Já se está mesmo a ver, como o Ministro não pode mandar fechar os privados, acaba com o público. De privado em privado até ao público final. A saúde é um belo negócio de muitos milhares de milhões e em que clientes, sem possibilidades de regatear preços, estão garantidos.
Se há quem chore de alegria porque não haveremos de rir de tristeza. Todas as imagens deste blog são montagens fotográficas e os textos não procuram retratar a verdade, mas sim a visão do autor sobre o que se passa neste jardim à beira mar plantado neste mundo, por todos, tão mal tratado. A pastar desde 01 Jan 2006 ao abrigo da Liberdade de Expressão.
domingo, julho 31, 2011
Extrema unção do serviço público de saude
Já se está mesmo a ver, como o Ministro não pode mandar fechar os privados, acaba com o público. De privado em privado até ao público final. A saúde é um belo negócio de muitos milhares de milhões e em que clientes, sem possibilidades de regatear preços, estão garantidos.
Uma palhaçada de gravata
Não tenho nada contra a ideia de se trabalhar sem gravata porque a considero um objecto sem qualquer função prática para alem de ser incomoda; parece que temos todos de andar de coleira. A ideia de "libertar" os funcionários do ministério para poupar no ar condicionado até pode ser vista com um sorriso e aceitação. Já o ter feito um alarido mediático sobre o assunto me pareceu populismo exagerado. O ridiculo chega quando se dá ao trabalho de publicar um despacho no Diário da República. Primeiro por ser irrelevante e depois porque não acredito que exista nenhuma lei que obrigue ao uso de uma gravata para os que não têm uma farda de trabalho. Já agora seria bom saber o que acontecerá aos que gostam de andar de gravata e não vierem a prescindir do seu uso; vão presos?
sábado, julho 30, 2011
Filme de uma trajédia anunciada
Num dia discutem na Concertação Social a redução das indemnização para 20 dias com 10 pagos por um fundo, que não se sabe ainda quem paga nem como vai funcionar e cuja criação ficou para ser apresentada posteriormente e no dia seguinte a imprensa informa que já têm planos para as reduzir para 10 dias já em Janeiro. Tudo em nome da Troika e do emprego promovendo a facilidade de desemprego. Juntem-lhe a austeridade, os cortes sociais, o aumento de impostos, dos bens essenciais e cortes nos salários e temos um filme muito triste pela frente. É que quando cortam na despesa isso quer dizer cortes nos salários e quando falam de aumento das receitas aumento de impostos. Ficamos sempre a perder.
Os sacrifícios dos mais ricos
Américo Amorim mantém-se no primeiro lugar da lista, pelo quarto ano consecutivo, com uma fortuna avaliada em 2,6 mil milhões de euros. Alexandre Soares dos Santos, presidente do conselho de administração da Jerónimo Martins, subiu do quarto para o segundo lugar, com uma fortuna estimada em 1,9 mil milhões (património aumentou 88,9 por cento). Já Belmiro de Azevedo, o patrão da Sonae, que caiu para terceiro lugar da lista, apresenta um património calculado em 1,3 mil milhões.
Crise? Qual crise? Para alguns tem sido um fartar vilanagem e a cada corte que os mais pobres sofrem mais esta gente ganha. A mesma gente que afirma que um aumento de 25 euros no ordenado mínimo é incomportavel e que todos os dias se vem queixar das leis laborais exigindo menos direitos para quem trabalha. São também a mesma gente que fica de fora das medidas de auteridade e os sacrificios exigidos aos outros, como aconteceu recentemente com o corte de 50% no subsidio de Natal. Pelo silêncio do Cavaco isto deve estar de acordo com a distribuição de sacrificios que defende.
Tudo isto mete nojo e custa compreender como a indignação que se ouve na rua não se transforma em revolta.
sexta-feira, julho 29, 2011
A política do apertar para caber
Se bem entendi este ministro resolve os problemas das creches, lares e centros de dias, não construindo novos porque dá muito trabalho, mas destruindo as regras e aumentando o número de crianças ou idosos nas salas. Se haver um número estudado e considerado ideal de crianças numa sala é burocracia, então não entendo porque não prometeu 40 mil lugares, ou 100 mil, ou um milhão. Basta mandar a miudagem apertarem-se mais um bocadinho. Já os idosos basta que uns durmam de dia e outros à noite para podermos duplicar a capacidade dos lares e, se colocarem beliches então as possibilidades são infinitas. Já sei que muitos vão contestar que os mais idosos poderão ter dificuldade em subir para um beliche, mas isso não passa de burocracia.
Ele há sacrifícios e sacrifícios
Talvez por isso a AR resolveu dar-le uma mãozinha e Assunção Esteves mandou publicar o seguinte despacho:
"Despacho n.º 1/XII — Relativo à atribuição ao ex-Presidente da Assembleia da República Mota Amaral de um gabinete próprio, com a afectação de uma secretária e de um motorista do quadro de pessoal da Assembleia da República.
Ao abrigo do disposto no artigo 13.º da Lei de Organização e Funcionamento dos Serviços da Assembleia da República (LOFAR), publicada em anexo à Lei n.º 28/2003, de 30 de Julho, e do n.º 8, alínea a), do artigo 1.º da Resolução da Assembleia da República n.º 57/2004, de 6 de Agosto, alterada pela Resolução da Assembleia da República n.º 12/2007, de 20 de Março, determino o seguinte:
a) Atribuir ao Sr. Deputado João Bosco Mota Amaral, que foi Presidente da Assembleia da República na IX Legislatura, gabinete próprio no andar nobre do Palácio de São Bento;
b) Afectar a tal gabinete as salas n.º 5001, para o ex-Presidente da Assembleia da República, e n.º 5003, para a sua secretária;
c) Destacar para o desempenho desta função a funcionária do quadro da Assembleia da República, com a categoria de assessora parlamentar, Dr.a Anabela Fernandes Simão;
d) Atribuir a viatura BMW, modelo 320, com a matrícula 86-GU-77, para uso pessoal do ex-Presidente da Assembleia da República;
e) Encarregar da mesma viatura o funcionário do quadro de pessoal da Assembleia da República, com a qualificação de motorista, Sr. João Jorge Lopes Gueidão;
Palácio de São Bento, 21 de Junho de 2011
A Presidente da Assembleia da República, Maria da Assunção Esteves.
Publicado
DAR II Série-E — Número 1
Austeridade e sacrifícios é o que nos pedem e dizem ser inevitável, mas para eles, para os poderosos e políticos as regalias e a boa vida são intocáveis. Não há impostos ou restrições que lhes toque e o Sr. Silva, com os seus 17 milhões para a Presidência da Republica, que o diga.
quinta-feira, julho 28, 2011
A Ideologia da caridadezinha
Eu, quando pago impostos pago-os ao Estado e por isso é ao Estado que tenho de exigir que me preste os serviços públicos correspondentes. Não há aqui nenhuma ideologia, só um contrato entre mim e quem governa, que infelizmente não se tem mostrado ser pessoa de bem porque o tem vindo a alterar unilateralmente. Como aconteceu agora no caso do imposto "extra ordinário" sobre o 13º mês, em que, depois de há alguns meses ter reconhecido que não se podiam pedir mais sacrificios aos portugueses, se mostrou muito satisfeito por quem recebe menos que o salário mínimo não seja atingido e depois de ter dito que os sacrificios tinham de ser repartidos por todos não levanta a voz por as mais valias bolsistas, dividendos e juros ficarem fora desse imposto.
Um Álvaro às escuras
Ser o Alvaro, as bandeirinhas de Portugal, apagar luzes do ministério e pouco mais. Compreende-se, afinal passou muito tempo a correr de sala em sala para apagar as luzes e, talvez por isso, o Passos Coelho ficou-lhe o AICEP e é o Paulo Portas que anda a tratar do comércio externo.
quarta-feira, julho 27, 2011
Uma caixa de gatos palaciana
Para um governo que vinha acabar com os boys, mas não resiste ao "job for the gentlemen".
Os Americanos estão a ver-se gregos
terça-feira, julho 26, 2011
Políticos a dias
Não são só jovens, a dias são todos os que trabalham que cada vez mais são tratados como animais, precários, sem horário nem segurança. Se o PSD e o CDS neste momento representam o liberalismo laboral, não podemos esquecer o contributo que o PS deu ao longo dos anos na destruição dos direitos de quem trabalha. Isto de falar quando se é opisição e fazer o oposto quando se chega ao governo retira toda a credibilidade a quem há muito pertence e colabora com o sistema.
Um mês a passos de coelho
segunda-feira, julho 25, 2011
O Fisco com portagens
Um protocolo ontem assinado entre o Instituto de Infra-estruturas Rodoviárias e as Finanças transfere para a máquina fiscal a competência de cobrar as dívidas decorrentes do não pagamento das taxas de portagem. O Fisco, numa altura em que é preciso equilibrar as contas públicas, promete ser eficaz nesta tarefa ", dada a experiência da máquina tributária em matéria de cobrança coerciva. Segundo o que ficou estipulado, quem passar sem pagar portagem e que não proceda à regularização voluntária pagando uma coima verá automaticamente o seu carro penhorado. Assim que isto acontece, a informação sobre o veículo entra para uma base de dados das autoridades, para que PSP e GNR possam encontrar e apreender o automóvel. Uma vez apreendido, o carro vai a leilão para pagar a taxa de portagem, coimas e custos administrativos da infracção.
É para isso que servem os nossos impostos? A Lusoponte, a Brisa e tantas outras concessionárias de auto-estradas não são empresas privadas? Porque razão é o Estado a ter o trabalho e os custos de fazer as cobranças? E considera-se normal, como primeira alternativa penhorar um carro e vendê-lo em asta publica, nem que a divida seja irrisória e sem procurar outros meios de o fazer. Esta nova filosofia fiscal, esta justiça cega em que se penhora um qualquer bem, seja o carro a casa ou a vida de alguém, nem que a dívida a cobrar seja de cêntimos, é lesiva da própria dignidade dos cidadãos. Sem tribunal. sem juiz, sem justiça nem contraditório.
Não tem o fisco mais com que se preocupar? Não há enormes fortunas e muita gente a fugir ao pagamento dos seus impostos? Preocupem-se mais é em apanhar essa gente e acabar com esta vergonha. Ou, como tenho ouvido a tantos comentadores, já se considera impossivel cobrar impostos aos ricos, com as suas offshores e jogos especulativos, pelo que já nem o tentam fazer?
domingo, julho 24, 2011
O Estranho caso Bairrão
Pelo menos ficámos a saber para que servem as Secretas portuguêsas e quem realmente servem. Esperemos pelos próximos capítulos embora o mais certo é tudo acabar em mais um inquérito daqueles que acaba por desaparecer no esquecimento do tempo onde tantos outros se têm perdido.
Um Imposto Extra e ordinário
Votaram a favor deste "roubo" o PSD e o CDS e mesmo aí, alguns deputados mostraram reticências sobre a legalidade e constitucionalidade desta lei, mas como este governo parece estar disposto a passar por cima das regras e leis, mesmo as aprovadas pelos seus partidos, já nada me espanta. Quem elege malfeitores só pode mesmo esperar malfeitorias.Nem os portugueses necessitam de mais sacrificios e dificuldades que aquelas que já têm, nem a economia necessita de mais medidas recessivas. Assim as coisas só podem piorar ainda mais.
sábado, julho 23, 2011
Shiva ou Dr. Octopus? ....ou ambos
Ditadura do desemprego
O secretário de Estado do Emprego, Pedro Martins, considera que o desemprego não vai diminuir por via da recuperação económica e o executivo recusa deixar as coisas como estão. Pedro Martins terá mesmo dito que as reformas laborais "avançam com ou sem o acordo da concertação social" e terá informado os líderes sindicais que compreendia a sua oposição, às reformas, na medida em que elas representam uma perda de poder dos sindicatos.
Será esta a famosa "suspensão da democracia" proposta pela Manuela Ferreira leite e agora adoptada pelo Passos Coelho?
Já não basta aquilo a que chamam concertação social ser quase um pró-forma onde os governos, os patrões e a UGT têm feito aprovar todo o tipo de perda de direitos do trabalho para agora já nem se darem a esse trabalho e imporem a sua vontade à força?
Quando o próprio governo considera que o desemprego não vai diminuir por via da recuperação económica que esperança dão para aqueles a quem esta lei é uma condenação ao desemprego eterno.
Esta gente que não consegue colocar-se no lugar de quem sofre a desgraça do desemprego, de quem não tem a capacidade de compreender o sofrimento de quem vê os filhos com fome, não presta. Esta furia liberalizadora sem razão ou justificação não passa de gente mesquinha que não merece qualquer respeito. Não prestam.
sexta-feira, julho 22, 2011
Ele há filas e filas
Dizem que é necessário capitalizar os bancos para que eles possam financiar a economia. Não tem o Estado um banco público que devia servir os interesses do próprio Estado e de todos nós? Porque temos nós de financiar o lucro de bancos privados que sempre mostraram ter como único interesse o ganharem dinheiro a todo o custo, que ajudaram a endividar o país e os portugueses sem olharem a consequências mas só ao lucro? Porque não usa o banco público para garantir o financiamento à economia mais barato, mais justo e menos usurário?
Porque tenho eu de financiar o Sr. Ricardo Salgado? Porque tenho eu de dar lucro a esses senhores? Será porque quem toma as decisões, quem negoceia com a Troika, quem faz leis, quem as aplica, também têm interesses nesses bancos?
quinta-feira, julho 21, 2011
Chanceler do Conselho das Ordens Nacionais.
O Cavaco dá-nos a todos o sentimento de segurança, o exemplo de como no meio da tormenta e da crise se pode viver num oásis de prosperidade e elegância. Cá fora fala-se da redução do tamanho do estado, dos muitos institutos que não servem para nada, de serviços que não fazem falta e que é necessário extinguir. Até dos que fazem falta já falam. Lá dentro recebem-se convidados, amigos e até se nomeiam Chanceleres e Conselhos.
Já houve quem me dissesse que tem mesmo de ser assim, pois aquele é o último reduto, o símbolo da nossa independência como Nação, que a manutenção da tradição e do protocolo é que fazem o país ser aquilo que é. Acabei por concordar, é por isso que continuamos a ser aquilo que somos.
São Macário de à costa
Eu tenho em relação ao Macário Correia uma queixa, por causa dele lambi um cinzeiro e descobri que ele me tinha enganado, que lamber um cinzeiro não é a mesma coisa que beijar uma fumadora. Não é mesmo. A minha única satisfação é que ele também já deve ter lambido um ou nunca beijou uma fumadora. Mas isso são águas passadas e agora o Macário mostra a sua coerência quando de feroz opositor à colocação de portagens na Via do Infante, já o aceita sem resfolegar. Claro que há sempre a crise para justificar esta cambalhota, mas não estamos já na mesma crise em que estávamos no início do ano? O que mudou? O Primeiro Ministro e a cor do partido de governo e as verdades de antes que passaram a ser as mentiras de hoje.
quarta-feira, julho 20, 2011
BPN- Uma história de sucesso
Ainda há bons negócios por aí.
Sem prós nem contras
Discutir alternativas, procurar novos caminhos que deixem de ver as pessoas como números e cifrões mas promovam uma maior igualdade e dignidade para todos, é uma emergência. Há outros caminhos e respostas, o que faltam são ouvidos e vontade para as escolher. Juntemos-nos com amigos, colegas, conhecidos e discutamos estes assuntos, procurando tirar conclusões, propostas que possam ser alternativas. Não nos resignemos aos tempos de miséria e pobreza a que nos querem condenar (para não falar de novo na desgraça do perigo de uma possível guerra).
terça-feira, julho 19, 2011
O valor do Euro
PS: Se o Sr.Silva quer desvalorizar alguma coisa, "desvalorize" o orçamento de 17 milhões de Euros do Palácio de Belém. Afinal é ele que defende que sacrifícios têm de ser para todos.
Fenomenologia do ser Passos Coelho
Os defeitos estão lá todos só que menos inteligente que o seu antecessor, digo eu.
segunda-feira, julho 18, 2011
A guerra das Rosas (sem picos)
domingo, julho 17, 2011
A Sra do MAMAOT e as gravatas
No primeiro comunicado enviado a todas as redações, o MAMAOT explica que o objetivo é "minimizar o impacto ambiental associado ao consumo de energia elétrica na Administração Pública, tendo em conta as medidas de contenção de despesas". Uma indumentária informal permitirá maior conforto para os Secretários de Estado e todos os funcionários, já que a temperatura ambiente dos edifícios do ministério ficará nos 25 graus, entre 1 de junho e 30 de setembro.
Eu que nunca gostei de gravatas só posso apoiar a medida, mas não posso deixar de considerar estranho que ao fim de um mês de governação um ministro que tem à sua responsabilidade a Agricultura, o Mar, o Ambiente e o Ordenamento do Território tenha como primeira medida o dispensar os funcionários de usar gravata entre 1 Junho e 30 Setembro. Já agora podia também poupar na tinta necessária para imprimir o nome do ministério; Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, para não falar de passar a ser conhecida pela Sra. Ministra do MAMAOT. (Podia ao menos retirar a parte do Ordenamento do território para se adequar mais à personagem).
A satisfação do Gaspar
sábado, julho 16, 2011
Um parque sem poesia no centro
sexta-feira, julho 15, 2011
O peixinho Berado e os grandes tubarões
Compreendo o que ele sente porque também eu já senti o mesmo quando o via a especular e a enriquecer à custa dos mercados e da especulação. Há custa do país e de todos nós. Ver o Berardo no papel de "Calimero" foi um triste espetáculo mas não tenho pena dele. O capitalismo é isso mesmo, o poder do que mais tem sobre menos tem, o pequeno retalhista que é comido pelo grande distribuidor ou o grande investidor que é comido pelo grande tubarão. Quem com o ferro mata, com o ferro morre.
Desvio Colossal
quinta-feira, julho 14, 2011
Saco de porrada
Itália..cai ou não cai?
quarta-feira, julho 13, 2011
Um erro chamado Durão Barroso
Agora já é um erro, mas se me recordo bem na altura defendia que tudo tinha de ser feito para salvar o sistema financeiro e para evitar o contágio. Se bem me lembro quem geria esse banco onde se misturava a corrupção,o poder e a muitos políticos e gente importante por lá nadava. Grave não foi a privatização que já acrescentou à divida que dizem que tenho, mais de 5 mil milhões de euros, foi sim a não privatização do lucro da SLN. Uma vez mais o estado ficou com o prejuízo mas deixou os lucros para o capital.
Durão Barroso é das personagens por quem nutro um maior desprezo na política portuguesa e um enorme sentimento de repulsa. Ainda por cima dá azar, basta ver como deixou o país quando fugiu para Bruxelas e como está agora a deixar a União Europeia. Vade retro.
Canibalismo capitalista
terça-feira, julho 12, 2011
A maravilhosa globalização do capitalismo
Os EUA encontram-se actualmente num impasse político, pois democratas e republicanos não se entendem quanto à possibilidade de aumentar o limite da dívida pública do país (14,3 milhões de milhões de dólares), que foi atingido em meados de maio. O Tesouro norte-americano tem insistido que até 2 de agosto terá esgotado todos os recursos para evitar que os compromissos com os detentores de obrigações norte-americanas não sejam honrados.
Ai os mercados, ai os dólares, ai os Americanos, ai os Europeus, ai os Chineses, ai, ai, ai.
Será que os nossos lideres (e os seus lacaios), não vêm o que está mesmo à sua frente. Cada grego deve 44 milhões de dólares, mas cada americano deve 45. A Itália já está sob ataque dos mercados e muitos outros alvos já estão marcados.
Poderá o mundo sobreviver a uma guerra, agora não mundial mas global? A história mostra-nos que após uma grande crise económica há sempre uma grande guerra, (crise de 1909, guerra de 1914, crise de 2029, guerra de 1939) e tivemos outra grave crise em 2009. Não será urgente mudar qualquer coisa?
O Sr. Professor
Julho de 2010 - O Presidente Cavaco Silva, declarou que “não vale a pena recriminar as agências de rating. O que nós devemos fazer é o nosso trabalho para depender cada vez menos das necessidades de financiamento externo”
Oh Sr. Professor, então o Sr. que é um economista tão reputado, uma sumidade tão grande na área da economia só vê aquilo que tantos que nada percebem de economia já viam há tantos meses. Custa a entender que isso seja possível e só dois cenários o podem justificar: ou não vê ou não quer ver. Se não vê nem prevê, então não é bom que ocupe o lugar que ocupa por ele não dever ser ocupado por um incapaz, mas sendo um catedrático custa a acreditar que essa seja a razão, pelo que parece mais normal que não queira ver, o que também não é bom para quem é Presidente por demonstrar uma total falta de lealdade para com o país que o elegeu.
Seja uma, seja a outra razão o que devia fazer era demitir-se e voltar para Boliqueime com a sua Maria. O país agradecia.
segunda-feira, julho 11, 2011
O Senhor dos Concelhos
Esqueceu-se de dizer que lá também vem a redução de Concelhos e, sendo o PSD o partido com mais autarcas vai, sem dúvida criar confusões. Também fazer uma nova lei de finanças locais vai ser uma festa, com todos a reclamar mais e a queixar-se do que vai perder. Some-se-lhe as portagens nas Scutes e os cortes nos financiamentos e podemos imaginar o que aí vem. Será que ainda vamos ver o Fernando Ruas defender os autarcas a correr à pedrada o Passos Coelho com defendeu que fizessem com os inspetores ambientais?
O enjeitado
Pensava eu que estava livre deste Nobre, (já nem sei se me refiro ao chouriço ou ao Fernando) e
que não mais o ouviríamos falar de política. Não, afinal ainda há um Deus que o pode voltar a colocar no nosso futuro. (Só pode mesmo ser pela fé, que pela razão será difícil). Já não convence ninguém e o que nos diz ele. Que não lhe serve um qualquer tacho, só bons tachos, que foi candidato e apoiou o Passos Coelho a quem elogia a dignidade mas duvida que consiga tirar o país da crise, para acabar a colocar o seu futuro político nas mãos de Deus. Ou será do diabo?
domingo, julho 10, 2011
sábado, julho 09, 2011
sexta-feira, julho 08, 2011
Um murro no estômago
As agências são as mesmas que há muito anda a atacar Portugal, como atacou a Grécia e muito possivelmente se prepara para atacar a Espanha. São as mesmas que atacaram durante o Reino dos Sócretinos, com a única diferença que o Cavaco já critica os mercados, os sacrifícios já podem ser exigidos aos portugueses a a comunicação social está mobilizada. Como é possível que um país que se comprometeu a cumprir o programa de austeridade, a vender todos os seus últimos anéis e a entregar a sua alma ao liberalismo seja tratado desta maneira? A resposta é fácil, é que lhes estamos a estender a toalha com a pouca carne que ainda temos nos ossos e eles fazem aquilo que é natural os abutres fazerem, vêm jantar.
Podem diabolizar as agências de rating que elas continuam a ser o que são , o que temos de combater é aquilo que servem, o capitalismo selvagem e a especulação financeira global.
quinta-feira, julho 07, 2011
A política do SMS
Trapalhadas e trapalhices, ódios e vinganças e, como sempre negócios e dinheiro.