sexta-feira, abril 14, 2006

O Pilatos da Madeira a salvo num Porto Santo

Após os acontecimentos criados pele Igreja Católica, nomeadamente pelo Bispo do Funchal, sobre a realização de um Festival na sexta-feira santa, a que apelidou de “terrorismo” e ao dinheiro ai ganho como de “dinheiro de Judas” apelando à manifestação dos crentes no local (ver post mais abaixo “Um Bispo de Madeira no jogo do xadrez fundamentalista”), a solução encontrada foi a seguinte:
O nosso Berlusconi, Alberto João jardim, do alto das suas férias na Ilha de Porto Santo, e afirmou, qual Pilatos, “nada ter a ver com o assunto”, ou seja “lavo dai as minhas mãos”.
Como se tal atitude não bastasse, veio depois o Governo Regional, determinar a interdição do local “como medida preventiva e por razões óbvias de segurança”.
Na véspera o Presidente da Sociedade de Desenvolvimento da Ponta Oeste, tutelada pelo governo, tinha garantido que “não há perigo absolutamente nenhum de derrocada”, baseando-se em estudos técnicos nos terrenos sobranceiros à marina construída por aquela sociedade de capitais públicos.
No comunicado oficial emitido pelo governo, afirma-se “nunca se pode garantir, com carácter definitivo ou de forma peremptória, que não acontecerão quedas de pedras ou derrocadas”, determinando a “interdição da circulação de pessoas e bens no local, por tempo indeterminado”.
Podemos portanto concluir, que na Madeira, a palavra da Igreja manda mais que a lei vigente. Quando quem criou um problema, por razões de índole religiosa foi a Igreja, a solução do governo foi basear-se em argumentos, totalmente falaciosos, para lhe fazer a vontade. Ficaram assim os organizadores e participantes do Festival, aprovado e até apoiado pelo governo regional, prejudicados em nome de um fundamentalismo religioso.

Contributo para o Echelon: Kwajalein, LHI

3 comentários:

  1. Desse senhor não esperava outra coisa.
    A montagem está porreira. Temos duas coisas em comum,gostamos de escrever e trabalhar imagens.
    Fica bem...isto tá mesmo um kaos

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  2. Eu sou um admirador deste gajo pá!

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  3. Politicopata: Se o gajo de quem tu és admirador sou eu, tudo bem e obrigada, se é o outro, o bicho da madeira, vou passar a chamar-te de Isaltino

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