quarta-feira, maio 27, 2009

Outdoors cá do Jardim - Miguel Portas

Outdoor

O outdoor de hoje é o do Bloco de Esquerda. Parece tudo tão fácil e que basta votar no BE para termos uma melhor Europa, um melhor Portugal e quem sabe mesmo uma melhor galáxia ou mesmo um melhor universo. Basta que lhes reservemos umas cadeiras nos parlamentos locais e estamos todos melhor. Falta explicar como pensa o BE conviver com as directrizes Europeias e o seu Neo-liberalismo se um dia tivesse a efectiva responsabilidade da governação. Como pode aplicar as suas politicas sem romper com esta União Europeia. Ou será que acreditam que também vão determinar as politicas de Bruxelas?

5 comentários:

  1. Em nenhum sítio, em nenhum manifesto, em nenhuma intervenção o Bloco diz ou insinua que "basta votar no BE" para termos TUDO melhor. Essa afirmação é a negação de tudo o que o BE diz e defende. O BE apela ao não conformismo, à mobilização popular, à luta dos povos, se pretendem lutar por e defender direitos. Pela sua parte, o BE, nas instâncias onde está representado, compromete-se, apenas, a ser um prolongamento das lutas e aspirações dos trabalhadores e dos povos, enfim, que sofrem, passam dificuldades. Não lhe faltam propostas, ousadia, coragem. Pode o Kaos não concordar com a intervenção do BE, as suas ideias, mas de toda a justiça reconhecer que se há coisa que o BE não pede é que lhe "reservem as cadeiras dos parlamentares" ...e agora podemos ficar todos descansados que assim "estamos todos melhor". Bem pelo contrário, a luta nos parlamentos não é indissociável da luta mais geral, de uma participação activa e exigente da cidadania. Pensar que não se pode "conviver com as directivas europeias e o seu neoliberalismo" é uma forma de resignação, de demissão, de não acreditar que os povos, em cada país, podem mudar governos, derrotar governos, alterar políticas e à escala europeia, derrotar tratados, directivas bolkestein, horários de trabalho de 65 horas, restrições ao uso da internet. O combate político entre as políticas capitalistas e políticas sociais, nunca vai acabar. O que é mal não é a Europa, a globalização. O que é mal é esta Europa e esta globalização. O confronto entre uma Europa Social e de justiça económica, para harmonizar direitos, criar empregos, garantir uma segurança social para todos, impor serviços públicos ao serviço do bem comum, assegurar a mobilidade dos imigrantes, a cooperação e o apoio aos países do terceiro mundo, enfim, esbater as diferenças e as desigualdades, no acesso à educação, cultura, saúde, ao entretenimento, é um direito de todos é um direito universal, é uma luta de todos os dias, em Portugal, na Europa, no Mundo. Romper com a União Europeia por causa das políticas dos directórios? Não! Lutar, contra elas. Assumindo que na União Europeia também é possível e tem sido, conseguir grandes conquistas, não apenas pensando em Portugal mas também noutros países que souberam, melhor que nós, aproveitar, melhor os recursos postos à disposição. Ficar de fora é uma manifestação egoísta, nacionalista (há quem prefira chamar-lhe patriota), derrotista. Em Portugal, do 25 de Abril para cá, as políticas foram as que conhecemos e nem por isso deixamos de pensar (eu penso assim, pelo menos), como seria, se não houvesse uma oposição. Uma boa oposição.

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  2. O miguelito quer é ir fumar umas brocas para bruxelas, enquanto bebe uns conhaques, debica uns chocolates belgas, e come uma tosta com caviar... a rir-se que nem um leão dos papalvos que lhe deram o tacho!

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  3. Fernando:
    respeito o BE como o faço oaço com o PCP pi todos os que dizem defender os direitos dos mais fracos. Não acredito é que se possa alterar o sistema por dentro com festinhas. O não conviver com as directivas Europeias e o não ficar satisfeito porque a lei que nos querem impor não ficou tão mal como era proposto, embora tenha ficado pior do que já estava não me satisfaz e não é certamente resignação. Há que romper, há que exigir a mudança e não ir lutando enquanto esperamos, esperançadamente que as coisas mudem. È por isso que defendo a ruptura com a UE e a criação de uma nova união, constituida por nações livres e soberanas. Não procuro o isolamento nem o patriotismo, mas sim a liberdade de decodirmos os nossos destinos. Não pactuo com o neo-liberalismo e por isso exijo a mudança do paradigma. Estou farto de reformismos e acredito que só com a revolução das ideias e dos valores podemos vencer.

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  4. Deixem-se de ninharias e tratem do que é importante. Por exemplo, o Quique sai ou não?

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  5. Bolas, Amigo Kaos...
    Pensei que fosse um anúncio sobre UNIÕES DE FACTO ou...
    CASAMENTOS GAY...

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