
«Alunos poderão passar 11 horas diárias na escola.
Actualmente, um estudante do 6.º ano com um horário normal passa cerca de 39 horas semanais na escola, hora de almoço incluída. No futuro, o volume deverá subir até às 55 horas semanais. Um acréscimo de 16 horas por semana que se fica a dever à disseminação de actividades de enriquecimento curricular (AEC) pela segunda parte do dia e à promessa de que, após o dia de aulas, das 08.30 às 17.30, a escola poderá assegurar o "apoio à família" por mais duas horas, tal como sucede no 1.º ciclo.
Os sindicatos de professores, apesar de genericamente favoráveis à medida, temem que se repitam as situações de "contratação precária" de docentes, a recibo verde, para preencher algumas horas do dia.
Já Albino Almeida, da Confederação Nacional de Associações de Pais (Confap), concorda com o conceito, que vem ao encontro das necessidades dos pais que trabalham e desejam que os filhos continuem na escola para além do horário das aulas, ao mesmo tempo que juntam às matérias curriculares outras actividades.
A Confap defende a medida, "por as escolas passarem a oferecer uma formação educativa mais alargada, numa lógica de enriquecimento curricular e cultural mais forte e diferente de escola para escola, o que a torna mais rica".»
in "DN"
Pois é, está tudo de acordo. O ministério em fechar os putos num local para os controlar e fazer as cabecinhas jovens nas novas filosofias do liberalismo dos Bilderberg, os professores não sei muito bem porquê e só se mostram preocupados com o pilim, e os pais porque se livram da responsabilidade de educarem os pestinhas, resultado de umas trancadinhas de umas eventuais noites de prazer. (Quem deu à Confap, corja em que, como pai, não me revejo nem com quem quero qualquer associação ou proximidade, o poder de falar em nome dos pais?)
Tanto o ministério, que se deveria preocupar em fazer politicas de ensino garantindo o desenvolvimento saudável das crianças, os professores que deveriam estar preocupados com uma pedagogia eficaz e saudável das crianças e os pais que deveriam exigir uma ensino e uma pedagogia saudável para as suas crianças, pensam em tudo menos nos putos. Se a qualquer uma destas pessoas, trabalhem no ministério, sejam professores numa escola ou pais a exercer qualquer outra profissão, nunca aceitariam que lhes fosse exigido que passassem 11 horas no local de trabalho (mas mais cedo ou mais tarde vai ser, preparem-se).
Este é o resultado do caminho em direcção à sociedade dos Bilderberg, em que se procura condicionar as crianças desde pequenas na necessidade de trabalharem de sol a sol, da obediência, de aceitarem o controlo constante daquilo que fazem, com cartões de acesso, câmaras de vigilância e por professores transformados, não em agentes de ensino, mas de guardas (mais tarde os professores serão substituídos por patrões capatazes e eles já nem vão estranhar). Os papás, a esses já vão poder ser exigido que, também eles, não tenham horários nos seus empregos pois o estado “guarda-lhes” os filhos na filosofia do “trabalhinho”, da resignação e da aceitação silenciosa.
Em que raio de gente estamos nós a transformar os nossos filhos?
Que raio de mundo estamos nós a criar?
Eu por mim sinto a necessidade de passar algum tempo todos os dias com os meus filhos, para lhes transmitir valores e ideias. Que pelo menos eles não se tornem em zombies do sistema e aprendam a pensar pelas suas cabeças, por mais problemas que isso lhes possa vir a criar.
Contributo para o Echelon: spies, IWO, eavesdropping