sexta-feira, abril 20, 2007

Eu sou de esquerda

Antes de escrever a razão que me fez fazer esta imagem há uma coisa que me parece importante ser dita, para que não fiquem dúvidas a ninguém. Eu, não sou do PCP nem pertenço a nenhuma outra organização ou partido político, mas sou definitivamente um homem de esquerda. Quem tenha chegado de novo a este blog, e muitos foram nos últimos dias, não terá lido posts mais antigos onde sempre o afirmei. Tenho uma divida de gratidão para todos aqueles homens e mulheres que fizeram o 25 de Abril, talvez o dia que mais influenciou a minha vida. Foi o dia em que um país a preto e branco, cinzentão, mudou e me fez ver pela primeira vez como era belo viver num país a cores. Devo-lhes a liberdade e o prazer que ela me deu quando a saboreei pela primeira vez. Era um jovem de 16 anos que de repente desembarquei num maravilhoso mundo novo. Devo-lhes isso tudo e muito mais. Mas, como dizia, sou de esquerda, acredito que o homem é mais importante que as estatísticas do Banco de Portugal. Acredito na liberdade como algo de essencial para nos fazer gente completa, gente viva. É por isso que não posso aceitar a posição do PCP quando vetou a possibilidade de o Gato Fedorento, Ricardo Araújo, discursar na manifestação do 25 de Abril. Não quero saber se ele em tempos pertenceu à Juventude Comunista e resolveu sair. Não posso aceitar que isso, ou outra qualquer justificação cale uma voz que quer falar em nome da liberdade. Não foi esse o 25 de Abril que eu vivi, não é esse o 25 de Abril que eu quero ver nas ruas de Portugal. Não há vetos para a liberdade, porque no dia em que o aceitarmos é o primeiro dia em que a perderemos definitivamente.

Contribuição para o Echelon: NATOA, sneakers, UXO

36 comentários:

  1. Subscrevo completamente. Também sou de esquerda, também não pertenço ou nem alguma vez a algum partido político. Discordo em absoluto da posição do senhor cujo boneco (ffantástico) tu fizeste. Contudo, confesso que tal posição não me surpreende. O PCP não primou nunca por considerar a liberdade de expressão um valor máximo. Explica-me só uma coisita, q eu ando sempre meio-distraída: por que é o Pcp tem direito de veto? Mais alguém tem este direito? Isto admite-se num páis democrátcio no dia em q celebra o nascimento da democracia? Mas que raio de manifestação é essa então, passível de vetos à liberdade?
    beijinhos

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  2. Esteva:
    Pelo que entendi a manifestação é organizada por um grupo de gente e onde estão integrados os partidos e outras associações. Em principio aquilo deve e tem funcionado quase por unanimidade nas decisões. Pelos vistos também podem acontecer coisas destas. É pena porque a liberdade e o 25 de Abril não são isto.
    bjs

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Ao contrário de ti e muitos outros, não passei o 25 de Abril em Portugal. Tinha 5 anos na altura e os meus pais estavam emigrados na Alemanha, como na altura muita gente foi para ter uma vida melhor. No entanto, neste momento tenho 37 anos e vejo a liberdade de expressão de que sempre gozei ir pelo cano abaixo. Imagino como te sentes e, independentemente de ideologias (desde que as mesmas não preguem o genocídio, e outros que tais), também me enoja e revolta o facto que apontaste em relação ao Ricardo Araújo. A maioria absoluta é dos maiores perigos da democracia... É preciso evitá-la a todo o custo. Parece que afinal será a divisão que trará o equilíbrio... Ironias do destino!

    PS: Não te esqueças de aceitar o convite.

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  5. votei no PS, completamente convencido que algo ia mudar....enganei-me. Até fiz campanha. Não é definitivamente este o rumo que eu queria para Portugal. Eu dizia de boca cheia que era de esquerda....agora sinceramente já não sei o que isso é...

    Pedro

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  6. Bom post.
    Não há vetos para a liberdade.
    Exactamente!

    Quanto ao facto de ser de esquerda não se preocupe qu eeu também sou, e também não me identifico minimamente com qualquer dos partidos que existem, os de direita obviamente, e os outros os auto proclamados como sendo de esquerda, mais ainda.

    Que são de tudo menos de esquerda.

    Quanto ao comentário acima fico satisfeito que ele aconteça, apesar da desilusão nele contida,mas fico satisfeito porque é melhor que as pessoas comecem a abrir os olhos para perceberem exactamente o que é o PS no governo e qual é a mentalidade que se quer implementar neste país , que é tudo menos uma mentalidade assente em liberdade e democracia.

    Gostei bastante deste post.

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  7. Kaos! Parabéns, estou perfeitamente de acordo contigo, no 25 de Abril, eu tinha pouco mais, mas também soube o que era ser perseguido como foi o caso da manif da chegada do Marcelo de Inglaterra e das pseudo eleições de 69, contudo não passei aquilo para que este país ainda esteja neste kaos, não fosse Abril, e como no ano seguinte tinha que ir para África, já a família mais próxima sabia que eu iria desaparecer, mas isto são histórias que a História está a esquecer. Por isso sou de esquerda e só lamento que estas coisas aconteçam na esquerda mas como diz o outro "não há Bela sem senão".
    Parabens pela atitude.

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  8. Considero que hoje em dia dizermo-mos de esquerda ou direita é uma perigosa redução, que só faz o jogo da classe política. Não sou de esquerda, nem de direita, nem de cima nem de baixo: su eu. Os meus valores são muito semelhantes aos teus, mas também em certa medida aos de outras pessoas que poderias considerar de direita. A receita não é determinística. E essa imagem é das melhores que já fizeste :)Tomei entretanto a liberdade de usar a outra...

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  9. Bom, eu também me considero de esquerda, embora essa distinção hoje já não faz tanto sentido como há 30 anos atrás.Estou com com o ringthane. Esse rótulo é cada vez mais redutor. E o perigo é evidente. Primeiro olhamos para o rótulo e depois tomamos posição, sem observar o conteúdo. Para mim vale muito mais a conducta, as acções que se tomam, a postura e a atitude.
    Posto isto só quero escrever o seguite: mas por que raio de carga de água é que o Ricardo Araújo Pereira havia de discursar no 25 de Abril ??!! é uma nova moda?
    Eu se fizesse parte da comissão das comemorações, desconfiava. Será que faria um discurso tipo o cartaz do Marquês? Se o PCP vetou acho que se deveria saber em que contexto o fez.
    Só mais uma coisa. Nestas manisfestações em que se agrupam várias e diferentes organizações, é sempre uma complicação ordenar discursos e desfiles. Todos querem fazer valer a sua dama. No final, o que sai é invarávelmente diminuido pelas tricas e amuos deste e daquele. Muita gente sabe que o PCP tem a mania de querer liderar tudo e todos. Essa é uma das razões, no meu entender, para que o PCP nunca tenha crescido de forma sustentada nem tenha sido levado a sério em muitas ocasiões. Foi uma das razões que me levaram a sair do PCP em 1981.
    A liberdade é um bem básico do ser humano. O 25 de Abril foi uma luz, que hoje está muito esbatida. Um dos factores que contribuem para esse esbatimento é a falta de entendimento à "esquerda", que procura mais o que a divide do que aquilo que a pode unir. É o rotular prèviamente tudo o que lhe aparece pela frente. O PCP tem as maiores responsabilidades neste estado de coisas. Mas... francamente o Ricardo Araújo Pereira a discursar no 25 de Abril??!!

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  10. Brit com:
    Já aceitei o convite, mas o blog não aparece na minha lista. Quando surgiu o novo blogger o meu nome de utilizador mudou e não sei se isso teve algo a ver com o problema. Já voltei ao mail, mas ele não me deixa tentar aceitar de novo. Talvez enviar um novo convite a ver se desta vez funciona.
    bjs

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  11. Pedro:
    Eu dizia e ainda digo porque acredito que as pessoas são mais importantes que os números. Podemos desanimar relativamente a um partido ou a algumas pessoas, mas nunca em relação às nossas convicções.
    abraço

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  12. Pedro Silva:
    Obrigado. Este post pereceu-me importante porque sempre que a liberdade é colocada em causa temos a obrigação de o denunciar. A sua defesa é das coisas que nunca podemos deixar de fazer se não a queremos perder, como já se perderam tantas outras conquistas de Abril
    abraço

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  13. Jorge:
    Infelizmente aquilo a que se chama esquerda já não representa os verdadeiros valores daquilo que ela realmente é. Esta é mais uma mentira com que nos andam a enganar e uma forma de diluir os seus valores no vazio. Quem é de esquerda deve assumir os seus principos e lutar por eles até ao fim.
    Um abraço

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  14. Ringthane:
    Quando digo que sou de esquerda assumo uma posição politica, mas sobretudo uma posição de ideais. Infelizmente estes nomes estão a ser diluidos para fazerem pouco sentido, mas no fundo representam mais do que aquilo que nos querem fazer acreditar. Ser de esquerda é, como disse, colocar as pessoas à frente dos números. Ser de esquerda é acreditar que podemos viver numa sociedade em que as pessoas sejam o mais importante e a razão da sua existencia.
    Obrigado e um abraço

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  15. José Leitão:
    Vamos por partes. Primeiro ser de esquerda faz tanto sentido hoje como fazia à trinta anos. A diferença é que nessa altura ninguém se queria afirmar de direita e agora muitos têm medo de se afirmar de esquerda, e mesmo aqueles que o fazem muitas vezes defendem valores que nada têm a ver com ela. (vide Sócrates e o PS)
    A segunda questão é mais simples. Tu perguntas porque razão falaria i Ricardo Pereira no 25 de Abrial e eu devolvo-a perguntando porque razão não pode falar? É um cidadão como tu e como eu e, sendo uma figura pública, o seu apoio aquilo que foi o espirito desse dia só poderia ser positivo. Mais, poderia mesmo mostrar aos mais jovens que o admiram a importancia daquele dia. Mas, a questão aqui nem é ser o Ricardo Pereira ou o Zé dos Anzóis. A questão é existir um veto à liberdade. Se o PC quer ser mesquinho e se é aquilo que é hoje muito por culpa disso é lá um problema deles, mas isso não lhe dá o direito de vetar a liberdade.
    um abraço

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  16. também sou de esquerda, também não pertenço a nenhuma organização política, também tenho uma dívida de gratidão para com todos os que lutaram para que o rectângulo deixasse de ser, não um sítio a preto e branco, mas um sítio completamente negro e também sou completamente a favor da liberdade...
    por tudo isso, não considero relevante que o gato fedorento (ou o palhaço oficial do regime) não discurse nessa cerimónia...
    exactamente da mesma forma de que o pina moura ou o herman josé ou outro qualquer não teriam oportunidade de fazer sem causar qualquer polémica.
    abraço

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  17. Luikki:
    Embora essa não eja a questão, porque essa passa pela opção de vetar alguém, o Ricardo (não gato fedorento, mas a pessoa) tem demosntrado ser alguém que acredita nos valores do 25 de Abril. Não entendo porque não poderia falar e só vejo como justificação o facto de ser um ex-militante do PCP.
    abraço

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  18. Pois é.Manias de gente sectária. Eu acredito no bem comum, na partilha, na seriedade e na entreajuda. Mas hoje vejo o Partido Comunista como a Igreja. Espantam as pessoas com bons princípios "à cause de" pruridos e manias inflexíveis.
    É por essas e por outras que acredito em Deus mas não me confesso a padre nenhum, sou comunista mas não pertenço a nenhum grupo de gajos "esclarecidos".

    Concordo em absoluto coma tua maneira de pensar quanto à liberdade de expressão.
    Mas os Gato fedorento terão sempre oportunidade de fazer ouvir a voz de gente pensante. Aqui ou em qualquer parte do mundo, caso cheguemos a extremismos da treta, com prevejo, infelizmente.


    (Xiça que hoje acho que a esperança ficou fechada no frasquinho.)

    Bj e bfds

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  19. Este é o velho problema do PCP, continua com a mesma cassete Estalinista dos tempo de Álvaro Cunhal. Assim, este partido continua parado no tempo e isso poderá revelar-se fatal...
    Um Abraço.

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  20. Eu, se quisesse falar nas comemorações do 25 de Abril não me deixariam. Não é qualquer um. É óbvio. Para falar numa manifestação organizada, é preciso autorização dos organizadores, também é óbvio.
    E quem bota discurso numa organização desse tipo é por norma alguém conhecido dos organizadores, ou da TV ou do partido ou das organizações intervenientes.Quanto mais conhecido do público melhor, chama mais gente...mediatiza mais a coisa... Uma comemoração do 25 de Abril, ou um Congresso, ou qualquer evento onde se fazem discursos, não é um Blog...
    Os Gatos ainda têm muito que aprender.
    Qualquer um deve poder falar, sobretudo no local próprio e na altura própria. Nestas condições a possibilidade de ser ouvido é muito grande. Hoje, das coisas mais importantes é ser ouvido ou lido. Porque a maior parte das vezes ninguém ouve ninguém.
    Estou a imaginar o Ricardo Araújo Pereira a subir ao palanque do Palco das comemorações do 25 de Abril e, antes de abrir a boca, já as pessoas estariam a rir às gargalhadas.
    Um abraço compadre :-)

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  21. Esqueci-me de dizer que gosto muito do boneco :-))

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  22. Já baralharam tanto as coisas que já ninguém sabe onde se deve sentar, se à esquerda ou à direita. Mas a democracia está em perigo por culpa dos "tios" e Jerónimo é um deles, apesar das aparências.

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  23. Oh Kaos,
    toma lá um grande beijo que os aplausos só não chegam.
    É que é mesmo isto: "Não há vetos para a liberdade, porque no dia em que o aceitarmos é o primeiro dia em que a perderemos definitivamente."

    Eu tinha 10 anos no 25 de Abril mas recordo-me desses dias e não foi para cercear a liberdade ou impôr censura de expressão ou pensamento que foi feito. Para obedecer à voz do dono já haviam bastado os anos anteriores tal como não basta ser de esquerda na defesa de valores económico-sociais e apagá-los na liberdade de expressão e nas mentalidades.

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  24. O que interessa a Esquerda e a Direita? O que são? É prática do dia a dia que se vê quem é quem.

    A sua imagem tem tudo a vêr com o artigo que escrevi.

    Até mais.

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  25. Mas devia querer saber, pelo menos, algumas coisas mais. Quem sabe se com mais serenidade se consiga maior objectividade. Para quem estiver interessado: http://www.pcp.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=28151&Itemid=245

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  26. Cris:
    A esperança vai existir sempre, e eu como tenho a infelicidade de não acreditar em Deuses tenho de memcontentar com as coisas mais terrenas. É ai que a liberdade se me torna tão importante, porque não tenho mais onde procurar as verdades que necessito
    bjs

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  27. outsider:
    Num momento em ue tanto era necessátio haver quem nos desse esperança de ser alternativa a cada dia nos mostram que não o são
    abraço

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  28. Zé leitão:
    Eu não digo que Ricardo deve falar ou não, custa é ver que alguém é impedido de o fazer por razões que não passam do puro partidarismo. Sendo uma figura da moda poderia chamar muita juventuda a ouvir falar do 25 de Abril e da importancia da liberdade, e se já todos se rissem, mesmo antes de ele falar, melhor ainda. O 25 de Abril deve ser uma festa.
    abraço

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  29. h.sousa:
    Neste momento o Jerónimo nada tem a ver com o perigo do fim da liberdade, já que ele é um dos que poderão desejar calar. O mal está em se ter consruido um sistema em que as alternativas são iguais e em que por isso a democracia é mais aparente que real.
    abraço

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  30. Maria arvore:
    Obrigado pelo beijo. Já valeu a pena ter escrito o post.
    bjs

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  31. Mario Silva:
    A imagem talvez, mas o texto não. Claro que importa se se é de esquerda ou de direita. Importa porque é na justiça social, na defesa daqueles que por serem mais fracos não podem perder o direito à dignidade. Importa porque a liberdade e a justiça passam por valores e não só por capacidades. Importa porque o mundo é de todos e não só daqueles que detêm o poder. Sou de esquerda por convicçõs e porque acredito num mundo melhor.

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  32. anonimo:
    Esse esclarecimento do PCP ainda mais me faz ficar triste com tudo isto. O 25 de Abril é um dia de liberdade e ver negociar quem vai e quem não vai falar, com a não aceitaçõs de agora e um a não aceitar depois é a negação de todo o espirito. Cada um devia poder falar e dizer aquilo que desejasse, mas infelizmente parece que assim não é. Sendo assim talvez prefira ir comemorar o dia da liberdade junto com outros que acreditam na liberdade de expressão e num loval onde tudo e toda a critica possa ser feita.
    abraço

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  33. Estou absolutamente de acordo com o seu conceito de liberdade, porque, esta para ser verdadeira não pode ter donos, vistam-se eles com as roupagens que quiserem...
    Um abraço e 25 de Abril, sempre...

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  34. kaos:
    "Claro que importa se se é de esquerda ou de direita."

    Pois eu conheço gente da "Esquerda" que é mais de "Direita" e vice-versa e também conheço gente que não é de nenhuma ideologia e são mais de Esquerda que muita gente que lá anda no PCP de punho estendido.

    Para si que é ateu é natural que necessite de definições políticas para situar as suas ideias, para mim isso não faz falta nenhuma.

    Até mais.

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  35. É assim absolutamente falso que o PCP tenha “vetado” o nome de Ricardo Araújo Pereira. Para o PCP, a presença de todos quantos, como Ricardo Araújo Pereira, e tantos outros designadamente dos meios artísticos e culturais, se queiram associar às comemorações de Abril é sinal de uma desejável manifestação de vontade democrática de participação e de afirmação dos valores de Abril.

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  36. Após ler a nota de imprensa, percebi. Gosto muito dos textos do blogue, mas neste caso a notícia do DN é claramente uma deturpação da verdade. havia já um consenso, por questões de actualidade política, em discursar o jovem Pedro Frias, dirigente sindical. Ninguém acusou o PS ou o BE de ataque à liberdade por não o querererm ver a discursar. Teriam vetado igualmente. E de qualquer forma, por o PCP preferir uma pessoa a outra (como o PS e o BE fizeram) não é caso para dizer-se que se trata de um atentado à liberdade de ninguém. É uma opção.

    Alguém se preocupou com a liberdade do Pedro Frias?

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