domingo, julho 31, 2011

Uma palhaçada de gravata


«A sugestão de Assunção Cristas foi vertida em despacho, publicado hoje no Diário da República. A partir de amanhã e até 30 de Setembro, os funcionários do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território ficam dispensados de usar gravata. »

Não tenho nada contra a ideia de se trabalhar sem gravata porque a considero um objecto sem qualquer função prática para alem de ser incomoda; parece que temos todos de andar de coleira. A ideia de "libertar" os funcionários do ministério para poupar no ar condicionado até pode ser vista com um sorriso e aceitação. Já o ter feito um alarido mediático sobre o assunto me pareceu populismo exagerado. O ridiculo chega quando se dá ao trabalho de publicar um despacho no Diário da República. Primeiro por ser irrelevante e depois porque não acredito que exista nenhuma lei que obrigue ao uso de uma gravata para os que não têm uma farda de trabalho. Já agora seria bom saber o que acontecerá aos que gostam de andar de gravata e não vierem a prescindir do seu uso; vão presos?


2 comentários:

  1. gostei da publicidade embutida

    é anexada pelo próprio

    ou provem dessas províncias capitalistas ainda não anexadas?

    como princípio é giro...
    uma daquelas medidas de poupança insignificantes da Quercus

    como decreto é lamentável
    pois vai ocupar futuramente espaço

    na vasta bibliografia
    das fotocópias estatais

    se limitasse o uso de resmas
    a apenas 30 milhões por ano

    ou digamos 50 milhões

    ou se desligasse o ar condicionado
    daqueles gabinetes que estão com o pessoal de férias

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  2. E,porque não,só a gravata?

    Um abraço,
    mário

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