sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Petróleo, bombas e bobos

Paul Pillar, antigo coordenador dos serviços secretos no Médio Oriente e no Sul da Ásia entre 2000 e 2005 antigo responsável da secreta norte-americana CIA acusa a administração Bush de ter ignorado informações recolhidas pelos serviços secretos para justificar, «a posteriori», a decisão de desencadear a guerra no Iraque, num artigo publicado hoje no Washington Post.
W. Bush também ignorou advertências segundo as quais o Iraque corria o risco de mergulhar num caos caso fosse lançada uma operação militar para depor Saddam Hussein. Afirmou ainda «Tornou-se claro que os serviços secretos oficiais não serviam de base para as decisões, mesmo as mais importantes respeitantes à segurança nacional, que os serviços secretos eram publicamente afastados para justificar decisões já tomadas e que um clima de má vontade perniciosa se desenvolveu entre responsáveis políticos e dos serviços secretos». «A administração norte-americana «entrou em guerra sem reclamar e sem ser influenciada por qualquer relatório de importância estratégica dos serviços secretos» sobre o Iraque».

Petróleo, Petróleo, Petróleo, Petróleo, Petróleo, Petróleo, …. e mais Petróleo. Pena tenho eu que o fugitivo Durão Barroso nunca se tenha chegado à frente para explicar aos Portugueses a cimeira das lajes e o apoio dado pelo nosso país à ilegal e irresponsável invasão do Iraque. Também era bom que os nossos grandes comentadores políticos tipo Luís Delgado, Nuno Rogeiro ou o almofadinha do Vasco Rato nos viessem agora explicar as suas dementes teorias sobre terrorismo e armas de destruição maciça. Ou pelo menos que tivessem vergonha de nunca, mas nunca nunca mais aparecer a dar qualquer opinião sobre qualquer assunto. Infelizmente, como não têm, era necessário que as televisões e jornais lhes fechassem as portas por incompetência e parvoíce.

3 comentários:

  1. Já reparou que Durão rima com Fujão? Por isso lhe tenho chamado "Fujão Barroso". Fujão pirou-se das suas responsabilidades para que foi eleito para o fausto da Europa, deixando o país num belo estado e nas mãos de Santanaz durante 4 longos (mas animados) meses.

    Fujão nunca reconhecerá nada, nem sequer o muito arrogante Rogeiro. Nunca ninguém reconhece erros, no mundo público, ao que parece...

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  2. Repetem a mesma estrategia com mentiras e enganos. Com a força da Televisão tudo é possivel e facilmente se enganam os tolos. Mais cedo ou mais tarde vai haver uma nova guerra apoiada pela opinião publica. Esta é a liberdade da nossa democracia

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  3. Se Israel reconhecer os nossos direitos e se comprometer a retirar de todos os territórios ocupados, o Hamas, e com ele todo o povo palestiniano, decidirão colocar um ponto final na resistência armada", revelou Khaled Mechaal, numa entrevista ao jornal russo Nezavissimaia Gazet

    "Se Israel se retirar para trás das fronteiras de 1967 [data da guerra dos Seis Dias], poderá ter paz, segurança na região e acordos entre as partes até que a comunidade internacional encontre um meio de resolver os problemas de todos", tinha já revelado Khaled Mechaal numa entrevista à BBC, desde o seu exílio em Damasco.


    A resposta ao repto do Hamas e o eco internacional que poderá ter revelará as posições reais de cada um no conflito. veremos se os negócios da democrática comunidade internacional que neste dias apelaram à paz, não agiram com hipocrisia ( propalando uma acção de propaganda política que não se adequava aos seus reais intentos).

    JM

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