Numa sessão parlamentar, o deputado socialista João Carlos Gouveia afirmou que a região da Madeira "está transformada, por inacção do poder judicial, num verdadeiro paraíso fiscal (….) salvo uma ou outra excepção, o poder executivo regional, pelo controlo que exerce sobre toda a sociedade, conseguiu sempre (...) subjugar, aos seus próprios interesses, a maioria dos titulares e agentes desses mesmos órgãos na região".
Na sequência destas afirmações, o vice-presidente do PSD/Madeira, Coito Pitta, avançou com um pedido de exame das faculdades mentais do deputado socialista.
"O Sr. deputado João Carlos Gouveia vem produzindo afirmações que indiciam demência, tal o absurdo e insulto que revestem (…) O PSD pretende que seja procedi da a avaliação das faculdades mentais do Sr. deputado João Carlos Gouveia, até, sobretudo, para interesse do próprio", concluiu.
O requerimento do PSD foi aceite pelo presidente do Parlamento madeirense, Miguel Mendonça, que justificou a decisão com o facto de não rejeitar, por norma, requerimentos.
Mais um caso de “doidos” no parlamento madeirense. A Madeira é efectivamente uma pérola de disparates. Já todos estamos habituados às afirmações e atitudes do Presidente do Governo Regional, que levariam qualquer um de nós à barra do tribunal. Ofensas ao país e ao Presidente da Republica, ataques, restrições e proibições à imprensa e até mesmo às investigações da Policia Judiciária na Madeira. Com um poder absoluto e um controle sobre tudo e todos assim reina o Sr. João Jardim. Muito se fala em corrupção e na famosa offshore madeirense mas sem que dai se tirem quaisquer conclusões e resultados. Todos parecem ter medo daquele estranho ser sem que eu entenda muito bem porquê. Este caso deveria ser aproveitado para fazer um inquérito exaustivo a tudo o que se tem passado na Madeira nestes últimos 30 anos bem como uma avaliação não só à saúde mental do deputado socialista mas a todos aqueles que participam na vida politica madeirense. Ia ser uma festa com resultados que só poderiam melhorar o chamado “défice democrático”. Não sei é se haveria lugar para todos nas instituições psiquiátricas deste país.
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