terça-feira, abril 30, 2013

Pelo monte abaixo vai o Seguro acima


Pois é isto é uma chatice, prometi que ia fazer o Seguro a sair do Congresso a passear-se entre flores primaveris e agora tenho de cumprir. Mas, na realidade também não me lembrei de nada melhor. Ao olhar para a imagem veio-me à cabeça a cantiga do Luís de Camões da Leonor que vai formosa mas não segura. Embora sem o seu engenho e arte fiz-lhe umas adaptações e deu nisto.

Descalça vai para a fonte
Seguro, pela verdura;
vai orgulhosa mas não segura.

Leva na cabeça o sonho,
de ao poder a mão deitar,
vontade de governar,
não consegue esconder;
traz o coração a arder,
de uma espera tão dura;
vai ruidosa mas não segura.

Gritos de tosca garganta,
Jotinha em ouro criado,
já com destino traçado…
tão mau que o mundo espanta!
que tenha tanta cagança
que tão triste figura
vai merdosa, e não segura.

2 comentários:

  1. Observador30/4/13 14:57

    Desnecessária adaptação para tamanho traste.

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  2. descalço vai para a prússia
    passos de toino, a mistura;
    o pai pedro e a mãe segura.

    leva na nuca o decote,
    da merkel com as mãos na massa,
    senta-se ao lado da carcaça,
    ajoelha sob o saiote;
    pede à vaquinha o pacote,
    ela o nega com usura;
    o pai pedro e a mãe segura.

    descobre a coisa à governanta,
    bacalhau de euro salgado,
    finta o seguro encornado...
    tão manso que até espanta!
    abre-se dele a garganta
    que dá pena a criatura;
    o pai pedro e a mãe segura

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