segunda-feira, novembro 15, 2010

A canção do péquesinho


Ah rapariga, rapariga, rapariga
Que só dizes disparates, disparates, disparates
E tanta asneira, tanta asneira, tanta asneira
Que para dizer tanta asneira, não te faltam os tomates
Mas tu não sabes, tu não sabes, tu não sabes
Que isso de dar um péquesinho, já é um costume antigo
Oh quem te disse, quem te disse, quem te disse
Que lá por dares um péquesinho tinhas de governar comigo

Oh chega cá - não vou
Tu és tão linda - pois sou
Dá-me um péquesinho - não dou
Interesseira, convencida, ignorante
Foragida, sua burra
És o líder mais palerma
Camelóide que eu já vi
Mas porque raio é que tu queres
Um governosinho só para ti

Ora dá cá um e a seguir dá outro
Depois dá mais um que só dois é pouco
Ah eu gosto tanto e é tão docinho
E no entretanto dá mais um péquesinho

4 comentários:

  1. http://ferrao.org/2008/03/rui-mateus-contos-proibidos.html

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  2. dois ordinários, vigaristas e mesquinhos... um nojo!

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  3. Excelente!

    Zé de Aveiro

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