quarta-feira, junho 30, 2010

De um auto-retrato da Greta Garbo

bugatti

Tinha pensado dizer umas coisas sobre as SCUT's, o tema da moda", que acabavam por meter as sondagens, a ambição desmedida e o Passos Coelho ao barulho, mas como disse ontem, não ando com muita disposição para escrever. Fica só a ideia de que para este Coelho é bom que tenha calma, que não se ponha por ai a andar depressa demais por essas scuts, ou ainda acaba como a outra que morreu enforcada no seu próprio cachecol.

G8,G9,G10,....G20

necrofagos

Já devem ter percebido que, apesar de não faltarem assuntos e acontecimentos, não ando com vontade nenhuma para escrever, seja sobre a baixinha política deste Jardim à beira mar plantado, seja sobre a ainda mais baixa política Europeia. Ficam os "bonecos" à imaginação de quem aqui vem para neles ler o que desejar.

terça-feira, junho 29, 2010

Ama-me...não me ama...ama-me...não me ama...ama-me...

ama-me não me ama

Ia escrever qualquer coisa sobre o conselho do Sr. de Boliqueime para irmos em busca da verdade na Página da Presidência da República mas só me lembrei desta musica do Ney Matogrosso. Fica mesmo assim.

O que a gente faz
É por debaixo dos pano
Prá ninguém saber
É por debaixo dos pano
Se eu ganho mais
É por debaixo dos pano
Ou se vou perder
É por debaixo dos pano...(2x)

É debaixo dos pano
Que a gente não tem medo
Pode guardar segredo
De tudo que se vê
É debaixo dos pano
Que a gente fala do fulano
E diz o que convém...

É debaixo dos pano
Que eu me afogo
Que eu me dano
Sem perder o bem...(2x)

O que a gente faz
É por debaixo dos pano
Prá ninguém saber
É por debaixo dos pano
Se eu ganho mais
É por debaixo dos pano
Ou se vou perder
É por debaixo dos pano...(2x)

É debaixo dos pano
Que a gente esconde tudo
E não se fica mudo
E tudo quer fazer
É debaixo dos pano
Que a gente comete um engano
Sem ninguém saber...

É debaixo dos pano
Que a gente

Entra pelo cano
Sem ninguém ver...(2x)

O que a gente faz
É por debaixo dos pano
Prá ninguém saber
É por debaixo dos pano
Se eu ganho mais
É por debaixo dos pano
Prá ninguém saber
É por debaixo dos pano
O que a gente faz
É por debaixo dos pano
Prá ninguém saber
É por debaixo dos pano
Se eu ganho mais
É por debaixo dos pano
Ou se vou perder
É por debaixo dos pano...

É debaixo dos pano
Que a gente esconde tudo
E não se fica mudo
E tudo quer fazer
É debaixo dos pano
Que a gente comete um engano
Sem ninguém saber...

É debaixo dos pano
Que a gente
Entra pelo cano
Sem ninguém ver...(2x)

Hérnias e Peritonites

hérnias e peritonites

O candidato presidencial Fernando Nobre comparou hoje a situação de Portugal a “uma hérnia estrangulada”, que precisa de ser operada antes que surja “a terrível peritonite e a irremediável morte”.

Nós sabemos que o homem é médico, mas duvido muito que as competências presidenciais lhe concedam a possibilidade de deitar Portugal numa mesa de operações. Ainda assim, se tivesse as competências, iria fazê-la no Serviço Nacional de Saúde ou no Privado? É que este Fernando cada vez que fala, só deixa cada vez mais dúvidas e menos certezas. O mal de não se saber se afinal a sua casta é “Nobre” ou pertence aos “Plebeus”.

segunda-feira, junho 28, 2010

Os obedientes cães da guerra

caes de guerra

Portugal vai enviar mais meios militares para o Afeganistão no Outono. O ministro da Defesa Augusto Santos Silva confirmou que já foram feitos estudos para fundamentar a decisão que o Governo irá apresentar em breve ao Conselho Superior de Defesa Nacional e à Assembleia da República. Segundo o ministro da Defesa o dinheiro gasto com os militares portugueses destacados no exterior «é bem gasto». O governante afirmou que as forças portuguesas no estrangeiro representam «aumento de prestígio e melhora a imagem de Portugal no mundo».

Dinheiro gasto para ajudar os portugueses mais pobres são gastos que o país não pode sustentar, mas gastar milhões numa guerra sem justificação é dinheiro “bem gasto”. Ir para o “cu de Judas” matar gente que não nos fez mal nenhum, só porque há interesses económicos dos Senhores do Mundo, aumenta o prestígio de Portugal. Muitos ficarão imensamente satisfeitos quando amanhã comerem um bom prato de “prestígio” ao almoço.

Puxar o país sozinho

puxar o burro

"Muitas vezes me sinto sozinho a puxar pelas energias do país"
José Sócrates.

domingo, junho 27, 2010

Saúde! Cada bolsa seu tratamento

medicamentos

A ministra da Saúde, Ana Jorge, pede aos médicos para avaliarem a situação económica dos doentes ao receitarem medicamentos.

Estranho, pensava que aquilo que os médicos deviam avaliar era a doença e qual o melhor medicamento para o seu tratamento. Seria ao estado que caberia avaliar a situação económica dos doentes e garantir que todos teriam acesso a esse medicamento. Mas, pelos vistos a nossa Ministra não pensa assim e os médicos devem receitar o melhor medicamento aos que provem poder pagá-lo e um menos eficaz aos que não o façam. Ou, talvez não seja isso que ela queria dizer, mas sim que os médicos devem receitar medicamentos mais caros a quem os possa pagar, mesmo não sendo o mais aconselhável, só para “ajudarem” os grandes laboratórios farmacêuticos. Certo, é que deseja que seja o rendimento do doente a decidir o tratamento e não a melhor opção clínica.

Na sala de espera do poder

nas nuvens

Segundo as sondagens agora publicadas, se houvessem agora eleições, o PSD ganharia com maioria absoluta. O Passos Coelho deve estar todo a tremer por dentro tal é a sua ânsia de poder. Infelizmente para ele os seus “patrões” impuseram-lhe contenção até que este avanço do liberalismo capitalista global que criaram com a crise esteja consolidado. Isto é, até 2011, ano der eleições presidenciais, foi-lhe imposto que, em nome da estabilidade, ajudasse no ataque aos direitos e na redução do nível de vida dos que menos têm. Claro que ele pode argumentar agora que haveria mais estabilidade com um governo de maioria absoluta que com um governo já desgastado e desacreditado, mas os senhores do poder sabem bem que este tipo de reformas são mais fáceis de impor se quem o faz se diz socialista e de esquerda (mesmo não o sendo). Vai por isso ter de esperar sentado a hora de embarcar no poder por muito que isso lhe custe. Incrível mesmo é que este povo continue a acreditar que é elegendo gente desta, com políticas destas que vão melhorar as suas vidas. Quando vão entender que gente desta só lhes vai retirar os direitos ganhos em Abril, os direitos a uma escola pública, ao Serviço Nacional de Saúde, a uma Segurança Social por mais minimalita que seja. Quando vãi entender que cada vez somos todos mais precários a assim como precário é o nosso futuro, que cada vez mais se volta ao inserto, ao injusto e à luta pela sobrevivencia. Quando vão abrir os olhos?

sábado, junho 26, 2010

Esquerda capitalista

esquerda capitalista

'Diálogo à esquerda não é preferencial'. Augusto Santos Silva, ministro socialista da Defesa, defende que a "esquerda democrática" não deve ter medo de ser centrista. E que deve assumir que aprendeu a gostar do mercado... com a direita.

O Partido Socialista está cheio de gente que não presta, de gente mazinha, de gente que ainda consegue ser mais feia por dentro que por fora e, como se isto não bastasse, ainda têm o Augusto Santos Silva…e não só. É que há gentinha que não presta mesmo para nada.

Insustentavel

magritte


E lá voltou ele das suas férias açorianas para, na primeira oportunidade, nos vir relembrar a insustentabilidade da situação economia portuguesa e defender a mudança para que tudo fique na mesma. É que os economistas funcionam mais ou menos como os bruxos só que estes lêem o futuro em notas de euros e aconselham para a cura de uma mordedura o pelo desse mesmo cão. Crise, estar em crise é a nova grande teoria económica que defende que uma crise tudo permite e tudo justifica. Liberdades, direitos e segurança são valores dispensáveis para um povo se isso garantir que o poder económico ainda lhes abocanha o pouco que têm. Conhecem-se as causas e os sintomas e são essas mesmas causas que se apresentam como soluções.

sexta-feira, junho 25, 2010

Militares! São filhos do povo...ou do poder?

policias militares

O antigo ministro da Administração Interna de Durão Barroso, Figueiredo Lopes, defende uma revisão constitucional no sentido de que as Forças Armadas poderem ser chamadas a intervir no país sem a declaração do estado de sítio ou de emergência. O secretário-geral do Sistema de Segurança Interna também defende um reforço da acção das Forças Armadas em casos de extrema gravidade. Para Mário Mendes não é necessário alterar a Constituição para que avance o envolvimento das Forças Armadas nas operações de segurança interna. A questão foi levantada porque hoje começa em Lisboa o Primeiro Congresso Nacional de Segurança e Defesa. Actualmente a Constituição só permite a intervenção das forças armas em caso de estado de sítio ou emergência nacional.

Posso ser eu que sou paranóico, mas ouvir isto em Portugal sabendo que em Espanha existe a intenção de legalizar a vigilância de “extremistas” pelas Policias do estado, só me faz acreditar, ainda mais, que a nossa liberdade e os nossos direitos estão cada dia mais ameaçados por gente que só fala de democracia enquanto esta lhes garante o poder e que estão dispostos a tudo para nunca o perder. (Começaram por ser os Terroristas e agora já falam de extremistas sem se saber muito bem a quem se aplica esse adjectivo. É quem contesta o sistema? Quem contesta o governo? Quem simplesmente questiona as leis que nos impõem?). Esta falsa democracia de alterne nos países e esta mentira que já é hoje a democracia Europeia, em que os povos são excluídos da escolha de regime e dos dirigentes, mostra que quem nos governa, a nível nacional e europeu, nada mais faz que manter a fachada da liberdade e dos direitos enquanto isso lhes garantir a prossecução dos seus objectivos. Quando isso falhar, não se inibem de utilizar o exército para fazerem a guerra contra os seus próprios povos se isso lhes for vantajoso. Quando vai acordar este povo?

Plano Inclinado... a descer só para alguns

vergonha

Todos sabemos que todos os programas de todas as nossas televisões oficiais, a começar nos telejornais, passando pelos programas de opinião até às entrevistas, existem, não para nos informar, mas sim para nos venderem as ideias que servem o sistema. Enganem-se aqueles que pensam que ainda pensam pelas suas cabeças e que o mundo que vêm é a realidade. Todos nós somos condicionados todos os dias para pensarmos como eles querem que pensemos. Vendem-nos a realidade como nos vendem televisores ou sabonetes. Em alguns programas vendem-nos a esperança e que o futuro ainda virá a ser risonho, noutros que tudo está mal, que a crise está aí e a culpa é nossa. O Plano Inclinado é um deles, onde a culpa é dos políticos, dos trabalhadores, dos desempregados, dos estudantes, dos professores, dos sindicalistas, de todos, gente burra e sem princípios que nos destrói o futuro. Privatize-se. reduzam-se direitos e salários, acabe-se com a saúde e a escola publica, miserabilize-se o país que é a única saída. Claro que a miséria que propõem não é para todos, os bons, eles e os amigos merecem cada euro que ganham, cada prémio que lhes pagam.
Vem isto a propósito desta publicação feita em Maio deste ano em Diário da Republica

vergonha

cada um que tire as suas conclusões.

quinta-feira, junho 24, 2010

O Canto da Sereia

canto da sereia

“Esperamos que o PSD não ceda à tentação. Não se deixe encantar com o canto da sereia e não frustre os compromissos públicos que assumiu no Porto e que continue a dizer que vai revogar os chips”, afirmou o deputado do PCP, Honório Novo.

Mas desde quando é que o PSD necessita de ser "encantado" pelo canto do Sócrates para fazer as mesmas políticas que ele. Aliás, é do próprio PSD a proposta para que todos paguem portagens nas Scuts, independentemente do antigo critério que as condicionava ao desenvolvimento da região e à existência de vias alternativas. O chip é só a ferramenta para o fazer e nem a sua implementação ir custar a não criação de mais empregos ou o despedimento de 1200 portageiros lhe altera a posição. Nada de novo portanto no reino desta democracia de alterne e assim continuará enquanto este povo continuar a ouvir os cantos destas Sereias e não lhe cantar o Canto do Cisne.

quarta-feira, junho 23, 2010

Jogando o nosso futuro

jogo cartas

Adaptado do quadro "Jogadores de cartas" de Lucas Van Leyden

Passos Coelho e Sócrates continuam a jogar a vida dos portugueses na mesa das conveniências políticas. O Coelho é contra a existência dos Chips nas matriculas, mas deixa de ser se for o Sócrates a ficar com o odioso a portajar todas as Scuts, mesmo aquelas que não cumpram os pressupostos para isso poder acontecer. O Passos, quando chegar ao poder não deseja que haja obstáculos aos seus passos e quer ter os problemas com mais custos eleitorais já resolvidos. Nem quero aqui questionar se as estradas construídas por um governo devem ser pagas pelos impostos ou por quem nelas transita, se devem ou não haver condições para esse pagamento e se as actuais devem ser todas pagas ou só algumas. O que quero ver é qual vai ser agora a posição das Comissões de utentes e dos Presidentes das Autarquias, sobretudo os laranjas, quanto a esta posição do PSD. Será que finalmente vão compreender que entre o Sócrates e o Passos Coelho não existem praticamente diferenças? Será que é desta que vão procurar outras alternativas de poder?

terça-feira, junho 22, 2010

A monarquia laranja

nova monarquia

Na Comissão de "notáveis" do PSD que estuda as alterações a fazer na Constituição, há quem deseje contemplar a possibilidade de podermos voltar a ter um Rei. Não compreendo como isso poderia ser possivel pois isso obrigaria não a uma alteração, mas a uma nova Constituição e uma nova estrutura do Estado. Poderia haver uma Assembleia da Republica numa Monarquia? Haveria eleições para "Rei" de 5 em 5 anos, ou só poderíamos voltar a uma Republica através de um novo Regicídio?
Que mais parvoíces terá o Paulo Teixeira Pinto e o PSD para apresentar ao país? Sei que querem mostrar serviço e ser noticias nos telejornais, mas era bom que pensassem melhor naquilo que dizem.

Sonhos e estilos de vida

prada


Prada abre primeira loja em Portugal
A crise económica é uma oportunidade de negócio para as marcas de luxo, defendeu hoje o presidente executivo de operações da italiana Prada, Sebastian Suhl, no dia em que apresentou a primeira loja em Portugal da marca italiana.
"Da nossa experiência, a época de crise é a melhor altura para investir. É uma óptima altura para reforçar a presença das marcas no mercado, ou para iniciar a presença num determinado sector". "Em tempos de crise as pessoas entusiasmam-se a pensar noutras coisas. Tratando-se de uma marca de moda, vendemos sonhos e estilos de vida. É muito importante fornecer isso em tempos de crise".
Segundo o responsável, "os resultados demonstram-no". "Estamos abertos apenas há alguns dias [a loja abriu portas no sábado] e os resultados têm sido excepcionais. Muita gente e vendas fortes", disse.

Pois, crise é crise, não é igual é para todos. Uns entusiasmam-se a pensar como pagar a prestação da casa e a tentar que haja comida para colocar na mesa, outros a comprar sonhos e estilos de vida.

domingo, junho 20, 2010

As sagradas férias do Sr. Presidente

prada

O Presidente Cavaco está a fazer umas curtas férias nos Açores. Faz bem, é uma terra bonita e com muitas belezas naturais. Para além disso tem a vantagem de lhe evitar o embaraço de ter de fazer declarações sobre a morte do segundo português a ser considerado merecedor de um prémio Nobel. Nem ele gosta do Saramago, de quem duvido ter capacidade para ler e compreender um livro, nem o Saramago gostava dele.

Claro que, a não interrupção das férias e a não presença no funeral de alguém a quem o estado português reconheceu a importância ao ponto de declarar luto nacional só mostra a sua ignorância e incapacidade para o cargo, mas isso já nós sabíamos. Fica ao registo do facto para memória futura.

sábado, junho 19, 2010

72 Horas

Lenine 72 horas

O PCP anunciou um dia destes a realização de 3 dias de luta contra o corte nos apoios sociais e nos direitos dos trabalhadores. Perfeitamente de acordo que se lute, não só o PCP, todos nós pela defesa daquilo que custou tanto a conquistar, mas o que me custa perceber é o porquê três dias numa luta que tem de ser todos os dias de todos os anos. É que o capitalismo global não marca dias, marca objectivos e não pára enquanto não os atinge. Talvez esteja na hora de também os trabalhadores definirem os seus e não parar perante nada enquanto não os conquistarem.

Mais um Pinóquio

ponoquio

Adaptação (muito livre e abusiva) do quadro "Pinóquio" de Paula Rego

O PSD votou a favor do Relatório da Comissão de Inquérito ao caso TVI. Esperava-se que isso implicasse a apresentação de uma Moção de Censura, a acreditar nas afirmações que recentemente o seu líder, Pedro Passos Coelho, tinha feito, e onde a tinha prometido, caso ficasse provado que o Primeiro Ministro tinha mentido na Assembleia da Republica. Mas, pelos visto não vai acontecer.
Que muitos já chamem de Pinóquio ao Sócrates não se estranha, tantas têm sido as mentiras que tem dito ao longo destes anos, não se pensava era que nas suas semelhanças , mesmo antes de chegar ao poder, estivesse já o nariz do Passos Coelho a crescer.

sexta-feira, junho 18, 2010

O Carnaval é quando um politico quiser

carnaval

O Carnaval deste governo chega agora aos feriados com a proposta de acabar com quatro deles e transferir todos os outros (menos o Natal e 1º de Janeiro) para a sexta-feira seguinte. Já estou a imaginar os festejos do 1º de Maio, festejado nessa data em todo o mundo e no dia 3 ou 4 de Maio em Portugal. Claro que tudo isto já tinha sido lançado há uns tempos, com duas deputadas a lançar o barro à parede, com uma fantástica reportagem feita por uma televisão onde todos os inquiridos na rua se mostraram favoráveis à medida. Claro que não foram procurar gente para entrevistar nas portas de uma fábrica, preferiram pequenos comerciantes. Afinal sabiam bem qual as respostas que queriam ouvir.
A justificação para mudar as datas dos feriados prende-se com as famosas "pontes". O mais ridículo é que as pontes não são um direito nem existem sequer legalmente. São uma prerrogativa da entidade empregadora e, quem normalmente concede a tolerância de ponto é o próprio estado. Falta de coragem para dizer não? Receio de perderem popularidade como aconteceu com o Cavaco quando não deu a segunda feira de Carnaval? Vai o Carnaval ser mudado da ter-feira para sexta?
O governo fala de crise e de necessidade de aumentar a produtividade como justificação. Então porque, em plena crise, deu quase uma semana de férias aos portugueses quando o Papa veio a Fátima? É que se querem suprimir feriados, então deverão ser os religiosos já que o estado é laico. Acabem com a Páscoa, com os Santos Populares e com o Natal. Tenham coragem e deixem em paz as datas que representam os momentos em que o povo assumiu a luta pela independência e pela liberdade, como são o 25 de Abril, o 5 de Outubro ou o 1º de Dezembro.

Bancarrota

pobre

O antigo presidente da República disse que se Portugal não tivesse aderido à União Europeia e, por consequência, à moeda única estaria na bancarrota. «Estávamos na bancarrota», disse Mário Soares.

Eu não sei se estávamos ou não na Bancarrota, podíamos estar ou não estar, mas uma coisa é certa, pelo caminho que seguimos, se ainda não estamos, vamos estar na Bancarrota. A Grécia já é classificada como lixo pelas Agências financeiras e nós para lá caminhamos. Perdemos direitos todos os dias, já andam pelas televisões os patrões, economistas e comentadores de serviço para alterar a lei do trabalho, aumentam os impostos e já se fala em redução de salários, num país cada vez mais endividado. Podíamos estar a ir por um pior caminho?
Se tivéssemos escolhido outra via não teríamos tantas auto-estradas nem tantos hipermercados, mas talvez ainda tivéssemos uma agricultura, uma frota de pesca e alguma indústria.

Numa coisa ele tem razão, é que para ele não teria corrido tão bem a vida e não viveria tão "confortavelmente", mas muitos outros poderiam estar bem melhor. Pelo menos talvez tivessem emprego.
E, pelo menos seriamos senhores dos nossos destinos sem termos de obedecer a uns Senhores lá em Bruxelas que andam ao serviço dos mais poderosos.

quinta-feira, junho 17, 2010

Sócrates - Deus ou diabo?

deus ou diabo

O Relatório da Comissão de Inquérito ao negócio da TVI, considera que o José Sócrates sabia do negócio, mas para o PS a conclusão é diferente, é a de que nada foi provado e, pelo contrário foi claro que ele não mentiu e nada sabia sobre o assunto. Para uns é o diabo em pessoa, para outros é Deus na terra. A questão nem está em saber qual a culpa, porque isso parece evidente, não está na prova, mas sim quais as provas que podem ou não podem ser aceites para tirar a conclusão. Podem ou não podem as escutar ser levadas em conta para provar a culpa do Primeiro Ministro. Legalmente e quando se fala dos direitos, não, mas quando se fala dos factos que aconteceram não restam dúvidas. Ficará assim ilibado, não por não ter culpa, mas por não se poderem utilizar as provas que mostram a sua culpabilidade. O que vale mais, a realidade ou a legalidade?
Engraçado vai ser saber qual a posição do PSD, onde está um Pacheco Pereira que destila veneno contra o Sócrates e onde o líder, Passos Coelho , está pouco interessado em ter de cumprir com a sua promessa de apresentar uma moção de censura se se provasse que o Sócrates tinha mentido no parlamento. (Estranho, porque mentir tem sido a regra e não a excepção na boca do Engenheiro).
Pela boca morre o peixe, seja ele rosa ou laranja.

Os contratos invisíveis

segredo de estado

Rui Neves foi presidente da comissão de contrapartidas entre Maio de 2005 e Fevereiro de 2007. Em quase 2 anos, o homem que devia fiscalizar os negócios das compensações garante não ter visto um único original do contrato de compra dos dois submarinos alemães.
Disseram-lhe que os documentos estavam guardados na residência oficial do ministro da Defesa, Paulo Portas, no forte de São Julião da Barra, em local de difícil acesso.

Os documentos estão desaparecidos desde então. Na instrução do processo que investiga o negócio das contrapartidas. Rui Neves disse que os projectos apresentados eram como "caixas de sapatos vazias". Mas, quando lhe perguntaram se não tinha desconfiado de nada, diz que apenas teve "suspeitas de café".

quarta-feira, junho 16, 2010

Quando a lógica é uma batata

magic liberal

Pedro Passos Coelho veio defender uma maior liberalização na Legislação laboral, defendendo que os contratos a prazo devem passar de três para quatro anos e passarem a ser renováveis. Estas medidas devem ser transitórias e só para vigorarem até 2013,

Quem me pode explicar para que se faz uma lei que possibilita a renovação de contratos a prazo de quatro anos se só pretende que a medida vigore até 2013? Este "Sócrates" reciclado do PSD já mostrou que não sabe o que diz e que se chegasse ao poder só agravaria a vida dos portugueses. Privatiza tudo, da saúde à educação, acaba com os direitos de quem trabalha e sempre com justificações que não fazem qualquer sentido. Lutar contra a precariedade aumentando-a ou contra o desemprego facilitando-o não me parece muito lógico. Infelizmente, este povo parece só saber votar nos partidos de alterne e já está farto do Sócrates. Infelizmente é muito bem capaz de eleger o seu clone.

Há sempre uma razão para tudo

mineiro

Eu bem me perguntava porque razão estava o meu país em guerra com uns fulanos vestidos de lençóis e armados de Kalashnicoves numas montanhas que ficam para lá do "cu de Judas". Agora já sei.

terça-feira, junho 15, 2010

Parece que temos namoro

barbie ken

Paulo Portas, a nossa Barbie, declarou-se ao Passos (Ken) Coelho, mostrando-se pronta para juntar os trapinhos num coligação. Já estou com a lágrima ao canto do olho, é que ele não resistiu e já veio dar o seu sim. Isto dos casamentos de conveniência sempre me emocionaram. Será que este amor perdurará se as sondagens mudarem?

segunda-feira, junho 14, 2010

Mahmoud Abbas. A face de um traidor

traidor

O presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, opõe-se ao levantamento do bloqueio naval de Israel a Gaza por considerar que isso iria ajudar o Hamas e terá dito isto ao presidente norte-americano, Barack Obama, no seu encontro, na passada quarta-feira.

Que se pode chamar a um governante que defende o genocídio, a miséria, a desgraça do seu próprio povo só porque, quando houveram eleições votou contra ele? Que se pode chamar ao Presidente de um país que apoia as acções de outro país com quem está em guerra, que lhe ocupa e rouba território, que mata o seu povo? Filho da Pvta? Traidor, Vendido? Parece pouco.
Toda a comunidade internacional fala da necessidade do levantamento do bloqueio e o próprio representante da Autoridade Palestiniana em Portugal a criticou por não fazer tudo o que pode para o exigir. Israel mata, ocupa território, condena milhares de mulheres e crianças à fome não permitindo a entrada de comida, água, medicamentos. Israel assalta barcos estrangeiros em águas internacionais violando todas as leis e nada lhe acontece. No meio de tudo isto, o Presidente dos Palestinianos vem apoiar esse bloqueio. Vergonha maior não pode haver.

O Rangel Rezingão

Rezingao

Ouvi o Paulo Rangel muito zangado, por segundo ele os deputados do PSD no Parlamento Europeu não terem sido convidados para estarem presentes na cerimónia dos 25 anos de entrada de Portugal na União Européia. Já ouvi a versão de que os convites tinham sido enviados enviados, de que não podiam entrar nas cerimónias gente com menos de metro e meio, e até outra, em que a Comissão Organizadora teria pensado ser pouco estético ter alguém a mexer tanto as mãozinhas. (Se o Marques Mendes não aceitasse estar presente, o Paulo Rangel ainda poderia ser convidado, mas os dois juntos sereia movimento a mais para uma sessão solene como aquela). Não sei qual é a versão correcta, mas seja ela qual for não entendo a zanga do Rangel, afinal quem deseja comemorar algo que, passados 25 anos, fez com que hoje ainda estejamos mais pobres que nessa altura?

Ele há cada cómico por aí.

up and ue

Parece que o nosso Cara de Cherne se picou, e como diz o povo, quem não se sente não é filho de boa gente", com as palavras do Mário Soares sobre a qualidade, ou falta dela, dos actuais políticos que comandam a União Europeia. Veio logo em defesa da honra, afirmando que sempre houve maus e bons e maus políticos quer seja no comando de país, da Europa ou do Mundo. Será que ele se veio defender porque se considera um dos bons? Este Durão é mesmo um cómico.

sábado, junho 12, 2010

Politicos fracos em politicas tão fracas como eles

up and ue

Na véspera das comemorações dos 25 anos da entrada de Portugal na União Europeia, Mário Soares veio criticar os lideres Europeus dizendo que são fracos como se provou na demora em reagirem à crise grega.
São efectivamente fracos os lideres europeus actuais, como o têm sido ao longo dos tempos, quer pela falta de visão quer pelas politicas que conduziram a Europa ao declínio e ao fim daquilo que era a sua identidade. A Europa, enquanto países independentes, tinha como ponto mais forte, a existência de politicas sociais, com serviços de saúde e educação universais para todos os seus cidadãos, protecção no desemprego e direitos laborais para os trabalhadores e apoio efectivo aos mais desfavorecidos. O exemplo podia ser visto principalmente nos países nórdicos como a Suécia ou Noruega e parecia ser esse o exemplo a seguir na então CEE. Os politicos de então, tão cegos ou aldrabões como os de agora, não viram, ou não quiseram ver que aceitar competir com países sem direitos laborais, onde o trabalho infantil era permitido e sem uma verdadeira politica social para os seus cidadãos era um suicídio económico. Como se pode concorrer no mercado internacional contra tal gente? Inevitavelmente esses países cresceram, enriqueceram enquanto a Europa foi definhando e perdendo competitividade. A solução destes maus políticos, os de então e os de agora, não foi recusarem a entrada dos produtos de países que não respeitavam as mais elementares regras de direitos humanos e a justa concorrência, mas sim abdicar na sua identidade começando a cortar naquilo que os fazia diferentes e melhores, nos direitos dos cidadãos e na sua qualidade de vida. Claro que o corte não podia ser radical sem que isso criasse contestação e revolta, e assim, foi empobrecendo e ficando mais vulnerável ao capitalismo global. Isso até chegarmos ao ponto em que estamos, com uma crise que ameaça mesmo os países mais ricos da Europa, que os faz atacar os seus próprios cidadãos e desconfiar e ameaçar os países seus parceiros na União. Inevitavelmente a UE se esmigalhará pela pobreza que vai criar, cada um apontará o dedo aos que considera culpados pela situação e muito possivelmente tudo terminará em mais uma guerra com milhões de mortos, miséria e desespero. Alguém vê um arrepiar do caminho, um emendar de mão, uma busca de novas soluções? Eu infelizmente não.


A fuga da crise

fuga da crise

Estive durante algum tempo na duvida sobre qual das afirmações destas duas sórdidas personagens devia dedicar este post.
Um, o ignóbil Vítor Constâncio, lá do longínquo taxo no Banco Europeu, ganho por serviços bem prestados, aos Senhores da Nova Ordem, no Banco de Portugal, (afinal esta gente pode ser mazinha, mas recompensa sempre os seus servos mais dedicados), veio proclamar a necessidade de um PEC 3. De cada vez que fala, só parece ter como único objectivo investir contra os direitos, salários e pensões dos que menos têm neste país. (Claro que os que ganham muitos, mas mesmo muitos milhares por mês como ele merecem o que ganham).
O outro, o considerado como o "pior Ministro das Finanças da Europa", Teixeira dos Santos, que veio admitir que o governo concordava em alterar a Lei laboral para a tornar mais flexível. Propõe-se combater o desemprego facilitando ainda mais os despedimentos, combater a crise criando ainda mais precariedade. Vivemos uma crise financeira, uma crise com culpados bem conhecidos e identificados, mas é nos direitos de quem trabalha que encontram as soluções para a resolver. Alteram uma lei já imoral para a transformar ainda em algo ainda pior sabendo que em nada contribui para a crise, mas as crises têm costas largas e sempre serviram para justificar tudo.
Acabei por me decidir não o fazer nem sobre um nem sobre o outro, mas sim sobre as soluções que encontram para fugir da crise que só faz com que não se saia do mesmo sítio.

sexta-feira, junho 11, 2010

O discurso do dia da Raça de 2010

10 junho insustentavel

Ontem, Dia de Portugal, obviamente que não prestei muita atenção ao discurso do Sr. Silva. Nunca presto. Depois, ouvindo as noticias quase me arrependi tal a forma como falaram dele, como conspiraram e tentaram encontrar as guerrilhas nele escondido. Não que me pareça que tenha dito nada de útil e que tudo não passou de mais um discurso de campanha, mas pela coisa fantástica de um discurso onde tanto falou de cooperação e de não crispação ser ele mesmo uma albarda de farpas, um compendio de “Como criar a crispação para totós”. Penso que nem aquele fulaninho pequenino e verde do álbum “A algazarra” do Asterix faria melhor.

Tirando isso ficou ainda a fantástica frase, “"Como avisei na altura devida, chegámos a uma situação insustentável. Pela frente temos grandes trabalhos, enormes tarefas, inevitáveis sacrifícios". Ele avisou, ele disse, ele gritou e ninguém o ouviu. Não me lembro na altura, como agora também, de ouvir uma receita, um remédio que seja diferente daquele que nos enfiam agora pela goela abaixo. Não me lembro de o ter visto apontar o dedo ao sistema económico capitalista e global que arrasa países e continentes com o estalar de dedos. O que me lembro é de o ouvir sempre a dizer que os tempos são difíceis e que temos de aguentar e calar. Não é tempo para exigir mas de abdicar, não é tempo de protestar mas de vergar.

Segundo parece o mal não são os sacrifícios, o que está mal é que não estão suficientemente explicados. Pois eu gostava imenso de ouvir o Sr. Presidente a fazê-lo para ver se também é na Lei laboral, na falta de produtividade dos nossos trabalhadores e na segurança social que encontra os culpados. Ou iria dizer-nos que foi a ganância de alguns, as trafulhices de outros, alguns seus amigos e figuras predominantes dos seus governos, a corrupção na “moderna” banca que ajudou a nascer e crescer em Portugal no tempo das vacas gordas do dilúvio de fundos europeus.

Acabou por, perante a situação insustentável a que chegámos, pedir que os sacrifícios sejam justamente repartidos por todos. Aqui parece que até podia estar de acordo com ele, mas gostaria de saber se também defende que essa justiça passava por cobrar à banca um IRC de 25%, igual ao que se cobra a cada pequena empresa, em taxar produtos de luxo os imorais prémios de milhões dos administradores das grandes empresas com um imposto especial, por fazer pagar mais àqueles que realmente têm muito, por fazer pagar os culpados pela crise os prejuízos que causaram. Duvido que aqui estejamos de acordo e por isso os nossos “justamente repartidos” são diferentes. Muito diferentes.

caso BPN


CASO BPN: ESCÂNDALO E IMPUNIDADE
A burla cometida no BPN não tem precedentes na história de Portugal.
O montante do desvio atribuído a Oliveira e Costa, Luís Caprichoso, Francisco Sanches e Vaz Mascarenhas é algo de tão elevado, que só a sua comparação com coisas palpáveis nos pode dar uma ideia da sua grandeza. Com 9.710.539.940,09 € (NOVE MIL SETECENTOS E DEZ MILHÕES DE EUROS.....) poderíamos:
Comprar 48 aviões Airbus A380 (o maior avião comercial do mundo).
Comprar16 plantéis de futebol iguais ao do Real Madrid.
Construir 7 TGV de Lisboa a Gaia.
Construir5 pontes para travessia do Tejo.
Construir 3 aeroportos como o de Alcochete.
Para transportar os 9,7 MIL MILHÕES DE EUROS seriam necessárias 4.850 carrinhas de transporte de valores!
Distribuído pelos 10 milhões de portugueses, caberia a cada um cerca de 971 euros !!!
Então e o Dias Loureiro e o Arlindo de Carvalho por onde andam? E que tamanho deveria ter a prisão para albergar esta gente?
E mais, tínhamos a crise resolvida.

Este foi um mail, (mais um), que mostra bem que a razão da crise que atravessamos não é devido à lei laboral, à baixa produtividade, a salários demasiado elevados, (para os trabalhadores, claro) ou a feriados a mais. A crise foi criada pela gula de alguns e a mama de muitos. A crise existe por culpa dos mesmos que agora são deixados de fora nas medidas de austeridade para a resolver. E, tudo isto com a conivência da União Europeia que continua a defender a globalização capitalista sabendo que só nos condena a uma cada vez maior pobreza e a complacência dos povos que tardam em exigir justiça.

quinta-feira, junho 10, 2010

Fia-te na falsa virgem e não te protejas

virgindade perdida

Já todos tínhamos percebido que o PSD andava a viabilizar as medidas de austeridade e o ataque aos que menos têm, agora ficámos a saber que não só as viabiliza como as apoia mesmo quando são anti-constitucionais. A aprovação do IVA com efeitos retroactivos prova-o e a justificação, de que é ao Tribunal Constitucional e não ao Parlamento que cabe saber da sua legalidade, mostra a sua hipocrisia bem como que este PS e o PSD são farinhas do mesmo saco. Bem pode vir o Passos Coelho apregoar que ainda tem a embalagem que a virgindade há muito que se perdeu.

O Intocável Sr. Silva

guarda presidencial

Parece que agora é proibido contradizer o Sr. Silva. Basta ver o caso do Ministro da Economia que vai ser chamado ao Parlamento porque, perante o conselho do Presidente para os portugueses fazerem só férias em Portugal, respondeu «Só espero que os presidentes de outros países não façam o mesmo apelo, caso contrário perdemos uma fonte de receitas importante para o país».
Blasfémia, guerrilha institucional à figura do Sr. Silva, gritou Miguel Relvas. Como se atreveu ele a discordar do Presidente. Só pode ser mesmo por maldade.

As condecorações do Sr. Silva

condecorações

O Presidente da República, Cavaco Silva, vai condecorar esta quinta-feir, nas cerimónias do 10 de Junho, dois ex-ministros de José Sócrates, Nunes Correia (Ambiente) e Isabel Pires de Lima (Cultura). Os dois ex-governantes vão receber a Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.
Da lista de condecorações destaque ainda para as atribuídas a João Salgueiro, Silva Peneda, Vasco Graça Moura e António Sala.

São estas as personagens que o Sr. Silva considera dignas e meritórias para receberem uma condecoração. Para uns o mérito de terem sido corridos do primeiro governo do Sócrates por não haver registo de grande produtividade.Outros porque sim, outros, talvez por dizerem disparates e outros ainda por entreterem as manhãs das Marias deste nosso Portugal.


terça-feira, junho 08, 2010

Já não é uma terapia, é uma doença

anorexia

A União Europeia prepara-se para exigir a Portugal mais medidas de austeridade e aponta como principais alvos o trabalho e as pensões muito para além de 2011. Também vão avançar as medidas para quem se "portar mal" com o défice e a de obrigar os Orçamentos dos Estados a serem aprovados pelo União Europeia (e já se fala, também, pelo Parlamento Alemão). Gostava de saber para que servirá a ida do Orçamento aos Parlamentos dos seus países se tudo está decidido e não se puderem fazer alterações. Tanto sangue derramado para primeiro conquistar e depois manter a independência deste país, para agora o ver ser governado por gente desta.

PS: Peço desculpa por ter colocado o Sócrates a representar Portugal, mas a cabeça do Zé Povinho não ficava lá nada bem e, vendo bem, até é um dos principais responsáveis pelo estado a que este país chegou.

segunda-feira, junho 07, 2010

O Tango da precariedade

tango da precariedade

Passos Coelho, o nosso "Ken", veio defender a liberalização dos despedimentos em defesa do emprego. "O que é importante é defender as pessoas e não os postos de trabalho", afirmou. Estas teorias do Liberalismo sempre me surpreenderam. Como se não bastasse a "vergonhosa" lei do trabalho já implementada pelos "Socretinos" vem agora este a querer tornar ainda mais precária a vida de quem ainda tem trabalho. Quando vai este povo acordar e dizer a esta gente que não é esse o caminho a seguir? Não basta o "Tango" da aprovação do PEC? Ainda vamos vê-los dançar ainda mais ao sim da miséria deste país?

Holocausto Palestiniano

crime palestina


A marinha de Israel capturou ontem, sem violência, um cargueiro irlandês que se dirigia a Gaza com ajuda humanitária. O navio, Rachel Corrie, foi escoltado por duas vedetas até ao porto de Ashdod, no sul de Israel. O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, sublinhou a sua satisfação pela ausência de vítimas: "Isto demonstra a diferença entre um barco de pacifistas, com os quais discordamos mas a quem concedemos o direito de terem opiniões diferentes das nossas, e um navio de ódio organizado por extremistas turcos adeptos do terrorismo", disse o chefe do Governo de Israel." A organização irlandesa que fretou o barco denunciou o "desvio" do Rachel Corrie e o "rapto" dos seus passageiros.

O desrespeito pela vida dos habitantes da Faixa de Gaza e pelas leis internacionais continua. Até quando vai o mundo continuar a ter medo desta gente, continuar a pedir baixinho e envergonhado por favor sem ser atendido e a pactuar com o genocídio de um povo e a anexação de um país. O hipócrita Benjamin Netanyahu continua a usufruir da complacência hipócrita dos EUA e da EU. E em Portugal? Tenho vergonha das posições que o governo do meu país toma, sempre subserviente aos interesses dos mais poderosos. Gente sem consciência nem coluna vertebral.

domingo, junho 06, 2010

A guerrinha de Boliqueime

presidenciais

Paulo Portas e Santana Lopes tem mostrado a vontade de a direita apresentar um candidato alternativo ao Cavaco Silva nas próximas eleições presidenciais. Tal como o Mário Soares em relação ao Manuel Alegre há vinganças que não se esquecem. Vozes criticas a esta posição não têm faltado pois ninguém se pode esquecer que o Cavaco é o Presidente eleito com somente 50,5% dos votos e todos esperam que neste segundo mandato ele coloque finalmente os seus amigos no poder. É que com a reeleição da "Múmia de Boliqueime" uma desgraça nunca virá só.

Pela parte que me toca o que realmente desejava era ver eleito um candidato que fizesse respeitar a constituição e não um badameco que faz discursos de ocasião e que ande mais preocupado com a sua reeleição que com o estado calamitoso a que o país chegou, sobretudo se esse candidato é um dos principais responsáveis pelo desastre. Infelizmente até agora tudo o que temos como candidatos, é um Manuel Alegre que de manha critica o governo e à tarde lhe dá a mão e um Fernando Nobre que ma mesma manha é de direita e à tarde de esquerda. Falta o tradicional candidato do PCP que nada virá a acrescentar à alternativa de voto.