terça-feira, abril 29, 2008

Assalto à 35ª Esquadra

Assalto à 35ª Esquadra

Depois das escolas e das histórias da violência chegou a hora das esquadras. É fantástico como parece que certas situações se tornam notícias, os casos aparecem em catadupa. Depois de um grupo de homens ter invadido uma esquadra em Moscavide e agredido um homem que aí se tinha refugiado por só haver um policia de serviço, já se fala do que aconteceu em Beja, no Porto e não tenho duvidas que durante os próximos dias os casos se vão multiplicar. Hão-de vir o Procurador, o Prós e Contras, a enxurrada de comentadores até que o assunto deixe de ser notícia, entre no esquecimento e tudo fique na mesma. Quem ouça, pode pensar que durante um mês houve assaltos a gasolineiras, noutro ouve violência nas escolas, noutro foram assaltadas caixas Multibanco, noutro morreram doentes em ambulâncias e agora começaram a haver problemas de falta de pessoal e violência dentro das esquadras. Errado, tudo isto existe, tudo isto é triste, tudo isto é o nosso fado. Errado é estes assuntos serem empolados, transformados em notícias sensacionalistas para depois tudo voltar ao normal, ou seja todos os males e todos os erros se mantenham sem que nada se faça.

Contribuição para o Echelon: NATOA, sneakers, UXO

11 comentários:

  1. Caro Kaos: se isto sucedesse nos tempos de Santana Lopes, primeiro ministro eram as
    "trapalhadas".

    Como sucede com a esquerda moderna, não se passa nada e estamos a formar um grupo de trabalho, ou uma comissão para resolver o problema.

    Não significa isto apoio ao senhor Lopes,da minha parte, mas é apenas para as pessoas perceberem e não terem a memória curta como tem, e para se compreender como à "esquerda moderna" tudo se desculpa, todas as incompetências idiotas são deixadas passar.

    Afinal de contas estas pessoas até fizeram o 25de Abril, portanto nós devemos desculpar a merda que fazem.

    São democratas de esquerda e isso constitui um alvará e uma autorização para a incompetência...

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  2. Dissidente X:
    Não quero ser advogado da esquerda, mas onde vês tu alguma governação ou politicas de esquerda neste país? Por alguem se dizer Engenheiro não quer dizer que o seja, assim como dizer-se de esquerda também não. Há muito que o Soares colocou o socialismo na gaveta. Ser-se de esquerda é algo completamente diferente disto a que assistimos. Confundir as dias coisas não faz sentido.Vivemos nm regime capitalista, liberal e de direita.
    um abraço

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  3. Caro Kaos...o problema é que você não se define muito bem....para mim mete os pés pelas mãos...e depois é isto..há quem o interprete de várias maneira,...é claro que este governo é de direita e nem por sombras fizeram o 25 de Abril...o nosso Dissidente ou anda a dormir...ou é mal intencionado....!!!!

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  4. Caro kaos: eu não vejo nenhuma política de esquerda neste governo.

    Aliás, para alargar o âmbito, nem sequer vejo alguma política neste governo.

    No entanto estas pessoas auto proclamam-se como sendo de esquerda, e ninguém, aparentemente, contesta isso...

    O problema está mesmo aqui.
    A que propósito é que estas pessoas se auto proclamam como sendo de esquerda e continuam a ganhar eleições com esta "marca comercial".

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  5. Independentemente da catalogação, este governo é a maior fraude do pós-25 de Abril. Creio que isso é o bastante para os mandarmos a todos como escudos humanos para o Iraque, não???

    A fim de maximizarmos as despesas com o envio, aproveitamos e enviamos todos os outros, à direita e à esquerda, pois andam todos ao mesmo e quem se lixa somos nós.

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  6. Dissidente X:
    Publicidade enganosa é o que para aí há mais. Só a compra quem se deixa enganar ou quem gosta de ser enganado

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  7. Para dar continuidade à discussão que vai animada, quero dizer que , aliás, as últimas eleições têm sido a prova provada de que o povo português não é inteligente! AH! (agora esta está a chamar burro a quem?)
    Memória curta, queijo a mais e iliteracia para ler os sinais (OLHA! Rimou mesmo sem eu querer!)
    Tudo isto é engano. Tudo isto parece mesmo ser o nosso fado!

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  8. Isto não é uma democracia; é um circo. Neste momento está a actuar o grande, o único, o Mestre Dr. Prof. Engenheireiro Hipnotizador Sócrates!...

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  9. Esquerda, direita, um, dois... Faz-me lembrar os tempos de tropa.

    Em Portugal, há uma enorme confusão no que respeita a estes conceitos. Imaginem que, na Assembleia da República, ocupavam o lugar do seu presidente. À vossa esquerda estão os deputados do BE e à direita os do CDS. Entre estes ficam os deputados do PCP, do PS e do PSD. Agora, considerando as políticas que cada grupo parlamentar defende, por favor, digam-me onde poriam a «linha» que separaria a esquerda da direita. E já agora, num esforço suplementar, digam-me onde situariam o centro, o tão falado CENTRÃO.

    Também vos ficava grato se me dissessem se as declarações que a seguir reproduzo são de Esquerda ou de Direita (ou do Centro).*

    [MISNITRA CONSIDERA CHUMBOS «MECANISMO RETRÓGRADO»

    Apostada na criação de «um modelo de escola inclusiva», a ministra considera que «os chumbos são um mecanismo retrógrado, antigo» e pretende alterar o cenário actual em que cerca de 20% dos alunos do 9.º ano ficam retidos.

    «Precisamos de substituir os chumbos por mais trabalho», explica Maria de Lurdes Rodrigues, que recorda que «o aluno não chumba no último dia de aulas, começa a chumbar no primeiro teste de Outubro».

    É por isso que a ministra defende a necessidade de identificar as dificuldades logo no início do ano lectivo e de encontrar estratégias para as combater: «Facilitismo é chumbar. Rigor e exigência é trabalho».

    E, para Maria de Lurdes Rodrigues, «o trabalho principal não é feito na sala de aula, é feito nas escolas», pelo que «a organização é uma peça fundamental para o sucesso».

    A governante frisa ainda os custos financeiros das reprovações: «Se o aluno custa 3000 euros por ano, quando chumba passa a custar 6000. E se chumbar outra vez custa 9000». E o impacto aumenta nas situações de abandono escolar: «É um investimento não recuperável».

    Ainda assim, para a ministra, este é «um custo insignificante face ao custo social de ter no mercado de trabalho jovens com competências deficientes».]

    margarida.davim@sol.pt

    *SOL on line de hoje.

    JFrade

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  10. Esta coincidência
    é demasiado óbvia
    trás à evidência
    o ónus da prova

    De ser uma acção concertada
    para pois fazer prevalecer
    que a tutela não faz nada
    para os polícias favorecer

    A canção do bandido
    está mal cantada
    eu próprio aqui vos digo
    querem efectivos na esquadra
    e o povo que fique desprotegido

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  11. gmaciel:
    Qual é o número da conta para fazer o donativo?
    E deixo já a sugestão: quando acabarmos com os deputados da Assembleia podemos avançar com os autarcas Valentim, Isaltino, a Fátima, etc, etc, etc, ... e depois os ex-políticos, o Coelho, o Vara ...
    NM

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