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sábado, março 11, 2006

D. Freitas do Amaral


Foi hoje publicada uma sondagem sobre diversos assuntos referentes à política nacional. Já referi anteriormente as minhas duvidas quanto aos resultados destes tipos de sondagens já que são mais dependentes da forma da pergunta do que do seu conteúdo. Mesmo assim podem-se sempre retirar algumas ideias de como vai a cabeça dos Portugueses. Resumindo o governo vai bem, o Sócrates melhor e as oposições patinam sem saberem muito bem o que fazer.
O único membro do governo que parece mostrar mais desacordo dos inquiridos é Freitas do Amaral, o que a mim me parece ser uma injustiça. Só mesmo a campanha histérica, feita pelos média, em nome de uma dita “liberdade de expressão, pode justificar tais resultados. Freitas tomou a posição mais correcta ao criticar as malfadadas caricaturas, não por uma questão de ser contra a liberdade de expressão, mas sim por terem sido feitas com intenções assumidamente provocatórias. Não estamos aqui a falar de problemas que um qualquer pobre desgraçado tenha tido por uma ideia que lhe passou pela cabeça, mas sim de uma série de “maus” desenhos realizados para testar até que ponto iriam os muçulmanos aguentar até se revoltarem. A resposta foi dada e sem qualquer dúvida da pior maneira. Tão inaceitáveis são as causas que motivaram os protestos como a forma que esses mesmos protestos assumiram.
De novo veio agora Freitas do Amaral assumir uma posição de grande coragem ao denunciar o facto da comunidade internacional ter dois pesos e duas medidas ao criticar a afirmação do Hamas quando assumiu a posição de poder realizar actos terroristas contra dirigentes Israelitas, mas se calou quando Israel ameaçou mandar matar os lideres do Hamas, também eles eleitos pelo seu povo. Dois pesos e duas medidas de quem deveria ser o fiel da balança num conflito que já tanta morte causou e de que todos nos devemos envergonhar.
Independentemente da “vendeta” em que o CDS anda empenhado para denegrir a imagem de Freitas do Amaral a verdade é que as suas posições são as mais honestas e não hesita em atacar quem usa da hipocrisia na política internacional. Há finalmente quem, em Portugal, não mostre medo dos EUA ou de Israel. Os factos são factos e as verdades são para serem ditas. Os anos em que ocupou a posição de Presidente da Assembleia-geral da ONU deram-lhe uma visão e uma coragem que são de aplaudir.
Só espero que a imagem que procuram vender da sua popularidade não venha, mais cedo ou mais tarde, a fazer com que Sócrates o acabe por descartar em nome de votos.

sábado, julho 01, 2006

A Demissão de Freitas do Amaral

Diogo Freitas do Amaral começou por ser uma mais-valia que acrescentava abrangência ao Governo da maioria socialista. Foi uma espécie de guest star de José Sócrates. Hoje era mais um peso incómodo do que uma vantagem. A demissão do ministro de Estado fez rejubilar a direita e preocupou a esquerda. Um sinal dos tempos...
António José Teixeira in "DN"
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Pessoalmente tenho pena de ver Freitas do Amaral sair do governo. Era pelo menos um homem que pensava pela sua cabeça, sabia como são cozinhadas as tramóias internacionais e não receava ir contra os monstros sagrados da política mundial. Opôs-se fortemente a Bush e à invasão Americana no Iraque e à subserviência Europeia, criticou abertamente a Inglaterra quando da distribuição das contribuições e distribuição dos fundos europeus e “fez peito” à pretensão Australiana de ficar com o comando das forças da GNR em Timor.
Outra boa razão é a de que a presença do Freitas do governo irritava imenso o CDS/PP. Esta demissão é uma alegria que eles não mereciam.
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Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI

quarta-feira, maio 10, 2006

Freitas do Amaral: Um homem das Arábias

O Governo palestiniano afirmou hoje que o seu chefe da diplomacia se reuniu com Freitas do Amaral na Arábia Saudita, mas Portugal desmente, precisando que se tratou apenas de uma troca de cumprimentos num hotel nos Emirados Árabes Unidos. ...
O porta-voz da diplomacia lusa, Carneiro Jacinto, garantiu que «não houve qualquer encontro, os dois ministros nem se conhecem, apenas se cruzaram no hall de um hotel em Abu Dhabi e trocaram uma pequena vénia».
O líder do CDS/PP, José Ribeiro e Castro, exigiu esta terça-feira que o ministro dos Negócios dos Estrangeiros, Freitas do Amaral, esclareça no Parlamento o seu alegado encontro com o chefe da diplomacia palestiniana, desmentido pelo Ministério.
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Ou o homem anda a dizer e a fazer muita asneira, ou anda com muito azar. Cada tiro cada melro, cada cavadela sua minhoca. No fim-de-semana foi a questão das dores nas cruzes, e o CDS a berrar “demissão”. Ainda hoje é terça-feira, e já tem os Árabes a dizer que andaram na conversa de pé de orelha com ele e o CDS a berrar “parlamento com ele”.
A primeira questão é o que é que o Freitas andava a fazer por Abu Dhabi. Provavelmente deve haver uma explicação, espero eu.
A segunda questão passa pela definição de reunião. Entre 10 horas de trabalho, em mangas de camisa suada, numa quente sala nublada pelo fumo e uma pequena vénia vai alguma diferença. O que aconteceu terá sido certamente no intervalo que as separa.
Entretanto enquanto leram isto já Ribeiro e Castro, na sua vendetta partidária contra o fundador, berrou mais 2 vezes “demissão” e 5 “parlamento com ele”.
E, com estas tretas nos vão distraindo e lixando.
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Contribuição para o Echelon: THAAD, package

domingo, maio 07, 2006

Freitas do Amaral anda de lingua de fora?

Adaptado da obra "Christ carrying the cross" de El Greco (1600)

"CHEGO ao fim do dia completamente estoirado", afirma Freitas do Amaral ao enumerar as tarefas que lhe preenchem o dia-a-dia no gabinete do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Além disso, ainda existem as constantes viagens, cansativas para "quem tem problemas de coluna"
Diz o povo que "Quem corre por gosto não cansa", o Ministro que não foi isso que disse, o governo mostra-se zangado com o jornal. o CDS, vê uma oportunidade para mais uma vingança e, pede a sua demissão e eu só escrevi este texto porque precisava de "ilustrar" a imagem que tinha feito.
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Contribuição para o Echelon: psyops, infiltration

quinta-feira, abril 27, 2006

O DESCALABRO DA DESGOVERNAÇÃO: A avidez é a verdadeira mentora da crise

É inacreditável, mas é o país que temos .
Era a manchete do Expresso de Sábado e custa acreditar. A nossa petrolífera tem vindo a ser albergue de parasitas e toca de incompetentes. Veja-se:
Um quadro superior da GALP, admitido em 2002, saiu com uma indemnização de 290.000 euros, em 2004. Tinha entrado na GALP pela mão de António Mexia e saiu de lá para a REFER, quando Mexia passou a ser Ministro das O.P. e Transportes.
O filho de Miguel Horta e Costa, recém licenciado, entrou para lá com 28 anos e a receber, desde logo, 6600 euros mensais.
Freitas do Amaral foi consultor da empresa, entre 2003 e 2005, por 6350 euros/mês, além de gabinete e seguro de vida no valor de 70 meses de ordenado.
Manuel Queiró, do PP, era administrador da área de imobiliário(?) 8.000euros/mês.
A contratação de um administrador espanhol passou por ser-lhe oferecido 15 anos de antiguidade (é o que receberá na hora da saída), pagamento da casa e do colégio dos filhos, entre outras regalias.
Guido Albuquerque, cunhado de Morais Sarmento, foi sacado da ESSO para a GALP. Custo: 17 anos de antiguidade, ordenado de 17.400 euros e seguro de vida igual a 70 meses de ordenado.
Ferreira do Amaral, presidente do Conselho de Administração. Um cargo não executivo(?) era remunerado de forma simbólica: 3.000 euro por mês, pelas presenças. Mas, pouco depois da nomeação, passou a receber PPR's no valor de 10.000 euros, o que dá um ordenado "simbólico" de 13.000 euros...
Outros exemplos avulsos:
Um engenheiro agrónomo que foi trabalhar para a área financeira a 10.000 euros por mês;
A especialista em Finanças que foi para Marketing por 9800 euros/mês.
Neste momento, o presidente da Comissão executiva ganha 30.000 euros e os vogais 17.500. Com os novos aumentos, Murteira Nabo passa de 15.000 para 20.000 euros mensais.
A GALP é o que é, não por culpa destes senhores, mas sim dos amigos que ocupam, à vez, a cadeira do poder. É claro que esta atitude, emula do clássico "é fartar, vilanagem", só funciona porque existe uma inenarrável parceria GALP/Governo. Esta dupla, encarregada de "assaltar" o contribuinte português de cada vez que se dirige a uma bomba de gasolina, funciona porque metade do preço de um litro de combustível vai para a empresa e, a outra metade, para o Governo. Assim, este dream team à moda de Portugal, pode dar cobertura a um bando de sanguessugas que não têm outro mérito senão o cartão de militante. Ou o pagamento de um qualquer favor político.
E AINDA DIZEM QUE A CRISE É CULPA DA FUNÇÃO PÚBLICA !!!
Texto recebido por Email
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Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17

sábado, fevereiro 28, 2009

Boa viagem

Sinistra Despedida

O PS está em Congresso e já lançaram o “Tabu” que é lá que o Engenheiro vai anunciar a cabaça de lista para o Parlamento Europeu. Será o Luís Amado? O Ferro Rodrigues? A Edite Estrela? O Freitas do Amaral? Para mim faço aqui uma aposta arriscada.
Eu aposto na Maria de Lurdes Rodrigues, a chamada Sinistra Ministra. Sai promovida, sai em glória e o Engenheiro livra-se desse peso nas próximas eleições. Um, dois em um, em que o Engenheiro só tem lucro. Estarei enganado?

segunda-feira, abril 16, 2007

As Directas do CDS

Com toda esta história das engenharias socráticas, até as directas do CDS têm passado despercebidas. Esta guerra intestina, de tão mal cheirosa entre gente tão fina, com o Ribeiro e Castro a atacar o Paulo Portas que por sua vez se faz de Madre Teresa de Calcutá, quase não tem passado nas notícias. Resumindo nada de novo ou de muito diferente daquilo que se podia esperar. Substantivo, talvez só o facto de o Paulinho da feiras agora se querer intitular de “centro”, abandonando a sua direita onde dizia existir todo o bem e todas as virtudes. Se no diploma do Sócrates não podemos confiar, na palavra deste nem vale a pena falar. Por este andar ainda vamos ter o CDS na extrema-esquerda e o Portas a gritar numa manifestação anti-Bush: - Essa escumalha da direita como o Freitas do Amaral, o Louça e o Jerónimo de Sousa que atacam os direitos dos trabalhadores e as conquistas de Abril.
Afinal, se já vimos o Cavaco a cantar a Grândola Vila Morena, pelo que nada nos deve surpreender.

Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17

domingo, julho 08, 2007

Roleta Europeia

Continua a campanha, para que não haja referendo sobre o novo tratado Europeu. De manhã, ouvi Freitas do Amaral dizer que ainda não se sabe se o teor do tratado justifica a sua realização, para depois vir o homem do pântano, António Guterres, dizer que referendar as decisões tomadas pela Europa, não é democracia, mas sim uma “roleta russa”. Tantos “democratas” com tanto medo do voto popular não deixa de ser significativo, sobretudo num momento em que o capitalismo é cada vez mais global e está cada vez mais voraz.

Contribuição para o Echelon: NATOA, sneakers, UXO

sexta-feira, janeiro 30, 2009

O trambulão

 O trambulão

“A minha convicção é que, até agora, nada foi provado. Houve muitas acusações, insinuações, especulação, nervosismo e muita raiva, o que me parece que deixa ficar mal as pessoas que estão a fazer este jogo de lançar suspeitas e acusações, num estado de desespero e de raiva”, afirmou Freitas do Amaral sobre o caso Freeport.
A procuradoria-geral da Republica veio dizer que não existiam nem arguidos nem suspeitos neste caso.
A polícia inglesa suspeita que José Sócrates facilitou, pediu ou recebeu dinheiro para o licenciamento do Freeport. A carta rogatória entregue às autoridades portuguesas pela polícia indica que José Sócrates facilitou, pediu ou recebeu dinheiro no processo de licenciamento do Freeport de Alcochete.

E agora? Vamos bombardear Londres em protesto ou demite-se esta justiça portuguesa e o Sócrates?

sexta-feira, junho 07, 2013

A nova Aljubarrota


Freitas do Amaral disse que a actual situação no país só em comparável com a crise de 1383-85, que Aljubarrota resolveu, e com o domínio dos Filipes de Espanha, já que “está em causa a independência nacional”.

Então que se convoque a Padeira, selem-se os cavalos e vamos a isso contra as Merkles da Europa.

quinta-feira, outubro 20, 2011

Uma personagem e meia


Diogo Freitas do Amaral está muito pouco confiante numa eventual solução para a crise do euro. O facto de Merkel ter “os olhos fechados” é “grave porque a União Europeia deixou de ser uma união de estados subordinados ao princípio da igualdade, para passar a ser directório dirigido por duas pessoas, ou por uma pessoa e meia, porque a segunda vai sempre atrás”, considerou, numa alusão implícita a Nicolas Sarkozy, o presidente francês. “Há outra coisa que me preocupa na senhora Merkel, que é hoje a presidente da UE, embora ninguém tenha votado nela: governa por conferências de imprensa, em vez de o fazer através de decretos ou leis, o que é a primeira vez na história”.

Quando até os paladinos da direita, que a servem e dela se alimentam, começam a dizer aquilo que eu há muito penso tenho de ficar preocupado. Como não acredito que eles tenham virado à esquerda e sei que eu não voltei à direita isso só pode reconhecer que a verdade se tornou tão evidente e tão grave que já nem eles a podem tapar. Há muito que todos sabemos que quem manda na Europa é a Alemanha com a França a reboque. Quando defenderam o Tratado de Lisboa muitos preferiram, não ver, aceitando a submissão à pata germânica de pouco valendo agora as suas lágrimas de crocodilo.

quarta-feira, abril 05, 2006

Uma oposição enxertada em caracol

O deputado do PSD pelo círculo fora da Europa José Cesário apelou hoje ao embaixador do Canadá em Portugal mais «moderação» e «compreensão» com os emigrantes portugueses que se encontrem ilegais naquele país.

A cada dia que passa, mais descansado pode andar Sócrates com esta oposição. Com mais razões para aplaudir do que para criticar, afinal este governo está a fazer aquilo que os partidos de direita sempre disseram que iam fazer mas nunca tiveram coragem, a oposição acaba por utilizar um discurso “tipo cassete” acusando o governo de fazer muita propaganda. Propaganda, propaganda, propaganda. Nada mais parecem saber dizer, e quando algum assunto novo surge na vida politica, escondem-se muitas vezes atrás de um silêncio de quem não sabe o que dizer. Quando agem fazem-no tarde e a más horas. Um bom exemplo é o caso dos imigrantes portugueses que estão a ser expulsos do Canadá. Errou o Ministro Freitas do Amaral quando reagiu tarde aos acontecimentos, que não sendo novos, já há muito deveriam ter sido discutidos com o governo canadiano. A pressão mediática causada pelas reportagens televisivas da chegada desses imigrantes acabou por levar o Ministro a antecipar em um mês a sua visita ao Canadá, mais para salvar a face do que para efectivamente resolver o problema. Que fez a nossa oposição? Nada, sem saber muito bem como reagir, optaram pela postura da avestruz; meteram a cabeça na areia, sem comentários, sem opiniões, procurando simplesmente passar despercebidos. Agora, passado todo este tempo, e quando já não existe o perigo de tomarem uma opção que pudesse posteriormente vir a ser criticada, ai estão eles a tentar colar-se à “solução” do problema fazendo um tardio apelo ao Embaixador do Canadá. Inócua e sem qualquer possibilidade de alterar seja lá o que for, não é mais do que uma tentativa de mostrarem aos seus eleitores imigrantes que se importam. Em cada atitude como esta só acabam dando mais motivos para não serem considerados a tal alternativa credível a este governo que dizem querer ser. É talvez por isso que, a três anos das próximas eleições legislativas, fazendo uma política de cortes e reduções nos direitos e no nível de vida dos portugueses, existe um sentimento generalizado que a reeleição é já um facto consumado. Até mesmo altas figuras do PSD aparecem nos órgãos de informação dando-lhe já a vitória quando ainda nem a meio do mandato chegámos. Com esta oposição também não é muito difícil fazer essa previsão.

quarta-feira, março 15, 2006

O que é que andam a tramar?


Israel conseguiu capturar o líder da Frente Popular de Libertação da Palestina. Ahmed Saadat é tido como o responsável pela morte de um ministro israelita em 2001 e estava preso numa prisão palestiniana, monitorizada por britânicos e norte-americanos. O assalto à prisão palestiniana durou todo o dia, com a rendição de guardas e presos, à excepção de 30 que resistiram até ao fim. O executivo israelita andava incomodado com a liberdade que os guardas palestinianos permitiam a Ahmed Saadat. O líder da frente popular de libertação da palestina podia mesmo ser oficialmente libertado em breve. A prisão de Jericó estava a ser monitorizada por britânicos e norte-americanos. Guardas que saíram do edifício pouco antes do início da operação militar israelita, e que alegaram receio pela própria segurança. A Autoridade Palestiniana está indignada. Com carros blindados, helicópteros, o exército judaico anunciou a sua chegada e com um altifalante deixou claro que os que não se rendessem seriam mortos. Já o sol se tinha posto em Jericó, quando o exército anunciou o sucesso da operação. Israel quer julgar seis homens da frente popular de libertação da Palestina pela morte do ministro do turismo israelita em 2001.
In “TVI”

Sou só eu ou anda tudo maluco. Esta notícia é surpreendente. O exército Israelita, entra por um país dentro com tanques para atacar uma prisão e prender um preso que lá estava preso. Os guardas Britânicos e Norte-Americanos, que lá se encontravam, saíram antes do ataque alegadamente com receio pela própria segurança. Será que Israel arriscaria atacar a prisão se com isso corresse o risco de atingir soldados ocidentais? Penso que não pelo que tudo terá sido executado com a permissão desses dois países.
Alegadamente, o ataque foi executado por receio de Israel que Ahmed Saadat pudesse ser libertado em breve. De onde veio essa informação e que provas existem desse facto? Que eu saiba nada foi referido em qualquer notícia que tenha ouvido.
A justificação deste de acontecimento e de outros que se têm passado só pode ser encontrada numa nítida campanha de provocação e humilhação do povo Mussulmano. Parece existir uma estratégia ocidental de provocar o Islão em diversas frentes e assim procurar uma reacção violenta de resposta que possa posteriormente justificar acções de guerra. Não encontro realmente outra justificação que faça sentido.
Talvez agora alguns compreendam que as afirmações de Freitas do Amaral não eram tão disparatadas como nos quiseram fazer crer. Talvez uma “teoria da conspiração” não seja aqui tão descabida como isso. Talvez venham por ai a caminho mais umas quantas guerras.

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Sondagem Kaos: Sócrates sobe um ponto



José Sócrates falou ontem pela primeira vez sobre a polémica dos cartoons (que levantaram respostas violentas por parte do mundo islâmico), em defesa das posições públicas assumidas por Freitas do Amaral, ministro dos Negócios Estrangeiros.
Sócrates relembrou que “Portugal participa em missões de paz em países islâmicos”, logo depois de ter exigido de “todos um comportamento responsável” sobre esta matéria.
À entrada de uma reunião com o grupo parlamentar socialistas, Sócrates falou com primeiro-ministro para afirmar que “o Islão não é o segundo problema da agenda internacional, é o primeiro”. “O assunto é muito sério”, reforçou. Preferindo o “silêncio” sobre este assunto à “demagogia”, Sócrates apontou ainda a necessidade de se “criar um clima propício à resolução dos conflitos” e “não alinhar em extremismos”. (Diário Económico, 16/02/2006)

Sócrates sobe um ponto na nossa consideração ao assumir uma posição pacifista na polémica do conflito gerado pelos cartoons dinamarqueses, ao contrário do que têm feito outros dirigentes europeus que não fazem senão lançar mais achas para a fogueira (veja-se o caso vergonhoso do ministro italiano que anunciou: «Tenho t-shirts com os cartoons que enfureceram o Islão e vou começar a usá-las a partir de hoje» (ministro italiano para as Reformas Institucionais, Roberto Calderoli). Elogiamos Sócrates por esta sua tomada de posição e aproveitamos para actualizar os números do indíce de popularidade do 1º. Ministro no nosso blog: agora já só lhe faltam n-1 pontos para que a sua pontuação deixe de ser negativa.


terça-feira, novembro 06, 2012

Somos todos Gregos


O antigo governante Freitas do Amaral afirmou hoje que, "com esta receita", Portugal vai enfrentar "um segundo, um terceiro, um quarto e um quinto" resgates, alertando que o país está "a seguir a Grécia com um ano de atraso".

É fantástica esta nossa comunicação social. Anda meio mundo a dizer que "somos todos Gregos", que a receita aplicada cá é igual à que foi aplicada na Grécia há uma ano atrás e que os resultados serão idênticos, para bastar vir um pavão qualquer dizer isso, com um ano de atraso, para ser logo notícia em todos os jornais. É claro para todos que somos como a Grécia, que vamos passar por aquilo que ela está a passar e ainda muito pior. Todos já viram que a receita aplicada não tem como finalidade ajudar os países a resolverem os seus problemas, mas simplesmente garantir a pilhagem de tudo o que tenha valor, que o país paga a dívida que lhe impingiram, e depois pode ser abandonado à sua sorte. Como são países com sol, mar e um clima que invejam, talvez ainda considerem aceitar transformar estes países em Inateis para os senhores das terras frias poderem banhar-se, empanturrarem-se em "seafood" e dar uma pancadas de golf. Os povos, esses são para esquecer e para transformar em mão de obra barata e sem direitos.


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