O filho da secretária regional do Trabalho dos Açores, Miguel Marques Malaquias, recebeu do governo regional liderado por Carlos César uma bolsa de estudo no Continente no valor de 9500 euros, montante a que acrescem despesas inerentes à viagem de ida e volta de avião entre Lisboa e o arquipélago. Isto até poderia ser considerado normal se, para lá de parecer que, com a penuria de meios, as bolsas deviam ser deixadas para os mais desfavorecidos, a lei não tivesse sido modifcada pela mãe para encaixar certinha no filho. O curso de Piloto de Linha Aérea só passou a fazer parte do regulamento de concessão de bolsas de estudo a partir de Outubro do ano passado, através de uma portaria modificada e assinada pela própria secretária regional. A isto acresce o facto de a bolsa atribuída ao filho da governante ter um valor muito superior às dos restantes bolseiros. Além de introduzir o curso de Piloto de Linha Aérea no regulamento de bolsas, Ana Paula Marques aumentou o valor dos apoios. Nos Açores, as bolsas de estudo são financiadas com um subsídio equivalente a 65% da remuneração mínima mensal no arquipélago, mas a secretária regional decidiu majorar o curso do filho com um subsídio equivalente a 150% da remuneração mínima mensal. Além disto, Ana Paula Marques assina um anexo à portaria onde é referido que as bolsas de estudo do Governo Regional dos Açores são atribuídas independentemente das condições económicas dos familiares dos alunos. Para não ficarem dúvidas.
Coisa mais feita à medida é dificil de encontrar.
Coisa mais feita à medida é dificil de encontrar.
Muito simples a majoração a 150%`e que escapou ao ilustre bloguista:
ResponderEliminarNo caso em apreço, há que contar com as despesas de combustível dos aviões de treino, que nao é tão dispicienda assim. Por isso onde está a anormalidade?
Primeiro o meu muito obrigado.
ResponderEliminarSegundo, vou relatar o que se passou com a filha de uma pessoa amiga, 42 anos, administrativa na função pública, vencimento ilíquido
E700.
Teve necessidade, para "futuras?"
promoções, de fazer um curso de nível superior, cujo curso só existia em Instituto privado. Como se sabe o ensino privado é caro, muito caro, mas ajudada pelo familiar com quem vive, ingressou, sem apoio do Organismo onde trabalha, que lho recusou!
Foi-lhe dito, no início do primeiro ano que as bolsas do Ministério só eram atribuídas, no ensino privado, a alunos com determinado aproveitamento, embora a nível do 12º ano a aluna tivesse 14.
A pessoa em causa passou para o 2º
ano com nota elevada e continuou o seu percurso sem requerer bolsa, baseada na informação inicial. Passou para o 3º ano com a mesma nota do ano anterior, elevada.
No início do 3º ano, chamaram a atenção dentro do próprio Instituto
que afinal podia requerer bolsa, dado que desde o início, 1º ano, alguns colegas estavam a receber!...
Espantada e indignada, a aluna propôs-se à tal bolsa, tratando por duas vezes, porque uma não chegou, de todos os dados que lhe foram solicitados, incluindo o rendimento do agregado familiar, ou seja, o rendimento da aluna mais o do familiar com quem habita, cujo valor ilíquido é de E1.100, perfazendo o total de E1.800
ilíquidos, pese embora apresentarem declarações de IRS separadas, uma vez que a aluna já é
"grandinha"!
Escusado será dizer que meses depois o pedido foi indeferido, tendo a aluna terminado o seu curso com a nota mais elevada da turma!
O ridículo aconteceu no ano seguinte, após o fim do curso, o organismo que atribui as "famigeradas" bolsas que são para quem "eles" muito bem entendem, teve o descaramento, a pouca vergonha, de solicitar à ex-aluna documentação para hipotética bolsa!...
Palavras para quê?
Cumprimentos
Zé de Aveiro
Ó meu "amigo" ou "amiga" das 16.11
ResponderEliminarou comem todos ou há moralidade, não lhe parece?
O que se passou é produto de toda a "bandalheira" que existe neste País e ponto final!...
Zé de Aveiro
è o socialismo à moda do avental, ou seja só há para eles...
ResponderEliminarontem, o presidente da câmara de moscovo foi demitido por, entre outras coisas, não ter interrompido as férias durante os incêndios de verão. aparentemente, bem menos grave que isto...
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