sábado, março 29, 2008

O Balão

Olha o balão

Ouvi algures que se realiza este fim-de-semana a volta a Portugal em balão. Aí diziam que, porque como as condições meteorológicas não se podem controlar, quem os desejasse ver o melhor deveria estar no único local onde tinha a certeza de o poder fazer, à partida, que a chegada nunca se sabia bem onde seria.
Lembrei-me logo do nosso Engenheiro de Vilar de Maçadas que, qual balão, sempre tão cheio de ar, todos podemos ver partir para a volta aos eleitores mas não sabemos onde irá chegar: Se à a uma nova maioria absoluta, (acabei de bater 3 vezes na madeira enquanto repetia - vade retro Satanás), se vai ganhar com uma maioria simples ou ainda vai conseguir perder para o patético triunvirato do PSD, Menezes, Santana e Ribau. Sei que nenhuma das três opções é boa pelo que vejo necessidade de encontrar uma alternativa de voto. Nos últimos anos tenho votado em Branco, (já muito antes do “Ensaio sobre a Lucidez” do Saramago o propor), voto de protesto de um eleitor que não desejou deixar de dizer o que pensa, mas não encontrou nas alternativas dadas nenhuma que o satisfizesse. Infelizmente, após a eleições tenho visto esse voto ser misturado com os nulos e ser-lhes retirado qualquer valor ou significado. Agora estou sem saber que fazer, ou crescia uma enorme campanha de apoio ao voto em branco que os obrigasse a olhar para esse resultado ou então escolher um qualquer partido fora daqueles que se dizem fazer parte do arco do poder, (os partidos de alterne), e que mais se assemelhasse aquilo que penso e defendo e votar nele. Quem tiver sugestões que as diga que eu já estou a ficar sem ideias para mudar isto que não passem por o povo sair à rua para pedir e fazer a mudança.

Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17

4 comentários:

  1. Face ao quadro partidário
    não encontramos soluções
    são todos o conto do vigário
    após ganhar as eleições

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  2. Como ainda não estamos, infelizmente, em democracia directa, resta votar num dos partidos fora do arco do poder.

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  3. A ideia era defenestrá-los um após outro marmelo que se aproveitasse do poder para se acomodar à classe dos muito ricos contra os cada vez mais pobres, repescá-los e tornar a atirá-los ao espaço, sem balão por cima ou por baixo, que aos poucos eles aprendiam a governar, distribuindo a sorte por toda a gente mais igualmente.

    Agora, revolutions, se for pa tratar a maltosa cos paninhos quentes que se viu e gabou, tão tolamente, oh, melhor então é ficar quieto, prós gajos não se habituarem neste de brandos costumes quem mais rouba e mente, como o busho, como o cherne, o bler e azno, como os seus amigos da Oropa a deste governo, mais fascista se governa.

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  4. Comungo da opinião de Diogo. Há que impedir, por todos os meios ao nosso alcance, uma maioria absoluta. De momento, não vejo qualquer outra alternativa.

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