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quarta-feira, janeiro 04, 2006

Cara de pau


Oh Sr. Constâncio!
Oh Sr. Constâncio, quando nós já quase nos esquecíamos de si, lá tinha de vir vossa Exª abrir a sua boca agoirenta, para nos tentar estragar o ano novo, com mais más notícias. Só que dessas más notícias já nós estávamos à espera pelo que não fez mais que chover no molhado. Que isto está a ir de mal para pior (para alguns) já nós sabíamos e que provavelmente não vai melhorar (para os mesmos) também nós suspeitamos. Afinal, como só mudam as moscas, a política continua a mesma com os que já são ricos a ficar mais ricos e todos os outros mais pobres.
Agora, Sr. Constâncio, o que não valia a pena era vir meter mais lenha na fogueira ao dizer que o Governo faz muito bem em limitar os aumentos a 1,5%. Já todos entendemos que a inflação vai ser muito superior a isso só pela amostra deste início de ano. Já todos entendemos, que independentemente dos lucros que as grandes empresas vão ter já conseguiram o que queriam. Manter a política de salários baixos para lucros altos. Já todos entendemos que são aqueles que menos ganham que, uma vez mais, têm de carregar a cruz dos pecados economicistas.
Oh Sr. Constâncio. O Sr. que pôde determinar qual o vencimento que ia auferir e decidiu por se pôr a ganhar um ordenado fabuloso devia ter um bocadinho mais de vergonha na cara. Afinal que sacrifício está o Sr. disposto a fazer para, pelo menos, dar o exemplo? Afinal de que regalias vai o Sr. abdicar para ajudar o país? Afinal que moral tem o Sr. para pedir sacrifícios seja lá a quem for? Realmente é preciso ter uma grande cara de pau.

quinta-feira, janeiro 24, 2008

O Anjinho dourado

 Enfeite

O Provedor de Justiça, Nascimento Rodrigues, denunciou esta quarta-feira no Parlamento que os bancos estão a congelar algumas contas bancárias e a penhorar salários e pensões de forma ilegal, com o conhecimento do Banco de Portugal. A casa governada por Vítor Constâncio já reagiu e esclarece que esta matéria não é da sua competência.
O Código do Processo Civil prevê que os rendimentos de salários e pensões só podem ser penhorados até ao limite de um terço, caso o contribuinte em causa não tenha outra fonte de rendimento. Além disso, o valor penhorado desse tipo de rendimentos não pode ultrapassar o valor do salário mínimo, ou seja, 403 euros.
Nascimento Rodrigues assegurou ainda no Parlamento que a Direcção-Geral das Contribuições e Impostos (DGCI) não tem qualquer responsabilidade neste procedimento incorrecto.
In”Agencia financeira

Esta matéria não é da sua competência, mas parece que já enviou uma carta para os bancos a chamar-lhes a atenção para o assunto. Acredito que o Constâncio não tenha responsabilidade nisto, mas afinal quem tem? Estão a ser violados os direitos dos cidadãos, a ser cometidas ilegalidades e a responsabilidade não é de ninguém. Parece-me que a única solução que resta, já que todos parecem lavar as mãos é mover processos contra os bancos que congelem contas e estou certo que os haverá logo a quem possamos apontar o dedo. Não é admissível que cidadãos sejam enviados para a miséria e para a fome através de ilegalidades.
Mas, já que estou a falar do Camarada Constâncio, que não tem competências neste caso, que naqueles que tem parece andar distraído enquanto a Banca faz as maiores trafulhices, como no caso do BCP, gostaria de saber se a fortuna que recebe, de um dos maiores salário da administração pública, se justifica. É que se a função é só fazer umas previsões e umas contas ao fim do ano para as confirmar não vale a pena. Vivemos bem doudadas figuras decorativas que não servem para nada.

Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17

sexta-feira, novembro 02, 2007

Voyeur Constâncio

Voyerismo

O Governador do Banco de Portugal mostrou-se indignado com o teor das notícias sobre empréstimos a administradores do Banco de Portugal, considerando-os legais. Vítor Constâncio adiantou que a instituição tem sido vítima de um «voyerismo» sem paralelo na comunicação social, com o objectivo de limitar a sua actuação e o desempenho do seu dever de supervisão.

O outro diz que anda a ser escutado e agora vem este queixar-se que anda a ser vítima de voyerismo. Oh Sr. Governador, bem se pode queixar que a comunicação social tem toda a razão. Vêm dizer-nos que o Banco de Portugal, que não é uma instituição de crédito, empresta o nosso dinheiro a administradores, coisa que nem os bancos privados podem fazer e é tudo legal. Talvez seja, mas o que não tenho dúvidas é que é uma “amoralidade” política. Numa altura em que grande parte da população anda com a corda no pescoço, com a subida dos juros e a ganância da banca, são logo administradores pagos a peso de ouro que usam esse cargo para conseguir crédito barato. Gostava de saber qual a taxa de juros, o spread, que comissões lhes cobra o banco.
Não pode ser quem prega a moral, os bons costumes e as boas práticas, que depois é o primeiro a fazer o contrário. Do Sr. Constâncio já não esperava grandes atitudes de coerência, pois quem paga a si próprio salários milionários, vive com todas as mordomias e nos vem aconselhar moderação salarial para quem sente os meses cada vez mais compridos, já mostrou daquilo que é feito. Que o governo nada faça, compreende-se pelos belos relatórios com que sempre o presenteia, mas espanta-me que também a oposição nada tenha a dizer sobre o assunto e da necessidade de acabar com a pouca vergonha. Não venham depois falar-nos de credibilizar e dignificar a classe politica. Pelo menos esta que temos, não merecem mesmo nada.

Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI

terça-feira, junho 16, 2009

O ceguinho do Banco de Portugal

O ceguinho

O governador do Banco de Portugal admite que a instituição que dirige pode ter sido ingénua em relação ao Banco Português de Negócios (BPN). “Nenhum de nós pensou que o Dr. Oliveira Costa fosse capaz do tipo de coisas que aconteceram no BPN. Nunca”. “Alguém que foi director da supervisão do Banco de Portugal, entrou outros aspectos do seu percurso pessoal, realmente, não houve essa suspeita. Será ingenuidade? Talvez e admito que possa considerar isso”, sublinhou Constâncio.

Ingénuo ou ceguinho pouca diferença devia fazer. O que conta é os milhares de milhões que isso vai custar de dinheiro dos nossos impostos. Sejamos honestos e reconheçamos que se o Constâncio se tivesse metido com os bancos antes da crise, se andasse a chatear e a meter o nariz nos negócios da banca, já teríamos o CDS e o PSD, que agora pedem a sua demissão pelas falhas de supervisão, a pedir a sua cabeça por estar a criar dificuldades aos negócios e à iniciativa dos nossos empresários. Todos sabíamos que a supervisão era uma fachada e que por detrás das portas as negociatas eram o pão-nosso do dia a dia, como acredito que deve continuar a ser. Alguém acredita que o Banco de Portugal vai entrar pelo BCP, pelo BES, ou pelo Santander e começar a chafurdar em todos os negócios em que estão metidos? Alguém acredita que há uma real vontade de acabar com os paraísos fiscais tornando mais fácil descobrir a corrupção? Alguém acredita que há uma real vontade de acabar com a corrupção? Lá por o Constâncio ter admitido que foi ingénuo não quer dizer que todos tenhamos de também o ser.

quarta-feira, maio 12, 2010

Papa Constâncio 1º

papa

"A mudança do clima internacional tornou inevitável que o nosso ajustamento tenha que ser agora mais abrupto, mais rápido e mais severo", lê-se numa nota do banco central português assinada por Vítor Constâncio

Para arrumar dois assuntos de uma só vez, a visita do Papa e a despedida do quase ex-governador do Banco de Portugal, em demanda da catedral das finanças europeias, o BCE. Um pede-nos penitencia para a alma e que sejamos mais comedidos com o que fazemos com a pilinha e o outro penitencia nos salários e severidade nos sacrifícios. Ambos nos pedem que acreditemos no que dizem e nas soluções que apresentam pela fé. Graças a Deus que sou ateu.

sexta-feira, agosto 29, 2008

Freira Constâncio

Freira Gananciosa

Estranhos caminhos nos guarda o destino e quis o meu que me lembrasse de transformar este Jardim num convento de freiras. É aquilo que me apetece fazer e ao procurar uma imagem encontrei muitas outras possibilidades de mostrar os políticos desta paróquia. Como isto não anda lá muito católico hoje escolhi a Freira Constâncio, aquela que mesmo no melhor sonho erótico que teve na vida não havia crescimento e nem era possível imaginar aumentos, a realidade era pior que a previsão e o défice eterno.

Contributo para o Echelon: spies, IWO, eavesdropping

sexta-feira, abril 17, 2009

Marretas - Cozinheiro Sueco

 Cozinheiro sueco

O Banco de Portugal reviu hoje em forte baixa as suas estimativas para a economia nacional em 2009.

Item

Projecção actual

Projecção anterior

PIB

-3,5%

-0,8%

Consumo Privado

-0,9%

+0,4%

Consumo Público

+0,4%

-0,1%

Procura Interna

-3,5%

0,0%

Exportações

-14,2%

-3,6%

Importações

-11,7%

-1,0%

Inflação Harmonizada

-0,2%

+1,0%

Fonte: Boletim Económico de Primavera do Banco de Portugal

O governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, adiantou ainda que a actual crise está a colocar todas as previsões num clima de grande incerteza em particular no que toca ao investimento, mas também à redução do consumo em 0,9 por cento.«Esta diminuição registar-se-á apesar de continuarmos a prever um aumento real de cerca de dois por cento do rendimento disponível médio das famílias portuguesas», adiantou.

Como fiz recentemente os “Velhos Marretas do PSD” apeteceu-me fazer mais um boneco e coube a vez ao “Cozinheiro Sueco” aqui na versão Vítor Constâncio. Como ele este também fala muito embora este se engane muitas vezes na quantidade dos ingredientes da receita.


quinta-feira, janeiro 22, 2009

O egocêntrico e o concêntrico

O vingador

O governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, acusou hoje o ex-presidente do Banco Português de Negócios (BPN), Miguel Cadilhe, de ter uma "visão egocêntrica" do seu papel no processo que envolve o BPN. Miguel Cadilhe "pôs a defesa do interesse à frente da objectividade com uma visão egocêntrica do seu papel no processo", afirmou Vítor Constâncio, comentando as declarações feitas na semana passada pelo ex-presidente do BPN, que esteve na comissão de inquérito que levou à nacionalização do banco. "As declarações foram lamentáveis e desprestigiantes", disse ainda o governador, que criticou Miguel Cadilhe por "distorcer factos e fazer acusações sem elementos de facto".

Ui! Zangam-se as comadres o que quer dizer que talvez venhamos a saber um bocadinho da verdade. Bom mesmo era que se zangassem tanto que começassem a esgatanhar-se em publico e, sabendo eles aquilo que sabem uns dos outros e, quem sabe, talvez se descaíssem. Façam figas.

quinta-feira, outubro 09, 2008

Põe-te lá a jeito

 Confiança

O mais importante nesta altura é ninguém confiar em rumores nem boatos. Confiem naquilo que eu e outros responsáveis disserem publicamente. Isto é muito importante em momentos de incerteza”.
Vítor Constâncio, Governador do Banco de Portugal

Está-se mesmo a ver que é no Constâncio que vou confiar. Uma tal personagem que representa muito daquilo que eu mais desprezo na politica, a soberba, a cegueira com a realidade de vida dos outros, a sua indiferença a tudo o que de mau lhes aconteça enquanto se paga a si próprio ordenados e benesses de um autentico nababo, quer que eu só acredite naquilo que ele e outros responsáveis pela crise nos diga. O Deus das finanças, a palavra séria e competente. Pois é mesmo em gente como ele que mais desconfio, que sei terem a cara de pau suficiente para nos dizerem amanhã exactamente o contrário do que dizem hoje e ainda nos atirarem com a culpa, mas sobretudo com o custo, para nos fazerem pagar a nós pelos seus erros enquanto eles nada sofrem. Quem fala de tempos de incerteza não nos pode vir querer vender certezas.

Contributo para o Echelon: 15kg, DUVDEVAN

domingo, novembro 22, 2009

Um nababo a caminho do Banco Europeu

 sem avaliacao

Constâncio entra na corrida à vice-presidência do Banco Europeu. Governador admite deixar o Banco de Portugal para ocupar o cargo de Lucas Papademos em Frankfurt, no final de Maio de 2010. Governo vai apoiar uma eventual candidatura.

Com uma imagem gasta pela insensibilidade social, (para com os outros que para si aprovou regalias e um salário milionário), e a forma como não cumpriu as suas funções de regulador da actividade bancária, (BCP, BPN, e outros), chegou a hora de sair do Banco de Portugal. Como a avaliação de desempenho para promoções só parece funcionar para professores e funcionários públicos, premeia-se a sua má actuação com uma promoção para o Banco dos Bilderberg. Boa viagem Constâncio que não vamos sentir a tua falta.


quarta-feira, fevereiro 17, 2010

Adeus ou vai-te embora

 o cagão

"Sinto alguma amargura por ter sido motivado a deixar o país" Vítor Constâncio

Até sinto uma dor no peito só de imaginar a amargura do Constâncio com esta nomeação. Coitado, vai deixar de nos lixar cá dentro para nos ir lixar lá fora.

terça-feira, abril 03, 2012

Quem quer esta ajuda?


Vítor Constâncio, o número dois do Banco Central Europeu, decidiu furar este fim-de-semana a linha de comunicação definida entre Lisboa e Bruxelas, ao admitir que o País poderá precisar de um reforço da assistência financeira, em função da evolução dos mercados e do seu próprio desempenho. "É uma questão que tem de estar sempre em avaliação" e "debaixo de análise", disse à margem do Ecofin informal de Copenhaga.

O ex-Governador do Banco de Portugal e actual vice-presidente do Banco Central Europeu, ganhou 318.132 euros em 2011, mais 73% do que no ano anterior.

Há gente que vive numa espécie de paraíso económico a quem as dificuldades , muitas vezes criadas por eles, que obrigam os outros a passar passam ao lado. Esse paraíso chamado Bancos Centrais, seja ele o de Portugal ou Europeu passam ao lado de qualquer austeridade, permitem-se a viver rodeados de mordomias que nem nababos, erram previsões atrás de previsões, deixam escapar por entre os dedos ilegalidades que lhes passam à frente da cara, (BCP, BPN,...) e ainda vêm aconselhar mais austeridade e pobreza.
Neste caso o Vítor Constâncio, que durante o reinado do Sócrates foi também conhecido pelo ceguinho hipócrita do BdP antes de ser "premiado" pelo seu mau desempenho com um lugar de Vice-presidente no BCE, veio desmentir os nossos governantes ao assumir a possibilidade de mais um empréstimo que como sempre virá acompanhado de mais austeridade e miséria.
Este é o futuro que inevitavelmente nos está destinado se continuamos a acreditar no discurso da inevitabilidade das politicas que nos querem impor. Politicas que estão a destruir a economia, a criar pobreza enquanto para os principais responsáveis pela crise e pela divida que nos atribuem, os bancos, continuam a ser beneficiados com empréstimos a 1% (mais de 37 mil milhões nos últimos três meses) com que depois compram divida publica a taxas de cinco ou seis por cento. Para alguns esta crise é mais que uma oportunidade é um autentico maná, para outros é a condenação à miséria. De que estamos à espera para correr com a canalhada e criar um novo futuro?

quarta-feira, julho 08, 2009

O génio do Relatório Parlamentar

Relatório do BPN

Relatório sobre BPN divide comissão parlamentar
Vai mesmo acabar em discórdia o relatório da comissão de inquérito parlamentar à nacionalização do Banco Português de Negócios. A deputada socialista, Sónia Sanfona, que redigiu o documento considera que a nacionalização foi a opção certa e que a actuação do Banco de Portugal foi adequada. Os partidos da Oposição não concordam e vão chumbar o relatório.

Ora aí está uma comissão parlamentar que acaba bem para todos. O PS iliba as suas culpas e safa o Constâncio e todos os partidos da oposição ficam com mais armas de arremesso para atirar ao Sócrates. Nós ficamos na mesma, com os bancos a fazerem o que desejam, o Constâncio a inchar com os salários Milionários, a comunicação social satisfeita com mais um assunto para entreter o pagode e os partidos com assunto para se acusarem.

terça-feira, março 17, 2009

Cá as fazem, cá as recebem

trading places

Teixeira dos Santos vai substituir Constâncio à frente do Banco de Portugal quando este terminar o seu 2.º mandato. Assim, o actual ministro das Finanças já não deverá fazer parte do próximo Governo, após as eleições

Os Braganza Mothers definiram bem esta situação no simples título de um post:
Vítor Constâncio versus Teixeira dos Santos: princípio da substituição do bacio pelo penico, nada se perde, nada se ganha, tudo se deforma.

quinta-feira, maio 11, 2006

As inconstâncias de um Constâncio

Adaptado da obra “Fred as Scrooge” de David M Bowers
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O governador do Banco de Portugal (BP) referiu ontem, no Parlamento, que as previsões de Junho da instituição deverão rever em alta as previsões de crescimento da economia portuguesa para 2006, antecipando agora um aumento do Produto Interno Bruto (PIB) para 1%.
Sobre a execução orçamental deste ano, Vítor Constâncio referiu não saber se "serão necessárias novas medidas para controlar o défice público português", frisando, "Espero que a qualquer momento o Governo tome as medidas que forem necessárias para atingir esse objectivo".
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Será que este homem, quando foi aluno, era bom em Matemática? Vidente, parece querer ser, mas a cada relatório publicado os números são diferentes. Nuns a economia vai a pique, para logo a seguir vir outro em que as coisas estão melhores. Eu que não entendo nada disto fico confuso. Pior ainda fico, quando ele, depois de falar, termina sempre a dizer que aquilo que disse pode estar tudo errado se acontecer isto ou aquilo.
Não sabe se serão necessárias novas medidas para controlar o défice, mas espera que o governo tome as necessárias. Afinal, que sabe ele que justifique o chorudo ordenado que ganha no Banco? O que ele sabe dizer muito bem é que é necessário contenção nos salários, dos outros.
O melhor mesmo era ela ficar no seu gabinete do banco de Portugal a contar cêntimos e para com estas informações económicas que, em vez de esclarecerem só confundem o pagode. Veja-se o caso do Marques Mendes que ainda não acabou de referir os dados de um relatório já lhe cai outro em cima a desmentir o primeiro. O homem que já por si é um bocado baralhado ainda se deve sentir mais pequeno. Depois vêm queixar-se que não há oposição.
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Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17

sábado, abril 29, 2006

A constância do Constâncio na constante constância

O governo decidiu prolongar o reinado do nosso Xá do Banco de Portugal. Enquanto aguardamos pelos resultados da comissão criada para estudar o valor das reformas no Banco de Portugal, há uma pergunta que se tem de fazer:
Será que esta renomeação foi feita como pagamento pelos relatórios e serviços prestados ao governo ou tem como objectivo pagar desde já os próximos?
Do ponto de vista neo-liberal é efectivamente a melhor escolha, já que existem poucos políticos neste país que consigam possuir uma tal cara-de-pau ao defender a redução de salários, para os outros, enquanto aprova para si salários e reformas de fazer inveja a qualquer Xá das Arábias.
Os mais ingénuos e Sócretistas, podem ver nesta nomeação uma poupança para o estado. Assim pagam somente o salário de governador e poupam na pensão ao Constâncio.
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Contributo para o Echelon: SIGDASYS, white noise

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

O asno choramingas


O Governador do Banco de Portugal, Victor Constâncio, veio avisar que o crescimento do país dentro da média europeia só acontecerá daqui a dois três anos.
Significa isto que 2006 e 2007 vão ser anos de grande indefinição, para o PIB, que mesmo que cresça estará em divergência profunda com a UE, o que atrasará o país ainda mais.
Por outro lado, ninguém garante, muito menos este tipo de estimativas, a tão longo prazo, que os factores que hoje estiveram na sua base de análise sejam os mesmos, ou tenham idêntico peso, daqui a dois ou três anos.
Em qualquer dos casos, e sendo aceitável este cenário, percebe-se que o Governo de Sócrates, se não borregar antes, terá a maior sorte deste mundo, porque nessa altura estará em fase de renovar, ou não, a sua maioria.
O problema, contudo, é que os portugueses, daqui a dois ou três anos, estarão em coma profundo, do ponto de vista da sua qualidade de vida e bem estar, enquanto que o resto da Europa navega em velocidade de cruzeiro, em alta consistente, e com vento favorável. Porquê nós, sempre?
Luís Delgado In “Diário Digital”

Oh grande economista!
Oh enorme sumidade da analise politica Portuguesa!
Oh monstruoso vidente do nosso futuro!
Oh gigantesco comentador da nossa pátria!
Que seria de nós sem as tuas sábias palavras?
Tu, que vês a verdade e prevês o futuro como ninguém ajuda-nos a encontrar o caminho da salvação para este país. Como é clara a tua interpretação das palavras do Constâncio. Se o crescimento do país dentro da média europeia só acontecerá daqui a dois três anos já visualizas uma profunda divergência e um país ainda mais atrasado.
Tu, que compreendes os planos economistas a longo prazo e mesmo assim questionas resultados a dois ou três anos.
Tu, minha grande besta, que te mostras tão aborrecido por, a serem verdadeiras as previsões, já imaginares a vitória do Sócrates daqui a três anos.
Tu, que ainda manténs uma secreta esperança de que tudo ainda possa borregar, que preferias ver maus resultados para poderes gritar vitórias futuras do teu partido (qual fundamentalista ainda tens fé que o teu Cavaco vai fazer alguma coisa, não tens?).
Tu, que se os resultados económicos forem bons achas que é por sorte e nunca por mérito de quem governa, se esse governo não tiver a tua cor.
Tu, que elogiavas as borradas do Santana Lopes és incapaz de reconhecer que outros consigam melhores resultados (neste caso também não seria muito difícil).
Tu, Oh grandessíssimo hipócrita, vens chorar-te pelos portugueses e falar de um coma profundo da sua qualidade de vida quando sempre defendeste politicas de miséria e de “contenção salarial”. Aplaudiste o congelamento de salários, os cortes na segurança social, defendes a saúde e educação privada em detrimento da pública e apoias quem diz não haver 300€ para pagar de pensão mínima aos mais idosos e vens perguntar “porquê sempre nós”.
Não sou nem nunca fui muito apologista desta politica miserabilista e neo-liberal que tem regido o nosso país nas ultimas décadas, mas este governo tem conseguido, pelo menos, apresentar melhores resultados que os anteriores. Parece pelo menos haver, uma lógica, uma ideia, um caminho.
Tu, profeta da desgraça, vai-te embora, embarca nesse cruzeiro do resto da Europa e deixa que o vento consistente e favorável te levem para bem longe. Nós não te merecemos.

sábado, junho 12, 2010

A fuga da crise

fuga da crise

Estive durante algum tempo na duvida sobre qual das afirmações destas duas sórdidas personagens devia dedicar este post.
Um, o ignóbil Vítor Constâncio, lá do longínquo taxo no Banco Europeu, ganho por serviços bem prestados, aos Senhores da Nova Ordem, no Banco de Portugal, (afinal esta gente pode ser mazinha, mas recompensa sempre os seus servos mais dedicados), veio proclamar a necessidade de um PEC 3. De cada vez que fala, só parece ter como único objectivo investir contra os direitos, salários e pensões dos que menos têm neste país. (Claro que os que ganham muitos, mas mesmo muitos milhares por mês como ele merecem o que ganham).
O outro, o considerado como o "pior Ministro das Finanças da Europa", Teixeira dos Santos, que veio admitir que o governo concordava em alterar a Lei laboral para a tornar mais flexível. Propõe-se combater o desemprego facilitando ainda mais os despedimentos, combater a crise criando ainda mais precariedade. Vivemos uma crise financeira, uma crise com culpados bem conhecidos e identificados, mas é nos direitos de quem trabalha que encontram as soluções para a resolver. Alteram uma lei já imoral para a transformar ainda em algo ainda pior sabendo que em nada contribui para a crise, mas as crises têm costas largas e sempre serviram para justificar tudo.
Acabei por me decidir não o fazer nem sobre um nem sobre o outro, mas sim sobre as soluções que encontram para fugir da crise que só faz com que não se saia do mesmo sítio.

sábado, junho 30, 2012

Uma história que parece não ter fim


Falar do BPN é falar do maior roubo da história deste país e também do processo em que a impunidade dos culpados parece ser a regra. Nascido na era das vacas gordas do Cavaquismo e apadrinhado por ele foi durante anos um antro de malfeitores que saltavam entre o governo e o banco. Durante anos foi um fartar vilanagem sob o nariz do Magoo Constâncio do Banco de Portugal que nada via ou queria ver. Não fosse a famosa crise internacional e quem sabe ainda os Oliveira e Costa, Duarte Lima e Dias Loureiro continuariam a encher contas em off-shores e a comprar condomínios de luxo em Cabo Verde. Como se não bastasse veio a nacionalização dos prejuízos, pelo Teixeira dos Bancos, que já defraudou o país em muitos milhares de milhões de euros. (Dava para pagar os subsídios de férias e Natal que este governo nos roubou durante três anos). Quando parecia que esta roubalheira já tinha chegado ao fim chegou a vez da reprivatização em que o actual governo resolveu vender o banco ao BIC do Mira Amaral a preço de saldo por quarenta milhões de euros, não sem antes ter retirado centenas de milhares de créditos mal parados para empresas do estado, (créditos de Duarte Lima e Vítor Baía são alguns exemplos) e recapitalizado o banco em mais algumas centenas de milhares de euros. Um negócio da China...para o Mira Amaral. Talvez, embora duvide, tenha terminado aqui as negociatas e a roubalheira com este banco, mas ainda faltava mais uma manobra para poupar impostas. Afinal não é o BIC que vai incorporar o BPN, vai ser o BPN a incorporar o BIC, mudando depois o nome para BIC para assim pagar menos impostos nos próximos anos. Para alguns todos os truques são lícitos e o Estado olha para o lado, para o pobre do cidadão que aperta o cinto para pagar os impostos que este governo não se cansa de aumentar, o não pagamento de um bilhete do metro ou de uma portagem é suficiente para soltarem os cães e penhorarem qualquer bem que se tenha. Se há uma justiça para ricos e outra para pobres também no fisco parece haver uns que podem tudo e outros que só podem pagar e calar.

PS: NOVIDADE DO DIA - Dois dos condenados pelo Banco de Portugal por prestação de informação falsa e falsificação de contas no caso BPN, trabalham como diretores para um fundo do Estado. [AQUI]

quinta-feira, outubro 02, 2008

O Fim do Mundo segundo Manuel Pinho

Fim da Linha

«Para Manuel Pinho, o mundo tal como conhecíamos até agora acabou. "Durante 10 a 15 anos vivemos num mundo de prosperidade assente em quatro motores: num sistema de financiamento eficiente; na inovação; na expansão do comércio, o que trouxe para a nossa área de influência países como a China, Índia ou Rússia; e na energia barata para todos. Pois bem, esse mundo acabou", disse o ministro, mas alertando que "este era um cenário que já se previa. Quando se exporta mais para a Suiça do que para a China, já se estava a prever o que ia acontecer", comentou.»

Acabou? Que mundo é que acabou? De que prosperidade fala o Ministro, da dele? Será que se lhe acabaram os campos de golf, os excessos de velocidade nas nossas auto-estradas, e que não vai haver Allgarve para o ano que vem? Vai a nossa costa Alentejana ser salva da especulação imobiliária por esta crise?
É que para muitos milhões de portugueses, toda essa prosperidade de que fala o ministro nunca passou de uma miragem no deserto da interminável crise que nos apresentavam. Sempre nos falaram do paraíso que estava para lá desse deserto, mas por mais que andássemos nunca lá chegávamos e agora vem o Ministro dizer-nos que nunca lá chegaremos. Todos os “motores” resolveram avariar-se ao mesmo tempo, o do crédito porque a especulação e a ganância não têm limites, a inovação porque de tanto inovarem nunca chegaram a mudar nada, os novos países que enormes novos mercados prometiam para acabaram por minar o emprego e o investimento e porque quem produz a energia entendeu que a galinha dos ovos de ouro era sua. Claro que o Ministro vem agora dizer tudo isto já se estava a prever, mas foi também ele quem sempre elogiou o sistema, quem nada fez para acabar com os paraísos fiscais das offshores e quem nunca se cansou de nos apontar as miragens do futuro. A culpa é dele, do Sócrates, do Teixeira dos Santos, do Cadilhe, do Cavaco, da Manuela Ferreira Leite, do Portas e do Félix, do Balsemão e do Pacheco Pereira, do Teixeira Pinto e do Constâncio, o Barroso e o Marcelo Rebelo de Sousa e de todos os outros que criaram e alimentaram o sistema sabendo que ia ruir mais dia menos dia. Vai esta gente toda sair impune disto? Claro que vai, vão continuar a fazer mais do mesmo, vão continuar a defender o sistema enquanto ele os servir e vão deixar os povos pagarem o mal que fizeram.

Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17

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