A apresentar mensagens correspondentes à consulta Maria lurdes Rodrigues ordenadas por relevância. Ordenar por data Mostrar todas as mensagens
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sexta-feira, abril 24, 2009

Ser ou não ser, eis a eleição

 12º ano

À margem do fórum Novas Fronteiras sobre Educação, Maria de Lurdes Rodrigues garantiu ao Expresso que neste momento tornar obrigatório o 12º ano "seria um erro, prejudicaria as famílias, os alunos, e não se conseguiria concretizar".
Maria de Lurdes Rodrigues invoca a falta de condições sociais adequadas. "Há muitos jovens que tiram o 9º ano e vão trabalhar para enfrentarem as dificuldades das famílias" e por isso, defende, "o país deve primeiro preparar o sistema de ensino e preparar as famílias e fazer o alargamento da acção social". Só depois, "se verificarmos que ainda assim é necessário, é que o faremos". E deixou em aberto, com um lacónico "vamos ver", a possibilidade de alguma vez o Partido Socialista voltar a ter esta proposta como bandeira sua.
14-Set-2008

“O Governo apresentará ao Parlamento a proposta de lei que passa de 9º para 12º anos a escolaridade obrigatória. Isto significará, para todos os jovens até aos 18 anos, a obrigação de frequência da escola ou do centro de formação profissional”, afirmou hoje Sócrates durante o debate quinzenal na Assembleia da República.

Afinal quem tem razão, o Engenheiro Empinocado que diz que é possível e benéfico para as famílias ou a Sinistra Ministra que disse ser um erro, que prejudicaria as famílias e os alunos, e que não se conseguiria concretizar. Será que o discurso muda de acordo com a proximidade de eleições e com o oportunismo político ou será que em meia dúzia de meses o país melhorou tanto que já existem condições para o fazer?

PS: O Governo estimou hoje em cerca de 30 mil o aumento do número de alunos no ensino secundário tendo em conta o alargamento da escolaridade obrigatória e garantiu que instalações e professores são actualmente suficientes para suportar este crescimento.
“Eu não consigo entender porque a quantidade tem de ser inimiga da qualidade, nós produzimos, por exemplo, Jaguares em grande quantidade e são todos de óptima qualidade. Não é por produzirmos mais um ou mais dois que eles pioram a sua qualidade”, afirmou Maria de Lurdes Rodrigues

Produzimos Jaguares? Aumentar o numero de alunos nas turmas não diminui a qualidade? Compara a construção de carros ao ensino de alunos? Uma aula é uma linha de montagem de crianças?

quinta-feira, agosto 02, 2012

Mais um erro Crato


Como se previa quando gente cega e surda pensa que basta chegar, mudar tudo e tudo vai funcionar na perfeição. Este chegou da sua cátedra e reina a confusão nas escolas, nos professores, nos pais e 15 mil professores do quadro sem horário. O Santana Castilho, figura de proa da luta contra a "Sinistra Ministra", Maria de Lurdes Rodrigues,apoiante declarado do passos Coelho durante a campanha eleitoral, desanca hoje no jornal este Ministro afirmando que nele nunca existiu seriedade intelectual intrínseca, que ofende a dignidade profissional de milhares de professores e de uma prática governativa mais perversa e iníqua que a pior do pior tempo de Maria Lurdes Rodrigues.
Nesta área, como em tantas outras este governo mostra não ter ideia nenhuma da consequência das suas politicas. O Gaspar lixa-nos a todos, lixa a economia, lixa o emprego e sobretudo aprofunda ainda mais a recessão e o desemprego, o Álvaro é o Álvaro e nem vale a pena contar com ele, a Cristas continua às gravatas, o Macedo aguarda resultados de inquéritos  atrás de inquéritos, o Macedo receita-nos missas porque para pagar a saúde já há muitos que não têm, o Mota, que agora anda de Audi, encolheu Lares e creches, o Aguiar Branco ninguém o vê, a Justiça continua a ser uma Cruz para muitos e a impunidade de outros, o Relvas anda à procura de equivalências, o Portas continua escondido e abrigado no estrangeiro e o Passos Coelho continua sem  dar mostras de perceber onde anda e o que está a fazer. Junte-se um Cavaco em Belém e está tudo dito. Não há outra alternativa que não seja mudamos isto.

terça-feira, dezembro 02, 2008

A Sinistra Anarquista

Anarquista de brincar

«Ainda me sinto anarquista», afirma a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues. Em entrevista ao jornal «Público», a governante esclarece o que isso significa:
«É ter um quadro de valores, de pensamento que orientam a nossa acção».
Durante a fase anarquista, diz: «havia uma tarefa que me dava muita paz, que era colar selos e cintas nos jornais ou nas revistas que iam ser expedidos».
«É uma coisa muito mecânica, não exige nenhum pensamento elaborado, basta ritmo, o que permite fazer aquilo e conversar, e contar histórias. É uma actividade desqualificada que mobiliza imenso outros aspectos da relação com as pessoas e essas tardes de sábado e domingo a colar cintas no jornal «a Batalha» e selos na Ideia é um trabalho de que guardo muito boa memória».
Entrevista de Maria de Lurdes Rodrigues

Quem não se lembra da frase anarquista que enchia as paredes deste país; “Sejamos realistas. Peçamos o impossível”. Parece que a Sinistra anarquista está a utiliza-la nos professores. Pede-lhes o impossível para se adequar à realidade que a politica dos Bilderberg da Europa lhe exige.

domingo, dezembro 14, 2008

Legitimidade democrática

Ditadores

«O secretário de Estado da Educação, Jorge Pedreira, confirmou, esta sexta-feira, que as negociações relativas ao modelo de avaliação de professores para este ano lectivo "estão encerradas" e apelou aos sindicatos para aceitarem a "legitimidade democrática do Governo para governar"».

Eu aceito a sua legitimidade se ele não se esquecer da nossa legitimidade democrática de nos manifestarmos, de fazermos greve, de nos indignarmos, de lutarmos quando a legitimidade democrática do governo é injusta, prepotente e arrogante. Ganharam as eleições, mas isso não lhes dá o direito a quatro anos em que podem fazer tudo o que lhes der na gana. Ou também lhe apetece suspender a democracia por seis meses como a horrorosa do PSD? Depois de ouvir o Pedreira recebi este mail:

A cena mostra até que ponto chegaram as relações entre a Comunicação Social e o Governo socialista. A ministra da Saúde, Ana Jorge, foi ao Centro Nacional de Cultura apresentar o plano de combate à sida nas escolas. Como tem sido hábito neste Governo, o acontecimento tinha a pompa e a circunstância do costume. Acabada a cerimónia, com os inevitáveis discursos da praxe, Ana Jorge pôs-se à disposição dos jornalistas para responder a mais algumas questões sobre aquela matéria. Acontece que Ana Jorge não estava sozinha. Estava acompanhada de Maria de Lurdes Rodrigues, ministra da Educação, que, como se sabe, tem andado na berlinda devido à guerra com os professores.
O jornalista da RTP aproveitou a ocasião e tentou naturalmente fazer uma pergunta a Maria de Lurdes Rodrigues sobre o assunto. Foi então que Ana Jorge saltou indignada com o comportamento do jornalista:
'O quê? O senhor não sabe o que está combinado? Que hoje só se pode fazer perguntas sobre esta cerimónia e sobre o plano de combate à sida nas escolas? Ainda por cima é a RTP, a televisão pública, a fazer uma coisa destas. E, depois, logo à noite, não sai a reportagem'.
Assim vão a informação e o poder neste País.


Isto está mesmo é a precisar da legitimidade democrática de uma Revolução que esta gente já nem vergonha tem.

domingo, março 02, 2008

Um Valentim de Ouro

Apito Dourado

«Maria de Lurdes Rodrigues esteve em Gondomar num encontro da Confederação Nacional dos Pais, que está ao lado das políticas educativas do Governo. A ministra recebeu também o apoio e o elogio de Valentim Loureiro.»
Video in"RTP"

Este ano, não oferecemos aqui neste blog os Óscares do ano em consequência da greve dos argumentistas deste blog, (ou seja não me apeteceu). Não posso no entanto deixar de distribuir, de quando em vez, um ou outro prémio mais dourado. Neste caso, integrado numa atribuição especial, (a atribuição normal está reservada a árbitros que se distinguiram em campos de futebol), o “Apito Dourado” à Sinistra Ministra, Maria de Lurdes Rodrigues, prémio patrocinado pelo Major Valentim Loureiro.
PS:Não conseguimos confirmar até à hora de publicação deste post se também lhe foi feita alguma oferta de "fruta".

Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17

terça-feira, dezembro 30, 2008

Prémios Kaos 2008 - Maria de Lurdes Rodrigues

 Prémios 2008

Sem surpresa e sem duvidas, o Prémio "Grande Bruxa"só podia ser entregue a Maria de Lurdes Rodrigues sem necessidade de mais justificações ou comentários. Era inevitável.

sexta-feira, setembro 04, 2009

O fantasma do PS nas eleições

fantasma

Depois de o Engenheiro o ter feito na véspera foi agora a vez da ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, admitir que existiram problemas de comunicação entre Governo e professores nos últimos quatro anos. "Talvez não tivesse havido suficiente delicadeza no tratamento com os professores”, disse.
Quem seguiu a guerra entre esta Ministra e os professores não pode deixar de considerar estas declarações como um sinal de hipocrisia e mais uma demonstração de falta de respeito por uma classe a quem, ao longo da legislatura, chamou de professorzecos. Ninguém tem duvidas que o Engenheiro gostaria que esta guerra fosse esquecida e poder recuperar muitos votos que ficaram definitivamente perdidos, não só na classe dos professores mas em muitos que lhes reconheceram a razão e que se preocupam com a defesa da escola publica de qualidade. Tarde demais, naquele que foi o maior erro político do Engenheiro nesta legislatura; o não ter corrido com a Sinistra Ministra quando teve oportunidade disso. Basta ver os resultados que conseguiu na saúde, em que depois de toda a contestação em torno do Correia de Campos e do fecho das maternidades e urgências, substituiu por uma Ministra mais “tenrinha”, que apesar de não ter desfeito o que o seu antecessor fez, passou a ter uma vida bem mais calma sendo mesmo ela a beneficiar agora da abertura dos novos hospitais e urgências prometidas na altura. Se tivesse feito o mesmo na educação, o Engenheiro poderia agora cantar vitória, mas assim encontra-se na posição de fazer o papel de arrependido quando todos sabemos que não está. Só olhar para a cara daquela Sinistra personagem chamada Maria de Lurdes Rodrigues, enjoa e faz crescer uma raiva que não podem apagar.

PS: Sempre apoiei os professores e os seus movimentos, mas custa-me ver alguns desses movimentos, que deveriam só representar os professores e a sua luta, apoiarem claramente o PSD nestas eleições. Eu não voto PS, mas certamente também não votarei na Manuela Ferreira Leite que, por mais que diga que vai rasgar isto e aquilo, é farinha do mesmo saco.

quinta-feira, outubro 05, 2006

DIA MUNDIAL DOS PROFESSORES

O "LURDES"

Hoje, comemora-se o Dia Mundial dos Professores e o WeHaveKaosInTheGarden não quer deixar de se associar a esta data. Vem por isso aqui propor que o Ministério das Educação que crie os Prémios Maria de Lurdes Rodrigues. Sempre neste dia, 5 de Outubro, seriam entregues os “Lurdes”, uma estatueta da nossa Ministra, aos professores mais bem classificados nas avaliações anuais.
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Contributo para o Echelon: spies, IWO, eavesdropping

sábado, março 01, 2008

Caras da mesma cara – retratos assimétricos

 Luís Filipe Menezes

No longínquo verão de 2006, inventei uma maneira de esconder a falta de ideias e noticias que havia na altura; mostrar como ficavam as caras dos nossos políticos quando os desenhávamos com dois lados direitos ou dois lados esquerdos da sua cara. O meu amigo Jorge Matos, com a sua perspicácia e humor habituais não deixou de lhes encontrar um sentido. Aqui fica o post que publicou na altura.

«O Kaos, iniciou a publicação de “Caras da mesma cara – retratos assimétricos”. Inicialmente, pareceu-me um exercício inócuo de desenho, que visaria camuflar a dificuldade de alimentar um blog, em tempo de férias.

Porém, reformulei a minha opinião inicial.
A expressão facial pode indicar contradições relativamente ao que é verbalizado. Mentimos mais facilmente com as palavras que com as expressões faciais e postura do corpo. Mesmo no caso do mentiroso mais hábil, há indicadores que podem ser detectados. Quando falamos, podemos monitorizar a audição, nas expressões faciais (muitas involuntárias) não existe um sistema de feed-back sensorial, não sendo possível corrigir a sua ocorrência, pelo menos a tempo. Por outro lado, a pose, envolve respostas musculares diferentes da resposta espontânea.
Existem evidências que as expressões voluntárias (não espontâneas) são assimétricas, enquanto que as involuntárias (espontâneas) não o são.
Quanto mais mentiroso mais assimétrico!
O Kaos inventou um instrumento (amplificador), muito interessante, que, a brincar a brincar, desmascara a pose política.
Jorge Matos»

Aqui ficam mais alguns exemplos de imagens que publiquei na época para comparação.

 Santana lopes

 Cavaco Silva

 Sócrates

 Maria Lurdes Rodrigues

terça-feira, fevereiro 12, 2008

O Feiticeiro de KaOz

 feiticeiro de Oz

Quando ouvi que o Sr. Silva andava de passeio pelo Reino de Leão e pensei logo em arranjar uma juba que lhe assentasse bem. Lembrei-me do Leão do "Feiticeiro de OZ", um cobardolas em busca de coragem. Dai até aparecer um Portas-homem-de-lata-sem-coração e um Menezes- espantalho-sem-cérebro foi um instante. Claro faltava a Socretina que só podia ser a irritante Doroteia sempre muito convencida e arrogante. Olhei para a imagem mas faltava ainda ali alguma coisa e lembrei-me, a Sinistra Bruxa-má-do oeste. Essa teve de ficar à parte.

 Maria Lurdes Rodrigues

Contributo para o Echelon: spies, IWO, eavesdropping

terça-feira, janeiro 08, 2008

Retratos de Ano Novo - Maria Lurdes Rodrigues

sinistra ministra

Ora aqui está mais um retrato a que infelizmente já vamos vendo obrigados a aturar. O que fez até agora? De útil nada, lixou e denegriu aqueles que ensinam os nossos filhos para virar pais contra professores e vice-versa. Dividir para reinar e, provavelmente continuar a desmantelar o ensino público a caminho de uma futura privatização das escolas. Sinistra!

Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI

Manifesto Convivencial ou a Arte de Resistir

Maria Lurdes Rodrigues

Este texto foi publicado no blog "O Cartel" e porque diz tudo como eu nunca seria capaz de dizer aqui o deixo sem mais palavras.

"Não sei por onde vou / Não sei para onde vou / Sei que não vou por aí.
Com o grito rasgado do poema de José Régio começo o meu manifesto convivencial ou a arte de resistir. Chegou também a minha hora de dizer: Basta!!! E irei assim intervir civicamente na vida pública deste país.

Prometo resistir de forma pacífica, mas muito activa, a este permanente, sistemático e ardiloso ataque ao Sistema Educativo Português. Atenção que ainda estou a chamá-lo Sistema Educativo e não Sistema Produtivo que é aquilo em que o querem transformar. O triste é que o Ministério da Educação se tenha convertido num Ministério de Produção. O paradigma que preside e orienta as novas reformas educativas é sem dúvida o paradigma industrial, empresarial e produtivo. A transformação da escola numa empresa e do processo ensino e aprendizagem num processo produtivo pressupõe a metamorfose do aluno em matéria prima e do professor num fabricante de objectos.

Pensava eu que o aluno era um ser humano único e irrepetível, um tesouro incomensurável que nunca poderia ser reduzido à dimensão de um objecto, pela sua transcendência e grandeza. Afinal estava enganado!

Pensava eu que a relação pedagógica se revestia de um carácter extraordinário, quase miraculoso. Julgava que o professor era muito mais que um mero executante ou manipulador de objectos. Concebia o professor como um ser especial com a mais digna e nobre missão: ajudar a formar pessoas. Confesso que estava errado nos meus pressupostos.
No inicio da legislatura, a Sra. Ministra utilizou um argumento absolutamente definidor da sua concepção de Educação. O investimento no ensino cresceu – dizia – nos últimos vinte anos tanto por cento (não me lembro quanto!) e o sucesso escolar não acompanhou esse crescimento; retirava daí o seguinte corolário: os professores são culpados e devemos fazer com que os professores produzam mais sucesso.
Para que os professores se tornem mais produtivos devem passar mais tempo nas escolas e em paralelo é necessário que os alunos também passem mais tempo a aprender. Este é o pensamento da regra de três simples ou da proporcionalidade directa. Mais tempo a produzir maior produção, maior espaço temporal a aprender maior volume de aprendizagens adquirido. Fabuloso!!! Uma ideia genial. Como é possível que não tenha sido pensada antes? Será talvez porque os alunos não são pregos, nem parafusos, nem salsichas... nem outro objecto qualquer e os professores não são produtores de pregos, nem parafusos... nem de outra coisa qualquer? Será talvez porque uma criança não é equiparável a nenhum objecto por mais precioso que este seja?

Esta ideia de que mais tempo nas escolas por parte dos alunos equivale a mais e melhores aprendizagens corresponderá à realidade? Bom se é assim tão simples, eu proponho que os alunos portugueses comecem a pernoitar nas escolas e passem também os fins de semana e férias nas instituições escolares. E desde já auguro que em vez de 22% na diminuição do insucesso escolar em dois anos, como aconteceu até aqui – segundo a ministra – atingiremos, estou certo disso, nos próximos dois anos um país repleto de jovens sábios!!!

A fórmula mágica que a Sra. Ministra encontrou pode ser a solução para as finanças públicas a curto prazo, mas tenho a certeza absoluta que não é o bom caminho para uma educação integral, saudável e digna. No imediato poupou milhões de euros e publicitou que tornou o ensino mais eficaz. Posso afiançar-lhe que, a longo prazo, destruiu um sistema de escola pública, que podia ter muitos defeitos mas tinha grandes potencialidades que acabou por arrasar e delapidar de forma irreversível.

Transferiu os problemas imediatos para o futuro. Os alunos actuais crescerão e irão ser adultos pouco equilibrados e pouco saudáveis mentalmente, e a Sra Ministra contribuiu em muito para que tal acontecesse.

Os milhões que poupou na educação, posso assegurar-lhe, que irão ser investidos no futuro, na construção de novos hospitais psiquiátricos e prisões, e esses recursos que poupou não chegarão.

A ministra tocou de forma muito imprudente e precipitada num mecanismo muito complexo que é a educação e formação das pessoas. Fez contas de merceeiro e simplificou de forma irresponsável aquilo que é enigmático e problemático por natureza. Foi uma opção!!! A Sra. Ministra é a prova provada de como uma única pessoa determinada mas imprudente pode fazer tanto mal a tanta gente no imediato e no futuro, pois as seqüelas destas decisões arrastar-se-ão por gerações.

António Duarte Morais
Escola Básica Integrada de Eixo

sábado, fevereiro 16, 2008

Crianças enjauladas

 Maria Lurdes Rodrigues

«Alunos poderão passar 11 horas diárias na escola.
Actualmente, um estudante do 6.º ano com um horário normal passa cerca de 39 horas semanais na escola, hora de almoço incluída. No futuro, o volume deverá subir até às 55 horas semanais. Um acréscimo de 16 horas por semana que se fica a dever à disseminação de actividades de enriquecimento curricular (AEC) pela segunda parte do dia e à promessa de que, após o dia de aulas, das 08.30 às 17.30, a escola poderá assegurar o "apoio à família" por mais duas horas, tal como sucede no 1.º ciclo.
Os sindicatos de professores, apesar de genericamente favoráveis à medida, temem que se repitam as situações de "contratação precária" de docentes, a recibo verde, para preencher algumas horas do dia.
Já Albino Almeida, da Confederação Nacional de Associações de Pais (Confap), concorda com o conceito, que vem ao encontro das necessidades dos pais que trabalham e desejam que os filhos continuem na escola para além do horário das aulas, ao mesmo tempo que juntam às matérias curriculares outras actividades.
A Confap defende a medida, "por as escolas passarem a oferecer uma formação educativa mais alargada, numa lógica de enriquecimento curricular e cultural mais forte e diferente de escola para escola, o que a torna mais rica".»
in "DN"

Pois é, está tudo de acordo. O ministério em fechar os putos num local para os controlar e fazer as cabecinhas jovens nas novas filosofias do liberalismo dos Bilderberg, os professores não sei muito bem porquê e só se mostram preocupados com o pilim, e os pais porque se livram da responsabilidade de educarem os pestinhas, resultado de umas trancadinhas de umas eventuais noites de prazer. (Quem deu à Confap, corja em que, como pai, não me revejo nem com quem quero qualquer associação ou proximidade, o poder de falar em nome dos pais?)
Tanto o ministério, que se deveria preocupar em fazer politicas de ensino garantindo o desenvolvimento saudável das crianças, os professores que deveriam estar preocupados com uma pedagogia eficaz e saudável das crianças e os pais que deveriam exigir uma ensino e uma pedagogia saudável para as suas crianças, pensam em tudo menos nos putos. Se a qualquer uma destas pessoas, trabalhem no ministério, sejam professores numa escola ou pais a exercer qualquer outra profissão, nunca aceitariam que lhes fosse exigido que passassem 11 horas no local de trabalho (mas mais cedo ou mais tarde vai ser, preparem-se).
Este é o resultado do caminho em direcção à sociedade dos Bilderberg, em que se procura condicionar as crianças desde pequenas na necessidade de trabalharem de sol a sol, da obediência, de aceitarem o controlo constante daquilo que fazem, com cartões de acesso, câmaras de vigilância e por professores transformados, não em agentes de ensino, mas de guardas (mais tarde os professores serão substituídos por patrões capatazes e eles já nem vão estranhar). Os papás, a esses já vão poder ser exigido que, também eles, não tenham horários nos seus empregos pois o estado “guarda-lhes” os filhos na filosofia do “trabalhinho”, da resignação e da aceitação silenciosa.
Em que raio de gente estamos nós a transformar os nossos filhos?
Que raio de mundo estamos nós a criar?
Eu por mim sinto a necessidade de passar algum tempo todos os dias com os meus filhos, para lhes transmitir valores e ideias. Que pelo menos eles não se tornem em zombies do sistema e aprendam a pensar pelas suas cabeças, por mais problemas que isso lhes possa vir a criar.

Contributo para o Echelon: spies, IWO, eavesdropping

segunda-feira, março 10, 2008

Valeu só pelo som das gargalhadas

 Maria Lurdes Rodrigues

No sábado estive na Marcha da Indignação e como cada um de nós nada mais fui que um simples manifestante anónimo. Levei vestida uma T-shirt estampada com este boneco. Valeu pele boa disposição dos professores e pelas gargalhadas que ouvi quando a viam. Serviu pelo menos para distribuir um pouco de alegria a esta boa gente que tanto tem sofrido com este governo e esta ministra. Só por isso valeu a pena lá ter ido.

Contribuição para o Echelon: NATOA, sneakers, UXO

sábado, fevereiro 28, 2009

Boa viagem

Sinistra Despedida

O PS está em Congresso e já lançaram o “Tabu” que é lá que o Engenheiro vai anunciar a cabaça de lista para o Parlamento Europeu. Será o Luís Amado? O Ferro Rodrigues? A Edite Estrela? O Freitas do Amaral? Para mim faço aqui uma aposta arriscada.
Eu aposto na Maria de Lurdes Rodrigues, a chamada Sinistra Ministra. Sai promovida, sai em glória e o Engenheiro livra-se desse peso nas próximas eleições. Um, dois em um, em que o Engenheiro só tem lucro. Estarei enganado?

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Contestação à "arrogância" do Governo cresce no PS.

 A Sinistra Ministra

«Para uns, foi a reunião "mais complicada" dos últimos tempos; para outros, apenas uma reunião "viva e participada", como "é timbre do PS". Certo é que no grupo parlamentar socialista ouviram-se ontem fortes críticas à actuação do Governo, ou pelo menos de alguns sectores do executivo. A crítica é recorrente e prende-se com a acusação de falta de diálogo entre ministros e o grupo parlamentar sobre políticas difíceis e de grande impacto público. Mas ontem, subiu de tom, com os ministros da educação e da saúde a serem acusados de falta de espírito democrático e de arrogância pela forma como lidam com os deputados e os cidadãos. Dois dos protagonistas foram Luís Fagundes Duarte e Teresa Portugal, ambos da comissão parlamentar de educação, que na véspera tinha reunido com a ministra Maria de Lurdes Rodrigues. A reunião prendia-se com a análise de dois decretos-leis que, como instrumento legislativo do Governo, não passaram pelo Parlamento: o da avaliação dos professores (publicado) e o da gestão das escolas (em discussão pública). Os deputados quiseram, ainda assim, analisar os dois, na medida em que têm recebido muitas contribuições e queixas de cidadãos e professores. Mas a reunião não terá corrido bem e acabou com acusações mútuas: a equipa do ministério considerou que os deputados estavam a dar voz a "professorzecos", enquanto estes lembraram os governantes de que só estavam no Governo porque existia a maioria parlamentar. O mal-estar transbordou para a reunião da bancada depois de um vice-presidente ter feito um reparo quanto ao elevado número de declarações de voto entre os socialistas na votação da lei eleitoral autárquica. E depois de Maria de Belém ter levantado a voz contra a falta de consideração do ministro Correia de Campos pelos parlamentares. Mas também se ouviram vozes apaziguadoras. E o ministro das Obras Públicas, Mário Lino, acabou por ser elogiado como um bom exemplo de articulação entre o Governo e o grupo parlamentar.
Um texto de Leonete Botelho no público de 25.01.2008.

Quero agradecer à Elsa A. o mail que me enviou com esta Noticia. Já a tinha lido na altura em que foi publicada, tinha tirado notas para a referir aqui no blog, mas perdi o papel onde as tinha.
Vergonhoso o desprezo como a Ministra se refere à classe profissional com quem mais devia trabalhar e colaborar, os “professorzecos”, ou ao que denota pelos deputados e pelo sistema democrático que lhe permite estar a executar o seu trabalho de destruição da Escola Pública. Esta notícia devia ser mais que suficiente para que a Sinistra fosse imediatamente demitida, mas se o Engenheiro não se deu a esse trabalho na remodelação governamental, deviam ser os deputados a exigi-lo. Como pelos vistos, embora haja deputados da maioria que já tenham entendido o mal que esta Ministra está a fazer ao ensino e o desrespeito com que os trata e mesmo assim não parecem ter a coragem de afrontar o governo, cabe aos professores, mas também a todos nós que defendemos a existência de uma escola publica com qualidade, correr com ela. Quem fala como ela o faz, quem não respeita uma profissão tão honrada e útil como a dos professores, assim como as instituições democráticas do país, também não merece, da parte de todos nós, o mínimo respeito. Todas as formas que encontrarmos de o demonstrar passam, por isso a ser legítimas. A Sinistra para a rua e já.

Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Os Presépios da Maria - Natividucação

Neste presépio, inspirado na obra " O crime do Padre Amaro " de Paula Rego, O Anjinho Sócratino ajuda a Virgem Maria (fecundada por obra e graça do Espírito Santo, que como todos sabem é uma pomba) de Lurdes Rodrigues a parir mais umas ideias, leis e estatutos, para tratar da vida aos professores e preparar a privatização, encapotada, do ensino em Portugal.

PS: Existe um outro muito semelhante, em que a Pomba Sócretina faz o mesmo a Correia de Campos, só que neste caso a evacuar e dirigida a médicos e enfermeiras como preparação da privatização da Saúde (não publicável por ser demasiado mal cheiroso).

Contributo para o Echelon: spies, IWO, eavesdropping

domingo, abril 19, 2009

Pigs in the Educação

Marretas Pigs in teh space

No final de mais uma ronda de negociações com os sindicatos, Jorge Pedreira acusou a Fenprof de estar empenhada em manter o conflito com o Ministério da Educação e mantenha a manifestação dos professores prevista para 16 de Maio. «A Fenprof disse hoje que iria consultar os professores sobre as propostas do Ministério da Educação. O que me parece é que não se trata de uma consulta, mas de publicitar uma recusa à partida»

Aproveito para continuar com mais um pouco de “Marretas”, aqui com os famosos “Pigs in the Space” na versão “Sinistra Educação”:
Qual espera este governo que seja a atitude dos professores depois da maneira com este governo e esta gentinha que dele faz parte os tem tratado e depois de ver impor um estatuto da carreira docente sem qualquer respeito pela carreira dos professores.

"Admito que perdi os professores, mas ganhei a opinião pública"
(Maria de Lurdes Rodrigues, Junho/2006)
"Vocês [deputados do PS] estão a dar ouvidos a esses professorzecos"
(Valter Lemos, Assembleia da República, 24/01/2008)
"Caso haja grande número de professores a abandonar o ensino, sempre se poderiam recrutar novos no Brasil"
(Jorge Pedreira, Novembro/2008)
"Quando se dá uma bolacha a um rato, ele a seguir quer um copo de leite!"
(Jorge Pedreira, Auditório da Estalagem do Sado, 16/11/2008)
"[Os professores são] arruaceiros, covardes, são como o esparguete (depois de esticados, partem), só são valentes quando estão em grupo!"
(Margarida Moreira - DREN, Viana do Castelo, 28/11/2008)

quinta-feira, abril 16, 2009

E agora Senhores Doutores e Engenheiros?

 Pobreza e libertario

A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, garantiu esta segunda-feira que as escolas resolvem todos os casos de carência alimentar que identificam.

Abrir as cantinas escolares durante as férias para garantir uma alimentação equilibrada a crianças carenciadas é uma das propostas da Direcção-Geral da Saúde para combater a crise. A ideia não é nova. Já há autarquias a fazê-lo

Todos os dias nos surgem mais exemplos da adaptação da sociedade a um estado de pobreza social generalizado, na tentativa de evitar que se caia na miséria extrema. Isto não são boas notícias, assim como não o eram quando o Sr. Silva nos seus roteiros para a inclusão apelava ao voluntariado e à caridadezinha como solução de a crise mesmo antes desta crise. Não eram por isso boas notícias quando, há já algum tempo, o “Marocas” avisava que as convulsões sociais eram uma possibilidade bem possível e real. Eles sabem que a pobreza vai alastrar, eles sabem que isso coloca problemas sociais, que isso cria descontentamento e que facilmente pode transformar-se em confrontos e revoltas. Eles vão preparando o terreno para tentarem aplicar o “titsentretainement”, a teoria em que, com um mínimo de subsistência e muito entretenimento se evita que as populações se revoltem.
A questão está em saber se esta pobreza é inevitável. Os culpados já os conhecemos, são os mesmos que agora nos anunciam a crise, faltando saber as soluções. O mercado não funciona, a economia pára e tudo o que nos dizem é que a solução é; esperar. Esperar que a crise passe, esperar aguentando até que tudo volte a ser como era. Vivemos por isso tempos de “fé” que certezas, ninguém nos sabe ou pode dar. Resta-nos esperar e ter fé.
A mim custa-me esperar sentado que tudo volte a ser o que era pagando nós o preço dos seus negócios e mordomias. Talvez fosse bom aproveitar este tempo para entender que não é na produtividade e na competitividade que está a resposta, mas simplesmente na produção daquilo que realmente é necessário para as nossas necessidades e para um novo renascimento do humanismo. As escolas passarem a ser locais de enriquecimento intelectual, o homem partir em busca de um novo avanço civilizacional que faça de todos nós gente melhor. Uma sociedade em que todos tenhamos o nosso espaço que podemos compartilhar com todos os outros. Uma sociedade mais livre por nela ser cada vez menos preciso vivermos o nosso egoísmo. Uma sociedade mais libertária.

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