quarta-feira, fevereiro 22, 2012

A realidade vem sempre ao de cima


Tanto andou a falar que tínhamos de cumprir, custasse o que custasse, (a nós), as condições da Troika em nome do nosso bom nome nos mercados. Renegociar a dívida nem pensar, nova ajuda, nunca, mesmo quando todos já sabiam que isso era impossível. Já vacilou uma vez quando já admite que ainda não sabe se Portugal vai ou não precisar de algum ajustamento no plano de ajuda externa.
Subiram os impostos mas as receitas fiscais estão a baixar, os desempregados, apesar da emigração que não pára de aumentar, já ultrapassam o milhão. a recessão é cada vez mais profunda numa economia que se desfaz de dia para dia. Não sei quanto tempo mais vão esperar os portugueses para correr com esta gente. Será que as novas medidas de austeridade que este governo e as suas politicas obrigatoriamente terão de implementar será a gota de água que vai fazer transbordar o copo?

2 comentários:

  1. Já o Sócrates também garantia sempre a pés juntos que não ia ser precisar de ajuda e que estavamos bem...
    Tudo a mesmsa "escola" de fantoches. O primeiro e o segundo Actos de uma Farsa encenada com enredo de tragédia. Como será o desfecho no Acto III? :((

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  2. No caso destes exemplares, a mentira serve o hábito de delinquentes morais que envergam.

    Aqui vão uns conselhos de Maquiavel, para esses personagens (pode ser que, assim, entendam):

    "Um príncipe deve reflectir sobre como evitar aqueles comportamentos que o façam ser odiado"; "o que faz ser odiado, acima de tudo o resto, é ser ávido, dedicar-se à rapina, violar da propriedade ou a intimidade dos seus súbditos. E uma das mais eficazes defesas que um príncipe pode adoptar contra as conspirações é EVITAR SER ODIADO E DESPREZADO PELO POVO." Mais ainda, "eu penso que um príncipe deve estimar os nobres [neste caso, a sua querida troika], mas não a ponto de se tornar odiado e desprezado pelo povo".

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