sábado, maio 17, 2008

Afinal sempre há crise de novo.

 Crise

«O ministro das Finanças anunciou ontem a revisão em baixa da previsão de crescimento económico deste ano, de 2,2 para 1,5 por cento. Teixeira dos Santos esclareceu também que foi revista em alta a previsão para a taxa de inflação em 2008, em 0,5 pontos percentuais, para 2,6 por cento.
O Governo decidiu manter as previsões para a taxa de desemprego nos 7,6 por cento, tal como tinha sido antecipado no Orçamento de Estado para 2008, apesar de ter revisto em baixa as previsões do crescimento económico, esclareceu o ministro das Finanças.»

Pois é a crise. Até o Sr. Silva veio dizer que já tinha visto que isto ia correr mal que o “bicho” da crise nos ia cair, uma vez mais cima. Pelos vistos só o governo é que não tinha ainda previsto que isto acontecesse e vem agora o Ministro das Finanças agora sobre o leite derramado. Claro que quem devia chorar éramos nós que vimos a inflação a aumentar acima das previsões do próprio governo e dos nossos aumentos. Lá vamos nós pagar de novo a crise, tão pouco tempo depois de nos virem com as “Aleluias” do fim da crise que até contou com anúncios de descida de impostos, (neste caso o IVA), aí está ela de novo para mais um assalto aos nossos direitos e bolsos. Claro que o Engenheiro ainda vai chegar aí e conseguir encontrar uma maneira de nos dizer: “Estes números são uma boa notícia para a economia portuguesa” e para Portugal.

Contributo para o Echelon: 15kg, DUVDEVAN

8 comentários:

  1. Qual crise?
    Gerir ou não gerir, eis a questão.
    Viva o ISCTE!!!!!!!
    JSerra

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  2. Bem prega frei tomás...
    Atiram-nos com a lei do tabaco, de modo que andamos fugidos que nem condenados e eles regalam-se nos casinos e atrás das cortinas dos aviões; sopramos o balão por tudo e por nada e eles voam nas estradas. Qual a coima? Oh! sua excelência não pense nisso! É por conta da casa! E nós - paga zé!!!
    Atiram-nos com percentagens, orçamentos, previsões e afinal vai crise, vem crise, a culpa é deste, daquele e do outro.
    A par com a consulta anti-tabágica, o chefe também devia aplicar o Plano Nacional da Matemática para as contas começarem a dar certo.

    Estamos entregues à bicharada!

    um abraço
    Esperança

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  3. Estranho seria se «esta gente» acertasse (pelo menos) uma vez nas previsões.

    ... mas a culpa não é deles ... é da crise da América, do desemprego da Alemanha, do mau tempo na Austrália, de uma dor de cabeça de um elefante na Índia, de uma dor de barriga numa tartaruga no Pacífico ... não, a culpa não é do Teixeira, do Pinho, do JÀMÈ, do Pinto de Sousa ... a culpa também é nossa, vai morrer "CHOLTEIRA" e «amantizada» connosco.

    Estamos a viver 'um terramoto tecnológico'... e nem o simplex nos pode valer !

    Somos um povo vencido pela maldita (inventada) crise e pelo "horribilis" défice (muito conveniente !).

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  4. Se ao largo de Peniche ou na Quinta do Lago fosse encontrado um poço/jazigo de petróleo dos maiores do mundo, tipo Iraque ou Arábia Saudita, adiantava o quê? O número de gestores e de geridos. Não adianta descobrir petróleo em Portugal e espero que isso não aconteça, será melhor descobrir indústria, pesca e agricultura, sem gestores do ISCTE.
    JSerra

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  5. Este governo é especialista nos timmings. Há o yimming para a negociação das revisões salarias da função pública com os sindicatos: é o timming em que a retoma económica está já a caminho. Logo a seguir, convém ajustar aos valores das previsões da OCDE e do FMI: é quando a distância para as próximas negociações estão mais distante. Tudo tão previsível, tão infantil, que até dá sono.

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  6. Fraquinhos,tontos,são quem vota neles e está pronto,sem rebuços pra votar até à ené-sima vez.E,depois oiço os lorpas a queixarem-se e a dizer q os politicos são sempre os mesmos,ou seja,delculpam-se,pra continuar a votar na mesma jana.Será que a democracia é possivel?Bem,também nunca vi nenhum governo democrático

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  7. Pelo paleio dos intervenientes anteriores, só falta dizer que o governo devia ter erguido uma muralha anti-importações e só se exportava o que é nosso, isto é, vivíamos numa economia fechada. Não importavamos a crise financeira internacional, viviamos com a nossa patriótica moeda "o escudo" e viviamos todos muito bem e felizes !
    Tenham juízo, muito juízo, meus senhores !
    Zé Marmelo

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