A sensação de já ter visto algo anteriormente, conhecida como déjà vu, pode ser resultado de uma falha no processo de memória, acreditam pesquisadores britânicos que estudam actualmente o fenómeno."Acreditamos que o sintoma é causado por uma falha no lóbulo temporal, devida ao mau funcionamento de um circuito que é accionado quando alguém lembra de algo" afirmou o cientista.Ele diz acreditar que em pessoas com déjà vu crónico, este circuito ou é super activo ou fica permanentemente accionado, criando memórias que não existem.O paciente que inspirou o estudo foi enviado ao hospital por seu clínico geral, mas não chegou a procurar os médicos por achar que já o tinha feito. Ele até se lembrava de detalhes específicos da visita que não havia acontecido.
Ao ler esta notícia, descobri agora que também eu devo ter um problema de memória. Não que seja hipocondríaco, mas ao ver aquilo que se passa não posso deixar de sentir esse dejá-vu crónico. Vou dar aqui alguns exemplos.
Logo após as legislativas quando o Sócrates aumentou os impostos, depois de ter prometido que não o iria fazer, quase que podia jurar que já tinha visto o Durão Barroso fazer o memo. O mesmo se passa com o aumento de 1,5% dos funcionários públicos, com o discurso da crise e da retoma, com a necessidade de aumentarmos a nossa produtividade, as crónicas do Luis Delgado ou os comentários do Nuno Rogeiro, etc. Até iria jurar que aquela ideia de “vou ser Presidente de todos os portugueses” já tinha sido dita por um outro qualquer Presidente. Ou mesmo ver os árbitros a roubar aos pequenos em favor dos grandes. Mas não pensem que a minha doença só tem a ver com o que se passa em Portugal. Também iria jurar que já antes os EUA tinham atacado outros países em nome dos direitos humanos e da democracia. E que também já tinham sido expulsos diplomatas e militares de diversos países por espionagem. Outra, que havia um processo de paz no médio oriente, ou a ideia de que assim não vale quando os resultados das eleições que o ocidente impõe a alguns países não elege o líder desejado. É uma doença terrível esta, de que tudo quando está a acontecer me parecer um dejá-vu de tudo o que tem acontecido anteriormente. O mal deve ser meu certamente
Ao ler esta notícia, descobri agora que também eu devo ter um problema de memória. Não que seja hipocondríaco, mas ao ver aquilo que se passa não posso deixar de sentir esse dejá-vu crónico. Vou dar aqui alguns exemplos.
Logo após as legislativas quando o Sócrates aumentou os impostos, depois de ter prometido que não o iria fazer, quase que podia jurar que já tinha visto o Durão Barroso fazer o memo. O mesmo se passa com o aumento de 1,5% dos funcionários públicos, com o discurso da crise e da retoma, com a necessidade de aumentarmos a nossa produtividade, as crónicas do Luis Delgado ou os comentários do Nuno Rogeiro, etc. Até iria jurar que aquela ideia de “vou ser Presidente de todos os portugueses” já tinha sido dita por um outro qualquer Presidente. Ou mesmo ver os árbitros a roubar aos pequenos em favor dos grandes. Mas não pensem que a minha doença só tem a ver com o que se passa em Portugal. Também iria jurar que já antes os EUA tinham atacado outros países em nome dos direitos humanos e da democracia. E que também já tinham sido expulsos diplomatas e militares de diversos países por espionagem. Outra, que havia um processo de paz no médio oriente, ou a ideia de que assim não vale quando os resultados das eleições que o ocidente impõe a alguns países não elege o líder desejado. É uma doença terrível esta, de que tudo quando está a acontecer me parecer um dejá-vu de tudo o que tem acontecido anteriormente. O mal deve ser meu certamente
É não é? É caso para dizer...
ResponderEliminar"a história repete-se" (onde é que eu já ouvi isto?)
Abraço
Maio