Antevisão do voo inaugural da Vatican Air para Fátima, com a utilização da pastorinha e de vinho bento para propaganda da companhia. O Papa já reza para que o aeroporto de Lisboa fique na OTA, sempre dava uma ajudinha.
Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17
Se há quem chore de alegria porque não haveremos de rir de tristeza. Todas as imagens deste blog são montagens fotográficas e os textos não procuram retratar a verdade, mas sim a visão do autor sobre o que se passa neste jardim à beira mar plantado neste mundo, por todos, tão mal tratado. A pastar desde 01 Jan 2006 ao abrigo da Liberdade de Expressão.
sexta-feira, agosto 31, 2007
Air Vatican
Air Vatican...um inferno
A questão é que já levantou problemas: peregrinos impedidos de embarcar com garrafões de água benta de cabine (!); padres e freiras detectados com vibradores no Raio-X de embarque, Bispos com revistas de conteúdo pedófilo e gestores bancários da Opus Dei a apitarem os cintos de tortura metálicos que levavam amarrados à cintura...É caso para dizer que a "Air Vatican" mal começou já é um... Inferno...
Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI
A Princesa fantasma
Mesmo depois de estar morta e enterrada há 10 anos não me consigo livrar da novela da Diana que, como toda a menina sonhava ser princesa um dia. Para isso não se importou de casar e aturar aquela coisa horrível, o Príncipe Charles. Nunca segui com muita atenção toda aquela trapalhada, com uns a por os cornos aos outros enquanto a rainha ia, desesperada e desesperadamente, fumando os seus charros para curar os seus males de corpo e alma. Tiveram os herdeiros, como manda a lei das monarquias e lá andaram de amante em amante até á separação final. Ele, segundo dizem, só conseguia trai-la com uma tal de Camila, que tinha umas trombas de cavalo tão feias como a dele e com quem se viria a casar após o divórcio. Ela, mais dada aos prazeres da vida, não deixou escapar, nem o professor de equitação, num romance de arte de bem cavalgar em toda a sela, o guardas costas, que lhe guardou muito mais que as costas, comerciantes de arte e pelo menos um jogador de rugby, embora as más línguas afirmem que toda a equipa gostava muito de lhe fazer placagens. Também deu o seu coração e não só, a Cirurgiões cardíacos, investidores imobiliários, banqueiros e ainda um rei, Juan Carlos da Espanha, um cantor, Bryan Adams e um Kennedy, o Jr. para morrer ao lado do um Al Fayed, o Dodi. Aliás, embora muitos digam que era chamada a Princesa do Povo por apoiar projectos de caridade, também há a versão que tinha a ver com o ser muito dada a todo um povo viril.
Como sempre acontece com as Princesas, depois de mortas, passam a ser santinhas. Esta não fugiu à regra e todos choraram muito a sua trágica morte. Há também uma teoria de que teria sido mandada matar pela família real inglesa, mas isso é outra história que não sei nem me interessa. O que realmente me preocupa é que o seu fantasma saia dos palácios reais dos “bifes” para vir assombrar também as nossas televisões. Como se não nos bastasse já, para entreter este nosso povo, os coitadinhos dos Macann no Allgarve, ainda temos de aturar as aventuras e desventuras da Santinha Diana ao fim de todo este tempo. Grande porra.
O Pré dos Avençados
In [CM]
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quinta-feira, agosto 30, 2007
Sai um cafézinho para a mesa do Sr. Secretário Adjunto
In "Primeiro de Janeiro"
Tem razão, Sr. Secretário, nós podemos tomar menos três cafés por ano, até podemos comer menos três refeições, ou trinta ou trezentas. Nós podemos tudo, mas a minha pena é que sejamos sempre nós a ter de poder apertar ainda mais o cinto. Para o Sr., para a sua sinistra Ministra ou para o dito Engenheiro, isto não deve mexer mesmo nada no orçamento familiar. O que são três cafés por cada filho este ano ou seis no próximo ano ou mais seis ainda no seguinte. Até está a zelar pela nossa saúde. Provavelmente bebemos cafés a mais em Portugal e ainda vai sair um estudo que prova que isso nos está a fazer mal. Obrigadinho Sr. Secretário por mais este favor que nos está a fazer.
Agora vou pedir-lhe a si e à cambada que o acompanha na destruição do serviço público em Portugal um pequenino favor. O que realmente desejava é que fossem todos para o raio que os parta, mas como sei que isso não é possível enquanto este povo não compreender que isto só lá vai com uma nova revolução, agradecia que depois de tomarem medidas como esta e outras do género ao menos ficassem calados. É que já nos basta sofrer as consequências delas para depois ainda os termos de os ouvir a dizer baboseiras. Ao menos calem-se e deixem-nos viver com o mínimo de dignidade sem os ouvir chamarem-nos de parvos. É verdade que somos, senão há muito que já teríamos corrido convosco daqui para fora, mas não há necessidade de nos atirar isso à cara.
Como sei que o nosso Engenheiro de Vilar de Maçada gosta muita da Finlândia deixo aqui um extracto de um texto escrito pelo seu Embaixador em Lisboa, Sauli Feodorow.
Educação - um direito para todos
Um dos direitos fundamentais garantidos pelo Estado finlandês é o direito à formação básica gratuita. Para além da formação em si ser gratuita, os alunos têm à sua disposição os manuais escolares, que no fim do ano transitam na sua grande maioria, para os alunos mais novos, é servida pelo menos uma refeição quente por dia, assistência à saúde na escola e transporte gratuito, para as crianças que moram demasiado longe da escola para poderem deslocar-se a pé, ou utilizarem um transporte público. Os mais recentes resultados do estudo internacional de Pisa revelaram que o sistema finlandês colheu alguns frutos de sucesso. Razões encontradas para tal foram muitas; a força do sistema escolar finlandês está no garantir a igualdade de oportunidades de aprendizagem independentemente da classe social do aluno. Em vez de estabelecer uma comparação entre alunos, o foco reside em dar apoio aos alunos e orientar os alunos com necessidades especiais.
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O ceguinho
Durão Barroso na carta que escreveu ao presidente do Parlamento Europeu.
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Cheira a queimado por aí
Ministro da Administração Interna, Rui Pereira
Concordo com o Ministro, não vamos confundir as coisas, mas era bom que as entendêssemos. Grande confusão que vai por ali e nós leigos ainda mais confusos ficamos. Senão vejamos:
Ficámos a saber que afinal, os tais aviões que estão parados por falta de certificação, não necessitam dela, "Podem voar após os testes por serem naves do Estado" e que ela só faz falta para utilização para "fins comerciais". A minha confusão vem logo de, há algum tempo, terem afirmado que, estes meios não tinham feito falta porque a empresa que os tinha de fornecer tinha contratado meios alternativos. Mais, fomos agora informados que a multa a pagar pela empresa Heliportugal, devido a atrasos na entrega dos helicópteros para combate a incêndios comprados pelo Estado, é "perto de um milhão de euros". Some-se a "poupança" de cerca de 14 milhões que estavam orçamentados para suportar custos de operação e manutenção dessas aeronaves e a soma é utilizada pelo Ministério da Administração Interna (MAI) para concluir que o aluguer de meios alternativos, por ajuste directo, "irá custar bastante menos". Só não se sabe é quanto devido à "complexidade dos contratos”. Realmente há por aqui alguma complexidade, primeiro porque não entendo que se comprem os meios aéreos se é mais barato alugá-los e depois porque, pensando eu, que estes meios aéreos eram para servir o país na luta contra os fogos, venho a ouvir que "O pedido de certificação da Empresa de Meios Aéreos (EMA) junto do Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) só aconteceu depois da legalização da entidade. A EMA só pediu inscrição no INAC para poder prestar serviços a particulares".
Se o Sr. Ministro se mostrou "estupefacto" por a comissão que acompanha as políticas de defesa da floresta contra incêndios não estar a "celebrar as boas práticas" do Governo, também eu me sinto um pouco estupefacto com toda esta confusão. Uma coisa é certa, muita sorte tivemos nós em ter um verão mais fresco, ou então lá iríamos ver, uma vez mais, o país a arder, tanto como o dinheiro dos nossos impostos. Esperemos que de futuro os meios aéreos não estejam ocupados a “prestar serviços a particulares” quando forem necessários. É que com tanta "complexidade dos contratos” e tantos milhões envolvidos certamente haverá muita gente com vontade de apagar alguns fogos particulares nas suas contas bancárias.
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quarta-feira, agosto 29, 2007
Manuais Escolares
O preço dos livros escolares subiu 3,1 por cento este ano. A garantia é dada por Paulo Gonçalves, da “Porto Editora”
O secretário de Estado Adjunto da Educação, Jorge Pedreira, diz que durante este ano o «aumento será de acordo com a taxa de inflação e, nos próximos dois anos, haverá um aumento ligeiramente superior à taxa de inflação».
Grande negócio este o dos manuais escolares.
Os editores dizem que, este ano, os manuais subiram 3,1%, contrariando o Secretário de estado que disse que só aumentaram de acordo com a inflação. Como não acredito que os editores tenham vantagem em dizer que aumentaram mais do que aquilo que fizeram, o Secretário de Estado, ou não sabe o que diz ou está a mentir. Já o dizer que nos próximos dois anos o aumento será “ligeiramente superior à taxa de inflação” não deixa qualquer dúvida, vão ser mais 3% ao ano a somar à dita taxa. Isto é, o aumento deve andar pelos 5 ou 5,5% ao ano o que dá um aumento de 13 ou 14% em 3 anos. Claro que depois vêm dizer que as famílias mais carenciadas vão ser apoiadas, ou seja a treta a que já nos habituaram.
A desculpa para estes aumentos, passam por dizerem que, os manuais não têm subido nos últimos anos, que o papel está mais caro, blá, blá blá. Até pode ser verdade, mas quando encontramos manuais de Biologia a 35,70 euros (7 contos em dinheiro antigo) e de matemática a 34 euros, só podemos mesmo dizer que andam a brincar connosco. Feitas as contas, quem tenha dois filhos a estudar com 7 ou 8 disciplinas e dois livros para cada uma delas (sim, que agora, para alem do livro há sempre mais um de apoio) bem pode começar a fazer contas à vida. Tanto falam de educação, na necessidade de aumentar as qualificações dos portugueses, em politicas de natalidade para depois fazerem exactamente o contrário. Fecham escolas, tornam mais difícil o acesso à educação e fazem com que a maioria dos casais pense bem se tem condições para poder ter filhos. Parece que desejam voltar ao tempo em que a grande maioria dos portugueses era analfabeta e acabar-nos com a raça, desertificando o país.
Mas, nada disto nos deve surpreender, basta ler os textos com a estratégia do grupo Bilderberg para ver que o plano está a ser cumprido à letra, a caminho da nova ordem mundial. Nós, é que se não tivermos dinheiro para comprar uma licenciatura numa qualquer escola, como alguns que conhecemos, estamos bem tramados.
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O Ultimo tango em Paris - Bernardo Bertolucci
in "CM"
Quando até este já tem de pegar na mala de cartão e emigrar para ganhar a vida, deixando a sua bocarras e o Dinisinho para trás, mal vai a filosofia neste país. Felizmente tem por lá o seu amigão Ferro Rodrigues para lhe fazer companhia. Coitadinho dele.
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DARFUR - Os crimes continuam
Venho aqui pedir a todos que usem algum tempo do seu dia para se informarem sobre o Darfur e ajudarem de qualquer forma aquela população vitima das maiores violências. Existe uma petição e muitas outras formas de ajudar. Só o conhecimento da situação e a sua divulgação já é uma forma de contribuir, pois possibilita a união de forças para que se possa exigir uma solução imediata para o problema. Ninguém que tome conhecimento do que por lá se passa e das atrocidades cometidas poderá ficar indiferente à miséria que criam. Por mais pequeno que seja o teu gesto, ajuda, faz qualquer coisa para salvar aquela gente.
Mais informação, aqui, aqui e aqui ou faz uma busca na Internet para saberes mais.
A guerra da noite
Luís Filipe Menezes desafiou o ministro da Administração Interna a explicar, no Parlamento, que meios tem a polícia para enfrentar as «máfias do crime organizado». «Ontem, houve o quarto homicídio violento no prazo de poucas semanas no Porto. Estamos a transformarmo-nos numa espécie de Chicago dos anos 30».
In TSF
Powaqqatsi - Godfrey Reggio
Nesta minha próxima nomeação, não escolhi só o filme Powaqqatsi, "Vida em transformação"na língua Hopi, mas a trilogia composta por ele, Koyaanisqatsi, e Naqoyqatsi. Não os escolhi por serem grandes filmes, mas sim por serem documentários sem diálogos ou sequer uma narrativa. Neles as imagens correm ao ritmo louco da música de Philip Glass e eu fui dos felizardos que puderam ficar siderados quando assistiram à sua projecção na Gulbenkian com a banda sonora tocada ao vivo. Foi o suficiente para entrar nesta lista de filmes, mais feita de sensações que de outra coisas qualquer.
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terça-feira, agosto 28, 2007
Lavagens à portuguesa
É isto que me aborrece! Este senhor é que devia explicar a historinha da SOMAGUE, tim-tim por tim-tim... Mas só lá fora é que dão conta disto... Será que em Portugal anda tudo a dormir? Ou este senhor "cherne " por terras lusitanas é "intocável"?
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Um catavento sem Norte
Como eu gosto de ver esta gente a falar uns dos outros. Custa a acreditar que depois do que esta gente diz passar-se, dentro dos próprios partidos, ainda votem e confiem neles para governar o país. Põem a possibilidade de fraudes, chama-se incoerentes uns aos outros e mostram que, pela ânsia do poder, são capazes de tudo. Não há moral, projectos políticos ou ideias, só frases soltas e golpes baixos. Com gente desta a ser a alternativa à governação do Sócrates estamos bem tramados, mas que numa coisa o famigerado Rui Gomes tem razão; O Pequeno Mendes é mesmo um catavento. Só assim se consegue entender que sempre se conseguiu aguentar-se como numero dois do PSD, independentemente de quem era o líder e a sua oposição ao governo é feita de acordo com os casos políticos que vão acontecendo e não por ideias e convicções. Pior, este é um catavento sem norte.
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segunda-feira, agosto 27, 2007
O Padrinho I- Francis Ford Coppola
O Padrinho I
Na sequencia dos filmes que aqui tenho apresentado, aqui fica a série "O Padrinho" e da qual publicarei três cartazes. Este é o Primeiro e claro sobre o Padrinho I, aqui representado pelo nosso Sr. Silva, responsável principal pelo estado a que chegou este país. Foi no seu tempo que se iniciaram grandes fortunas, os novos banqueiros nasceram como coqueiros e que os nossos direitos e poder de compra começaram a secar. Quando nos vem dizer agora que chegou a hora de privilegiarmos a qualidade em vez da quantidade, só confirma os crimes que cometeu contra Portugal. Era no seu tempo, quando o dinheiro da Europa inundavam o país, que deveria ter defendido essa qualidade, ter utilizado esse dinheiro para fazer o que hoje diz ser essencial. Modernizar o país, criar competências, melhorar o ensino, a saúde. Não fez nada disso e preferiu o eleitoralismo da quantidade, plantando o betão por todo o país. Assim chegamos aos dias de hoje piores do que estávamos então, com a corrupção que ele deixou alastrar a tomar conta de tudo, com os partidos a serem financiados a troco de favores, como se pode ver pelo financiamento, agora descoberto no PSD. Colocou-nos na cauda da Europa e vem agora armar-se em grande Senhor dizendo-nos o que deve ou não deve ser feito. Gente como esta devia ter vergonha de falar, mas vergonha é coisa não têm. Só uma enorme ânsia de poder.
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Espiões Privatizados
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Vem aí mais um ano
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domingo, agosto 26, 2007
Once upon a Time in América - Sergio Leone
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A Mamã Lurdes
O Ministério da Educação (ME) considerou hoje «histórico» o acórdão do Supremo Tribunal Administrativo (STA) que determina que o Governo pode decretar serviços mínimos para as greves marcadas em época de exames escolares.
O ME sublinha ainda que o STA considerou legítima a intervenção do Governo na definição dos serviços mínimos, «por ser este que interpreta e defende a satisfação destas mesmas necessidades sociais impreteríveis».
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sábado, agosto 25, 2007
O Cinzeiro de Tavira
Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17
AMARCORD - Federico Fellini
Para o sexto filme, mais um dos cineastas imperdiveis e que deixaram uma marca que ninguém poderá apagar do cinema, Frederico Fellini. “
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sexta-feira, agosto 24, 2007
Dr. Jekyll and Mr. Hyde
Centros de saúde geridos por entidades privadas, sociais ou por cooperativas de médicos poderão avançar no próximo ano. O primeiro passo foi dado ontem com a publicação da legislação que enquadra as unidades de saúde familiar (USF). Estas eram até agora apenas públicas, mas uma parte deles poderá nascer fora do Serviço Nacional de Saúde para colmatar a falta de médicos de família nos locais em que estes são em número insuficiente para as necessidades. Estima-se que existam ainda 500 mil portugueses sem médico de família.
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2001 Odisseia no Espaço - Stanley Kubrick,
A meio desta selecção, escolho, uma vez mais um realizador, Stanley Kubrick. Filmes fantásticos como “Paths of Glory”,” Spartacus”, “Lolita”, “Dr.Strangelove”, “Laranja mecânica”, “Barry Lyndon” e este “2001 Odisseia no espaço”, (adaptado do livro de Arthur C. Clarke) e filmado em 1968, um ano antes do homem aterrar na lua (dizem, porque a minha avó nunca acreditou). Um realizador tecnicamente perfeito, onde a luz, a musica e o movimento coabitam sem se encontrar uma falha.
Ministro Inflamável
Agora que o verão estava a acabar e parecia que tinha passado incólume a esta terrível estação para os Ministros dos fogos e da ladroagem, que é o verão, a época do desespero jornalístico. Ainda há três dias lhe chamei um homem de sorte por o fresco verão não ter trazido fogos, mas também lembrei que não há bem que sempre dure. De repente, aparecem uns gajos a destruir milho e a intervenção da GNR é criticada, o empregado da bomba de gasolina que tinha sido atingido por um tiro na cabeça durante um assalto, morre e o país começa a arder. Como se não bastasse, aparece a notícia de que os helicópteros comprados pelo governo português, não podem voar. Problemas de falta de certificação para poderem operar em Portugal e problemas nos contratos de trabalho dos pilotos faz com que todos eles estejam parados pelo menos até Outubro. É no mínimo ridículo que se gaste dinheiro a comprar 10 helicópteros para estes depois ficarem no chão enquanto o país arde. Afinal parece que não falta dinheiro para desbaratar, só falta mesmo é para melhorar as condições de vida e dos serviços aos cidadãos.
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quinta-feira, agosto 23, 2007
Falsa partida
in"TSF"
Já vi gente a aplaudir esta medida por permitir aos estudantes o acesso ao crédito mais barato, mas, como sempre, há duas maneiras de olhar para estas coisas. Depois de reduzir a duração das licenciaturas de 5 para 3 anos na maioria dos cursos superiores, fazendo com que os mestrados já sejam pagos pelos estudantes (podem custar entre 1000 e 16000 euros por ano consoante as especialidades escolhidas), esta medida vai permitir ao estado fazer com que sejam os alunos a pagar, através de propinas mais altas, toda a licenciatura. Isto é, o estado livra-se da responsabilidade do financiamento das faculdades públicas, para alegria das privadas e dos bancos que assim já podem contar com um aumento dos lucros. Tramados ficam os alunos, que mesmo antes de ganharem qualquer salário, já iniciam a sua vida de travalhadores endividados à banca. Será portanto uma falsa partida para a vida activa, já que não se pense que lhes vai ser fácil pagar o empréstimo. Senão vejamos, o exemplo um aluno que tenha recebido 25000 euros e tenha completado a licenciatura em 3 anos, terá de os pagar nesse mesmo período. Por mais barato que seja o crédito a sua prestação mensal será sempre muito superior ao ordenado mínimo. Começam por isso a sua vida já com o cinto apertado no ultimo furo e isto para os que conseguirem encontrar trabalho, porque os outros, aqueles que não tiverem essa sorte, só lhes restará dedicarem-se ao roubo ou a qualquer outra actividade do género. Nessa altura não valerá a pena contarem com nenhuns “lindos olhos” de nenhum Ministro para os safar. Comprar casa, constituir família, tudo se tornará mais complicado. Venham depois falar de politicas de natalidade, da necessidade de termos contenção nos créditos, de gente mais qualificada e de um melhor futuro para os jovens. Não será hora de lhes perguntarmos onde raio gastam eles os elevadíssimos impostos que pagamos?
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O Sétimo Selo - Ingmar Bergman
PS: Eis mais alguns filmes do realizador que aqui teriam ligar: “Morangos silvestres”, “Persona”, “A hora do lobo”, “Cenas de um casamento”, “A flauta mágica”, “Face a face”, “Sonata de Outono”, “Da vida das marionetas”, “Fanny e Alexander”, ou o “Ovo da serpente”, um grande filme sobre o terror nacionalista e fascista que aguarda adormecido pela sua hora de reaparecer.
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A falta de um pai
Mas afinal que me aconteceu hoje que justifique estar para aqui a divagar? Entre um passeio maravilhoso de carro pelo Alentejo e de uma tarde tão maravilhosa na beira de uma barragem onde se estava melhor do que na praia nos últimos dias ventosos deste verão primaveril, a incursão ao Fluviário de Mora veio causar-me o maior espanto. Anunciava-se um desconto de 1 euro por cada elemento caso se tratasse de uma família, mas afinal descobri que uma família não é uma família, porque nós éramos uma família e não tivemos direito ao desconto. Publicidade enganosa, concluí. Não, estava tudo bem explicado, até na Internet – era mesmo preconceito declarado. Eu explico: na sua extraordinária modernidade, este projecto apoiado por fundos da UE, o Fluviário, só se reconhece como “família” um pai, uma mãe e as suas crias. Porque se for duas cunhadas e os quatro primos, já não é considerado família. Houve mesmo quem levantasse a questão de que aquela poderia ser uma família moderna, dessas com duas mães e os respectivos filhos, e daí? e que aquela regra era muito preconceituosa. Então e se fosse uma mãe só com os filhos e o marido estivesse ausente? Testámos as várias possibilidades… Também não dava!
Pagámos sem desconto mas no fim deixámos escrita a sugestão de que o conceito de família que eles ali têm deve ser no mínimo repensado.
Gostei de ir ao Fluviário mas não fiquei boquiaberta como os peixes que vi por lá. Piranhas, já tinha visto pelas praias, lontras também não eram novidade e mesmo a Anaconda estava ali nitidamente
Depois veio o momento do regresso, o cansaço meditativo e a lembrança que não se apaga nunca. Não há um só dia em que não me lembre do meu pai. Inacreditável: faz hoje três meses que deixei de o ver. Tanta saudade. A isto sim é que eu chamo a falta de um pai!
Voos Dragão
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quarta-feira, agosto 22, 2007
Os valores da alma de um Bicho da Madeira
"Querer o casamento de homossexuais e tudo isso que o Governo socialista prepara, essas não são causas, são deboche, são degradação, é pôr termo aos valores que nós portugueses, a nossa alma nacional, temos desde o berço e que os nossos pais nos ensinaram."
Alberto João Jardim
Depois de desrespeitar a Constituição da lei aprovada na Assembleia da Republica sobre a Interrupção voluntária da gravidez, recusando a sua aplicação no Arquipélago, vem agora, o Bicho da Madeira, falar de casamentos homossexuais. Eu estou-me bem nas tintas para que se casem, se juntem ou simplesmente se visitem. Sou português e isso em nada põe em causa os meus valores nem afecta a minha alma nacional, porque aquilo que felizmente os meus pais me ensinaram, foi a respeitar os outros e as suas diferenças. Degradação é mostrar a tacanhice de não entender que nem todos têm de ser iguais. Esse, é tipo de mentalidade que faz crescer o preconceito, o racismo e a xenofobia. Deboche são as suas palavras e o seu comportamento. Os arraiais e as baboseiras que o Bicho da Madeira faz e diz, podem ser eleitoralmente muito compensadores, mas em nada modificam a pequenez moral da personagem.
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Solaris - Andrei Tarkovsky
Como filme número três, e depois de alguma hesitação, escolhi "Solaris", um filme de 1972 do grande Andrei Tarkosvsky e inspirado no livro de Stanislaw Len. Confesso que de entre os filmes do Tarkosvsky balancei entre este, "Stalker", "Andrei Rublev", "Nostalgia" e o "Sacrifício", todos eles merecedores de fazer parte desta lista.
Este filme, fala-nos do reencontro com os nossos fantasmas, com um passado que ali, na orbita do planeta “Solaris”, pode ser revisitado. Quantos de nós gostariam de ter essa possibilidade e quantos recearíamos tê-la?
Contribuição para o Echelon: NATOA, sneakers, UXO
O Anjinho
A ERC, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social, veio ilibar o Sócrates, considerando que não foi provada a intenção de impedir o Público de investigar o seu percurso universitário e a Renascença de noticiar a investigação do jornal, sobre a polémica em torno da sua licenciatura na Universidade Independente. Depois do Procurador considerar que não encontrou motivos para investigar o processo de licenciatura do dito Engenheiro e de a Universidade onde adquiriu o curso ter sido encerrada, ficámos agora a saber que nada fez para impedir que as noticias sobre as duvidas da sua licenciatura fossem publicadas.
Há no entanto, uma coisa que me atormenta. Quando falamos de justiça, faz sentido que existam opiniões diferentes sobre o assunto, agora quando é um julgamento baseado no direito, custa a entender que haja veredictos diferentes e contraditórios. Existe uma lei, existem factos, só deveria haver uma resposta. Também neste caso, um dos quatro conselheiros que assinam a deliberação, discordou, defendendo que «existem elementos probatórios no processo que revelam a prática por parte do primeiro-ministro (tanto através da sua própria intervenção, como do seu Gabinete) de actos condicionadores do exercício da actividade jornalística, relativamente ao jornal Público e Rádio Renascença». Para nós leigos, isto tem de fazer confusão e faz-nos duvidar desta “justiça” a que estamos entregues. Só consigo pensar que, ou três dos conselheiros olharam para o cargo do acusado e ponderaram no seu, deles, futuro ou o quarto só considerou que “existem elementos probatórios” por razões pessoais ou politicas. A porra é que no fim acabamos todos sem uma resposta que nos convença e em que possamos acreditar. Ficamos com a ideia que tínhamos antes, com uns a chamar-lhe Engenheiro Sócrates e outros simplesmente mentiroso. Uma sombra sobre o dito Engenheiro e que as decisões, tanto da ERC como do MP, não dissiparam por mais anjinho que lhe chamem.
Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17
terça-feira, agosto 21, 2007
Noticias de Verão
Olhando para este ano, o nosso Ministro teve a sorte de um verão menos quente e por isso com menos fogos. É verdade que o seu antecessor arranjou mais e melhores meios de os combater, mas isso não justifica que venha agora dizer que «o que tem acontecido de positivo» na prevenção e combate aos fogos florestais «não decorre da sorte», mas sim da «excelente coordenação política e operacional» do sistema este ano. Viessem dias de grande calor e veríamos se a coordenação não ardia num instante. Também é bom referir que os autarcas já vieram dizer que vamos pagar mais um imposto, desta vez para pagar as equipas de prevenção aos fogos. Se um dia se lembrarem de colocar um polícia a guardar cada árvore estamos bem tramados. Dos assaltos não apareceram grandes noticias este ano, e não tivesse um funcionário de uma bomba sido baleado na cabeça a coisa até podia ter passado despercebida. Assim veio o Ministro dizer que vai implementar um novo sistema de segurança, faltando explicar porque raio foi necessário um jovem levar um tiro para o fazer. Para ajudar à festa lá apareceram uns jovens a destruir uma plantação de milho manhoso para o acusarem de a GNR não ter agido com a prontidão necessária. A comunicação social agradece assim como também o faz aos furacões, apitos multicolores e aos pais da menina desaparecida no Allgarve.
Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI
Cinema Paraiso - Giuseppe Tornatore
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segunda-feira, agosto 20, 2007
Engenharia Sanitária
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1900 - Bernardo Bertolucci
A amiga E-Konoklasta lançou-me o desafio de escolher os 10 melhores filmes que vi, uma tarefa complicadíssima, já que numa primeira escolha feita de memória já ia nos
Como sempre tive a mania de não fazer nada como dizem que temos, ou devemos fazer, vou nomear um filme por dia e á minha maneira. Não serão ordenados por nenhuma ordem especial que não seja aquela que me apetecer nesse dia.
Começo a minha escolha pelo belíssimo filme de Bernardo Bertolucci, “
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Terror laranja
Helena Lopes da Costa veio dizer que os seus filhos têm sido ameaçados de morte. Segundo ela, estas ameaças começaram poucos dias após Luís Filipe Meneses ter lançado a sua candidatura á liderança do PSD, de quem é apoiante. Foram feitos telefonemas, tendo a deputada do PSD afirmado que só para números que existem nos ficheiros do partido. Podem ler os detalhes e a notícia [AQUI].
A serem verdades a insinuações de Helena Lopes da Costa e a candidatura do pequeno Mendes ter algo a ver com o assunto, podemos questionar-nos até onde poderá baixar ainda mais a politica deste país. Se o Sócretismo tem mostrado a sua face negra, que dizer desta demonstração de democracia e liberdade do maior partido da oposição. É esta a gente que quer ser governo em 2009. Estamos bem tramados, estamos.
Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI
domingo, agosto 19, 2007
Os trapitos para a nova estação
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O Elvis da Madeira
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A banhos
sábado, agosto 18, 2007
Os corsários do regime
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As Misses da vergonha
Estou certo que todos nós estamos tristes pelas desgraças que acontecem todos os dias no Iraque. Pena é que, há alguns anos, esta UE não se tenha unido na condenação e em impedir a violação de todos os tratados internacionais e a carnificina em que se tornou a invasão do Iraque por gente mentirosa e assassina. Alguns desses culpados ainda reinam tanto na América como na Europa e choram hoje lágrimas de crocodilo sobre os mortos de um país devastado. Alguns foram mesmo promovidos à presidência da comissão europeia como prémio pelo seu crime. Querem que eu acredite agora nas suas inuteis condenações vazias de sentir. Puta que os pariu a todos.
Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI