A Polícia Judiciária realizou esta manhã buscas em edifícios da Câmara Municipal de Oeiras e apreendeu alguns documentos. A operação decorreu nos Serviços de Habitação e estendeu-se depois ao gabinete do auditor municipal. Parece que a queixa foi apresentada pela antiga Presidente, Teresa Azambuja relativamente a factos que terão ocorrido na Câmara em meados dos anos 90. Lembramos aqui que Teresa Azambuja foi a vice-presidente da CMO até assumir a Presidência com a saída de Isaltino Morais para o governo de Durão Barroso. Depois de se ver forçado à demissão do cargo, pelas razões que se conhecem, começaram as hostilidades. Isaltino queria voltar à Câmara, o que veio a acontecer nas últimas eleições autárquicas e Azambuja desejava manter o cargo herdado. De, tão amigos passaram a adversários e como sempre acontece nestes casos, zangam-se as comadres sabem-se as verdades. Bom era que, mais este caso, fosse cavado até ao fundo para se descobrir tudo o que houver para descobrir. A existência de negócios menos claros, sobretudo relacionados com alguma promiscuidade com a construção civil, é uma dúvida que há muito paira sobre Oeiras e voz corrente entre a população. Aqui está uma boa oportunidade para tudo esclarecer, possibilitando culpar quem tiver culpas e limpar o nome daqueles que se concluir estarem inocentes. Vamos estar atentos.
Porque será que quando era vice não se lembrou de ir fazer queixa? Será que já sabia e calou ou simplesmente também colaborava? Ou seá outra coisa qualquer?
ResponderEliminarO pior é que por lá continuam no poder
Sempre pensei que nessa camara se moviam muitos interesses estranhos. Para tanta guerra deve haver muitas razões inconfessáveis. tanta construção civil, tanto prédio nova na zona. Espero que se venha a saber tudo.
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