O lema da direita é acabar com o Estado providência. Todos os problemas se resolvem com a destruição do Estado social, desde que o milagre do mercado funcione e já agora usufrua do que o estado construiu e pagou (escolas, hospitais, estradas, água, energia…), com equipamentos e com pessoal que o estado qualificou. A maior parte dos arautos da destruição do estado usam-no ora enquanto manjedoura (pareceres, consultoria, projectos, estudos), assegurando aos decisores do estado e dos seus negócios, a rede de protecção do privado em caso de necessidade (os favores pagam-se).
Esta ausência de separação clara entre o interesse público e privado contamina a verdadeira reforma do estado. A salvação do estado através da mobilidade dos meros executantes (funcionários) esconde a promiscuidade que encarece o desempenho do estado.
Esta ausência de separação clara entre o interesse público e privado contamina a verdadeira reforma do estado. A salvação do estado através da mobilidade dos meros executantes (funcionários) esconde a promiscuidade que encarece o desempenho do estado.
Jorge Matos
O estado é uma vaca onde todos querem mamar. Perigosos sõa aqueles que, como fizeram com a galinha dos ovos de ouro, a pretendem matar para lhe ficarem com a carne e distribuir os ossos.
ResponderEliminarO que não dá lucro fica para o estado tudo o resto é para distribuir pelos tubarões. Quem acaba por, no final pagar a conta, é o zé povinho.
ResponderEliminarsabes que tens um tal de "x2.pufile.com" que atrasa muito o download da tua homepage? Aconteceu comigo umas boas vezes hoje...
ResponderEliminarObrigado. Vou tentar investigar
ResponderEliminarDefendo o sentido inverso das coisas onde o estado deveria ter nas suas mãos muito daquilo que hoje é privado. Só assim poderia defender os interesses dos cidadãos.
ResponderEliminarVivemos como se este Estado estivesse em vias de extinção (…)
ResponderEliminarOra quando o Estado se retrai nas suas funções públicas, de certa maneira está a rever, no terreno, a actual Constituição. Pois ao retirar escolas, maternidades, centros de saúde, estações de correio, quartéis, esquadras, por muito racional e económico que tudo isto possa ser, é o cidadão dessas localidades que se vê privado de múltiplos serviços públicos. Em muitos sítios o Estado só aparece na época dos impostos e no mais espaçado período eleitoral. A retirada de serviços públicos e a sua concentração nos grandes meios populacionais podem resultar na tendência para tornar Portugal numa república de Cidades-Estado, melhor dizendo, de áreas metropolitanas, mas sem a lógica de um verdadeiro Estado nacional, e certamente sem a largueza e a extensão de funções atribuídas pela Constituição”.
Medeiros Ferreira
in Bicho Carpinteiro
Estou 100% de acordo.
ResponderEliminarTenho medo.
ResponderEliminar