Condoleezza alertou para o risco que a Venezuela significa para a região durante uma audiência ante a Comissão de Relações Exteriores da Câmara, onde disse ter conversado por telefone com os chanceleres de Brasil, Espanha e Áustria “para que haja uma espécie de frente unida contra algumas coisas nas quais a Venezuela está envolvida”. “Parece que ela sonha comigo”, continuou Chávez, referindo-se à secretária de Estado, a quem qualificou de “dama imperial”. “Sou capaz de convidá-la para uma reunião para perguntar a ela: ‘O que acontece com você em relação a mim?’” Durante a audiência de quinta-feira, Condoleezza mencionou a “particularmente perigosa aproximação da Venezuela com Cuba” e as restrições às actividades da organização cívica Súmate - que o governo venezuelano acusa de traidora por receber fundos dos EUA. A vice ministra de Relações Exteriores da Venezuela, no entanto, disse que seu governo pedirá esclarecimentos sobre uma declaração de Condoleezza, segundo a qual os EUA pediriam “apoio internacional” para uma greve geral de trabalhadores de transporte venezuelanos. Ela sustentou que para o governo da Venezuela essa intervenção se constitui numa “clara ingerência em assuntos internos do país". As declarações de Condoleezza se deram dois dias depois de uma reunião entre o Secretário-Adjunto de Estado para a América Latina, Thomas Shannon, e o embaixador venezuelano em Washington, Bernardo Álvarez - com o objetivo de aliviar a crescente tensão nas relações entre os dois países nas últimas semanas. “Há dois dias chegou um relatório de nosso embaixador que, eu juro, recebi com optimismo. E agora sai Condoleezza dizendo o que disse”, afirmou Chávez. “Estão loucos. Daí se deduz que o governo de Bush não tem política de relações exteriores. Nos EUA, não manda Bush, mas sim outros fautores. Quando aparece alguém lançando sinais de conciliação em relação à Venezuela, logo se libertam os falcões que destroçam qualquer iniciativa de aproximação”.Se há quem chore de alegria porque não haveremos de rir de tristeza. Todas as imagens deste blog são montagens fotográficas e os textos não procuram retratar a verdade, mas sim a visão do autor sobre o que se passa neste jardim à beira mar plantado neste mundo, por todos, tão mal tratado. A pastar desde 01 Jan 2006 ao abrigo da Liberdade de Expressão.
segunda-feira, fevereiro 20, 2006
Estão Loucos
CARACAS (Agência Estado/AP) - Em resposta à secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, que qualificou a Venezuela de “ameaça para a democracia da região”, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, disse que os líderes dos EUA “estão loucos”. “Ela (Condoleezza) disse algo muito grave e fez o mundo saber que está telefonando a chanceleres para fazer alertas sobre a Venezuela”, declarou Chávez. “Os funcionários americanos estão loucos e estamos preparados para resistir ao atropelo imperialista e aos esforços do governo dos EUA para isolar a Venezuela”, prosseguiu.
Condoleezza alertou para o risco que a Venezuela significa para a região durante uma audiência ante a Comissão de Relações Exteriores da Câmara, onde disse ter conversado por telefone com os chanceleres de Brasil, Espanha e Áustria “para que haja uma espécie de frente unida contra algumas coisas nas quais a Venezuela está envolvida”. “Parece que ela sonha comigo”, continuou Chávez, referindo-se à secretária de Estado, a quem qualificou de “dama imperial”. “Sou capaz de convidá-la para uma reunião para perguntar a ela: ‘O que acontece com você em relação a mim?’” Durante a audiência de quinta-feira, Condoleezza mencionou a “particularmente perigosa aproximação da Venezuela com Cuba” e as restrições às actividades da organização cívica Súmate - que o governo venezuelano acusa de traidora por receber fundos dos EUA. A vice ministra de Relações Exteriores da Venezuela, no entanto, disse que seu governo pedirá esclarecimentos sobre uma declaração de Condoleezza, segundo a qual os EUA pediriam “apoio internacional” para uma greve geral de trabalhadores de transporte venezuelanos. Ela sustentou que para o governo da Venezuela essa intervenção se constitui numa “clara ingerência em assuntos internos do país". As declarações de Condoleezza se deram dois dias depois de uma reunião entre o Secretário-Adjunto de Estado para a América Latina, Thomas Shannon, e o embaixador venezuelano em Washington, Bernardo Álvarez - com o objetivo de aliviar a crescente tensão nas relações entre os dois países nas últimas semanas. “Há dois dias chegou um relatório de nosso embaixador que, eu juro, recebi com optimismo. E agora sai Condoleezza dizendo o que disse”, afirmou Chávez. “Estão loucos. Daí se deduz que o governo de Bush não tem política de relações exteriores. Nos EUA, não manda Bush, mas sim outros fautores. Quando aparece alguém lançando sinais de conciliação em relação à Venezuela, logo se libertam os falcões que destroçam qualquer iniciativa de aproximação”.
Condoleezza alertou para o risco que a Venezuela significa para a região durante uma audiência ante a Comissão de Relações Exteriores da Câmara, onde disse ter conversado por telefone com os chanceleres de Brasil, Espanha e Áustria “para que haja uma espécie de frente unida contra algumas coisas nas quais a Venezuela está envolvida”. “Parece que ela sonha comigo”, continuou Chávez, referindo-se à secretária de Estado, a quem qualificou de “dama imperial”. “Sou capaz de convidá-la para uma reunião para perguntar a ela: ‘O que acontece com você em relação a mim?’” Durante a audiência de quinta-feira, Condoleezza mencionou a “particularmente perigosa aproximação da Venezuela com Cuba” e as restrições às actividades da organização cívica Súmate - que o governo venezuelano acusa de traidora por receber fundos dos EUA. A vice ministra de Relações Exteriores da Venezuela, no entanto, disse que seu governo pedirá esclarecimentos sobre uma declaração de Condoleezza, segundo a qual os EUA pediriam “apoio internacional” para uma greve geral de trabalhadores de transporte venezuelanos. Ela sustentou que para o governo da Venezuela essa intervenção se constitui numa “clara ingerência em assuntos internos do país". As declarações de Condoleezza se deram dois dias depois de uma reunião entre o Secretário-Adjunto de Estado para a América Latina, Thomas Shannon, e o embaixador venezuelano em Washington, Bernardo Álvarez - com o objetivo de aliviar a crescente tensão nas relações entre os dois países nas últimas semanas. “Há dois dias chegou um relatório de nosso embaixador que, eu juro, recebi com optimismo. E agora sai Condoleezza dizendo o que disse”, afirmou Chávez. “Estão loucos. Daí se deduz que o governo de Bush não tem política de relações exteriores. Nos EUA, não manda Bush, mas sim outros fautores. Quando aparece alguém lançando sinais de conciliação em relação à Venezuela, logo se libertam os falcões que destroçam qualquer iniciativa de aproximação”.
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Qualquer dia até o canadá entra para o eixo do mal
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