A idéia da reciclagem parte do principio da regeneração que transforma os detritos momentâneos em bens renovados. Um conceito que em nada tem semelhança com a visão mecanicista que impera nas relações de produção hoje instituída.
Substituir este modelo já esgotado é tarefa pouco simples pois implica em Reduzir, reutilizar, reciclar e utilizar energias renováveis, possibilitando repensar o processo produtivo e encarar um desenvolvimento ecologicamente sustentado e valorizando a associação e a cooperação entre produtores, consumidores e decompositores. Apesar de tudo fica ainda por resolver o problema dos outros resíduos perigosos, percentagem já muito reduzida em relação aos restantes lixos.
O governo então apresenta uma proposta “inovadora,” a co-incineração. Ao "apostar" na co-incineração, do modo como o faz, incentiva a continuação de produção de resíduos tóxicos e é como dizer: podem continuar a destruir e produzir o lixo …o governo tem uma ideia inventiva e arrojada para se desfazer dele.
É com atitudes assim que o governo prova que compactua com a globalização, geo-estratégia das grandes multinacionais, que em nenhum momento corresponde aos interesses públicos e planetários.
Ao insistir na co-incineração o Ministro Sócrates, oculta a verdadeira solução do problema, que consiste em, preventivamente, evitar o uso da própria co-incineração, por esta não ser solução.
É falso fazer acreditar que a solução é co-incinerar: a solução é não produzir!!!!
Claudia Girelli
Co-incinerar, em Portugal, é ir dar uma beijoca à Fátima Felgueiras. Têm pavor dela, eles todos!...
ResponderEliminarA co-incineração é como a pintura de um carro. Preocupamo-nos muito com a cor e não reparamos se a chapa a chapa está podre.
ResponderEliminarteimoso como é, Sócrates só podia voltar à co-incineração, custasse o que custasse.
ResponderEliminarE lá foi ele!
O homem é um virus que a Terra apanhou e parece não ter cura para ele. Assim vai morrer.
ResponderEliminar