a iniciativa privada que gera riqueza. Se não criarmos condições de investimento produtivo, a riqueza some-se e vai-se embora para outras terras. Os "ricos" não têm obrigação de sustentar "de jure" os pobres nem o Estado incompetente, se encontrarem melhores condições noutro País ou noutra forma de aplicar a sua riqueza. Ou, caso contrário, fazemos como fez o J. Estaline na URSS: deportar os proprietários para a Sibéria (foram uns bons milhões exterminados) e viver numa economia de direcção central. Bem, viu-se o resultado dessa política e o estado em que a economia desses países ficou em comparação com os de livre-iniciativa. É preciso entender isto.
Caro JVR, o nosso país está cheio de primários mal educados e ordinários como você mas já que não percebe nada de gestão de empresas deixo-lhe aqui a resposta do presidente em quem (oh blasfémia!) acredito:
ResponderEliminarhttp://sicnoticias.sapo.pt/economia/article1198667.ece
Financiamento. Sabe o que é? Uma necessidade de qualquer empresa.
Eu tenho um negócio microscópico e sofro do mesmo. Pago os mesmos impostos da JM na devida proporção. Lá porque vai para a Holanda não deixa de pagar impostos. Seria preferível falir como os bancos e o estado?