sábado, julho 17, 2010

O Prestidigitador

 O prestidigitador

No debate da Nação, Paulo Portas retirou da cartola, não um simples "coelho", mas um governo de coligação entre o CDS, PSD e o PS sem Sócrates. Claro que todos sabemos que o Engenheiro nunca largaria o poder de livre vontade e o Passos Coelho sonha com uma futura maioria absoluta e em ser Primeiro-ministro. Isso, mais um Cavaco que nem quer ouvir falar de eleições até à sua própria eleição, mostra bem que o Portas não procura soluções, (como se um governo de direita alguma vez a fosse, como o actual também não o é), mas simplesmente dar espectáculo mediático e ser capa de jornal.

PS: Onde está a alternativa de esquerda a esta situação? O que mais é necessário para a esquerda procurar novas vias e novos rumos para os problemas que este capitalismo falido não tem? Há todo um espaço vazio que anseia por ideias e novas soluções de fundo, que promovam uma efectiva mudança de politicas. Há já dois ou três anos que defendi aqui a necessidade de a esquerda se refundar, de adaptar a sua ideologia aos novos tempos, não nos objectivos e princípios mas no discurso e nas formas de actuar. A falta que faz agora para ocupar o vazio que o capitalismo deixou na sua queda. Se ninguém ocupar esse vazio será de novo o capitalismo, mas feroz e voraz que nunca, que nele se reconstruirá.

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