Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI
Se há quem chore de alegria porque não haveremos de rir de tristeza. Todas as imagens deste blog são montagens fotográficas e os textos não procuram retratar a verdade, mas sim a visão do autor sobre o que se passa neste jardim à beira mar plantado neste mundo, por todos, tão mal tratado. A pastar desde 01 Jan 2006 ao abrigo da Liberdade de Expressão.
DESCUBRA AS DIFERENÇAS
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Tive algumas duvidas na nomeação deste personagem para a listagem dos Grandes Portugueses, porque se por um lado há quem diga que partiu para a aventura europeia qual emigrante em busca de uma vida melhor, outros dizem que não passa de um oportunista, que aproveitou a necessidade que a Europa tinha de um banana para colocar na Presidência da união, para fugir de uma situação económica e a um país que, a cada dia, lhe fugiam mais por entre os dedos. Como se isto não bastasse, ainda nos deixou como herança um Santana Lopes à frente do governo.
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Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI
O que ontem se passou na zona de Belém está no segredo dos anjos. O barulho do aspirador, com que a Maria limpava o novo linóleo que colocou por sobre as carpetes do corredor – É uma pena andar a pisar estes tapetes tão lindos, justificara-se ela ao Aníbal, pouco deixava ouvir.
Sabemos no entanto que o Sr. Silva mostrou a sua preocupação à Socretina por aquilo que viu acontecer em terras húngaras.
- Vê lá tu que querem demitir o primeiro-ministro só porque ele disse que tinha mentido na campanha eleitoral. Se a moda pega não há governo que se aguente.
Assustada a Sócretina não pôde deixar de exclamar:
- Mas Aníbal, tu que já andaste nesta mesma vida em que eu ando, sabes que eu não menti mais que qualquer outra, ou mesmo que tu para vires morar aqui nesta casita tão bem situada e com uma vista tão boa para o rio.
- Eu sei minha Sócretina. Não te preocupes que o papá Silva está aqui para te defender, disse ele enquanto um imperceptível e fugaz sorriso lhe assomou no canto do lábio.
Olhando para um pequeno papel que estava sobre a secretária do Silva, a Sócretina conseguiu ler: “ A Manuela telefonou a dizer que logo passa por cá”.
-Abraça-me, meu anjo, disse ela sentindo um arrepio percorreu-lhe a espinha e com uma ruga de preocupação a surgiu-lhe na testa.
Lá fora no corredor, continuava a jorrar aquele irritante som do aspirador.
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Contribuição para o Echelon: NATOA, sneakers, UXO
Este é o meu voto. O Grande Português, que está por detrás dos maiores Políticos, Jornalistas, Presidentes de clubes, Vip’s, Tias, e toda essa outra gente que conta neste país.
Até chegar a esta decisão, reflecti muito. Olhei para a história, mas já estão todos mortos, passei pelo Elefante Branco, percorri o Intendente, o Parque Eduardo VII, passei por Belém, pela porta da Casa Pia, e vi muitos desses grandes portugueses que por ai andam, e a dúvida manteve-se. Só mesmo o Emplastro mostrou essa capacidade espantosa de estar por detrás de todos eles. Por isso tem o meu voto.
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Contributo para o Echelon: spies, IWO, eavesdropping
Nunca considerei o Marques Mendes como um grande político, e a sua atitude em relação às SCUTs só vem provar que lhe falta dimensão para poder aspirar a mais altos voos. A sua primeira reacção, ao considerar que o governo tinha feito bem em rever a sua posição relativamente às SCUTs, que o colocar portagens em três delas era um facto positivo e só pecava por não o fazer em relação a todas as outras, foi correcta para quem sempre defendeu ser um erro a sua existência. A sua segunda reacção, ao deixar-se ir na onda das pressões dos seus opositores internos no PSD, de criticar a medida por ser uma quebra das promessas eleitorais, já lhe ficou mal.
Está mais que claro que o governo vai justificar a sua atitude com o cumprimento dos critérios definidos para a existência da gratuitidade dessas auto-estradas, e o PSD perde a oportunidade de demonstrar verticalidade e consistência nas suas posições, trocando-as por ataques populistas. Ao aceitar seguir por este caminho, Marques Mendes, cedeu à sua necessidade de afirmação interna no partido em contraponto com as suas ideias do que seria correcto para o país. Não é o ser contra ou a favor das SCUts que está aqui em causa, mas sim a honestidade politica de alguém que se diz preparado para governar este país. Parece que, da primeira vez que não apareceu a criticar as posições do governo, sem ter por único critério o serem posições do governo, não durou muito para as pressões interna do partido falarem mais alto.
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Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI
Vem ai a greve da Função Pública. O Governo diz que não pode dar mais, os Funcionários Públicos que já não podem aceitar menos. Mesmo que desejasse dar o benefício da dúvida ao governo, aceitando as desculpas da crise, do défice, dos sacrifícios para todos, a posição do governo é indefensável. Desde há muitos anos que, este governo e os anteriores, definiram a função pública como o seu inimigo maior e a razão que justifica todos os males. A depreciação das qualidades e do trabalho dos trabalhadores da Função Pública e o apregoar ampliado das suas regalias tem sido a táctica escolhida para justificar muitas das medidas tomadas. O Sócrates até tenta fazer a figura de bonzinho, recusando as propostas do despedimento pura e simples de 50 mil, 100 mil ou 200mil como tem sido apregoado por alguma direita e por essa cambada do Compromisso Portugal, mas as atitudes anteriores não lhe dão muita margem de manobra. Eu não sou funcionário público e acredito que haverá razões de ambos os lados, mas se não há dinheiro para aumentos, não poderia o governo trocar isso por outras regalias sociais? Porque não mais dias de férias em 2007 ou outra qualquer medida do mesmo género? Não será possível chegar-se a um entendimento? Eu acredito que sim.
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Contribuição para o Echelon: NATOA, sneakers, UXO
O presidente da Associação Portuguesa de Bancos, João Salgueiro, diz que a banca sabe bem o que fazer para não pagar impostos, depois do Ministério das Finanças ter deixado claro que a partir de 2007 os juros obrigacionistas pagos a investidores de sucursais no estrangeiro vão ser sujeitos a IRC e IRS.
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Aqui fica a prova provada da boa-fé da banca. No mesmo dia em que se sabe que as Finanças, perdoaram o IRS e IRC em algumas operações financeiras e, ainda oferece mais dois meses de isenção para o futuro, por considerar que essa fuga foi feita de boa-fé, venha o Presidente da Associação Portuguesa de Bancos, um ex-ministro das finanças, mostrar essa mesma boa-fé da Banca relativamente aos seus compromissos fiscais, ao afirmar que os Bancos já sabem bem como continuar a não pagar.
Parece-me que agora o governo só tem uma opção; fazer com carácter de urgência, uma lei que tape o buraco legal que vai permitir ao Banco ganhar dinheiro sem pagar o respectivo imposto. Se nós sabemos, o que vai roubar um ladrão, quando e como, só somos roubados se formos cúmplices do ladrão. Será que vamos, uma vez mais, ver a banca sair a rir de mais uma trapalhada?
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Contributo para o Echelon: 15kg, DUVDEVAN
Este homem, que pelo que nos contou foi espancado pelos próprios familiares quando estava ainda na incubadora, parece decidido a renascer de novo. Corajoso, sem dúvida, porque agora já nasce velho, com um passado que não pode apagar e muitas anedotas que nunca se deixarão de ouvir. Apareceu a criticar o seu líder por não ser tão acutilante nos ataques ao governo como deveria ser. Vem dizer aquilo que para ele o Marques Mendes deveria dizer. Bastaram umas manifestações e umas infantilidades do governo, para que todos comecem a pensar se não estará na hora de começar a ocupação do trono no PSD. Basta a ideia, de que poderá haver uma possibilidade, por mais pequena que seja, de o Sócrates possa não ganhar as eleições em 2009, para que os aspirantes a primeiros-ministros se comecem a perfilar no horizonte. Com Luís Filipe Menezes também já a mexer-se lá pelo norte, esperemos pelos próximos capítulos.
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Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17
Este governo de “infantilidades andou com uma semana difícil. Um veio apregoar o “fim da crise” para logo outro nos apresentar um orçamento de estado que até nos aleijadinhos vem bater justificando-se com a necessidade de combater a crise que afinal não tinha terminado. Claro que no meio de tudo isto nem tudo são desgraças e pelo menos aprendemos qualquer coisa. Uma é que quem ganha mais de 500 euros já faz parte dos “ricos” e, que mesmo sem sabermos, cada um de nós deve uma porrada de dinheiro à EDP. Pelo menos foi isso que um qualquer Secretário de estado, nos veio dizer para justificar um aumento de quase 16% na electricidade. Estava num dia mau, e logo o ministro veio procurar os buracos na lei, que ele próprio tinha feito, para conseguir encontrar um truque para que o aumento seja só de uns miseráveis 6%. Grande amigo este Manuel Pinho. Vieram depois as más-línguas dizer que, embora o orçamento seja de contenção, que os Ministros iam ter uma aumento do mesmo tamanho do aumento da electricidade, ou seja de 6%. Mas, afinal, também tinha a ver com um mau dia e era um erro no orçamento. Não ficámos a saber se foi um erro feito na sua feitura ou se só o passou a ser depois de sair nos jornais, mas que se lixe, é só mais uma consequência de um mau dia.
Complicada esta semana para o governo, mas quando olhamos não vemos o Papá Sócrates em lado nenhum. Ou, quando prestamos mais atenção lá andava ele pela Finlândia, com os Caras de Cherne todos da Europa para receberem um Putin vindo do frio russo. Agora, com o papá já em casa para dar tautau a todas estas infantilidades, e com a presentação de uma ou duas medidas mais populistas, tudo voltará ao normal, com as nossas vidas mais difíceis e as sondagens a espantar todos, por se ver o Sócrates a subir quase ao mesmo ritmo da miséria que cria.
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Contributo para o Echelon: spies, IWO, eavesdropping
Quando olhei para os últimos posts que fiz, notei algo de estranho. Por onde anda o Marques Mendes que há tanto tempo que não lhe faço o “boneco” (embora, para esse qualquer fotografia dele, já seja um boneco). Comecei a pensar no porquê e não é certamente por falta de aparecer na comunicação social. Antes pelo contrário, não há dia em que nas rádios e televisões, lá está ele a falar. Fala, fala, mas no fim diz exactamente a mesma coisa que tinha dito ontem, anteontem, há uma semana, ou há não sei quanto tempo que não lhe fiz o ultimo “boneco”. O homem transformou-se numa sanfona mecânica, numa cassete Marques Mendes. É o desnorte do governo, as trapalhadas, dependente da notícia do dia o que o governo fez mal, e termina a exigir explicações ou que quer o Primeiro-ministro vá à Assembleia.
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Tenho pena porque já sinto saudades de me divertir com o “Ganda Nóia”, pequenino, a falar muito e a mexer aquelas mãozinhas no ar. Não que dissesse coisas muito mais inteligentes, mas pelo menos dava-nos vontade de rir. Agora, que lhe arranjaram, um “treinador” que lhe diz como se vestir, mexer, uma aparição televisiva diária e lhe meteram um discurso na cabeça para repetir incessantemente as mesmas palavras, tornou-se chato.
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Por isso, da próxima vez que me lembrar de fazer um boneco do Marques Mendes, vou simplesmente fazê-lo, provavelmente sem sequer tentar justificar o porquê. Não procurarei razões onde elas não existem e simplesmente satisfarei a minha vontade de o retratar da forma que os meus olhos o vêm.
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Contributo para o Echelon: 15kg, DUVDEVAN
Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI
Vem isto a propósito de agora, que o governo resolveu colocar portagens em três delas, o discurso ficar todo baralhado. O PSD vem dizer que ainda bem que o governo mudou de opinião, mas os seus autarcas que são atingidos por esta medida, berram por injustiça e exigem que a SCUT que serve o seu Conselho não deve ser paga. Isto é são contra as SCUTs, todas elas, menos a que os servem a eles. O CDS, que tanto pediu o seu fim, acusa Sócrates de fraude eleitoral e exige a presença do governo na AR para se explicar. As confederações Industriais e as empresas de transportes vêm afirmar a sua discordância com esta medida e afirmam que ela vai prejudicar as empresas, e eu já não percebo nada disto.
Afinal haver SCUTs é bom ou é mau?
Se é bom, será que a introdução de portagens em três delas é um erro?
Se é mau, porque tanta reclamação de quem sempre afirmou que deveriam ter portagens?
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Contribuição para o Echelon: NATOA, sneakers, UXO
Andava eu para aqui a mexer nesta pasta cheia de imagens (tenho que ver se me organizo e arrumo isto tudo) e encontrei uns bonecos que já tinha feito há já algum tempo, já não sei muito bem porquê. Como já ando cansado de estar aqui sempre a dizer mal, ponho esta imagem e não digo mais nada.
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Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17
Ontem foi dia de espectáculo de Teixeira dos Santos. O homem cantou que se fartou, e depois de, nos dias anteriores, terem atirado para a praça pública uma série de medidas de arrepiar os cabelos, pondo tudo e todos, a berrar e a lançar impropérios, eis que agora chegam as medidas que nos passam a mão pelo pêlo. Para amaciar ai estão novas regras para os Administradores de empresas públicas, o fim das pensões milionárias e vitalícias aos administradores do Banco de Portugal, e uma maior colecta fiscal aos Bancos. Termina, num trinado para dizer que afinal a electricidade não vai aumentar os quase 16% mas se deve ficar por uns módicos 8%. Ufa, que alivio, só 8%.
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Fica o povinho contente, porque afinal as dificuldades são para todos, e esquece-se daquilo que, na véspera, o tinha indignado.
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Tudo muito bonito, mas ainda me ficam umas perguntas por responder. Do estatuto dos Administradores de empresas publicas, ficamos na mesma, porque feitas as contas nada nos garante que estas regras são melhores e mais baratas que as anteriores. É que na questão do Banco de Portugal, há um gato com o rabo de fora. Isto é, cada Administração nunca pode ser nomeadas para mais de dois mandatos de 5 anos. O que lhes foi retirado é o direito de passarem a receber a reforma vitalícia ao fim de um mandato, isto é, como a grande maioria cumprirá sempre dois mandatos, acabarão sempre por vir a ver a tal milionária pensão ser-lhes atribuída. Já que estou a falar do Banco de Portugal, seria bom saber se já poderemos ver o tal estudo que tinha sido encomendado sobre os salários e reformas que ai são pagos. Foi anunciada num outro qualquer anterior anúncio de orçamento e até agora nada. Da banca, também não entendi nada. Não vai aumentar a taxa de IRC sobre os pobres bancos, ou seja, vão continuar a pagar muito menos que todas as outras empresas embora sejam os que têm os maiores lucros, mas garante, o Ministro, que vão pagar mais. Ou seja, na dose de rebuçados que nos foi dada para amaciar a azia da véspera, esta montanha de medidas populares pode não mais ser que um cenário. Por trás continua tudo na mesma.
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Contributo para o Echelon: 15kg, DUVDEVAN