
O conselho de administração do Banco de Portugal, liderado por Carlos Costa, decidiu, “no respeito pelas convenções colectivas de trabalho a que o Banco está obrigado (acordos de empresa e Acordos Colectivos de Trabalho para o sector bancário), manter o pagamento dos subsídios de férias e de Natal aos colaboradores no activo”.
Esta gente não tem nem moral nem vergonha na cara. Austeridade fica para os outros que dentro da Republica Independente do Banco de Portugal, sacrifícios e cortes não entram. Basta ver que temos um Presidente no Banco que ganha mais que o Presidente da Reserva Federal Norte Americana.
O que eu ainda não entendi é porque deve o Banco Central do país, o banco do Estado português ser tão independente de todos os poderes, sejam eles a Assembleia da Republica, governo, ou Presidência da Republica. (Faria mais sentido ser a Justiça a ter esta independência, a não estar sujeita a pressões de quem lhes paga os ordenados que ao Banco de Portugal).
Depois estranham que quando vêm falar de sacrifícios os mandem à merda.