Se há quem chore de alegria porque não haveremos de rir de tristeza. Todas as imagens deste blog são montagens fotográficas e os textos não procuram retratar a verdade, mas sim a visão do autor sobre o que se passa neste jardim à beira mar plantado neste mundo, por todos, tão mal tratado. A pastar desde 01 Jan 2006 ao abrigo da Liberdade de Expressão.
quinta-feira, dezembro 31, 2009
quarta-feira, dezembro 30, 2009
A Grande Fada
terça-feira, dezembro 29, 2009
As prendas da saúde
Infelizmente, o alvo a destruir é o SNS transformando-o em algo tão mau que só recorra a ele quem não possa evitá-lo. Infelizmente é transformar a saúde de um povo num negócio de muitos milhões. Infelizmente, para alguns, o dinheiro continua a valer mais que a vida, (dos outros).
segunda-feira, dezembro 28, 2009
Um Mau preságio de Natal
Quando de trata deste personagem é sempre sinal de mau augurio, é sempre sinal da politica no seu pior sentido. É sempre sinal do pior em todos os sentidos que nos possamos lembrar.
Desemprego no sapatinho
domingo, dezembro 27, 2009
sábado, dezembro 26, 2009
sexta-feira, dezembro 25, 2009
As prendas do Vieira da Silva - Electricidade sobe 3%
O Vieira da Silva, que em Natais anteriores nos ofereceu a nova Lei do Trabalho não nos vai desiludir e para além do aumento do desemprego ainda tem aumentos no saco aumentos de 3% na electricidade quando vemos a EDP a atingir centenas de milhões de lucros. São as prendas que nos oferecem.
Feliz Natal 2009
quinta-feira, dezembro 24, 2009
quarta-feira, dezembro 23, 2009
As Escutas - A Velha
Recebi agora estas cópia das escutas entre o Engenheiro Sócrates e o Bancário Vara. Gostei tanto que não posso deixar de ilustrar alguma das personagens de acordo com a descrição lá existente. Começo pela "Velha".
terça-feira, dezembro 22, 2009
segunda-feira, dezembro 21, 2009
Greve aos Belmiros e companhia
- “Não acredito nesse anúncio de greve para a véspera de Natal e que os sindicatos sejam duplamente irresponsáveis: criar desconforto a milhões de portugueses por um pequeno ataque de baixa qualidade e, segundo, - seria muito mais grave – ousem formar algum movimento e não deixam trabalhar os trabalhadores que querem trabalhar”.
Desconforto a milhões de portugueses por os trabalhadores estarem a defender os seus direitos, (e os nossos porque também chegará o dia em que nos quererão impor o mesmo)? Desconforto é sabermos que se frequentarmos os antros dos Belmiros e companhia estamos a pactuar com a exploração de mão-de-obra mal paga? Desconforto é saber que mesmo em ano de crise os lucros dessa gente subiu na ordem das centenas de milhões e mesmo assim não se coíbem de explorar ainda mais quem trabalha para eles e lhes permite serem cada vez mais ricos. Desconforto é saber a pressão e as ameaças que vão sofrer quem trabalha para aquela gente. Desconforto é saber que esta gente reina neste país com a bênção da nova lei do trabalho imposta por um governo que se diz socialista.
É por isso que vou fazer greve aos locais desse senhor, não só no dia 24, mas todos os dias. Belmiros, não obrigado
Série Palhaços do Mário Crespo - O Rei Palhaço
domingo, dezembro 20, 2009
Surpreeeeesa
O regresso do Santana Lopes já não é uma surpresa para ninguém, mas surpreendente seria vermos os velhos barões do PSD, que tanto o combateram, a apoiá-lo por não terem ninguém que aceite tentar evitar que o Paços Coelho chegue à liderança do partido. Neste PSD tudo é possível e, quem ontem era inimigo mortal pode hoje ser um amigo do peito a quem espetam a faca nas costas à primeira oportunidade.
Palhaços deste meu país
O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem.
O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas. O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.
Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.
O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.
E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.
Ou nós, ou o palhaço.
sábado, dezembro 19, 2009
Casamentos há muitos
sexta-feira, dezembro 18, 2009
A grande Migração
Só 13%. Estão mesmo em crise.
O presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), António de Sousa, criticou hoje a medida que o governo vai incluir no Orçamento de Estado para 2010 de tributação dos prémios de gestão atribuídos aos banqueiros. “Custa-me a perceber um novo imposto apenas para os bónus da banca”.
A mim também me custa a perceber como têm a lata de aparecerem em programas de televisão a apregoar a contenção salarial para os outros e a justificarem a necessidade de despedimentos. E, o pior é que nós acreditamos neles e aceitamos isto naturalmente, mesmo quando os ouvimos contestar um aumento de 25 euros para quem só ganha 450 por mês.
quinta-feira, dezembro 17, 2009
quarta-feira, dezembro 16, 2009
Os Miseráveis
Passa actualmente na rádio um anúncio de uma instituição bancária que nos tenta convencer a fazermos um PPR com o argumento de que, 1,5 euros por dia não representa mais que uma caixa de pastilhas, não representa nada. Para outros certamente representará muito, pois representa quase um decimo do seu salário o que, utilizando as contas do anuncio chega para 10 caixas de pastilhas por dia. Falta ainda pagar os impostos, a casa, transportes, água, luz, telefone, escola dos filhos, roupa, comida e as taxas que os bancos não deixam de cobrar, sobretudo nas contas que não conseguem manter saldos elevados durante todo o mês. Uma proposta de aumento de 10 euros é uma ofensa à dignidade de quem já tem trabalho precário, sem direitos e mal pago. Deviam ter vergonha.
O fofinho da Madeira
Por mim nunca vi o Bicho da Madeira como um Action Man nem agora o vejo como Kitty nenhuma. Sempre foi um burgesso mal-educado que nunca saiu totalmente do antigo regime. Procurar encontrar-lhe outras definições é uma perda de tempo.
terça-feira, dezembro 15, 2009
E que tal uma visita ao Trbunal de Haia?
Teriam de ter inventado outra desculpa, quis ele dizer. Mas quem é ele para decidir se um país soberano deve ou não deve ser invadido por ele não gostar do líder desse país? Quem lhe concedeu o direito de se considerar policia, juiz e carrasco? Está na hora de o levar perante a justiça internacional para ser julgado por crimes contra a humanidade e contra o direito internacional. Ele, e toda a corja que na altura colaborou num crime que custou a vida a centenas de milhares de inocentes. Enquanto esta gente não for castigada vai continuar a fazer o mesmo noutros países do mundo para servir a indústria de armamento, os grandes negócios e o poderio do Império Americano.
segunda-feira, dezembro 14, 2009
Os Moinhos de Belém
O homem que já era velho quando nasceu
Muito gosta esta gente de falar da juventude nos seus discursos mas nunca se coibindo de depois lhes ir estragar o futuro. Muito gosta esta gente de ir falar em criatividade e iniciativa quando vivem aperreados ao passado e aos velhos e falidos ideais capitalistas. A juventude deste país não são a imagem que nos transmitem pelos “Morangos com açúcar”, mas são muitos milhares de jovens, saídos das nossas escolas e que não encontram emprego e quando o conseguem é precário e com salário mínimo. A juventude deste país quer um futuro e não palavras bonitas de políticos a pensar em popularidade e eleições. O que os jovens necessitam é que lhes deixemos um país decente e onde lhes seja possível viverem condignamente.
PS: Que faz o TGV naquele discurso?
domingo, dezembro 13, 2009
Belém atinge o estado de Nirvana
sábado, dezembro 12, 2009
Os incorruptiveis contra a corrupção
Quando a corrupção se torna pública e o país se começa a manifestar uma maior insatistação dos cidadãos, nada melhor que criar mais uma comissão para estudar o problema. Os resultados virão mais lá para a frente, quando as coisas estiverem mais calmas e, todas as medidas que agora se falavam ser necessárias serão esquecidas e trocadas por mais meia duzia de outras que nada mudarão. Foi assim antes, foi assim com as propostas do Cravinho e vai ser assim agora.
Um Prémio sem honra nem paz
sexta-feira, dezembro 11, 2009
Palhaços e palhaçadas
O Circo de Natal chegou à cidade e ao parlamento. Pelo menos os palhaços já apareceram por lá.