Se há quem chore de alegria porque não haveremos de rir de tristeza. Todas as imagens deste blog são montagens fotográficas e os textos não procuram retratar a verdade, mas sim a visão do autor sobre o que se passa neste jardim à beira mar plantado neste mundo, por todos, tão mal tratado. A pastar desde 01 Jan 2006 ao abrigo da Liberdade de Expressão.
segunda-feira, abril 30, 2012
BPN Eles ainda andam po aí
domingo, abril 29, 2012
In PECs
O principio do fim do governo dos socretinos foi a acusação de falta de solidariedade institucional por ter apresentado o PEC IV aos seus donos da União Europeia sem ter dado cavaco ao Sr.Silva nem ao parlamento. Agora era o Passos Coelho que se preparava para fazer a mesma coisa não fosse a chamada de atenção que o Zé Seguro lhe fez durante o debate paralamentar. Será isto um bom presságio que já não falta muito para nos livrarmos também do Coelho?
sábado, abril 28, 2012
Se não é ilegal é imoral.
Que todos se lembrem disto quando nos vierem dizer que andamos a viver acima das nossas possibilidades. Será que andamos todos ou só uma elite de gente, muita da qual devia estar atrás das grades, que se tem banqueteado com com aquilo que deveria ser de todos? Será esta divida que nos atiram para cima em austeridade e pobreza é realmente nossa ou será de quem a contraiu e dela se vem alimentando há muitos anos?
sexta-feira, abril 27, 2012
Prepotência e estupidez
quinta-feira, abril 26, 2012
Abraço de pedra
Viva a Escola da Fontinha
A melhor noticia deste 25 de Abril.
quarta-feira, abril 25, 2012
Quando ver uma cara é ver o coração
Abril em Portugal. Sempre
terça-feira, abril 24, 2012
Exibicionismo policial
«PSP prepara tolerância zero nas «manifs» do 25 de Abril. Com o 38º aniversário do 25 de Abril a aproximar-se, assim como a celebração do 1º de Maio, a PSP recebeu orientação de impedir todos os desfiles ou acções de rua que não obedeçam aos procedimentos legais para a sua realização.É uma reacção ao que sucedeu a 22 de Março, dia da última greve geral.
Quem tem de assumir a tolerância zero contra a repressão e o fascismo somos todos nós. Este clima de intimidação publica e de criminalização dos protestos mais "ruidosos" e incómodos é que têm de ser banidos e não aceites por ninguém. Em Portugal não existem factos que comprovem nem que justifiquem este clima de opressão criado por um exagerado e visível corpo de segurança policial e muito menos de repressão activa. Não é aceitável que numa sociedade que se reclama democrática e livre se utilize a provocação e a força para calar protestos e indignação perante as mentiras e o abuso de poder que este governo representa e corporiza. A criação artificial pública do medo e a justificação antecipada da repressão que pretendem praticar sobre vozes incomodas que contestam, não só as politicas assassinas deste governo, mas o próprio sistema de ditadura dos mercados exigindo uma democracia verdadeira em que o poder esteja centrado nas pessoas e não na criação e sustento dos grandes grupos económicos. Mas, a indignação não se silencia e cada vez mais pessoas sentem na pele que o roubo aos seus salários e aos seus direitos só serve para alimentar a gula e a ganância dos mercados, mesmo que isso signifique que sejam atiradas para a pobreza e a miséria. A mudança faz-se na rua com ou sem exibicionismo policial porque a única coisa de que devemos ter medo é de ter medo.
Vitores nas finanças. Não obrigado
O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Vitor Constâncio, disse que Portugal deverá regressar aos mercados na data prevista.
A execução orçamental do primeiro trimestre está pior que a do ano passado, revelam dados divulgados hoje pela Direcção-geral do Orçamento. Há menos receita de IR, O défice do subsector Estado no primeiro trimestre foi quase o dobo do ano anterior e a despesa também registou um aumento significativo: 3,5% e na Segurança Social, onde a crise faz-se sentir quer nas contribuições recebidas, quer nas prestações pagas.
Isto de ter Vitores a mexer em dinheiro públicos parece não ser coisa boa. Um, para o PSD, passou de besta como Presidente do Banco de Portugal a bestial como Vice-Presidente do BCE. Não é bem assim que ainda por lá há quem não goste dele embora para o governo seja uma maravilha ter tal lambe botas a falar do alto do seu tacho. O outro é o Ministro das Finanças e mesmo perante os avisos, primeiro e a realidade dos números, agora, continua a negar a evidência e, como sempre acontece a realidade vai cair em cima daqueles que menos têm. É o preço que pagamos por deixarmos estes Vítores continuem o compadrio do poder.
segunda-feira, abril 23, 2012
domingo, abril 22, 2012
sábado, abril 21, 2012
Justiça a gosto da Sebhora Ministra
Quem disse isto não foi nem a Dona Maria das hortaliças, nem o Sr. José do Talho, foi a Ministra da Justiça que defendeu que um Tribunal, e logo o Constitucional, não cumpra a sua obrigação de aplicar a lei inscrita na Constituição. Se é quem deve aplicar a justiça que defende o seu incumprimento então já não vivemos nem numa democracia nem num estado de direito, mas estamos entregues à vontade politica de gente sem escrúpulos nem moral.
Es.Col.A - Espaço Colectivo Autogestionado do Alto da Fontinha
Há 5 anos que existia uma escola abandonada e degradada no Bairro da Fontinha no Porto que já só era frequentada por ratos. Um grupo de cidadãos ocupou esse espaço, restaurou-o e fez dele uma zona de liberdade e democracia em perfeita colaboração e partilha com as populações desse bairro. Naquilo a que chamam de Es.Col.A, ajudam-se as crianças nos estudos, criam-se actividades para os jovens do bairro e apoio para os mais idosos de uma forma solidária e desprendida. Xadrez, Yoga, Capoeira, Musica, Dança, Bibliotecas, um sem número de actividades que deram vida e criaram esperança num espaço construído em democracia e liberdade. Num só ano o Es.Col.A passou a ser o centro daquele bairro e o único apoio de muitos que passam por dificuldades devido às desumanas políticas de austeridade e roubo a que este país tem sido sujeito. Aí se partilham refeições confeccionadas com produtos das hortas comunitárias que têm surgido na zona e se reforça a solidariedade e a cidadania. Não a solidariedade da esmola ou da caridadezinha, mas uma solidariedade feita da partilha e da união de todos. Isso parece assustar o sistema receoso que os cidadãos compreendam que existem alternativas possíveis ao mercantilismo e à subjugação aos grandes poderes económicos e que as leis só devem ser válidas e obedecidas quando forem justas. Ver nas televisões ministros a saírem sorridentes de carros de alta cilindrada pagos por todos nós, e depois policias a violentarem cidadãos para lhes retirar aquilo que construíram com as suas próprias mãos é uma imagem que só nos pode causar repulsa e indignação.
Exige-se por isso que o poder aceite a soberania dos cidadãos sobre as suas terras, bairros e cidades e que, se não são capazes ou não têm a vontade de os apoiar, pelo menos não envie os seus cães de guerra para impedir a sua auto-organização.
Exige-se que o Es.Col.A da Fontinha seja devolvida ao bairro e aos seus habitantes.
"O Es.Col.A não será nunca despejado, porque não se pode despejar uma ideia".
http://indignadoslisboa.net
sexta-feira, abril 20, 2012
Um Portugal exempl'ar
Não me parece nada que prove a inviabilidade de politicas expansionistas baseadas no investimento público. Prova sim que os dinheiros que em certa altura, a troca da destruição do sistema produtivo, quer na industria como na agricultura, choveu em Portugal foi, bem investido em algumas coisas e muito mal em muitas mais. Se tivesse sido investido na industria, na agricultura, no ensino e na saúde e não em BPN's, BPP' e outros da mesma laia, se tivesse procurado melhorar os serviços e as empresas públicas em vez de as utilizarem como emprego para boys e corrupção para depois, sob o nome de privatizações, as oferecerem aos Bancos e aos grandes grupos financeiros, nada prova que esse investimento não seria bem sucedido. É que não sendo público, o investimento tinha de ser privado e não se vêm muitos com vontade de investir.
Uma Missa para o Macedo
Está na hora de lhe rezarmos uma missa de finados antes que seja ele a dar a extrema unção ao Serviço Nacional de Saúde.
quinta-feira, abril 19, 2012
Ir a espanha para libertar o gás.
O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, está em Madrid para analisar com o ministro espanhol da Indústria, Energia e Turismo, o dossier da energia. O encontro com José Manuel Soria, marcado para as 17 horas, pretende, analisar «todo o dossier» relativo ao sector da energia. O Governo comprometeu-se a criar condições para o aumento da concorrência no sector do gás, com o objectivo de reduzir o preço, no dia em que de manhã o regulador propôs um aumento das tarifas de 6,9 por cento.
Ainda me lembro quando se falava do Mercado Ibérico da Electricidade e de como isso iria produzir concorrência e a baixa dos preços. Uma concorrência tão útil que o preço da electricidade aumenta exponencialmente. Ou a famosa concorrência na gasolina que não pára de subir. Agora é a vez do gás ser libertado nas mãos dos mercados pelo nosso Super-Álvaro.
Enquanto não se entender que existem bens essenciais, bens que não podem estar sujeito ao livre arbítrio, à ganancia e à avidez, que têm de servir as pessoas e não os mercados esta espiral de loucura só tende a aumentar. Perceber isto é perceber que o discurso do inevitável deixa de o ser para se tornar no discurso do assim não pode ser para a inevitabilidade passar a ser a busca de outras alternativas e a prática de outras soluções.
A "Madame" do bordel
Isto é o que se chama cuspir no prato onde se andou a lambuzar. Este odioso personagem que serviu de moleta e propaganda a este neo-liberalismo vampiro de promover o despedimento, a precariedade e o trabalho sem direitos vem agora armar-se em defensor não se sabe muito bem do quê. Será medo que o "Clima social" lhe caia em cima, o governo está a demorar a garantir-lhe um abastado futuro ou tem medo que os trabalhadores não compareçam no seu 1º de Maio? Calem a boca a esta coisa que quase me apetece vomitar quando ele abre a boca.
quarta-feira, abril 18, 2012
Um palhaço real no Botswana
Pode ser rei ou o raio que o parta, se caiu e partiu a anca enquanto se divertia a matar por simples prazer um animal majestoso como é um elefante. então devia era ter partido os cornos de vez.
Se ainda escutas a alegria de viver ouvirás o sinal para ficar (ES.COL.A)
Lá do Alto da Fontinha dá vontade de planar. Vê-se outra cidade a ser construída. Tijolo a tijolo, dia-a-dia, mão a mão, sorriso por sorriso. Aquilo que parecia um abismo – uma escola vazia, abandonada e arruinada – tornou-se o próprio espaço do sonho.
Com os pés assentes na terra, constrói-se a solidariedade, o espiríto comunitário, uma ideia de utilidade pública alicerçada na ajuda mútua e na partilha livre do conhecimento. Ali faz-se ainda a democracia directa e participativa que falta. Ali aprende-se a estar vivo. Ali vê-se que a crise que nos quer amedrontados e pieguinhas, foge a sete pés. Não, nem a crise, nem um rio seco e sequioso, nem as cajadadas dos falsos democratas, vão estancar o fluxo desta Fontinha…
Neste momento decisivo, por uma exigência recíproca, cada um deve colocar ao outro as questões humanas e colectivas essenciais.
Esta declaração conjunta de apoio ao Es.Col.A já foi abraçada por dez colectivos e associações, e está aberta a mais adesões de quem quiser e quando quiser. Escreve-nos!
Lá do alto, diremos à cidade que rejeitamos o despejo decretado pela actual gestão do Município do Porto e estenderemos a mão a quem veio por bem e para ficar.
Abaixo reproduzimos a última CARTA ABERTA do Es.Col.A. que fala por si e por todos nós.
A promessa de suspensão do despejo do Es.Col.A revelou-se um logro. Politicamente forçada a dialogar com os ocupantes da antiga Escola Primária do Alto da Fontinha, a Câmara Municipal do Porto (CMP) mais não queria do que anunciar que o despejo se mantinha, embora adiado. Em reunião com dois delegados da Assembleia do Es.Col.A, os representantes da câmara exigiram que o projecto assinasse a sua sentença de morte, traduzida num contrato de aluguer com fim em Junho. A continuidade imediata do Es.Col.a dependeria da assinatura desse papel.
Recapitulando: a 10 de Abril de 2011, um grupo de pessoas ocupou a antiga escola primária do Alto da Fontinha, devoluta e abandonada há mais de cinco anos pelo município que a devia manter. Depois de um mês de ocupação do espaço e já com inúmeras actividades a decorrer, a CMP mandou a polícia despejar violentamente os ocupantes e emparedar o edifício. Depois de um longo processo negocial, o Es.Col.A voltou à Escola da Fontinha onde se mantém até hoje, com a indiferença da CMP.
Esta farsa é, para nós, inaceitável, tal como o é o despejo em si - seja agora, em Junho, ou em qualquer altura. Perante quem tem, repetidamente, falhado no cumprimento da sua própria palavra e que entende o ultimato como forma de negociação, a posição do Es.Col.A só pode ser a de não aceitar a decisão de despejo. Fazê-lo seria desistir do sonho com que partimos para esta aventura, o de transformar as nossas vidas com as nossa próprias mãos, ensinando e aprendendo com quem se cruza connosco, nas ruas da Fontinha.
Porque o Es.Col.A, muito mais do que uma escola, é um laboratório dum mundo já transformado, resistiremos.
Precisamos do sentido solidário de toda a gente que se identifica com o projecto. Em todo e qualquer lado, que a ocupação e a libertação de espaços sejam a resposta generalizada ao ataque às iniciativas de emancipação popular dum sistema que prefere a propriedade, mesmo que abandonada, ao usufruto, mesmo que colectivo.
Que a moda pegue! ai, ai
terça-feira, abril 17, 2012
Impostos e a curva de não sei quem
Discurso mal cheiroso
O primeiro-ministro defendeu ainda que a crise deve ser encarada como uma "oportunidade" para corrigir, entre outros erros, os "desvios existentes nos serviços sociais".
Para quem disse que nunca recorreria ao discurso de culpar o passado para desculpar a sua governação não está mal. Já não culpa só o governo do Sócrates, vai até ao próprio Cavaco e as suas politicas quando chovia dinheiro da Europa. Tem razão, aí há muitas culpas, mas não espere que nos esqueçamos que foi líder da JSD, deputado e sempre defendeu as politicas do seu partido quando este foi governo. Mudam-se os tempos, mudam-se os sapatos para engraxar. Agora são os da Merkosy e do grande poder financeiro. Mas, mesmo vivendo uma crise que só é culpa dos outros ele vai transformar esse fardo que lhe atiraram para cima numa oportunidade para acabar com as politicas que arruinaram este país. Não a merda que fizeram a banca e os mercados, não a destruição do sistema produtivo imposto pela Europa, mas as politicas sociais. A culpa é dos mais pobres, dos desempregados, dos pensionistas, dos doentes. Para ele foram estes que esbanjaram o dinheiro do país e o conduziram à bancarrota. Cheira mal quando esta personagem fala.
segunda-feira, abril 16, 2012
Uma Segurança Social para ricos e outra para pobres
Este governo continua a por em prática a sua agenda neo-liberal de destruição da Escola Pública, do Serviço Nacional de Saúde e agora da Segurança social. Há muito que os grandes grupos económicos se babam pelos dinheiros da Segurança Social e há muito que a desculpa da insustentabilidade do sistema é utilizado para promover a sua destruição. Em todos os governos este assunto é levantado, aumenta-se a idade da reforma, diminuem-se as prestações sociais e todos garantem que dessa forma a sustentabilidade está garantida para as próximas décadas, até chegar o governo seguinte e tudo voltar ao principio. Agora é a solução é criar um limite máximo para as pensões pagas pelo estado para reduzir a despesas. como se isso não faça reduzir também as contribuições e com isso as receitas dessa mesma Segurança Social. Esse dinheiro passa a ir para os Privados que podem garantir o pagamento daquilo que o estado não pode. Ninguém questiona que os mesmos descontos no Estado não cheguem para pagar as pensões mas nas mãos dos privados dêem enormes lucros. É que, mesmo nas mãos do Estado a Segurança Social acaba sempre com lucros o que para o neo-liberalismo é um horror. Milhares de milhões que podiam colocar nos seus bolsos a serem utilizados para o bem comum.
domingo, abril 15, 2012
O Narciso
Super-amontoados
sábado, abril 14, 2012
Desafinado
Silencio e realidade
A Ministra parece preferir que a verdade seja calada e que ninguém saiba o estado em que se encontram os estabelecimentos prisionais utilizando o argumento da segurança. Quer-nos fazer acreditar que quem vive nas prisões, sejam eles presos ou guardas, não sabem as condições em que vivem nem aquilo que se passa por lá, quando na verdade o que pretende é esconder a realidade em que o sistema que tutela se encontra. Se existem funcionários das Finanças que já não podem sair para fazer avaliações ou penhoras por não haver dinheiro para a gasolina ou os policias que não fazem as rondas por os carros estarem avariados não podemos estranhar que neste recanto obscuro e que todos procuramos esquecer que existe que são as prisões também não haja dinheiro para nada. Quem só sabe fazer cortes e impor austeridade era bom que não se esquecesse que quem planta ventos colhe tempestades e elas, mais cedo ou mais tarde são vistas e sentidas por todos por mais que a tentes esconder ou silenciar.
sexta-feira, abril 13, 2012
As novas ditaduras na Europa do Sec.XXI
Quero acreditar que o "Cherne" nos está a avisar e não a ameaçar. Quero mas tenho dificuldade porque o que nos pede é que aceitemos abdicar dos nossos direitos e da nossa liberdade para evitarmos que nos tirem esses direitos e essas liberdades e a razão para termos de fazer esta escolha vem da politica económica e neo-liberal que ele próprio defende. O que nos está a dizer é que aceitemos bovinamente a pobreza, o fim dos direitos laborais e sociais ou então nos põem a bota cardada em cima. Se isto não é uma declaração de guerra e o desrespeito total pela já minimalista democracia que temos então não sei o que será. Sinais não faltam, desde a nova lei que em Espanha pretende criminalizar e até associar ao terrorismo quem faça desobediência civil pacifica ou em Portugal quando se procura diabolizar e provocar os movimentos sociais que se recusam empacotar-se na "contestação bem comportada" e inócua dos partidos mais è esquerda da nossa Democracia Par(a)lamentar. Já vivi no tempo de uma bota, a salazarenta, e não tenho vontade nenhuma de viver debaixo de outra pelo que não me vou calar nem deixar de lutar por todos os meios à minha disposição pelo fim deste sistema e destas politicas.
De tudo isto há pelo menos uma coisa positiva, é a demonstração de que os movimentos sociais, pacíficos, apartidários e que defendem uma nova forma de democracia mais verdadeira os começa a assustar. Como sempre o poder ameaçado responde com violência, mas não há força bruta que alguma vez vença a força da razão. Pode oprimi-la, mas um dia, mais cedo ou mais tarde, vence sempre.
Um aborto laranja
quinta-feira, abril 12, 2012
quarta-feira, abril 11, 2012
Uma questão de confiança
Curiosa filosofia esta em que um governo considera que há medidas que devem ser escondidas aso cidadãos, quebrando uma relação de confiança que deve existir entre ambos. Vindo de quem vem, que já provou que mentir e enganar não é coisa que o incomode muito, não é coisa que possamos estranhar e, se lhe juntarmos a incompetência e desumanidade de que já deram provas mais que suficientes, só prova mais uma vez mais aquilo que aqui digo há muito tempo, que este governo já não tem legitimidade para governar e já devia ter sido demitido. Se não temos um Presidente, e não temos, com coragem para o fazer cabe aos cidadãos fazer ouvir a sua voz e correr com esta canalha.
terça-feira, abril 10, 2012
Os Artistas da mentira
O ministro-Adjunto dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, garantiu que “Portugal está e vai conseguir cumprir o programa” da troika e que “em Setembro de 2013 voltará aos mercados”.
Há o discurso para estrangeiro ouvir e outro para enganar os portugueses. Embora tentem continuar a atirar areia para os olhos de todos nós, já é evidente que Portugal vai receber uma nova ajuda e com ela um novo acordo com a Troika o que equivale a mais sacrifícios, mais austeridade e mais perda de direitos . Podemos por isso esperar mais pobreza, desemprego, precariedade e miséria se nada for feito e os únicos que o podem fazer somos todos nós. Vem aí o 25 de Abril, o 1ºMaio e a Primavera Global com o dia 12 como epicentro de todos os protestos e todas as alternativas. Só com todos a ocuparem as ruas e os espaços públicos poderemos correr com esta canalha e derrubar este sistema e implantar uma democracia verdadeira em que a nossa palavra e os nossos desejos sejam respeitados.