Pois é isto é uma chatice, prometi que ia fazer o Seguro a sair do Congresso a passear-se entre flores primaveris e agora tenho de cumprir. Mas, na realidade também não me lembrei de nada melhor. Ao olhar para a imagem veio-me à cabeça a cantiga do Luís de Camões da Leonor que vai formosa mas não segura. Embora sem o seu engenho e arte fiz-lhe umas adaptações e deu nisto.
Descalça vai para a fonte
Seguro, pela verdura;
vai orgulhosa mas não segura.
Seguro, pela verdura;
vai orgulhosa mas não segura.
Leva na cabeça o sonho,
de ao poder a mão deitar,
vontade de governar,
não consegue esconder;
traz o coração a arder,
de uma espera tão dura;
vai ruidosa mas não segura.
de ao poder a mão deitar,
vontade de governar,
não consegue esconder;
traz o coração a arder,
de uma espera tão dura;
vai ruidosa mas não segura.
Gritos de tosca garganta,
Jotinha em ouro criado,
já com destino traçado…
tão mau que o mundo espanta!
que tenha tanta cagança
que tão triste figura
vai merdosa, e não segura.
Jotinha em ouro criado,
já com destino traçado…
tão mau que o mundo espanta!
que tenha tanta cagança
que tão triste figura
vai merdosa, e não segura.
Desnecessária adaptação para tamanho traste.
ResponderEliminardescalço vai para a prússia
ResponderEliminarpassos de toino, a mistura;
o pai pedro e a mãe segura.
leva na nuca o decote,
da merkel com as mãos na massa,
senta-se ao lado da carcaça,
ajoelha sob o saiote;
pede à vaquinha o pacote,
ela o nega com usura;
o pai pedro e a mãe segura.
descobre a coisa à governanta,
bacalhau de euro salgado,
finta o seguro encornado...
tão manso que até espanta!
abre-se dele a garganta
que dá pena a criatura;
o pai pedro e a mãe segura