domingo, junho 17, 2012

Eleições na Grécia


Esta Europa que temos está em pânico porque hoje é dia de eleições na Grécia e se tudo pode ficar na mesma se a Nova Democracia vencer, também tudo pode ter de mudar se o Sirisa conseguir uma maioria e formar governo. Não sei se isso será a solução, mas uma coisa é certa será uma pedrada no charco em que está transformada esta politica europeia e algo terá de mudar. Há que dizer à Merkle e aos sabujos como o Passos Coelho que lhe andam a lamber os "tomates" que condenar os povos à pobreza e miséria, que acabar com direitos laborais e sociais não é uma alternativa. Daqui a 24 horas já saberemos e poderemos ver que futuro terá a Europa e o capitalismo mercantilista e selvagem que a governa.

7 comentários:

  1. A Mim Me Parece17/6/12 14:52

    Caro Kaos
    A mim parece-me que estás a perder brilho: os teus "bonecos" não são hoje o que foram ontem enquanto os teus textos de hoje são iguais aos de antes de ontem. Está na hora de te dar um abraço de despedida caso os teus amigos gregos ganhem as eleições de hoje e tu faças o que se espera de ti: que te vás juntar a eles. Tchau amigo, vai com Deus.

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  2. A tí te parece,
    já te podias ter revelado á mais tempo faszióde de merda.Vai mamr na pichota dos alemães nazis e leva a corja que está no governo contigo.BOn voiaje!!!

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  3. O anónimo, além de extremamente mal educado, não sabe as regras da ortografia: não sabe distinguir há de à... Ele bem quer disfarçar, mas não consegue...

    Kaos, eu cá acho que este seu de desenho esta espetacular!

    Continue, por favor!

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  4. ò sô dona sampaio, descupelá a minha falta de coltura,mas eu só sou mal educado para quem o merece, e aquilo que escrevi, foi intencional,e aquele retardado que o escreveu mereceu-o , mas talvez vóxelência tb queira ouvir um comentário meu dirigido a sí??

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  5. Parabéns pelo boneco, Kaos.

    De facto, para já o medo ainda vence eleições, mesmo que só por uma unha negra. O que alguns gregos (e muitos portugueses) ainda não quiseram perceber é que se estão a submeter àqueles que já disseram, publicamente, que os querem saquear até ao último tostão (vide declarações de Christine Lagarde).

    Paradoxalmente, aquilo de que os gregos tinham mais medo (perder as poupanças e interrupção de pagamento de salários na Função Pública) irá agora acontecer. É que continua a não haver qualquer hipótese de a Grécia se submeter às condições da troika. Isso é uma impossibilidade económica. Também a troika não pode oferecer condições especiais à Grécia pois, como vimos recentemente, países como o nosso exigirão então o mesmo tipo de condições.

    Como na Argentina, quando as finanças gregas entrarem em colapso a revolta vai-se depois estender a outros sectores da classe média. A esquerda terá, então, a oportunidade de governar o país com uma maioria confortável Coisa que agora, mesmo com uma vitória -- que seria sempre tangencial -- não aconteceria.

    Mas isto vai custar ainda maiores sofrimentos aos povos grego, português, irlandês, espanhol e italiano, bem entendido. Não há razão para festejar, hoje. Há, sim, razão para continuar o trabalho de esclarecimento; há razão para redobrarmos os esforços.

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  6. Quero só relembrar

    Vou explicar o que aconteceu na Argentina, pois a crise financeira desse país (que teve o seu desenlace no triénio 1999-2002) foi muito semelhante. Após umas eleições que deram a vitória ao demagogo conservador Antonio de la Rúa, os bancos retiraram todo o dinheiro do país. Quando souberam que os bancos estavam prestes a falhar, os argentinos tentaram levantar o dinheiro; mas de la Rúa impediu as pessoas de levantar o dinheiro (foi o "corralito"). Logo a seguir os bancos faliram, e as pessoas perderam todas as suas economias de um só golpe. O Estado argentino também faliu nessa altura e, com a falta de liquidez, os salários deixaram de ser pagos.

    Carlos Menem, uma figura carismática que havia sido eleito presidente durante largos anos, tinha enganada os argentinos ao fixou, cerca de dez anos antes, a taxa de câmbio fixa do peso argentino relativamente ao dólar; com efeito, Menem pôs a economia argentina a usar o dólar como moeda. Os argentinos viveram alguns anos loucos, mas depois pagaram um preço enormíssimo por essa loucura.

    O Estado argentino também faliu quando os bancos entraram em colapso e, com a falta de liquidez decorrente, os salários deixaram de ser pagos.

    A economia só começou a recuperar quando a Argentina terminou a convertibilidade do peso argentino em dólar norte-americano.

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